Professor - Parte I

Um conto erótico de Narrador Oculto
Categoria: Gay
Contém 3640 palavras
Data: 18/06/2023 04:44:37
Assuntos: Gay

Quero começar esse relato avisando a quem estiver lendo que: eu não sou uma boa pessoa. Quer dizer, eu me considerava alguém assim, mas após os eventos que irei narrar a partir do

próximo parágrafo, tive que repensar essa classificação a meu respeito. Tirem suas próprias conclusões.

Para começar, meu nome é Guilherme e essa história tem início há vários anos, quando eu tinha 11 anos e cursava a 6ª série do Ensino Fundamental, ingressando numa escola nova,

fazendo novos amigos e conhecendo novos professores. Eu era meio desengonçado, um pouco tímido, branquelo com olhos amendoados e cabelos pretos penteados para a direita, numa

tentativa patética de simular um topete. Lembro que demorei um pouco para me entrosar com meus colegas de turma, mas sabemos que crianças nessa idade são mais acolhedoras que

adolescentes no Ensino Médio, então chegou um momento em que inevitavelmente eu já era parte do todo.

Lá pelo meio do ano, nossa professora de Ciências precisou se ausentar por uma semana (não faço a menor ideia do motivo), então o professor de Química do Ensino Médio foi chamado

para a substituir nessas aulas. Quando ficamos sabendo, a euforia tomou conta da sala: um professor dos “grandões” iria dar aula para nós, acabamos nos sentindo importantes. Foi aí que conheci o professor João Pedro.

Tenho vívido na minha memória o momento em que ele entrou na sala e se apresentou para a turma. Branco, alto, olhos verdes, cabelos pretos meio bagunçados e um sorriso que chegava

aos olhos dele e aos corações de todas as garotinhas da sala. Me senti anestesiado e lembro que não pronunciei uma palavra sequer durante essa primeira aula, embasbacado pelo modo

como ele parecia ter nascido para ser professor, ensinando ao mesmo tempo que contava piadas, fazendo a turma rir e aprender sem nem perceber que o fazia. Respondendo uma

pergunta de uma colega de turma, ele falou que tinha 24 anos, tinha se formado em Química há 2 anos na Universidade Federal do nosso estado e tinha estudado lá mesmo na nossa escola. Inclusive ele foi aluno da nossa professora de Ciências.

Foi a melhor semana de aulas de Ciências que nós tivemos, e eu sentia meu coração como um balão sendo esvaziado a cada lembrança de que não o teria mais como meu professor quando

a nossa titular de Ciências voltasse. Eu passei a usar qualquer pretexto possível para me dirigir ao prédio do Ensino Médio só para ver o professor João Pedro, mesmo que de longe. Era óbvio

que todos os alunos o adoravam pelos mesmos motivos que a minha turma: ele sabia como cativar os alunos, como impor autoridade sem precisar levantar a voz, como ria com os meninos e arrancava suspiros das meninas.

Os anos se passaram e continuei com minha admiração platônica por ele, até que meus 15 anos chegaram, e com eles, meu ingresso no Ensino Médio. Obviamente ele não lembrava de

mim, aquela criança que passou uma semana praticamente muda durante suas aulas quatro anos atrás. Eu já tinha me descoberto bissexual (não assumido), tinha ganhado um corpo legal, meu cabelo baixo cortado na máquina 1 e a timidez, ainda que pouco persistente, era menor.

O professor João Pedro não tinha mudado nada: continuava lindo com seus agora 28 anos, um corpo atlético de quem não faz academia, mas tem futebol e corrida como hobbys

semanais/diários, os mesmos cabelos pretos meio bagunçados, e aquele sorriso imenso que chegava aos olhos incrivelmente verdes. Eu me sentia abraçado toda vez que aquele sorriso era voltado para mim; a cada cumprimento ou pergunta eu me revolvia por dentro.

Minha vida sexual durante o Ensino Médio foi um tanto movimentada: perdi minha virgindade com uma namoradinha de classe na 1ª série, mas também queria transar com um cara sem

precisar me revelar pra geral. Foi quando, aos 16 anos, após muitas desistências por medo, conheci um cara legal pelo chat UOL e finalmente fiz tudo o que sempre quis. Paralelo a isso,

sempre procurava um modo de descobrir mais sobre o João Pedro, mas sua vida era um livro totalmente fechado: seu instagram basicamente era polvilhado por fotos de paisagens e as

raras fotos que ele postava de si eram na companhia de sua noiva, uma programadora de sistemas chamada Sarah e namorada da vida toda (se conheceram na escola, 9º ano do Ensino Fundamental) e estavam juntos desde então. Isso era tudo o que eu sabia.

Meu sonho era que ele fosse menos devotado à noiva e postasse alguma foto com roupa de banho. Eu sonhava em conhecer seu peitoral, ver se ele tinha o conhecido “caminho da

felicidade” que começa no umbigo e vai descendo até se perder na cueca. Se eu tivesse muita sorte, poderia encontrar alguma foto de sunga, onde os contornos da sua rola ou da sua bunda

pudessem ser apreciados. Apenas essa ideia, esses pensamentos eram o suficiente para várias punhetas durante os três anos que o tive como presença constante na minha vida acadêmica.

Ele era o meu sonho de consumo distante, inacessível, e eu quase perdia a razão quando me dava conta de que eu nunca iria tê-lo, nem que fosse por uma noite, uma hora. Nem que fosse

apenas para olha-lo, para vê-lo sem roupa ou mesmo de cueca. Eu só queria uma parte dele, e sabia que era provável que nunca tivesse. Torcia até mesmo por uma safadeza qualquer dele

com alguma aluna piriguete da sala, porque assim quem sabe alguns detalhes sobre seu corpo ou seu modo de fuder pudessem ser compartilhados comigo por meio de fofoca.

No final do terceiro ano do Ensino Médio, o professor João Pedro foi nosso paraninfo, para surpresa de ninguém. Eram raras as turmas de formandos que não o escolhiam para

desempenhar esse papel na solenidade. Após um discurso emocionado, recebemos nossos diplomas. E, alguns meses depois, descobri meu nome na lista de aprovados no vestibular para cursar Licenciatura em Biologia. Era hora de esquecê-lo e seguir em frente.

E eu realmente o esqueci. Durante os quatro anos de graduação namorei algumas garotas ostensivamente (modéstia à parte, sou bom de cama) ao mesmo tempo em que trepava com

vários caras diferentes que eu conhecia de modo discreto para não expor minha sexualidade às outras pessoas. Cresci bem, tenho 1,79 m, faço academia regularmente, adotei a máquina 1

como corte definitivo e a timidez foi totalmente superada. Após a graduação, com o diploma na mão, consegui uma bolsa de pesquisas de meio período em um laboratório da Universidade

e corri atrás de um segundo emprego no outro turno do dia para complementar a renda. Através de conhecidos, fiquei sabendo que havia uma vaga de professor de Biologia na mesma escola em que estudei, fiz a entrevista e consegui o emprego.

No momento em que cruzei os portões da minha antiga escola, o rosto do João Pedro veio à minha mente em uma explosão de lembranças e imediatamente a obsessão voltou com força

total. Seu instagram já não era atualizado há mais de um ano e mesmo nessa época as benditas fotos de paisagem eram tudo o que tinha. Além disso, o perfil da sua agora esposa

era fechado. Tive que esperar o retorno dos professores ao trabalho, em 19 de janeiro, para poder finalmente revê-lo. Agora com 35 anos, ele parecia não ter envelhecido um dia sequer nos últimos 4 anos. Ser reapresentado aos meus antigos professores agora como colega de profissão e apertar sua mão como um igual fez as minhas pernas tremerem. Droga, eu tinha 22 anos na cara, diploma na mão, iniciando como cientista num laboratório federal, professor em uma escola renomada, festeiro na faculdade, comi quase todas as garotas da sala (e alguns garotos também) e o João Pedro me fazia sentir o mesmo frio na barriga de 11 anos atrás, como se eu ainda estivesse no sexto ano do Ensino Fundamental.

Vocês sabem como funciona uma sala dos professores? É o ambiente para fofocar, contar piadas, falar mal dos alunos e descansar até a próxima aula. E quando o João Pedro estava, era

como o Sol, com os outros professores gravitando em torno dele. Ouvir piadas sujas saindo da boca daquele homem podia parecer engraçado para os outros, mas aos meus ouvidos eram a

parte mais excitante da minha semana. Aos poucos, meus antigos hábitos de masturbação diária pensando nele voltaram, agora com o adicional da intimidade que a profissão trazia.

Passei a ser convidado para as pequenas reuniões na casa dele onde finalmente conheci presencialmente sua esposa e a pequena filha do casal, agora com 3 anos de idade.

Em uma das vezes em que fui convidado para um churrasco na sua casa, dei um jeito de xeretar pela casa, indo até seu quarto e olhando a cama onde ele devia foder a esposa (eu

gostava de imaginar sua bunda indo e voltando enquanto bombava na bucetinha da Sarah, até gozar urrando e desabando em cima dela). Tive vontade de mexer no guarda-roupa, mas além

de ser grande demais, eu não poderia encontrar uma explicação plausível caso fosse pego no meio do ato, então tive uma ideia melhor: o banheiro privativo do casal. Entrei, tranquei a

porta e fui direto ao cesto de roupa suja, onde encontrei uma cueca preta usada e cheirei tão fundo que, tenho certeza, devem ter partículas daquele tecido ainda entranhadas em meu

cérebro até hoje. Cheiro puro de macho, de pica, daquela pica que eu sempre quis. Esfreguei aquele tecido frontal interno na minha cara e me masturbei tão violentamente que parte do gozo foi parar na parede oposta.

Cinco minutos depois, após limpar toda a sujeira que eu fiz e dar descarga nas provas materiais, voltei à companhia de todos, que nem tinham percebido minha ausência

momentânea. Ele estava sentado à mesa com nossos outros amigos, copo de cerveja na mão e já levemente alterado, Sarah ao seu lado, rindo e alguma coisa que não ouvi, aquele sorriso de

quem provavelmente ia cavalgar na pica dele mais tarde em cima da cama que eu tinha acabado de visitar. Quando levantou, deu um selinho nele e uma mordidinha na orelha de

brincadeira, indo ao encontro das amigas, e eu nunca senti tanto ciúme na minha vida como naquele momento. Mesmo sabendo que teria sido arriscado demais, me arrependi por não ter

roubado aquela cueca usada para mim. Seria uma fonte inesgotável de punhetas por muito tempo.

Como acordado no momento da contratação, a primeira semana de julho era de férias para os alunos e trabalho para nós. Os professores ligados às Ciências da Natureza (Química, Física e

Biologia) participavam de um encontro anual dos professores da mesma área na cidade de São Paulo. Era uma semana de palestras e outros eventos de formação para os professores, com os

custos sendo cobertos pela escola. O evento tinha início na segunda-feira e término no sábado pela manhã. Normalmente chegávamos no sábado à tarde em São Paulo, tendo a noite e o

domingo livres, iniciando a formação acadêmica na segunda-feira. Lembro que nesse primeiro ano em que participei do congresso, nossos quartos eram lado a lado, com o quarto do

professor de Física, um velho chato que infelizmente havia sido meu professor, do outro lado do corredor. Saímos em grupo para jantar (o João Pedro me apresentou a professores de

outros estados que ele já conhecia nesses anos todos de participação no evento), voltamos cedo ao quarto e utilizamos o domingo para andar pela cidade (eu particularmente achei uma perda de tempo e queria ter usado o Grindr afim de marcar alguma foda com um paulista gostoso).

No ano seguinte, já ciente de como funcionava a mecânica do evento (chatíssimo, com umas palestras desinteressantes nas quais o tempo parece não passar), planejei dar um perdido no

pessoal no sábado à noite e fuder bem gostoso. Já no hotel, achei alguém exatamente como eu queria e marcamos para sair às 21 horas. Fiz toda a preparação necessária para uma noite

foda e falei ao João Pedro que não poderia sair com eles nessa noite pois iria assistir a uma peça de teatro. Eu percebi que ele quase ensaiou dizer que iria também, mas meu olhar foi o

suficiente para ele perceber que não havia peça nenhuma e mudou de assunto rapidamente.

Tomei um bolo. Quando estava a caminho do lugar combinado, meu contato me informou que não poderia mais comparecer. Com raiva e tesão acumulado, deletei o contato dele do meu

celular, matei um pouco de tempo num shopping da região e tomei o rumo de volta para o hotel. No saguão, encontrei o João Pedro, lindo em uma calça jeans e camisa de botão preta a

caminho do elevador. Quando percebeu minha aproximação, ele arqueou uma sobrancelha com surpresa.

- Já acabou a peça?

- A peça foi cancelada. - respondi, sem disfarçar a frustração.

Ele riu, uma risada que se transformou em gargalhada e percebi imediatamente que ele estava meio alto da bebida. Logo, eu me juntei ao deboche.

- Porra, isso só acontece comigo. - falei, rindo. - E tu, que está fazendo a essa hora?

- Pessoal foi pra farra, eu encerrei meu expediente e vou dormir cedo. - ele disse, dando de ombros. - Amanhã vou procurar alguma coisa pra fazer.

- Ainda tá cedo, vamos beber alguma coisa? - uma ideia horrível começou a brotar na minha cabeça, não necessariamente a de cima. - Tenho umas latinhas no frigobar do meu quarto, vamos esvaziar.

- Sei não, eu já tô meio pra lá… - ele disse.

- Vai pro teu quarto, eu já apareço lá com a cerveja. - eu nem deixei ele completar a frase. Eu tinha feito a chuca, meu pau tava doido pra gozar e meu cu tava sedento por pica. Mandei a prudência às favas.

Ele ficou meio titubeante, mas aceitou. Chegando no nosso andar, corri pro meu quarto, peguei a cerveja e voei pro quarto dele. Ele abriu a porta, me deixou entrar e se sentou em

uma das cadeiras que ficavam em volta da pequena mesa de centro, à frente da cama. Pegou uma lata, abriu e tomou dois goles. Eu fiz o mesmo, mas entornei bem menos cerveja que ele.

E assim se seguiu durante quase uma hora. Jogamos conversa fora e, à medida que o tempo passava, ele ia ficando cada vez mais bêbado, com os olhos enevoados e pálpebras pesadas.

Ele pescou por duas vezes durante a conversa, até que falou, já com a voz embolada, que era melhor ir dormir. Pedi licença para ir ao banheiro primeiro, e fui.

Entrei no banheiro e comecei a enrolar. Se por acaso ele estivesse esperto o suficiente para questionar a demora, eu ia inventar que estava passando mal, vomitando ou algo parecido.

Tirei o celular do bolso e cronometrei cinco minutos, enquanto cheirava a toalha usada que tinha sido pendurada no toalheiro e o calção de dormir, pendurado em um gancho na parte de

trás da porta. Eu quase me masturbei ali tamanho o tesão, mas a possibilidade que passava pela minha cabeça ao sair daquele banheiro me fez esperar. O tempo passou e eu girei a chave para destrancar a porta, torcendo para que ele estivesse ali, do que jeito que eu esperava que estivesse. E não deu outra, ele parecia não ter se mexido um milímetro nos últimos cinco minutos. Sua respiração estava pesada, um leve ressonar de quem está em sono profundo, com a cabeça caída para o lado, recostado na cadeira estofada, algumas latas de cerveja vazias na mesa à sua frente.

Temendo que ele pudesse cair, eu o abracei de frente, sentindo seu peitoral, e fiz força para levanta-lo. Ele deu um grunhido e balançou levemente os braços e as pernas, mas em geral ele

era como uma boneca de pano sem vontade própria. Sem sequer esboçar uma reação, ele foi depositado na cama, de barriga para cima, com o abdômen subindo e descendo

acompanhando o ritmar lento da sua respiração. Não sei quanto tempo eu passei olhando para ele, embasbacado e sem acreditar na oportunidade que eu finalmente estava tendo, depois de tantos anos de desejo reprimido. Tirei os sapatos dele, as meias e cheirei os seus pés. Em seguida, desabotoei sua camisa com as mãos tremendo de ansiedade e nervosismo e finalmente pude admirar seu peito desnudo. Acariciei, lambi e mordi levemente cada centímetro do seu abdômen, me demorando nos mamilos. Eu estava no céu.

Sem pensar em qualquer outra coisa, desafivelei o cinto da sua calça, baixei o zíper e enfiei a mão por cima da cueca, realizando o sonho de sentir o peso do seu pau e das suas bolas na minha mão. Durante todo esse tempo, ele não moveu um músculo sequer. Me levantei, arfando e tremendo descontroladamente de tesão. Tirei toda a minha roupa, ficando inteiramente nu e decidi que faria a mesma coisa com ele. Lentamente, tirei sua calça e sua cueca, e pude contempla-lo nu pela primeira vez. Um caminho da felicidade como eu sempre tinha imaginado, os pentelhos aparados e um pau que, mesmo mole, parecia suculento, com uma cabeça enorme. Me aproximei, cheirei fundo suas bolas e meu pau parecia querer explodir de tesão. Coloquei sua rola na minha boca e chupei, determinado a faze-lo crescer.

Mas foi em vão. Enquanto meu corpo estava pegando fogo, ele estava frio como gelo. Foi quando uma ideia idiota passou pela minha cabeça. Subi, beijando cada parte do seu corpo no

caminho, coloquei o pau dele na minha mão, dei um selinho na sua boca e uma mordida no lóbulo da orelha. Ao mesmo tempo, uma pulsação no pau dele me fez sorrir. Continuei lambendo sua orelha enquanto punhetava lentamente a rola dele, que logo encheu a minha mão, a cabeça brilhando a cada subida e descida. Com a boca salivando, engoli tudo e chupei como se não houvesse amanhã. Ouvi um grunhido ou outro saindo da boca dele, algumas palavras ininteligíveis e outras parecidas com “amor” e “Sarah”, mas em nenhum momento deixei aquele picolé longe da minha língua. Dei um trato naquela pica deliciosa e, sem qualquer aviso, senti jatos e mais jatos de porra encherem a minha boca, sua respiração cada vez mais pesada e o pau pulsando a cada golfada. Como se fosse o suco mais saboroso que já provei, engoli cada gota e até espremi o pau para não deixar qualquer resquício de gala. Com o coração batendo descontroladamente, me levantei, a boca ainda com o gosto dele, corri para o banheiro e bati menos de 10 segundos de punheta antes de explodir em gozo no vaso sanitário.

Me olhei no espelho, ajeitei meu rosto e voltei ao quarto para buscar minhas roupas, me vestir e sair dali. Mas, quando o olhei pelado na cama, o pau meia bomba por ter acabado de gozar e

a respiração ainda pesada de quem está em sono profundo, meu tesão voltou a mil. Era a única chance da minha vida, eu iria passar os próximos anos me remoendo se eu não aproveitasse.

Eu já tinha feito a chuca mais cedo, então foi apenas questão de correr ao banheiro e pegar um sachê pequeno de xampu para servir como lubrificante. Deitei por cima dele, lambi os

mamilos, seus lábios e sua orelha, descendo até o seu pau, que já dava sinais de querer acordar novamente. Chupei bem devagar, agora sem pressa, aproveitando toda a sua extensão de cerca de 20 cm, massageando as bolas e deslizando as mãos para sentir os músculos do seu quadril. Quando ele estava em ponto de bala, untei meu buraco com um pouco de xampu e subi nele posicionando a cabeça do seu pau bem na entradinha. Pincelei, já sentindo meu cu pedindo por aquela pica e comecei a forçar. Mesmo com certa experiência no ramo, demorou um pouco até que a cabeça finalmente conseguisse entrar, me arrancando um gemido que temi ser um pouquinho alto demais. Felizmente, ele não fez mais do que uma careta que eu não soube interpretar se foi de prazer. Preferi acreditar que sim.

Depois que a cabeça passou, foi apenas questão de deslizar lentamente meu rabo para baixo, sentindo-o entrar centímetro a centímetro. No momento em que senti o calor da sua virilha na base da minha bunda eu tive que me segurar pra não gozar ali mesmo. Então comecei a cavalgar, bem devagar para não acorda-lo. Mas chegou um momento em que eu virei um animal que pouco se importava com que poderia acontecer e dois minutos depois eu já sentava loucamente naquela rola, meu objeto de consumo.

Então, o lógico aconteceu: ele abriu os olhos e, num estado de completa surpresa, dando lugar ao pavor, nojo e excitação, soltou um “que porra é essa?”, com a voz ainda enrolada por causa da bebida e os movimentos lentos demais. Eu não parei o ritmo em nenhum momento. Suas mãos, débeis, tentavam empurrar meu quadril para longe, minhas pernas para qualquer lugar que não fosse em cima dele, mas meu corpo apenas sentia suas mãos em cima das minhas pernas, e minha excitação aumentava. Ele arquejava pelo orgasmo que se aproximava, ao mesmo tempo em que tentava desesperadamente evitar que aquilo acontecesse. Quando não conseguiu mais se conter, arqueou a cabeça, grunhiu e senti o pau inchar e vibrar dentro de mim. Me punhetei depressa e meu gozo se espalhou por todo o seu abdômen e peitoral.

Respirávamos pesado, até que ele disse “sai de cima de mim” sem me olhar. Era quase uma súplica, porque ele não tinha forças naquele momento. Levantei, o sêmen dele escorrendo pelas minhas pernas e o seu pau encolhido, mais do que na primeira vez que o vi, meia hora atrás. Vesti minha roupa, sujando minha cueca com o gozo dele e saí do quarto, anestesiado pelo sexo que tanto quis e pela amizade que certamente tinha acabado de perder.

OBS.: Essa história é inteiramente ficcional.

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Comentários

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SERÁ QUE A AMIZADE ACABOU MESMO? VEREMOS. CONTINUE RAPIDINHO.

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Desesperado por uma continuação, isso foi a coisa mais prazerosa que já li.

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