Deu tudo errado no swing

Um conto erótico de O Observador
Categoria: Heterossexual
Contém 1619 palavras
Data: 12/06/2023 13:16:24

AP_Não acredito que você me convenceu a fazer isso!

F_Calma, amor! Olhar não arranca pedaço

AP_E se alguém reconhecer a gente aqui?!

F_Numa cidade do tamanho de São Paulo?! Até parece! E se reconhecerem, qual o problema!?

AP_E se tirarem uma foto?!

F_Com os celulares que trancaram no guarda- volumes da entrada????

AP_Ah, sei lá!......Onde eu tava com a cabeça, meu Deus...

Ana Paula estava aflita discutindo com seu marido Fernando, aquela visita a uma casa de swing lhe parecia uma ideia excitante inicialmente, mas a realidade lhe fez gelar a barriga. No fundo ela admirava a tentativa desesperada do marido que do seu modo lutava pra manter a chama acesa invés de só a enfeitar a testa ou buscar uma separação.

AP_É... e se encontrarem?! Tanto faz neh? Mas você me conhece amor... não sou dessas aventureiras, mas talvez daqui 2 ou 3 drinks eu esteja mais a vontade. Eu não acho que nossa vida sexual precise de tanta ajuda, mas se você acha...

F_Não é questão de precisar! Precisar mesmo, precisamos de poucas coisas na vida, é sobre sair do arroz com feijão, sair do mínimo de esforço necessário.... além disso, sei que um pouco mais de luxuria lhe cairia bem, tenho notado.

AP_Como assim? Estou satisfeita com a “luxuria” que já tenho rsrsrs.

F_Satisfeita? Com 10 trepadas no ano?!

AP_Fê... você sabe que odeio esse termo esdruxulo, e não é sobre quantidade, é sobre qua li da de !

F_Extamanete! Você não sabe neh?!

AP_Não sei o quê?

F_Seus pés oras...

AP_ O quê que tem meus pés?!

F_O jeito que que você os contrai, poxa!

AP_QUE?!!?

F_Ana... você não tá sozinha, muitas mulheres são assim, sempre que você tá morrendo de tesão, quase gozando ou gozando, você contrai seus pés, fica parecendo uma bailarina kkkk..... enfim... o fato é que tem MUITO tempo que não os vejo dessa forma, eles são meu termômetro, pronto! falei...

AP_ Que loucura!!! Isso não faz sentindo nenhum!... espera... é por isso que você sempre começa a bombar mais forte na hora certa!?!?!?

Fernando apenas a olhou com um sorrisinho arrogante

AP_Arrrgghhh! Kkkkkkkk tá bom, você venceu! Vamos curtir aproveitar essa noite e observar o movimento, já que você é tão observador neh! Rsrsrs mas ó,.. vamos ficar no salão, não quero ir pra essas salinhas, e cantinhos não!

F_ Você quem manda minha rainha, gostosa do jeito que você tá hoje, não há nada que você peça que eu não faça...

M_Ela é gostosa mesmo, mas você não fica atrás!

F_Opa... tudo bem?!

M_kkkk desculpa acabei escutando a conversa de vocês....

H_Desculpa pessoal, não reparem minha esposa, ela é desbocada mesmo, ainda mais depois de 3 tequilas! rsrsrs, pela carinha de perdidos, é a primeira vez em um local desses neh!? é a nossa primeira vez também...ESSE MÊS! Kkkkkkk

Todos riram juntos, talvez aquele fosse o inicio de papo mais estranho que já tiveram, mas não viram problema em dividir a mesa e algumas bebidas com os dois. A moça se insinuava eloquentemente para Fernando que não conseguia esconder a felicidade de ter sido notado, o marido flertava com Ana Paula que mostrava mais desconforto que qualquer outra coisa.

AP_Ai,.. me dêm licença, acho que preciso de mais um drink!

M_Eu até queria beber mais, mas a fila do bar tá meio grandinha, já que você vai lá, traz uma tequila pra mim!?

AP_Claro! – em seu pensamento: claro, vou pegar bebida pra você continuar dando em cima do meu marido, sua vagabunda!

AP_Amor...você vem comigo??

F_Vou ficar por aqui e terminar de escutar esse caso... na próxima eu vou e você pode ficar.

Fingindo ou não, Fernando aparentou não entender que Ana queria se livrar da companhia do casal, ficou e flertou o quanto pode com aquela dama que o abordou mostrando grande interesse, contaram um grande caso relatando como entraram naquela vida de casal liberal, Fernando se deliciava com cada detalhe, ao ponto de esquecer de virar pra trás a cada dois minutos para acompanhar a posição que Ana ocupava na fila, como estava fazendo no início.

M_Contar isso sempre me dá tesão, e toda vez que fico com tesão quero beber tequila, amor, você pega pra mim?

F_A tequila!... o drink!... A ANA! ... ué.... cadê ela, não estava ali agora mesmo!?

H_Agora mesmo mais ou menos rsrsrs. Uns 10 minutos atrás vi ela batendo papo com um rapaz no bar, e eles entraram naquela porta ali!

F_ O QUÊ?! Como vocês não me falam nada!?

M_Calma, é que aqui isso é muito normal! Mas fica tranquilo, podemos continuar a noite sem ela, rsrsr.

Era como se aquela moça que alguns segundos tanto lhe apetitava, estivesse sumido na frente dos seus olhos como se nunca tivesse existido, seu corpo, mente e coração só conseguiam focar na informação de Ana entrando com outro homem por “aquela porta”

F_Com licença...

Guardinha_Desculpe senhor, esse setor todo é só pra casais, proibido solteiros.

F_Sim, sou casado!

Guardinha_ Então pode entrar se for junto da sua esposa...

F_Ela não está aqui no momento.

Guardinha_Desculpe, não posso fazer nada.

Fernando também não, pensou em pedir ajuda ao casal amigo, mas eles já estavam ocupados, se sentou no bar próximo “daquela porta” e amargou longos 15 ou 20 minutos, o homem mais aflito do mundo, até que o sentinela da vida alheia deixou seu posto para ajudar os colegas a lidar com um bêbado do outro lado do salão! Santo Bêbado! Fernando entrou sorrateiro.

O tal setor era um largo corredor que dava acesso a múltiplos pequenos ambientes, salinhas, sofás, puff’s, cortinas, etc. uma luz vermelha coloria a todos, ali era muito diferente do salão (que parecia uma balada comum), atrás da tal porta a musica era mais intensa, as pessoas estavam nuas e se comiam por toda parte, qual seria a reação da outrora recatada Ana Paula aos se deparar com aquilo? E porque ainda não tinha saído?

Fernando, totalmente mergulhado naquele ambiente de prazer e erotismo tinha como única missão resgatar sua donzela em “apuros”. A meia luz vermelha não era suficiente para um bom reconhecimento visual, teve que olhar atentamente, em um enorme sofá redondo havia umas 17 pessoas completamente nuas e suadas, de longe pareciam uma forma homogenia, todos estavam conectados a pelo menos mais duas ou três pessoas, mas “Aninha” não estava ali, nem na cadeira erótica próxima, nem atrás da cortina, ela provavelmente já tinha saído e sua mente anuviada não percebeu, mas precisava de um último scan, sabia que não conseguiria enganar o guardinha duas vezes.

Havia passado algumas vezes em frente uma salinha fechada, sabia que Ana não estaria lá dentro, escutou os berros da moça (que inclusive o desconcentrava em sua busca), Ana é do tipo que gemia baixinho e perdia a voz quando gozava, mas um pensamento lhe caiu... e se ela estivesse lá dentro observando a curra da pobre moça?! EUREKA.

As únicas pequenas aberturas eram 6 furos da espessura de uma garrafa, onde 6 tarados já ocupavam com seus pintos esperando alguma migalha de atenção do casal que fodiam feito loucos lá dentro.

F_Com licença, com licença, preciso ver quem está aí...

Nenhum dos 6 se importaram com as suplicas. “Chegamos primeiro, além do mais, eles já devem estar saindo, estão aí um tempão”, com o olhar desesperado e atento, Fernando viu uma pequena brecha, um oportuno furinho na emenda de duas tábuas, talvez com um pouco que visse, encontraria sua princesa aprisionada com o escandaloso casal. O ângulo era péssimo, o pouco que via, via de forma embaçada, mas foi o suficiente.

No único pontinho de foco que o destino lhe reservou, ele via um pé!

Um pezinho lindo e familiar, estava ao ar e balançando, pela posição provavelmente estavam no famoso “frango assado” o pezinho branco e pequeno estava contraído daquela forma que a MUITO tempo Fernando não via! O pezinho balançava fortemente mostrando que estava preso a um corpo que era sacudido com violência, aquele pezinho que ele conhecia bem entrava e saia do seu campo de visão.

Uma frase em meio aos gritos:

AP_EU NÃO ACREDITO QUE EU VOU GOZAR DE NOVOOOO ARRRGGGGGHHH

Definitivamente a voz era dela, a voz grossa que urrava demonstrando paridade no prazer lhe era desconhecida, mas era tarde pra qualquer reação, os dois pareciam ter terminado, uma mão lhe pesa o ombro

Guardinha_Eu disse que você não podia entrar!

Aqueles passos até a saída foram em câmera lenta, pensava como no fundo aquilo era culpa dele, se arrependia de ter incentivado tanto aquela visita ao ilustre local, como ela poderia ter feito aquilo? Porque ela berrava tanto? Porque os pés denunciaram que ela estava tendo tanto prazer, ou pior, inédito prazer.... tudo isso teria que ser respondido depois, agora ele estava sendo expulso na frente de todos.

Sua curiosidade lhe obrigou a olhar pra trás e mirar a salinha uma ultima vez, sua linda esposa saia arrumando o vestidinho solto e o cabelo bagunçado, atrás dela um rapaz alto forte, escuro como a noite, os traços fortes do rosto denunciavam ser um descendente direto africano (se não um imigrante nativo). Quando os dois sumiram da vista de Fernando, estavam dando um beijo calmo, mas apaixonado como despedida. Muitas perguntas e poucas respostas.

O caminho de volta pra casa foi de muito silencio.

AP_Você tinha razão...

F_Sobre nosso casamento precisar de uma gasolina?

AP_ Também rsrsrs,... to falando da outra coisa, eu realmente faço aquilo com os pés quando estou gozando, você me conhece mesmo....

F_ Parece que não conheço tanto neh... ...enfim... esse lance do pé é bem sexy, fica parecendo uma ginasta ou bailarina, sei lá.

AP_O problema é que quando faço muito, fica doendo o músculo da canela aqui...

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Comentários

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Se ambos levaram na boa, o marido o chifre, e a Aninha a vara do negão no swing e pq a putaria vai continuar. Excelente conto. Compartilhe a evolução desse casal.

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Concordo com LeoSE. A versão da esposa com a descrição da foda interessa.

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O conto é muito bom, só acho que agora deveria ter a versão da esposa explicando como o negão convenceu ela a ir pra cabine, já que ela preliminarmente não queria ir, e aí nesse descrever na versão dela a trepada.

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Muito bom!prova de que com fogo não se brinca, foi comida bem gostoso.Quem conhece sabe coloca limites

Nota 10 e 03 estrelas continua vai dar o que fazer.

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Nesse final,o marido aceitou numa boa a situação? Meio anormal esse pós-foda dela... no entanto,é um autor que parece que veio pra criar várias histórias. Nesse aqui faltou um pouco mais de precisão nesse papo

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Sou corno convicto (e viado), mas se minha esposa partisse pra um voo solo, sem a cumplicidade (envolvimento mútuo, mesmo comigo ausente), simplesmente acabou, é traição. Pra mim (e pra ela que não me deixa sair com homens sem relatar os detalhes depois), é TUDO cumplicidade, neste modo de vida.

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Porra essa foi boa kkkkk, o cara conseguiu ser traidor e feito de otário dentro de uma casa de swing kkkkkkk, aí é foda

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Sem comentários! Se eu levo minha esposa num local desses, nunca a deixaria sozinha, você mereceu e gostou de ser traído ! Eu falei traído e não corno, pois se fosse para ser corno como em um casal liberal cumplice, ela não transaria sem você saber!

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