O Filho do pastor 4

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 1914 palavras
Data: 07/06/2023 11:49:26
Assuntos: Amigo, Gay, Igreja, pastor

Se tudo fosse um sonho queria nunca mais acordar, Isaac me beijava com uma urgência, sua língua buscava a minha, nossos corpos se aproximaram, ele puxou minha perna para cima dele, sentia o calor do seu corpo, meus dedos se emaranhavam nos cabelos dele, suas mãos apertavam minhas coxas, meu peito estava acelerado, minha mente não conseguia formular nenhuma frase, pois simples que fosse, sabia que tinha que parar, sair de cima dele, mas meu corpo me traiu e não se moveu um centímetro sequer.

Seu peito subia e descia, nossas respirações estavam pesadas, o frio deu espaço para um calor, um calor que nunca senti antes, sentia sua dureza, sentia seu desejo por mim e sabia que ele sentia o meu desejo, era impossível negar que queríamos a mesma coisa, nossos beijos eram cheios de luxúria, Isaac me guiava e ensinava, nosso beijo ficava melhor a cada vez, nossas bocas só se separaram para recuperar o fôlego, era tarde para mim, estava em cima do senhor perfeito e não fazia ideia de como descer.

— Não devíamos — Foi só o que consegui dizer entre nossos beijos.

— Não. — Ele concordou, mas não parou de me beijar e me apertar.

— O que estamos fazendo Isaac? — Minha voz era um sussurro no mar de pegação.

— Não sei Jonas, mas você mexe comigo, não sei explicar. — Ele confessou.

— Você é muito irritante. — Respondi e nós dois rimos.

Colei minha testa na dele e nos encaramos, queria mais, mesmo sabendo que não deveria querer, sentia seu pau na minha bunda e queria aumentar esse contato, começava a sentir desejo de tê-lo dentro de mim, porém, não poderia fazer isso, desvia lo mais do que já havia feito, qualquer coisa entre a gente era impossível, Isaac parecia ler minha mente ou pelo menos estava na mesma sintonia que eu.

— Jonas me fala que você não quer isso? — Ele disse me encarando.

— Não podemos. — Insisti.

— Não foi isso que eu pedi, me fala que você não quer. — Ele foi incisivo e me beijou.

— Eu quero, mas a gente não pode. — Falei quase chorando.

— Seja meu hoje, amanhã a gente esquece tudo, por favor. — Ele parecia desesperado.

— Você já fez isso antes? — Estava com medo.

— Não, mas quero que a primeira vez seja com você.

— Porque eu?

— Por que te desejo, porque te quero, porque você me desperta coisas que nunca senti. — Sua voz grossa me derreteu.

— E o que faremos amanhã? — Perguntei.

— Amanhã é outro dia, quero você hoje, quero você agora.

Isaac me tomou para si e não tinha como escapar, sua mão foi na minha nuca e me puxou para beijar sua boca gostosa, a outra mão foi em minha bunda, quando ele apertou gemi entre os dentes, ele me segurava como se fosse dele, e por pior que fosse naquele momento era dele, mais do que já fui meu, ele tinha o controle sobre mim, a luxúria venceu e me permiti fazer tudo que fantasiei fazer com ele.

Rebolava sentindo sua ereção, segurei seu braço forte e acariciei seu rosto, sua barba rala fazia cócegas durante o beijo, o senhor perfeição era mesmo perfeito e me queria, sabia que aquilo só aconteceria ali, naquela noite e que nada além disso seria possível, mergulhei nele de cabeça, senti seu perfume, beijei seu pescoço, beijei seu peito, ele tirou minha camisa, me deitou na cama e ficou entre minhas pernas, beijava meu pescoço enquanto meus dedos percorriam suas costas largas e fortes.

Criei coragem e levei minha mãe até seu pau, minha mão entrou com facilidade em sua bermuda e ele estava sem cueca, nossa nunca tinha segurado um pau antes, o dele era quente e pulsante, tirei ele do canção e a visão que eu tive era maravilhosa, seu pau era meio torto para a esquerda, bem maior que o meu e com certeza bem mais grosso.

Para minha surpresa Isaac também tirou meu pau da bermuda, sua mão grande envolta do meu pau, foi muito difícil não gozar ali, Isaac era um cara preto, grande e forte, já eu era um branquelo e magro e menor que ele, era o oposto dele e mesmo assim ele me queria, aquilo me deixou nas nuvens, era comigo que ele estava e não com a Raabe ou com qualquer outra pessoa, foi comigo que ele escolheu perder a virgindade.

Ele colocou nossos paus juntos isso meu deu sensações estranhas, era muito bom, agarrei sua mão e juntos estávamos masturbando nossos paus unidos, minha respiração acelerou, fechei meus olhos e me entreguei ao prazer, logo senti meu pau pulsando e não consegui segurar, me sujei todo e também sua mão, rimos feito duas crianças.

— Foi bom? — Ele me perguntou.

— Ainda não acabamos, você ainda está duro. — Disse com muita safadeza na voz.

— Não liga não, eu demoro sempre.

— Pensei que nunca tivesse feito isso. — Falei olhando em seus olhos.

— É mais punheta eu bato né. — Disse ele rindo.

— Hoje você vai gozar. — Nem sei de onde essa coragem saiu.

— Vou?

— Vai.

Deitei ele na cama, fui beijando seu peito até chegar no seu pau, pensei em sentir seu gosto tantas vezes, queria muito saber como seria ter o pau dele na boca, comecei com a cabeça e o vi mordendo o travesseiro para não gemer alto, passei a língua indo até suas bolas, ele tinha pelos, mas o saco estava depilado, tinha cheiro de homem, aquele me deixou maluco, fui colocando na boca até onde conseguia, no início não consegui engolir todo, por ser grande e pela minha total falta de pratica, de vez em quando pegava no dente, logo pedia desculpas, mas ele pareceu não ligar.

Sabia que não faria nele o boquete da vida dele, mas queria lhe dar o máximo de prazer possível, chupei seu pau até minha boca começar a doer, masturbava seu pau para dar um tempo de descanso para minha boca, Isaac parecia em outro mundo, o cara estava com tanto tesão que seu pau não baixava por nada.

— Me deixa ver de quatro? — Ele me pediu meio tímido.

Fiquei de quatro na cama e ele ficou em pé atrás de mim, Isaac pincelava seu pau na minha entrada, me fazendo ficar ainda mais arrebitado para ele, de vez em quando ele pressionava um pouco, mas sem tentar entrar, seu pau estava todo babado do meu boquete e do seu pré gozo, ele se masturbava atrás de mim, sua respiração começou a acelerar.

— Está vindo, vou gozar.

— Goza minha boca. — Agora eu é quem estava tímido.

Ele acenou que sim, estava com um sorriso enorme no rosto, fique de joelhos no chão abri a boca deixando a língua um pouco para fora e olhei em seus olhos, um tipo de brilho nos seus olhos me dizia que ele estava tão maluco com toda aquela situação quando eu, quando o primeiro jato veio senti o gosto de sua porra na minha boca, os outros pegaram no meu rosto, chupei ele mais um pouco até seu pau amolecer na minha boca, a sensação foi incrível, ele estava exausto e fez e eu estava completamente fodido e apaixonado na rola dele.

Fui tomar um banho primeiro pensando na loucura que tinha feito, voltei ao quarto e ele foi se limpar, quando voltou eu fingi que já estava dormindo, estava muito envergonhado e não saberia o que falar, ele me deu um beijo na bochecha de boa noite e me abraçou para dormir também, dormir de conchinha com o senhor perfeição foi a melhor noite da minha vida, pela manhã quando acordei ele já havia levantado, tudo parecia um sonho, teria sido mais fácil se tivesse sido um sonho, mas não foi.

Lembrava perfeitamente do seu perfume, do seu cheiro de macho, me arrumei, depois fui ao banheiro, quando desci todos estavam na mesa do café da manhã.

— Já ia mandar lhe acordar, dormiu bem Jonas? — Perguntou a mãe dele.

— Sim senhora. — Tentei não olhar para o Isaac.

Comemos e planejamos almoçar na praia, tinha uma barraca que eles amavam o peixe frito de lá, fomos caminhando mesmo por ser perto, tentei não ficar muito perto do senhor perfeito o máximo que pude, estava com muita vergonha e tive medo dele ter se arrependido, eu não estava e seria de cortar o peito ouvir ele dizendo que tinha sido um erro, na pedimos batata frita e refrigerante, Isaac parecia normal, só eu que estava pirando por dentro, e para piorar tudo meu ciúmes por ele agora gritava dentro de mim, meu ranço por Raabe agora era ódio mesmo, queria afogar ela no mar, por que ela tinha que estar sempre perto dele, tocando nele, abraçando ele, estava com sangue quente nem quis esperar a batata e falei que iria para o mar tomar um banho e aproveitar a água.

Sentei no raso e fiquei aproveitando a brisa da praia, curtindo a calmaria que o mar me proporcionou, nem vi que ele sentou ao meu lado.

— Você está bem? — Ele parecia preocupado.

— Estou surtando, você se arrependeu né, olha tudo bem só não conta para ninguém por favor. — Joguei tudo que estava pensando e ele me interrompeu.

— Jonas, não cara, você estava lá, me diz parecia que eu não queria, cara eu quero, desde que acordei não paro de pensar em ti. — Me senti aliviado.

— O que faremos Isaac?

— Não sei Jonas.

— Não podemos repetir.

— Isso não posso te prometer.

Nos encaramos e antes que pudesse dizer mais alguma coisa Gabriel e Raabe apareceram se juntando a nós, curtimos a praia, agora que sabia que ele também tinha gostado fiquei mais tranquilo, porém, aterrorizado para passar mais um noite com ele no quarto, entretanto felicidade de pobre dura pouco e naquela noite Gabriel dormiu no quarto, dormir perto dele sem poder nem abraça lo foi uma verdadeira tortura e Raabe colou nele durante todo o fim de semana, não tínhamos espaço para nada, ficávamos só trocando olhares rápidos, no domingo estávamos arrumando nossas coisas ,Gabriel terminou primeiro e nos deixou no quarto, assim que ele saiu Isaac me puxou e me beijou, meu coração acelerou, mas Raabe bateu na porta e cortou todo o clima que se formava.

A volta para casa foi outra tortura, Raabe voltou no colo dele, caralho aquilo me ferveu o sangue, queria jogar essa garota do carro, uma raiva me tomou, mas ai senti seus dedos fazendo carinho no meu cabelo, como ela estava em seu colo, um dos seus braços estava esticado escorado no banco, como Gabriel no meio e eu na outra ponta, seu gesto era discreto e não chamou a atenção de ninguém, só que dentro de mim um milhão de borboletas começaram a voar.

Chegamos em casa, agradeci aos pais dele e fui para casa, meu pai e minha madrasta estavam na igreja, tinha um recado do pastor me mandando ir para a igreja assim que eu chegasse em casa e eu obedeci, quando estava saindo de casa vi que Isaac também estava indo e fui com ele jogando conversa fora, parecia que agora tínhamos virado amigos e quem diria que o pastor estava certo, sobre a gente se dar bem.

Na Igreja fui falar com meu pai que me atolou de afazeres e não tive mais tempo de falar com o Isaac, a noite tocamos como é costume e depois quando ele me chamou para ir comer meu pai não deixou, alegando que já tinha passado muito tempo na rua, lamentei e fui para casa com o pastor e minha madrasta.

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Comentários

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Maravilha esse conto. Tesão de adolescentes. Tudo de bom! Esse pastor é um empatafoda. A madrasta uma bruxa. Raabe, um chiclete. A luta vai ser grande.

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Eu sei q é uma história, mas agr vc lamenta né sua putinha, é nisso q da ficar julgando antes do tempo

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Lendo atrasado e adorando o conto! Rindo muito desse Jonas ciumento do kralho hahaha

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MUITO BOM, MAS NÃ CURT TRAIÇÃO. RAABE ESTÁ SENDO TRAÍDA E NEM ADIANTA SENTIR ÓDIO DELA. A CULPA É DO SENHOR PERFEITO QUE TEM QUE SE DECIDIR. CONTINUE RAPIDINHO.

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Não teve traição. Ela está forçando algo que não existe. Claro que o Sr. Perfeito tinha que colocar um ponto final no assanhamento dela.

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Se eu estivesse na mesa ao lado, resolveria esse"problema" seu...🤭🤭🤭

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Ôooo safadinho esse aí viu 😈

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cara vc escreve muito, nos deixa com muito tesao , estou ansioso pra o próximo capítulo

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