Escola de Escândalo - O Malvado

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2324 palavras
Data: 02/05/2023 12:40:59
Última revisão: 03/05/2023 07:36:56

Meu nome é Mau.

Não é que eu seja um cara malvado, ou que me dedique a coisas satânicas, nada disso, eu costumava ser simpático com todo mundo e as pessoas até gostavam de mim.

“Mau” é um apelido de infância, o qual adotei porque odeio que me chamem de “Carlos Maurício”.

Como dizia, eu era um cara legal, mas isso só durou até a adolescência, quando me tornei mau de verdade.

Eu nem precisava ser malvado, entendam, eu era bonitão e havia uma horda de garotas chovendo na minha horta.

As feias, as bonitas, as magrinhas e as gordinhas, as espertas e as bobocas, todas suspiravam quando me viam - eu era como um imã de mulheres, diziam meus amigos.

Eu costumava pensar como a natureza é injusta, uns com tanto e outros com tão pouco. Haviam caras feinhos, como o Pereba, e caras meio nojentos, como o Fedido.

Outros simplesmente eram desajustados sociais, como o CDF.

Havia ainda umas aberrações, como o Viadinho, um cara afeminado de quem nunca gostei.

Neste mar de párias, eu era um dos poucos no supletivo que se salvava, dada a minha beleza grega e meu magnetismo fulminante.

Apertar as meninas pelos cantos era o mais divertido de minha condição. Nenhuma delas dizia “não” para mim, nunca.

Um dia o professor leu um poema onde o carinha dizia: “Vou-me embora pra Pasárgada, lá sou amigo do rei, lá tenho a mulher que quero, na cama que escolherei!”

Pois bem, o cursinho era minha Pasárgada, lá eu era o próprio rei e qualquer garota que eu escolhesse ia se amassar comigo furtivamente num cantinho.

Eu tomava certas liberdades, afinal, era um jovem cheio de hormônios gritando dentro de mim. Enquanto beijava as meninas, apalpava suas bundas e apertava os peitinhos.

Algumas se deixavam com facilidade, inebriadas por dedicar-lhes minha atenção.

Outras apresentavam certa resistência - e essas eram as melhores. Eu gostava quando me desafiavam, era um ingrediente a mais, seguia beijando e insistindo, até que elas cediam e se deixavam apalpar aonde eu quisesse.

Ah, a santa ignorância dos jovens, eu me achava o máximo, superior a todos os homens e capaz de seduzir a mulher que eu desejasse - sem exceções!

Mas nada do que é bom dura para sempre, não é verdade?

Um dia, quando eu estava no primeiro ano, a realidade caiu sobre mim com todo o seu peso e fui esmagado por ela. Foi a partir daí que me tornei o “Mau”, no sentido de malvado: o terror do supletivo vestido no corpo de um semi-deus.

Naquela tarde vi uma garota mais velha, já do último ano. Bem, garotas mais velhas são complicadas e nunca dão bola para carinhas mais novos.

Ela era bonitona, usava vestidos largos e meio hipsters, cabelos soltos na altura da cintura emoldurando umas ancas de fazer qualquer vaqueiro suspirar de tesão e tinha uns peitinhos pequenos, mas bem pontudinhos, daqueles que só faltam furar a blusa.

Apesar de ser uns dez centímetros mais alta e uns dois anos mais velha que eu, babei naquela garota e queria passar a mão em cada pedacinho daquele corpão.

Ora bolas, todas as garotas me desejavam, porque com ela seria diferente?

Confiando no meu taco, cheguei junto durante um intervalo e já fui logo xavecando: “Oi, tudo bem? Eu sou o Mau. Olha só, eu achei você bem bonita, para falar a verdade, é a garota mais gata do cursinho todo, então vim aqui te conhecer. Quer sair comigo depois da aula?”

Sério mesmo, eu nem me esforçava para cantar uma garota, de tão fácil que era.

Contudo, essa mina olhou para mim meio surpresa. Levantou uma sobrancelha com ar de desconfiança, eu achei que ia tomar o meu primeiro fora na vida, quando ela apenas perguntou: “Nossa garoto, despachadinho você, hein? Olha só, você não é meio novinho demais para mim não?"

Tudo bem, eu estava acostumado com as coisas fáceis, mas nem por isso deixei de pensar na hipótese de que aquilo iria dar algum trabalho, afinal, ela era do último ano - e eu era apenas um pirralho aos seus olhos.

Eu já havia amassado várias garotas, sabia das manhas para chegar até a segunda base, então tinha tudo calculado, agora era só colocar em ação.

Desfilei um discurso ensaiado, dizendo que a idade era só um número, que eu era bastante maduro para minha faixa etária, que eu podia provar para ela como eu era o tal se ela me desse uma chancezinha sequer, mas se ela não quisesse, tudo bem, quem sairia perdendo seria ela, pois eu era realmente muito bom e essas babaquices todas de gente autoconfiante.

Eu deveria agradecer aos céus por me dar essa aparência tão afortunada.

Ela era mais alta, mais velha, mais experiente e devia ter um monte de cara atrás dela querendo dar uns amassos, mas mesmo assim ela me respondeu: “Tá bom. No fim da aula, lá no barraco atrás da quadra de esportes, você mostra para mim se é bom mesmo. Daí a gente conversa sobre sair.”

Caralho, o barraco atrás da quadra era coisa de profissional.

Passei o resto da tarde com um certo nó no estômago. Eu atirei a rede pensando em pescar um peixão, mas terminei agarrando um tubarão braco capaz de me comer com o bote e tudo.

Se ela me chamou para o barracão, significava que iria rolar sexo.

Entendam bem, eu havia amassado geral pelos cantinhos, mas nunca havia marcado um strike, isso é, nunca tinha comido ninguém.

“Treino é treino e jogo é jogo”, costumava dizer meu professor de educação física.

Trepar com aquela gata no barracão atrás da quadra seria um outro nível, eu agora entraria na grande liga, na série “A” do brasileirão, saído diretamente da peneira do campinho de várzea.

Por essa eu não esperava, normalmente teria que pagar um sorvete e fazer muitos elogios para conseguir pegar nuns peitinhos ou apertar uma bunda.

O fato é que minha estratégia foi tão direta e eu pareci tão arrogante, que a garota estava disposta a pagar para ver e isso me assustou. Principalmente a parte do “ver”.

Eu nunca havia ficado nú com uma garota, nem sequer abaixado as calças, e pensar que aquela gostosa ia me ver peladão me dava um certo receio.

Era demais para minha cabeça: eu ia comer uma gata, ficar em pelotas na frente dela, perder a virgindade, tudo de uma vez só!

Eu suava frio e minhas pernas tremiam de expectativa quando a sirene tocou.

Pensei até em fugir, em ir embora sem nem chegar perto do local marcado para o encontro, mas isso poderia manchar minha reputação, as garotas contam tudo umas às outras, e eu pegaria fama de arregão.

Pegar má fama no supletivo era como ter umas daquelas doenças escrotas que a professora de educação sexual mostrava nos slides: ninguém nunca mais chegaria perto de mim!

Caralho, porque eu fui me meter com aquela mina mais velha? Porque eu cismei de dar uns amassos nela?

Eu poderia ter ficado na minha, agarrando as garotinhas mais novas que suspiravam só com uns beijinhos meus! Mas não, eu quis me enroscar com a garota mais experiente e agora eu tinha que comê-la.

Enquanto eu me dirigia ao tal barracão como quem vai para a forca, uma série de absurdos passavam pela minha cabeça.

E se não fosse bom para ela? E se eu não soubesse bem o que fazer? E se não fizesse ela gozar? E se meu pau não fosse grande o suficiente? Seria ela realmente tão experiente? Para quantos caras ela já tinha dado? E se ela achasse uma merda de trepada? E se ela não gozasse? E se os outros caras tivessem paus maiores que o meu?

Agora era tarde demais, eu ainda pensei em dar meia volta quando cheguei na porta do barracão, mas a garota mais velha me viu desde lá de dentro.

Ela estava fumando um cigarro de maconha com puxadas profundas, tinha os olhos semicerrados quando me viu, o que lhe conferiu um olhar de águia quando vai agarrar sua presa.

Atirou a bagana longe e riu para mim, dizendo: “Até que enfim, franguinho! Pensei que você tinha amarelado! Vem cá, chega mais aí, deixa eu ver você de pertinho!”

“Treino é treino, jogo é jogo”, eu repetia para mim mesmo baixinho, tentando tomar coragem enquanto me aproximava daquela predadora implacável.

A cada passo, fui me enchendo de confiança, senti a chama renascendo dentro de mim, levantei o queixo e olhei diretamente para o rostinho lindo daquela garota. Afinal, por que eu estava com medo?

Ora bolas, ela era só mais uma, só uma mina entre tantas, o sexo frágil, o sexo que eu comeria, o sexo que estava destinado para eu perder a vrgindade!

Safada, ela iria ver só, eu faria como nos filmes pornô, ia botar ela de joelhos chupando rola, ia bater com o pinto na cara da piranha, ia fazer engasgar de tanto me chupar, ia fazer engolir tudinho até o talo…

Ia meter vara na sua buceta já rodada com ela de quatro no chão, a cabeça do meu pau ia cutucar seu útero, ia comer seu cuzinho com ela de pé apoiada na parede do barraco, ia meter com força até fazer o cú pegar fogo, ia fazer ela gozar muito e ficar pedindo mais!

Ela ia provar o “Mau” e nunca mais se esqueceria!

Eu dei o bote antes mesmo dela poder reagir, já fui beijando e enfiando a língua em sua boca, tive que ficar na ponta dos pés para alcançar, mas minhas mãos eram ágeis e já estavam passeando pelo seu corpo, tomando posse da sua bunda, agarrando seus peitinhos e espremendo os mamilos.

Eu peguei uma de suas pernas, sentia aquelas coxas grossas em minha mão, fui subindo até sua virilha por debaixo do vestidinho e comecei a apertar a bucetinha por sobre a calcinha.

Ela soltou um suspiro, estava ficando com tesão, eu iria conseguir, iria foder aquela vadia mais velha como ela merecia, ia meter no cuzinho até fazer seus olhos saltarem da cara, só na pressão, ia fazer ela ficar com a bucetinha arregaçada e babando porra, ela nunca mais iria se esquecer daquela tarde no barracão.

Ah, não ia mesmo, nunca mais!

Eu pensava nessas coisas todas e ficava cada vez mais excitado, meu pau latejava dentro das calças e queria entrar em ação, eu estava em ponto de bala para fazer tudo aquilo.

Quando conseguiu descolar minha língua da sua boca, arfando e tentando recuperar o fôlego, a garota sussurrou no meu ouvido: “Nossa, que delícia… Quem diria hein? Peraí, deixa eu dar um trato em você antes de a gente foder gostosinho!”

Eu estava nos céus, não somente entraria na série “A” do campeonato como também faria um gol de placa logo na estréia!

Essa piranha iria gostar tanto de ser fodida por mim que iria comentar tudo com suas amigas do último ano, eu teria uma nova horda de vadiazinhas querendo ir para o barracão comigo, meu pau iria até ficar esfolado de tanto que eu foderia até o final do ano.

Estava no papo, eu seria o maior comedor do cursinho, o maior comedor de todos os tempos, iriam até fazer uma estátua para mim no pátio, eu segurando meu pau e abaixo uma placa com meu nome - eu iria virar um mito!

Daí a garota se ajoelhou na minha frente e foi desabotoando minha calça, abrindo o fecho, abaixando junto com minha cueca e fazendo meu pau saltar de lá de dentro, já duro de tanto tesão.

Ela ia abocanhar e eu a faria engasgar, era agora que meu plano diabólico começava, eu bateria com a rola na cara dela e ficaria provocando, perguntando se ela queria ter a bucetinha preenchida com a aquilo tudo, se queria que eu metesse no cuzinho deixando ela sem sentar por uma semana e essas coisas que via em filmes pornô…

Não tive nem tempo.

Mal a garota viu o meu pau, caiu na gargalhada. Era uma risada aberta e indiscreta, sem nenhum pudor ou reserva, muito menos alguma consideração para comigo.

“Caralho, esse é o pauzinho mais feio que eu já vi! Meu, parece um mini-cogumelinho subdesenvolvido, com um talo fininho e uma cabecinha vermelha e redonda!” - pude ouvi-la comentar como se eu nem estivesse presente ali.

Eu me afastei automaticamente, quase caindo com a calça arriada se enroscando nos meus tornozelos.

Aquilo era demais, eu caí dos céus ao inferno em menos de um segundo, em vez de entrar no Brasileirão, fui enviado diretamente para disputar a quarta divisão de um campeonato de fim de semana na várzea de uma cidade do interior!

Para piorar enquanto eu tentava levantar as calças e fugir daquela humilhação, a garota ainda ficou gritando: "Peraí, camundonguinho, volta aqui! Deixa eu tirar uma foto desse pauzinho para mostrar às minhas amigas!”

E foi assim que me tornei o “Mau” de malvado.

Eu queria me vingar, mas não queria nunca mais olhar para aquela filha da puta, assim que eu faria todas as outras garotas pagarem pela vergonha que sofri naquela tarde do barracão atrás da quadra.

Sim, eu subjugaria as mulheres, todas as mulheres que caíssem na minha conversa, elas se arrependeriam no lugar da garota mais velha.

Decidi que, se eu não pudesse ser o maior comedor, seria o mais filha da puta deles.

Para compensar a falta de um caralhão, como seria necessário para tanto, terminei me juntando com os caras feinhos, como o Pereba, e com os caras meio nojentos, como o Fedido.

Eles não faziam o menor sucesso, mas certamente seriam capazes de me ajudar a humilhar o sexo oposto.

Quanto a mim, bem, eu seguia sendo bonito e magnetizante, logo, eu seria apenas o chamariz.

Nota: A minissérie “Escola de Escândalos” é um spin-off da 1ª temporada da “Saga Zóio”. Confira os capítulos ilustrados de todos os contos em https://mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Esse é o segundo capítulo da série da Galinha ou serão duas diferentes?

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Todos que começarem com “Escola de Escãndalo” são dessa série. A ordem que vc ler não importa tanto. Enfim, é uma zona, que nem na escola.

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Muito bom, to gostando dessa dinâmica, boa sacada !!

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Chega a dar pena do garoto, o mesmo que fiz todo mundo odiar no conto passado, hahaha

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Sim, peguei as referencias, confeso que não fiquei com pena... muleque arrogante... merecia cair do pedestal que ele havia se colocado kkk, mas vamos ver como a estória avança.

a mina do conto passado é a mesma que passava trote para o CDF ?

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