O desencontro no motel

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 1137 palavras
Data: 22/06/2023 17:48:01

Aquela seria a sexta-feira perfeita. O salário havia caído, havia um bom dinheiro extra vindo de outros adventos, e era o último dia antes das férias, com horas extras que deviam ser compensadas. Saindo do trabalho, Lucas iria se encontrar com uma amiga, Gabriela. Os encontros entre os dois eram sempre muito agradáveis e costumavam pegar fogo.

Lucas era uma pessoa bem normal. Um pouco acima do peso, com os cabelos escuros curtos e a barba sem fazer a meses. Os olhos escuros e sérios já apresentavam manchas escuras embaixo deles. Vez ou outra intimidavam outras pessoas que não o conheciam direito.

Gabriela, sua amiga, era um caso recente. Haviam se conhecido a poucos meses por conhecidos em comum e haviam se dado muito bem. Tinham uma relação sem compromissos, onde apenas se encontravam em um motel para transar e conversar. Uma mulher alta, cabelos pretos com luzes e os olhos verdes. Seios siliconados e um corpo de modelo. A bunda era pequena mas tinha seu charme.

Naquela manhã Lucas trabalhou normalmente. Saiu para o almoço normalmente, fazendo uma refeição mais leve. Na volta, mandou uma mensagem para Gabriela perguntando se estava tudo certo para a tarde. Assim que voltou, foi chamado para uma reunião. Entrou, irritado com a chamada súbita e preocupado com os horários. O humor piorou ao ver que era sobre assuntos que ele não tinha o menor conhecimento ou interesse. Vendo que estava em cima da hora, saiu discretamente e bateu o ponto faltando apenas segundos!

Juntou suas coisas e correu para o elevador. Mandou uma mensagem para Gabriela dizendo que estava a caminho. O trajeto elevador-catraca-metrô foi feito mais rápido do que nunca.

O metrô levou o tempo necessário para chegar até a estação. Lucas desceu do trem e saiu da estação com uma certa pressa. Caminhou a passos firmes até o motel, que ficava só a dois quarteirões da estação. Chegou e pediu um quarto, enviando uma foto da chave. Assim que entrou, correu para tomar um banho e escovar os dentes. Quando acabou e se sentiu pronto para relaxar, se deitou na cama só de camiseta e cueca.

Enquanto esperava, lembrou-se do último encontro que tiveram. Lembrou-se principalmente das mensagens que trocaram nos dias anteriores, onde confessou que a conversa deles sobre inversão de papéis havia lhe deixado curioso, e que queria experimentar. Gabriela gostou muito da ideia e o papo se desenrolou por mais um tempo. No dia marcado, ela fez Lucas dizer o que queria com todas as letras.

"Eu quero dar o cu pra você! Me come bem gostoso!"

Gabriela ficou em êxtase com a resposta e garantiu que ele iria adorar. Naquela tarde, os dois se encontraram no mesmo motel. Após um beijo de boas-vindas, Gabriela foi tomar um banho e entregou um pequeno plug de silicone para Lucas, junto com uma bisnaga de lubrificante.

- Coloca isso no cu. - Gabriela disse com calma. - É pra você se acostumar.

Lucas passou o lubrificante no plug e no cu, dando um gemido de prazer ao sentir a ponta do dedo entrar, e mais um ao deslizar o plug para dentro. Estranhou um pouco a sensação no começo, mas aos poucos foi gostando.

Gabriela saiu do banho, secando os cabelos de forma bem despreocupada. A sensação do objeto em seu ânus com a visão de Gabriela nua deixou seu mais duro do que nunca.

- Deita. - Gabriela começou com as instruções, e Lucas fazia o que era pedido. - Agora pega o travesseiro e coloca debaixo da sua bunda.

Lucas seguiu as instruções enquanto Gabriela pegava um consolo de tamanho pequeno, mas ainda bem maior do que o plug, e o envolvia com uma camisinha.

Com tudo pronto, Gabriela começou a brincar com o plug, arrancando mais gemidos de Lucas. Aos poucos, tirou o brinquedo da bunda do parceiro, que nessa hora estava quase gozando. Pegou mais um pouco do lubrificante e passou na área, assim como no consolo. Depois pediu com calma para ele relaxar.

Lucas ficou imóvel até que sentiu alguma coisa gelada na sua bunda. O susto o fez recuar, mas Gabriela pediu de novo para ele relaxar. Então sentiu a coisa gelada de novo, dessa vez entrando devagar até o fim. Gabriela sorriu e veio por cima dele com um beijo dizendo que ele devia ficar assim para se acostumar com o tamanho.

- Tá gostando? - Gabriela perguntou com um sorriso.

- Não sabe o quanto! - Lucas estava em outra, com o objeto fálico enfiado no cu.

Gabriela começou um oral em Lucas, aproveitando a ereção poderosa que surgiu com a situação. Vendo o pau já escorrendo sem esforço nenhum, começou o vai-e-vem do consolo.

Lucas começou uma punheta enquanto Gabriela lhe fodia. Logo ele pediu para aumentar o ritmo começou a ver estrelas. A companhia, o sexo anal, tudo estava perfeito. Se soubesse que dar o cu era bom daquele jeito, teria feito antes.

Anunciou que ia gozar. Gabriela parou e pediu para Lucas ir devagar. Se levantou, tirando o consolo com cuidado, e em seguida indo até suas coisas. De lá tirou um consolo, maior do que o primeiro. Pôs a camisinha, o lubrificante e pediu de forma sensual e calma.

- Relaxa. Senão vai machucar.

Lucas confiava em Gabriela, e deixou ela cuidar de tudo. Aos poucos o objeto foi abrindo caminho. Quando chegou no fim, respirou fundo. Se sentia aberto, dolorido e realizado.

Os dois se beijaram por um tempo, até que Gabriela começou a foda novamente, dizendo que agora ele podia gozar quando quisesse. Ele só pediu para ela ir mais rápido.

Os dois aumentaram o ritmo dos movimentos; Lucas ficando cada vez mais ofegante, e Gabriela provocava perguntando se ele estava gostando.

… Eu vou querer isso sempre! - Lucas conseguiu dizer com muito esforço.

Não demorou muito e Lucas explodiu com a gozada mais farta que já havia dado. Gabriela se assustou e depois riu com a cena.

- Gostou, amorzinho?

Lucas só respondeu com um sorriso. Não que precisasse dizer muita coisa. Aquela sessão de inversão foi a melhor transa dos dois.

Enquanto se entretia com as lembranças e alisava o pau por cima das roupas, Lucas pegou o celular para ver onde Gabriela estava. Teve a surpresa mais desagradável que podia receber; ela havia sofrido um contratempo e não poderia ir ao encontro marcado. Para piorar, ela avisou mais de uma vez sobre o que aconteceu, mas Lucas não viu as mensagens.

Assim que parou e leu tudo com calma, começou a sentir raiva de si mesmo por ser tão descuidado. Vestiu suas roupas e foi correndo até a recepção para pagar pelo período. Fez tudo rápido e saiu imediatamente, pensando se alguém na recepção havia pensado se ele era um tarado.

Andou um pouco para se afastar do motel e pediu um Uber para casa. A pica no cu ficaria para outro dia

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Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 42Seguidores: 62Seguindo: 17Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

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Fiquei muito curioso para ler um texto seu sobre a temática, gostei bastante e me fez lembrar um vizinho hétero que uma vez me confessou: que não tinha medo de dar o cu, tinha medo de gostar...rsrsrs... Eu acabei comendo ele...rsrsrs... Uma hora dessas eu conto. Gostei da abordagem leve do texto. Uma comédia erótica... Parabéns! Gosto do seu estilo.

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A postagem foi super tesuda, pela sadia cumplicidade entre os dois.

Uma pergunta : Que lance é este de " pedir o quarto e mostrar a chave " ?

Deixo meu dez e três merecidas estrelas.

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Muito grato pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado.

Então, é uma forma de dizer "estou em determinado lugar, quarto tal" de forma bem direta. Um detalhe que achei interessante incluir no texto.

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