Impulsos Incontroláveis - O começo de tudo

Um conto erótico de Contador de Contos
Categoria: Homossexual
Contém 5097 palavras
Data: 17/05/2023 17:55:18
Última revisão: 28/09/2023 19:38:31

São 4 da manhã de uma quarta-feira e aqui estou, sentado em frente a tela do computador, me batendo com as palavras, sem ideia de como começar a contar minha história.

Creio que a melhor forma seja me apresentando: Me chamo Marcos, 48 anos, pai de dois, marido de uma e bissexual desde quando descobri que o brinquedo entre minhas pernas servia pra outras coisas além de fazer xixi. O motivo de eu estar aqui, desperdiçando uma boa noite de descanso, nem eu não sei exatamente. Lembranças do passado vieram até mim sem aviso e tiraram meu sono. Brigando com o travesseiro comecei a recordar coisas que a muito tempo pensava ter esquecido, da época que eu ainda era um jovem livre e solto no mundo, explorando sua sexualidade. Tais memórias vieram como vultos, nomes e rostos que se dissipavam na neblina que as memórias antigas se escondem. Uma saudade bateu, nostalgia de uma época agora tão distante que parece ter acontecido em outra vida. Pra não deixá-las escaparem novamente, resolvi gravá-las com palavras pra quem quiser ler.

-Prologo-

Começo com uma pergunta pros leitores: Quem de vocês, especialmente a geração mais velha, durante a juventude cometeu o crime de espiar uma revista de mulher pelada? Aposto que a maioria, se não todos.

A curiosidade pelo sexo é algo natural no ser humano. Bastava um primo que roubava uma do acervo do pai, um tio malandro ou um irmão mais velho pra uma Playboy ser contrabandeada e toda a turma se agitar. Tratada como um artigo de extremo valor, a revista era manuseada com todo cuidado, segurada apenas pelo dono enquanto jovens curiosos se empurravam pra conseguir um vislumbre do conteúdo. Disputas sobre quem ficaria com ela até a próxima reunião sempre geravam discussões acaloradas. Todos querendo ter aquele tesouro só pra si na privacidade de uma longa sessão no banheiro. Assim foi meu primeiro contato com a ideia do sexo: fotos de uma ruiva de seios gigantes e com um matagal vermelho entre as coxas em fotos que muito pouco revelavam da tão falada boceta. Por mais bobo que pareça, ainda mais hoje em dia com a internet e a abundância de pornô gratuito, aquelas velhas páginas grudadas foram o suficiente pra despertar meu instinto mais primitivo: o de se reproduzir.

Depois daquele momento passei a olhar o mundo de forma diferente, a inocência perdendo espaço e a puberdade dando seus primeiros sinais. Mulheres me excitavam, tive certeza disso desde o primeiro momento, mas algo estava errado, como um quebra-cabeça que faltava uma peça. Uma estranha sensação de culpa sempre que eu via meus colegas com pouca roupa me incomodava.

Foi uma fita VHS, emprestada por um amigo, que solucionou o mistério. Aproveitando uma tarde sozinho em casa, coloquei aquele filme pra rodar no vídeo K7 do meu finado velho e fiquei impressionado com o que vi. Paus, bocetas, sexo oral, anal e todo tipo de putaria que eu nem sequer imaginava que eram possíveis passavam naquela telinha da TV 14 polegadas. Nunca vou esquecer do calor em meu rosto e da sensação de euforia. Dentro da cueca o meninão parecia que ia explodir. Fantasiando estar no lugar dos atores, eu tentava imaginar o que ele estavam sentindo. Atores, sim, com S no final, pois foi nesse momento que eu descobri que meu gosto não se limitava ao sexo feminino.

A última parte do filme foi a cereja do bolo, tão marcante que me lembro até hoje nos mínimos detalhes.

Uma cena de anal entre um ator musculoso de quase 2 metros de altura com o maior pau que eu já vi chamado Luiz e, uma mocinha loira que não devia ter mais de 18 anos chamada Alice. Baixinha e toda delicada, sua pele era branca como leite, no topo das tetinhas empinadas pequenos mamilos rosados despontavam, no ventre uma rala penugem dourada. Sentado em uma poltrona o rapaz lhe deu três ordens: primeiro que ela despisse, depois deitasse de bruços na beirada da cama e por último, que abrisse bem a bunda pra ele conferir o cuzinho. Com um copo de bebida em uma mão e o pau na outra, sem nenhuma pressa ele brincava com o membro enquanto a moça ficava ali, naquela posição vulnerável, obediente enquanto suas partes íntimas estavam expostas. Aquilo me inflamou, toda aquela submissão, a forma que ela se entregava por inteiro pro homem. O mais estranho é que eu não sentia pena dela, mas sim inveja. Só quando ficou ereto Luiz levantou da poltrona e foi até a moça. A visão daquele caralho gigante era assustador, cheio de veias roxas e com uma cabeça inchada, eu só conseguia pensar que ele ia partir ao meio aquela bonequinha frágil. Ainda assim eu não conseguia desgrudar os olhos da tela. Apontando aquele canhão pro botãozinho rosado da menina, a câmera deu um close que mostrou com detalhes a penetração. Vidrado na tela eu não me atrevia a piscar, com medo de perder qualquer detalhe. O momento que a cabeça forçou contra o anel de músculos, grande demais pra um buraco tão apertado, o corpo da garota se contraiu e um ‘ai’ tímido escapou de sua boca. Sem pausa ou piedade ele continuou enfiando, cada vez mais fundo. Mordendo os lábios pra não gritar ela apertava os lençóis e chutava o ar, incapaz de impedir o macho cheio de tesão que a enrabava. Quando finalmente entrou tudo, ele teve a compaixão de dar alguns segundos pra menina respirar antes de começar a bombar.

Há de se pensar que essa altura minha inveja tinha passado, mas era exatamente o oposto, ela só aumentava.

Urrando de prazer enquanto a fodia ele parecia um animal, um garanhão de puro sangue montando uma égua indefesa. A cada enfiada, cada vez que o saco dele se chocava com a bunda de Alice, meu coração batia junto. Percorrendo as mãos pelo corpinho frágil da moça ele apertava a carne macia, deixando marcas vermelhas de dedo por onde passava. No final, no ápice antes do orgasmo, ele imobilizou Alice em um abraço apertado e torceu um sensível mamilo até ela gritar. Aquilo foi a última peça do quebra-cabeça, eu finalmente entendi o porquê daquilo me excitar tanto. A dominação, a agressividade, a submissão. Era isso que me enlouquecia, estar a merce dos luxos de outro homem e sentir prazer nisso. Dar e receber, literalmente. Eu queria isso tanto que chegava a doer.

No fim da cena, pra fechar com chave de ouro, Luiz pegou Alice pelo cabelo e gozou naquele rostinho angelical, só pra mostrar que podia e ela não podia fazer nada pra lhe parar. Confesso sem vergonha que não aguentei e fiz o mesmo, sujando o sofá de casa em um dos orgasmos mais intensos que já tive.

Se uma revista Playboy iniciou minha puberdade, aquele filme fez meu mundo virar do avesso. Eu que já via as garotas do meu círculo social de forma diferente depois do primeiro despertar, agora também via meus colegas com outros olhos. Levou um tempo pra digerir e absorver toda essa enxurrada de emoções. Vivendo em uma cidade pequena, em família muito tradicional e em uma época que o sexo homossexual era tabu, não era realista acreditar que meus impulsos seriam bem-vistos. Foi necessário muita reflexão e força de vontade pra decidir que por hora era melhor guardar esse segredo e dar tempo ao tempo. Eu sabia que tinha toda uma vida pela frente e sabia que no momento certo, quando fosse independente, eu poderia fazer o que quisesse, sem ninguém pra julgar.

Vendo em retrospecto, foi uma decisão correta, nem gosto de imaginar como seria a reação de todos a minha volta, especialmente dos rapazes, caso eu confessasse que me masturbava pensando no corpo deles depois de nadarmos pelado no lago da cidade.

Anos se passaram e a puberdade chegou como um tornado, mudando meu corpo e me transformando em homem-feito. Com 17 anos perdi a virgindade com uma garota que conheci no colégio. Uma bagunça entre dois jovens inexperientes trocando beijos, carícias e eu me batendo pra achar o buraco certo. Mesmo não sendo nada parecido com a loucura que eu via nos filmes eróticos, fiquei muito satisfeito com a experiência. Talvez até um pouco satisfeito demais, afinal a coisa toda mal durou 3 minutos, fato que me rendeu por um bom tempo o apelido de '‘coelho’' quando a rapaziada descobriu.

Depois disso a coisa deslanchou, provei da fruta proibida e fiquei viciado. No campus da faculdade eu não fazia distinção entre mulher bonita ou feia, gorda ou magra, alta ou baixa.

“Verdade que você comeu a Stella? Aquela gordinha feia do curso de Direito?” Um colega um dia veio me perguntar.

“Meu amigo, qualquer buraco quente é abrigo numa noite fria” Eu respondia, sem nenhuma vergonha.

Devido a minha tendência a putaria desenfreada, acabei ganhando entre os mais próximos a reputação de ‘comedor’, o machão alfa que comia geral e nunca dormia sozinho. Graças a isso, nenhum deles nunca duvidou da minha masculinidade e não foi problema esconder meu 'outro lado' do mundo. Mas é claro, nem mesmo o melhor ator consegue enganar todos pra sempre. Basta um pequeno deslize pra tudo mudar.

-Mascaras que caem-

Fevereiro, pouco após o entardecer, depois da faculdade. Lembro bem do mês que tudo aconteceu por causa do calor infernal que fazia e do Carnaval. Doze rapazes reunidos na cancha de grama sintética pra jogar uma partida amistosa de futebol. O '‘futeba’' de sexta-feira era sagrado. Foi numa sexta dessas que eu conheci Nico.

"Então rapaziada, esse é o Nicolas. O Arthur não vai poder aparecer porque foi viajar e eu convidei o Nico pra completar a pelada" Bernardo, o responsável por organizar os participantes da brincadeira, nos apresentou o novato.

Na primeira vez que pus os olhos em Nico, tenho de admitir que julguei o livro pela capa. Ele era a imagem perfeita de um playboyzinho mimado! De cabelo louro curtinho (lambuzado de gel pra ficar espetado), olhos azuis quase chegando no verde, nariz arrebitado e lábios finos, minha primeira impressão dele foi o de uma pessoa esnobe andando entre os pobres. Na orelha esquerda ele usava uma argola de prata e mesmo de camisa era possível ver um tribal tatuado que subia pelas suas costas e terminava na base do pescoço. Um palmo de altura mais alto do que eu, seu corpo era lindo, isso eu tive de dar o braço a torcer, torneado de uma forma delicada, nenhum músculo em excesso, cada curva no limite da elegância, como se tivesse sido esculpido em mármore.

“Marcos né” ele veio até mim antes do jogo começar “Vamos jogar no mesmo time” falou ele, esticando a mão.

Admito que fui escroto em julgar Nico apenas por sua aparência. No decorrer da partida, batendo papo e contando piada, descobri que ele era tão perna de pau quanto gente fina. E ele era muito ruim, chegava a dar pena. Quando o apito soou anunciando o fim da partida, eu já tinha feito um novo amigo.

Terminado o jogo, era hora de uma coisa que eu ansiava a semana toda: o banho no vestiário.

Peço que os leitores entendam uma coisa, pra não ficar nenhum mal-entendido. Naquela época eu ainda reprimia meu lado bissexual, por diversas razões que eu já expliquei, mas eu sou homem, e quem é homem sabe como é difícil ignorar o tesão quando ele bate. No meu caso era uma vontade que me atormentava o tempo todo, um desejo enlouquecedor que eu só podia saciar frequentando a locadora regularmente e alugando filmes homoeróticos. A ducha pós-jogo era uma necessidade pra eu conseguir manter minha sanidade.

Nus em pelo, meus colegas andavam sem vergonha, balançando seus tesouros após se refrescarem do calor escaldante. O vapor da aguá quente espalhava o cheiro de suor e de macho, criando uma neblina. Sentado no longo banco de madeira que dividia o vestiário, eu observava tudo. Podia ser moralmente errado, me aproveitar assim de pessoas que eu chamava de amigos, mas eu não fazia por maldade. Na minha lógica, enquanto eles não soubessem que a imagem de seus corpos me dariam prazer quanto eu chegasse em casa, ninguém era prejudicado e por isso não fazia mal. Errado ou certo, cabe a cada um julgar.

“Valeu seus pernas de pau, vou indo nessa, a namorada ta me esperando” Breno, o primeiro a ir embora, anunciou antes de sair.

“Toma no teu cu viado” uma voz gritou de longe, em tom de brincadeira “Até segunda” outro gritou.

Um a um, o pessoal foi seguindo seu rumo, alguns pra casa, pro bar, pra casa das namoradas. No fim só sobrou eu, como já era costume. Não era uma coincidência isso acontecer toda semana. Sentado no meu cantinho, por baixo da toalha branca eu escondia uma ereção. Só me levantar após todos irem embora era uma precaução importante.

‘Bom, hora de ir pra casa’ pensei, ao apoiar as mãos no banco pra me levantar.

“Marcos! Ta por ai ainda?”

Quase pulei de susto, uma voz veia da área dos chuveiros. Perdido nos pensamentos eu nem percebi que faltava uma pessoa.

“Caralho Nico, que susto cara” falei ao ver quem era.

“HA HA, foi mal”

Nem tive tempo de ficar com raiva. Parado ali, apenas uma toalha azul cobrindo sua cintura, pude apreciar melhor o físico do rapaz. O peito bem definido, o abdômen de tanquinho, o grande tribal que começava na base da coluna e subia. Ao mesmo tempo que eu o secava, ele respondia o olhar. Algo naqueles olhos azuis fazia eu me sentir inquieto, como se ele pudesse ver através dos meus pensamentos, me despindo de todos os segredos tão bem guardados. Sem pedir licença ele sentou ao meu lado, tão perto que eu podia sentir o calor que emanava do seu braço depois de sair de um banho quente.

Ficamos em silêncio um momento, ele te escolhido sentar tão colado em mim parecia estranho, mas não falei nada.

“Curti teu cabelo, você é roqueiro?” ele quebrou o gelo.

Meu cabelo preto, caindo até as costas, revelava meu gosto musical.

"Mais ou menos. A mulherada pira em cabelo longo, sabe como é né" joguei a carta do machão.

“Sei sei….” ele parecia ter escutado uma piada “Posso te perguntar uma coisa, sem ofensa?”

“Fala ae”

“Você é viado?” ele perguntou, sem desviar o olhar, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Boom. Aquelas palavras explodiram em minha mente. Meu coração pulou uma batida e um frio subiu pela coluna. A cara que eu fiz deve ter sido hilária, uma mistura de surpresa e medo em meu rosto.

"Não porra! Ta maluco?" em pânico, parti pra agressividade.

Sem se abalar, Nico ficou apenas me olhando, se divertindo com a situação.

“Ta bom então, acho que me enganei” falou ele, já se levantando.

Pensei que ele ia embora, na verdade eu não pensava em nada, eu queria que ele fosse embora. Mas ele não foi. Ao invés disso ele parou na minha frente, sua virilha na altura do meu rosto, e com um movimento a toalha que lhe cobria caiu aos meus pés.

A pica dura dele balançou em frente aos meus olhos, a cabecinha quase encostando no meu nariz, tão perto que eu conseguia sentir o cheiro.

"É que é estranho" só pra provocar ele pegou o membro e começou uma punheta “Posso jurar que vi você manjando a rola do pessoal que tava tomando banho…”

Eu estava em choque. Nico não era tão bem-dotado quanto os atores dos filmes que eu assistia, mas de forma alguma passava vergonha. Medindo por cima estimei pelo menos uns 16 cms, circuncidado e tão branco quanto o resto de seu corpo. Tão perto ele estava que eu podia ver através da pele fina as pequenas veias roxas que percorriam o tronco. Uma ideia insana de abrir a boca e morder, só pra sentir a textura, surgiu na minha mente. A mão dele deslizava em um ritmo lento, sempre que chegava na ponta ele apertava pra me mostrar a glande vermelha pulsando, quando chegava na base ele dava uma balançada pra me atiçar.

“Não precisa ficar com vergonha”" ele falou, em tom de conforto “Eu também gosto de homens”

Hipnotizado com aquela demonstração de virilidade, comecei a salivar só em imaginar aquela cobra dançando na minha língua.

“Não” me esforcei pra sair do transe “Eu gosto de mulher cara...”

As palavras diziam uma coisa, mas meus atos diziam outra. Afinal, seria fácil simplesmente me levantar e ir embora, ainda assim eu continuava ali sentado.

"Ótimo! Eu também gosto de mulher!" ele falou, em tom animado “Acho que vamos nos dar muito bem!”

“Nã….” comecei uma frase, mas fui calado.

Com a mão ele levou a cabecinha até meus lábios, esfregando-a como se passasse um batom vermelho.

"Você quer né, posso ver no teu olhar. Se eu empurrar a sua boca vai abrir?" ele perguntou.

Fiquei quieto, meu coração pulsava a mil por hora, enviando ondas de calor pra minha virilha.

“Aposto que vai... Mas vamos começar devagar, pra não assustar”

Puxando o caralho pra cima, ele me apresentou seu saco. Inchado e depilado, pude ver o contorno das duas bolas. Com os dedos ele separou um testículo e levou até minha boca. Não consegui resistir e o abocanhei. Usando a língua desenhei o contorno do ovo e deixei a saliva envolver a pele enrugada. Quando fechei os lábios e senti o gosto, perdi a cabeça. Era como se uma fome insaciável me dominasse. Sugando com vontade eu implorava por mais daquele sabor.

“Calma ai, haha” ele pediu ao ver meu entusiasmo.

Enlouquecido de tesão eu mordia a bola até ele reclamar e logo depois lambia pra me desculpar. Quando eu começava a exagerar com os dentes, ele me punia com uma pausa antes de trocar pro outro testículo.

Com um olhar carinhoso Nico alisava meu cabelo e acariciava meu rosto enquanto eu me banqueteava.

“Muito bom, você é um putinho safado mesmo” foi a primeira vez que ele me chamou disso, um apelido carinhoso que ele usaria durante toda nossa relação.

De boca cheia, confirmei que sim com a cabeça.

"É sua primeira vez né. Quer chupar meu pau? To muito a fim de melar esse rostinho lindo e te dar um batismo de porra"

Meus olhos brilharam, acenei que sim com a cabeça de novo. Com um puxão ele me desmamou, tirando meu brinquedo de morder. Só então vi o estrago que tinha feito.

“Levanta, rápido, vamos pros chuveiros” ele me apressou enquanto tirava minha toalha e jogava sob o banco.

A princípio fiquei confuso sobre o porquê da pressa, só então notei a situação que estávamos. Se alguém tivesse, por coincidência, entrado no vestiário nos últimos minutos, teria dado uma baita confusão.

“Vem vem” ele me puxava pela mão.

“E se alguém aparecer?”

“Se alguém aparecer vai encontrar dois caras pelados tomando banho no chuveiro, nada mais normal” ele deu uma piscadinha enquanto me explicava.

A área dos chuveiros era separada do vestiário. Como se fosse um longo corredor, a esquerda oito chuveiros eram separados em cabines. Entramos na última, só por garantia. O espaço, feito pra caber só uma pessoa, era apertado pra nós dois. Mesmo se tentássemos evitar, nossos corpos quase se tocavam. Talvez em outra situação isso fosse um incomodo, mas pro nosso caso era perfeito. Como um professor ensinando o aluno, Nico tomou a iniciativa, me empurrando contra a parede e me envolvendo em um forte abraço. Sinto até um arrepio ao lembrar da sensação da parede fria nas costas e o calor do peito dele contra meu.

-Contato-

Grudados ali naquele lugar apertado, Nico beijava meu pescoço enquanto uma mão boba acariciava minhas partes baixas.

“To morrendo de vontade de te dar um beijo, posso?” ele pediu, bem baixinho, no meu ouvido.

“Pode” obediente, cedi a sua luxuria.

Pra mostrar quem estava no comando, com a mão livre ele segurou minha nuca e de olhos fechados levou os lábios até os meus. Nossas línguas se entrelaçaram em uma dança erótica, bebendo de sua saliva provei o sabor de sua boca, o gosto doce de canela me embriagava.

Não aguentei a tentação e o abracei, louco pra sentir as linhas de seu corpo. Das costas desci pro quadril e cravei os dedos naquela bundinha linda. Nico não deixou barato e com a mão que me masturbava começou a provocar meu botãozinho virgem com a ponta do dedo.

“Quer me comer?” perguntei, empolgado, quando o beijo deu uma pausa.

"Quero. Mas não hoje e não agora." ele respondeu “A primeira vez tem de ser especial e, além do mais, eu prometi te dar um banho de porra, lembra?” ele brincou.

“Então deixa eu chupar teu pau, por favor”

Eu tinha perdido a cabeça, uma mistura de querer e precisar queimava dentro de mim.

“Vou te dar esse presente meu putinho guloso” ele deu um tapinha no meu rosto “Hoje você vai aprender a fazer um boquete”

Prensado contra a parede, deslizei as costas contra a lajota gelada e me agachei com as pernas abertas até ficar na última da cintura dele. Pegando meu cabelo longo com uma mão, Nico o enrolou e segurou em um aperto firme. Mal posso descrever como aquela posição vulnerável me excitou, por entre minhas pernas meu caralho pulsava de ansiedade. A figura de Nico se projetava como um gigante sobre mim, bloqueando a luz do teto e me cobrindo com sua sombra.

“Abre bem a boca e bota a língua pra fora” ele mandou e eu obedeci.

"A primeira coisa que você deve aprender é sobre dar a devida atenção a cabecinha, a parte mais sensível. Deixa a saliva escorrer um pouco. Isso"

Se divertindo em me provocar, Nico passava a ponta do pau na minha língua, deslizando-a pela superfície e colhendo baba que escorria e pingava no chão frio.

"Bom, muito bom. Olha como ele ta brilhante, parece até uma cereja de tão vermelha." Ele a levou ela até meus olhos, tão perto que eu podia ver o buraquinho de onde a porra sai.

Mordendo os lábios eu me segurava com todas as forças pra não engolir aquele caralho e matar minha vontade.

“Agora eu vou foder bem gostoso essa tua boquinha gulosa” com a mão ele guiou o membro e enfiou até a metade "Fecha os lábios e fica paradinho. Deixa que eu cuido do movimento"

Com toda paciência do mundo, Nico começou a mover o quadril, pra frente e pra trás, em um ritmo lento, sem pressa. Parado como uma estátua eu sentia o pau dele explorar minha boca, o freio da glande correndo pela minha língua, a cabeça inchada se chocando com as paredes da bochecha.

“Não esquece da primeira lição” ele me lembrou.

Ajustando-me ao ritmo, passei a lamber o tronco da pica quando ele enfiava e na volta eu usando a ponta da língua pra coçar a cabecinha. A saliva que se acumulava começou a transbordar e correr pelo meu queixo. Eu não sabia se estava fazendo do jeito certo, mas quanto Nico deu o primeiro gemido de prazer eu tive minha resposta.

“Caralho, que boquinha gosta meu putinho” Nico se empolgou “Você queria isso né, um caralho bem duro pra mamar”

"Uhum" respondi de boca cheia.

De repente ele tirou o membro da minha boca, bem quando a coisa estava ficando boa. Segurando pela base ele pegou a pica, toda babada, e começou a esfregar no meu rosto, como um animal marcando seu território, me impregnando com seu cheiro e me marcando sua propriedade.

"É pica que você quer? Então se farta putinho, olha bem a pica que vai foder teu cuzinho" Enlouquecido, ele esfregava o pau na minha cara, batendo sem pena, me dando uma verdadeira surra de caralho.

“Quero, por favor” eu implorava “Posso gozar te chupando?” pedi permissão.

Dessa vez foi Nico que mordeu os lábios, gostando da minha ideia.

“Então vai, toca uma punhetinha enquanto me chupa, vou deixar você gozar antes de te esporrar inteiro”

Agarrei o pau dele e roubei um pouco de minha própria saliva, afinal ninguém merece tocar uma no seco. Surpreso com a cena, Nico não aguentou e começou a rir.

“Onde você tava escondido Marcos?” ele fazia piada “Que surpresa boa o destino me trouxe”

Não respondi, apenas fiquei ali de boca aberta, o mais submisso possível, esperando ele devolver minha mamadeira.

Se antes Nico estava brincado, agora ele passou a levar a coisa a sério. A meia pica que ele tinha me oferecido antes já não era suficiente, o movimento gentil e carinhoso se foi. Era hora dele mostrar o que sabia, afinal jogo é jogo e treino é treino.

Usando-me se fosse um boneco feito pra lhe dar prazer, ele socava sem piedade. Pra frente e pra trás, pra cima e pra baixo, seu quadril ia e vinha e ele rebolava enquanto eu me esforçava pra acompanhar o movimento frenético. Tão ferozmente ele fodia minha boca eu socava minha punheta, minhas costas estavam geladas e meu braço doía, mas eu não ligava.

“Hummmm, isso filho da puta, engole esse caralho”

Nico gemia e me xingava sem pudor, puxando meu cabelo e enfiando tão fundo que seu saco batia em meu queixo.

Fechei os olhos e aproveitei ao máximo aquele momento. Na escuridão, me libertei de qualquer amarra e me entreguei as minhas vontades mais escondidas. Os gemidos do macho me usando eram música pro meu ouvido, pois lhe dar prazer também me dava prazer. Dar e receber. Isso era o que queria. Senti um calor descer pelo meu peito, o estômago se contrair, aquele último grau de rigidez que a pica atinge antes da explosão de prazer do orgasmo.

"Hummm....HUMMMMMM" de boca cheia, foi o melhor que eu pude fazer pra avisar meu parceiro que tinha chegado ao clímax.

Tão rápido como um raio, o primeiro jato de gala voou e quase atingiu o ralo do chuveiro, o segundo acertou a perna de Nico. Meu coração pulsava com tanta força que eu pensei que infartaria, minha respiração oscilando pelo êxtase e pelas engasgadas que a vara do meu homem proporcionava ao meter até minha garganta.

Quando abri os olhos, vi o olhar de Nico sobre mim, um olhar carregado de satisfação. Mantive o contato visual, sem me atrever a desviar. Depois da melhor gozada da minha vida, era hora de retribuir. Com um movimento de mão fiz ele soltar meu cabelo e tomei a iniciativa. Ajoelhei-me a sua frente e com um empurrão o prensei contra a parede oposta. Agora já não era ele que fodia minha boca, era eu que o devorava. Martelando a cabeça em um movimento acelerado, meus lábios deslizavam por aquela deliciosa rola, com uma mão eu sincronizava uma punheta e com a outra eu massageava suas bolas. Chupar, sugar, engolir, punhetar, em um frenesi eu fazia tudo ao mesmo tempo. Uma ânsia constante causada pelo pau que entrava até fundo na gargante me acompanhava, meus olhos cheios de lágrimas presos aos de Nico.

"Isso, isso....ISSOO" ele falou, pegando o caralho e assumindo o controle.

Ele tinha prometido me banhar de porra e não pretendia quebrar essa promessa. Com a mão ele percorreu a última milha antes de gozar. Mirando em direção ao meu rosto, tão perto que podia ver a textura da cabeça, vi com detalhes quando o primeiro jorro de líquido branco disparou, atingindo minha testa e escorrendo até minha sobrancelha. O segundo jato foi em meu nariz, o cheiro invadiu minhas narinas, o doce aroma de porra que acabou de sair do forno. A última jorrada, guardada de propósito, foi na minha boca, bem sobre a linguá que tanto trabalhou pra recebê-la. Misturado com a saliva, eu brinquei com aquele suco grudento, espalhando-a pelos meus dentes e céu da boca. Quando finalmente engoli, senti pela primeira vez o gosto de porra. Alguns vão dizer que é salgado, parecido com água do mar, mas pra mim, naquele momento, parecia tão doce quanto mel.

Nico foi bondoso comigo, mesmo depois de gozar ele deixou eu continuar mamando. Chupando com força eu usava tudo o que tinha aprendido pra tentar colher uma ultima gota que nunca veio. Mesmo quando o membro amoleceu eu continuei, esperançoso que ele voltasse a ficar duro e me desse mais leite.

"Ai. Ta começando a doer" Nico puxou o pau como alguém rouba o doce de uma criança.

“Olha o estado que você me deixa putinho”

Foi quando eu vi o estrago que eu tinha feito, o saco branco todo marcado pelas minhas mordidas, o pau mole todo babado e avermelhado.

“Foi mal” dei meu melhor sorriso de desculpas.

Sem responder, ele ligou o chuveiro e deixou água escorrer pela perna, onde eu tinha disparado fogo amigo. Exausto, sentei no chão gelado e fiquei assistindo Nico se lavar. O sêmen dele ainda escorria pelo meu rosto, pingando no meu peito.

“E agora?” perguntei.

"Agora, eu vou pegar minha toalha, me secar e ir embora. Você vai se lavar, esperar uns 5 minutos pra não dar bandeira e fazer o mesmo"

Escutei com atenção as instruções.

“Sabe onde fica o posto de gasolina que tem ali no centro, perto do mercado?”

Acenei que sim com a cabeça.

"Ótimo, do outro lado da rua, uma casa de esquina com muro alto e portão cinza. É onde eu moro. Amanhã as 8 da noite eu e um amigo vamos fazer uma festinha, só nós dois. Se quiser ir, eu posso te apresentar a ele e a gente se diverte"

“Certo, na frente do posto, ali perto de onde tem uma banquinha de jornais né, 8 da noite, pode deixar”

“Perfeito” ele terminou de se lavar e foi saindo.

“Só mais uma coisa” ele se agachou e falou bem pertinho do meu ouvido “Venha preparado porque eu vou tirar a virgindade do teu cuzinho” ele prometeu, dando uma piscadinha safada.

Abri um sorriso e confirmei que tinha entendido.

-Final-

Bom, essa foi minha história. Acabou ficando mais longa do que eu esperava, mas ao relembrar dos detalhes, outros surgiam e acabou virando uma bola de neve. Nunca me imaginei revelando pra estranhos essas lembranças tão íntimas e bem guardadas, mas já faz tanto tempo que a maioria dos envolvidos mal deve se lembrar que aconteceram. Se alguém achá-la interessantes, ou até talvez excitantes, que faça um bom proveito. Quando a mim, tenho de terminar por aqui, já passam das 7 da manhã e logo o pessoal daqui de casa vai acordar pra atividades do dia. Agradeço por terem lido e tenham todos um bom dia.

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Comentários

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Parabéns pelo relato muito bem escrito, retrata minhas vontades de ser feito de viado por um macho fodedor, marciosan24@bol.com.br

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cara é assim mesmo um dia se descobre que levar pica no cu é tão gostoso como chupar uma boceta ou fode-la eu também gosto de uma pica no rabo

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