O filho do Pastor 9

Um conto erótico de R. valentim
Categoria: Gay
Contém 2161 palavras
Data: 26/06/2023 22:03:46
Assuntos: Amigo, Gay, pastor, Virgindade

Fiquei surpreso com o que ele havia acabado de falar, nunca passou pela minha cabeça que eles eram irmãos, nem sabia como continuar o assunto depois disso, só que isso não explicava o porquê de Isaac odiar tanto Davi, se eles eram irmãos deveriam ser amigos.

Sempre quis ter um irmão alguém para dividir o fardo, mas não tive sorte, nem com minha madrasta meu pai teve mais filhos, queria saber mais sobre Isaac e Davi, mas meu pai estava me esperando no porta de casa e algo em mim sabia que não era boa coisa, só pela cara dele sabia que era problema.

— Jonas vamos, temos que resolver uma coisa. — Disse ele irritado entrando no carro.

— A gente se fala depois Isaac. — O estranho foi ele nem ter comprimento o Isaac.

— Até mais Jonas. — Seu sorriso lindo apareceu e me deixou mais tranquilo.

No carro fiquei calado, meu pai estava com a mesma raiva do dia em que quase matou o irmão dele — também conhecido como amante da minha mãe — e quanto mais nós aproximavamos da praça principal da cidade, justo onde ficavam as pousadas meu coração se apertou, comecei a negar dentro de mim mesmo, porém a verdade é que só uma pessoa no mundo despertaria a fúria do meu pai e essa pessoa era minha mãe.

— Pai o que estamos fazendo aqui? — Minha voz começava a falhar, quando ele estacionou na frente da polsada

— Vamos resolver um problema que apareceu. — Foi tudo que tive dele.

Meus passos foram lentos, meu corpo tremia, um aperto no peito e uma vontade de chorar começou a me tomar, medo, adrenalina não sabia o que estava sentindo, a cada paso que dava em direção da pousada ficava mais difícil de respirar.

Essa era a melhor pousada da cidade, não que tivesse muitas por ser uma cidade pequena, mas como o turismo era uma das fontes de reda podia dizer que tinha até o suficiente na cidade, essa tinha uma lanchonete conhecida que ficava anexada a pousada e foi lá que eu a vi, sentada nos esperando.

Passaram se anos desde a última vez que a vi, não houve despedida, nem explicação, ela simplesmente foi embora, minha vó dizia que era por causa do meu pai, porém nunca entendi porque ela me deixou com ele se ela sabia que meu pai era um monstro, mesmo que não a visse a anos era capaz de reconhece la.

Mas algo havia mudado, agora minha mãe parecia mais bem vestida, tinha uma aspecto melhor, bem cuidado, sempre foi uma mulher linda, porém parecia que o tempo havia lhe favorecido ainda mais, achei injusto que ela tivesse tão bem enquanto meu pai e eu estávamos presos em nossas casaca feridos e se alguma forma presos no passado.

Quando ela nos viu deu um sorriso tímido em minha direção, quis correr e sair dali, mas meu pai pôs a mão em minhas costas e me guiou até ela, parecia que estava indo para a forca desejei que aquilo fosse um pesadelo, mas não era, toda aquela situação era real, assim que chegamos ela abriu a boca agradecendo meu pai por deixa lá me ver, mas a resposta dele certamente não foi a que ela esperava.

— Patrícia, não estou fazendo isso por você, só trouxe o Jonas aqui pra ele dizer na sua cara que estamos felizes e que ele não vai com você pra lugar nenhum. — Sua voz foi severa.

— Sérgio, Jonas é meu filho e eu tenho o direito.

— Que direito, você abandonou ele Patrícia. — Eles falavam de mim como se não estivesse ali ouvindo casa frase como se fossem facas entrando em meu corpo.

— Isso não é justo Sérgio, você sabe o que fez.

— Você traiu sua família e depois fugiu é muita coragem sua aparecer aqui assim, acha que seu dinheiro vai reparar os danos que você causou, eu fiquei preso e paguei pelos meus erros e a primeira coisa que fiz quando sai da cadeia foi procurar meu filho. — Nunca tinha ouvido sair da boca do meu pai algo assim, só nesse momento percebi que talvez ele não tivesse ido me buscas por conta da igreja, talvez do jeito dele sentisse algum afeto por mim.

— Estou aqui agora, posso te dar uma boa vida Jonas, vem comigo, vamos recomeçar. — Ela estendeu os braços para me abraçar, mas recuei por puro instindo. — Filho?

— Não sou seu filho, a senhora não é minha mãe.

As palavras saíram de mim sem que pudesse ter controle sobre elas, cedi ao impulso de sair dali, sai correndo e me acabando em lágrimas, meu pai por algum milagre resolveu me deixar ir sem tentar me segurar, me deixar livre com minha dor era novidade, corri para a praça com meu mundo girando, queria correr, gritar o que fosse queria respirar, mas parecia uma tarefa impossível, peguei meu celular trêmulo e mandei mensagem para Isaac, mas ele não estava online, então sem pensar mandei mensagem para Davi que me respondeu de imediato, contei que precisava de ajuda e ele me perguntou onde estava, não demorou nem quinze minutos e ele apareceu com uma moto, não fez perguntas apenas me entregou o capacete e saímos dali.

Davi me levou até sua casa, fiquei impressionado, não sabia que ele era rico, sua casa era grande com piscina e tudo, fomos para seu quarto e ele me ofereceu um suco junto com um misto já que ainda não tinha almoçado e a fome começava a aparecer, ele esperou pacientemente até que eu comesse e me acalmasse para lhe contar o que tinha acontecido, com Davi conseguia me abrir, ser sincero, o via como um amigo em que podia confiar então contei tudo o que tinha acontecido.

— Ela simplesmente apareceu?

— Sim, mas meu pai é um cara difícil não sei se ela só apareceu agora ou já estava tentando, mas meu pai a afastou.

— Porque não conversa com ela. — Ele pareceu ter muita empatia na forma em que falava.

— Não sei se consigo. — As lágrimas insistiam em voltar.

— Jonas, sei como é ser rejeitado e abandonado por alguém que deveria lhe amar incondicionalmente. — Havia muita tristeza em sua voz. — Meu pai é casado e minha mãe foi sua amante a muitos anos atrás, quando ele soube que ela estava grávida pediu que abortasse o bebê, ele me queria morto, minha mãe não fez, mas em compensação eles nunca mais se falaram e mesmo depois que nasci ele não quis saber de mim, nunca ajudou com nada, minha mãe tem um bom emprego é uma mulher forte e é independente graças a ela temos uma vida boa sem precisar dele para nada.

— Espera seu pai é o pai do Isaac?

— Isso, ele nunca me assumiu, mas minha mãe me contou quando fiz dez anos, ela me contou que tinha um irmão, sonhei por anos em ser amigo do meu irmão.

— Vocês foram amigos? — Estava confuso.

— Eu me aproximei dele, mas não tive coragem de falar quem eu era, mas ficamos muito igos e ele começou a descobrir que o pai dele não era tão bom assim, numa das nossas conversas estávamos chapados e falei a verdade pra ele. — Davi carregava uma grande tristeza.

— Ele não reagiu bem?

— Não.

Ficamos em silêncio até ele voltar a falar.

— Entendi ele, eu menti, mas queria poder me explicar.

A fala do Davi ficou na minha cabeça, ele deu a ideia de irmos pra piscina pra tentar distrair a mente e aceitei, Davi tinha algumas tatuagens no corpo e estaria me rindo se disse que ele não era um grande gostoso, ele me emprestou um calção de banho e me joguei na piscina com ele, até que ele tinha razão o banho de piscina ajudou a esfriar a cabeça.

Davi era muito divertido e me sentia muito bem estando com ele, nós tornamos amigos bem rápido tá nunca fui de acreditar em destino, mas acho que o fato de sermos parecidos no sentido de minha mãe ter me abandonado e o pai dele ter abandonado ele isso gerava uma certa identificação entre a gente.

Sai da piscina para conferir meu celular e por incrível que pareça meu pai não havia mandado mensagem aínda, mas Isaac tinha me respondido, pedi licença ao Davi e liguei para ele que prontamente atendeu.

— Oi Jonas, desculpa estava ocupado fazendo uns lances para minha mãe.

— Isaac preciso de você. — Precisava do abraço e da sensação boa que tinha de está com ele.

— Aconteceu alguma coisa? — Ele ficou preocupado.

— Te explico pessoalmente, podemos nos encontrar em algum lugar?

— Onde você está, eu te busco.

— Estou na casa do Davi. — O silêncio se formou do outro lado.

— Por favor Isaac agora não, eu preciso de você. — Insisti.

— Tô indo aí te buscar.

Me troquei e fiquei esperando por ele, até pensei em mentir, mas Isaac não gostava de mentiras se ele descobrisse teria problemas bem maiores e também gostava de ser sincero, Davi esperou comigo no portão da casa dele, quando vimos Isaac entrando na rua, ele estava a pé, vinha de bermuda jeans e uma blusa azul, mesmo simplesmente ele conseguia ser o cara mais bonito do mundo para mim

— Isaac. — Davi o comprimento como sempre sem esperança de um retorno e foi o que aconteceu Isaac o ignorou e veio direto pra mim.

— Cê tá bem Jonas.

— Davi me ajudou, quero conversar com você podemos ir para um lugar tranquilo.

— Obrigado por ajudar Davi. — Fiquei paralisado com a surpresa, Isaac tinha acabado de agradecer ao Davi até o próprio assentiu meio incrédulo.

— Tá tem uns lugares que podemos ir

— Jonas, podem usar minha moto, não vou mais sair hoje mesmo e qualquer coisa uso o carro da minha mãe.

— Você nem tem idade. — Respondo.

— Cara aqui pega nada não. — Diz tranquilo com um sorriso.

Isaac pareceu não gostar da ideia, mas vendo que a coisa era séria ele topou, pegamos a moto do Davi e ele me levou no lugar onde costumava compra sua maconha, o mesmo que tinha me levado quando me contou, de fato era o último lugar em que iriam nos procurar, quando chegamos pedi um abraço e não deu outra me desatei a chorar nos seus braços, chorei feito uma criança e ele esperou pacientemente até que me recobrasse para me perguntar o que tinha acontecido e foi só quando meu choro deu um tempo foi que consegui lhe contar sobre o reaparecimento da minha mãe.

— Jonas, sinto muito, me desculpa não ter estado lá quando você me ligou.

— Não tinha como você saber, Davi me ajudou e você está aqui agora. — Beijei ele e procurei abrigo em seu abraço.

— O que você pretende fazer, você vai com ela? — Senti uma pontada de medo na sua frase.

— Não posso, não posso abandonar meu pai e nem você. — Nós olhamos nos olhos e nossas bocas se encontraram de novo.

Nosso beijo foi tomando forma e quando vi estava com minha ereção evidente e também sentia a dele por conta de nossa proximidade, desejava ele, não conseguiria dar pra ele de novo ainda estava dolorido de mais cedo, porém queria tocar nele, beijar, chupar e gozar com ele, o lugar em que estávamos era discreto a noite, durante o dia não dava para fazer coisas mais picantes sem ser vistos.

— Preciso de você agora nu. — tinha muita luxúria em minha voz.

— Cara eu quero muito transar contigo agora também.

— O que a gente faz?

— Motel? — Sugeriu ele.

— Somos menor.

— Você ouviu Davi da em nada e tem um na saída da cidade.

— Mais e se alguém nos reconhecer? — Meu tesão estava a mil, mas não a ponto de desligar meus alertas. — Temos uma opção que acho que você não vai gostar.

— Qual? — Pela cara que ele fez pareceu saber. — Espera não posso, se você esta falando do Davi, sinto muito não posso.

— Isaac, ele não tem nada haver com isso, escute a versão dele por favor, por mim — Apelei.

— Ele mentiu.

— Ele teve medo de você odia lo, você não é assim Isaac.

— Meu pai é um hipócrita e olhar pra ele me faz lembrar do mau que meu pai causou e ainda causa para mim mãe, eu sei que ele não tem culpa, só que não consigo esquecer.

— Davi senti sua falta, você precisa tentar perdoar ele, seu pai foi o único errado da história.

— Você pensar tá bom? — Ele ficou pensativo.

— E quanto a gente? — Disse recobrando a situação de tesão em que nós encontrávamos.

— Eu quero muito ficar com você. — seus olhos me secavam de cima a baixo.

— Também quero, mas não temos onde matar nossa vontade.

Ficamos nos beijando e ele fazendo o possível para que eu não pensasse na minha mãe, mas a frase do Davi sobre existir um outro lado significava que teria que ouvir minha mãe e não ser hipócrita, falei para ele que precisava confronta lá e para minha sorte Isaac disse que ficaria ao meu lado assim me sentiria mais seguro para enfrentá la.

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Comentários

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Reviravolta MDc será que vai ter mais revelações o issak vai perdoar Davi e o Jonas vai perdoar a mãe, e se revelar ao pai ??

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