Revolução 19 — Aula prática

Da série Revolução
Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Grupal
Contém 2378 palavras
Data: 12/05/2023 18:24:35
Assuntos: Grupal, Menage

Quando em casa, na sua cama, Vanessa pensava ter sido a primeira mulher de Carlos, sorria sozinha. Se sentiu uma verdadeira professora do sexo, ensinando-o a dar prazer a uma mulher e libertando-o de suas próprias amarras. Era a primeira vez se encaixando na fantasia sexual de alguém. Foi uma professora, não apenas no disfarce, mas também na prática, dando a ele ensinamentos valiosos e conseguiu tirar de dentro daquele rapaz tímido o homem escondido lá dentro.

No dia seguinte ela quis tirar a prova que ter mudado algo de verdade naquele homem ou se seria pontual. Foi até o mercado e procurou por ele. Á distância parecia o mesmo rapaz, desengonçado e sem jeito. Quando se aproximou e os dois cruzaram olhares, Vanessa notou uma diferença. Ele não se constrangia com a presença dela. Pelo contrário, a olhava com desejo, percorrendo os olhos por todo o seu corpo. Era, de fato, o homem que a comeu na noite anterior.

— Você quer assistir mais uma aula hoje?

Sorrisos maliciosas eram inéditos em Carlos até então. Ele foi além, em um gesto rápido ele segurou sua cintura e sussurrou brevemente em seu ouvido.

— Minha professora puta vai me ensinar o que hoje?

— Ainda vou pensar no que te ensinar, você ainda tem muita coisa para aprender.

O desejo de beijar Carlos ali mesmo crescia com aqueles sussurros. Quase o fez, se não fosse a intervenção de outro funcionário do mercado.

— Para de namorar e vai trabalhar, rapaz!

Um rapaz negro, magro, usando o mesmo uniforme de Carlos e parecia ser a mesma idade que ele. Sidney, tinha um jeito brincalhão em sua fala, mesmo assim fez Carlos voltar a parecer um rapaz tímido, quase derrubando os produtos de prateleira pelo repentino nervosismo.

— Você assustou o coitado — Brincou Vanessa.

— Ele é assim mesmo, chega perto de mulher bonita e fica todo nervoso.

— Não parecia nervoso antes de você chegar.

— Você não conhece o Carlinhos. Ele não sabe o que é uma mulher até hoje.

Carlos, até então constrangido, se irritou.

— Cala a boca, cara, me deixa trabalhar.

Sidney ria, com o sucesso de ter perturbado seu colega. Quando mais ele perturbava Carlos, mais Vanessa percebia Carlos voltar àquele rapaz tímido e desajeitado. O colega se divertia em constrangê-lo, de uma maneira até certo ponto cruel.

— Carlos, ele está com inveja, não percebe. Ele queria estar conversando comigo, mas é você quem está.

— Verdade, a mulher mais bonita do mercado está falando comigo e não com você. — disse Carlos, provocando um sorriso em Vanessa

— Não adianta nada se ela for a sua tia.

— Tia? — questionou Vanessa, com uma leve indignação.

— Sim, você é ia, ou parente dele. Por isso está conversando com ele. Quando qualquer garota chega perto, ele gagueja porque acha que ela quer namorar e ele fica com medo.

— Sidney, você não tem trabalho para fazer? — perguntou Carlos, irritado.

— O mesmo que você, mas se você pode conversar com a sua tia, eu também posso.

— Eu não sou tia dele e nem sou nada dele. Sou amiga só. Podia muito bem, estar namorando ele, viu?

Sidney gargalhou.

— É isso, então, Carlos? Foge das gatinhas para pegar coroa?

Vanessa não acreditava no quanto aquele rapaz, que nem a conhecia, era debochado.

— Escuta aqui, garoto, está achando que sou velha?

— Com todo o respeito, tia, a senhora já passou do ponto. Se está a fim do Carlinhos, é porque ninguém te quer mais.

Apesar do abuso, não havia agressividade na fala de Sidney. Era tudo um grande deboche. Aquilo a irritou de tal maneira que ela sacou o telefone e abriu uma foto sua de costas, vestindo apenas uma minúscula calcinha, e a mostrou ao rapaz.

— Se você acha que isso aqui é “passado do ponto”, não sabe o que é mulher. Um menininho como você não ia aguentar cinco minutos comigo na cama.

Sidney arregalava os olhos, sem saber o que dizer.

— Só para você saber, o Carlos aguenta o tempo que ele quiser.

Vanessa se aproveitou da falta de resposta de Sidney e o desmoralizou de vez, dando um selinho em Carlos antes de se despedir. Foi embora se sentindo poderosa, deixando os dois rapazes perplexos. Em dias tão tumultuados, pequenos momentos de vitória como esses faziam seu dia valer a pena. A encenação de professora com Carlos havia lhe dado ideias e, com menos obras em curso, passou a tarde fazendo um ensaio temático com Gabriela. Ensaios do tipo vendiam muito e ajudavam a compensar as obras perdidas. A fotógrafa se mostrava uma aliada valiosa, sempre arrumando tempo em sua agenda agitada. No fundo, se sentia culpada por não a ter alertado o suficiente. Com o fim do ensaio, Vanessa lhe deu carona até sua casa.

— Gabriela, obrigado por me arrumar tempo, viu?

— Que isso! Fiquei arrasada o que aconteceu. Eu te disse que você não me ouviu, mas na verdade nada disso é culpa sua. Deve estar sendo bem difícil.

— Os primeiros dias foram horríveis, mas estou me acostumando. Quer saber, me sinto até mais leve por não ter que esconder nada de ninguém. Quem quiser me evitar, que evite. Não preciso dessas pessoas para nada.

— Amiga, eu preciso te avisar mais uma vez. Os problemas não param por porque todos ficam sabendo de uma vez só. Tome muito cuidado com quem se aproxima de você, pois agora que está conhecida, muita gente aparece apenas para tirar uma casquina.

— Obrigado, Gabriela, mas sei me cuidar.

— Sei que sim, mas seria bom você conversar coma Janaína um dia. Uma troca de experiências faria bem a vocês duas.

Ao dirigir para a sua casa, Vanessa se perguntava se o conselho de Gabriela valia para Carlos. O rapaz, apesar de um repentino amadurecimento na primeira noite, voltou a demonstrar suas fragilidades na frente de Sidney. Era inseguro demais para ser alguém tentando enganá-la e ela mesma não via muito futuro. Sua fantasia era justamente transformá-lo em um homem mais experiente e não pensava em relacionamentos naquele momento. Queria se divertir com sua fantasia de professora.

Nessa noite ela iria um pouco além dos trajes clichês de professora. Dessa vez calçou meias, sete oitavos preta e uma cinta liga. Um conjunto preto de calcinha e sutiã rendados criariam um visual arrebatador sob o curto vestido transpassado. Fez todo o caminho da fábrica até chegar na antiga sala de treinamento dos funcionários, imaginando o tempo em que esperaria a chegada do Carlos. Para a sua surpresa, ele já estava lá e não estava sozinho.

— Oi tia. Boa noite!

Enquanto Carlos usava o mesmo conjunto de camisa e calça da noite anterior, Sidney se vestia de maneira oposta, bem informal. Um bermudão jeans e uma camisa marrom, com um boné da mesma cor, virado para trás.

— O que ele está fazendo aqui?

Carlos deu os ombros.

— Ele me seguiu, não. Só percebi quando cheguei.

— Poxa tia, você me mostra uma foto daquela, me desafia daquele jeito e quer que eu esqueça? Não senhora, quero mostrar que dou conta da tia.

Vanessa estava especialmente gostosa naquele dia. Tirar fotos com Gabriela sempre a excitava muito e isso se refletia na roupa ainda mais provocante. Já estava melada de pensar no que faria com Carlos e então tinha aquele rapaz na sua frente, cheio de desejos por ela e sem saber como pedir. Seu “aluno” retrocedera à forma mais tímida e introvertida devido à atitude de Sidney e estava bem desconfortável. O jeito abusado do garoto também a incomodava por afrontá-la, principalmente por achar que teria algo dela por mera insistência. Vanessa cogitou ir embora e terminar a noite ali. Seria a resposta mais lógica, mas Vanessa abandonou a lógica em suas decisões há muito tempo. Ver Carlos quieto a incomodava, pois parecia que a noite anterior não existiu ou teve efeito algum. Se aquela introspecção era fruto de intimidação e Sidney, então talvez fosse interessante a presença dele ali. Além disso, Sidney a devorava com os olhos e Vanessa não sabia se comportar racionalmente com aquele tipo de olhar.

— Meu bem, vem cá.

Carlos, sem jeito, se levantou e foi até Vanessa. A abraçou reticente e recebeu seu beijo, hesitoso. Sidney, sentado em sua cadeira, ria do desempeno do colega.

— Tia, quando você me beijar, vai lembrar o que é homem de verdade.

Vanessa ignorou o deboche e sussurrou no ouvido de Carlos.

— Tenho uma fantasia, sabe qual é? Ser comida com plateia. Minha boceta está molhada só de pensar que esse menino ficará bobo vendo você me comer.

— Não sei….

— Sabe sim. Me comeu tão gostoso ontem, eu vim aqui querendo mais, querendo ser sua puta de novo. Você vai me comer, não vai?

A provocação de Vanessa surtiu efeito e as mãos de Carlos se apossaram da sua bunda. O beijo se tornou intenso, com línguas inquietas se explorando mutuamente. O Carlos da noite anterior havia acordado e estava ainda mais afoito, pois suas mãos logo subiram o vestido de Vanessa.

— Tia, bem que você falou que era gostosa, hein.

Sidney foi o primeiro a olhar a bunda de Vanessa e sua lingerie, mas era totalmente ignorado pelos dois. Acostumado a sempre ser o centro das atenções pelo seu jeito irreverente, estava perturbado naquele momento. A cena em sua frente era extremamente provocante, pois o desejo entre os dois era palpável. Os dedos de Carlos afundaram na bunda de Vanessa, tamanha a firmeza com que apertava. O gemidos dela, abafados pelo beijo, soavam como uma sinfonia afrodisíaca. O pau de Sidney quase explodia nas calças ao ver aquela mulher deliciosa se derreter no beijo de Carlos. Ele chegou ao limite.

Não aguentava mais apenas olhar, se levantou e foi desesperadamente agarrar ela por trás. A abraçou, esfregando seu quadril na bunda dela como se fosse um animal enquanto explorava o pescoço dela com os lábios. Por m segundo, Vanessa cogitou colocar Sidney no seu lugar para apenas assistir, mas aquele volume duro contra a sua bunda a fez mudar de ideias.

As mãos de Sidney seguiam inquietas, apalpando os seios de Vanessa e deslizando por onde conseguissem. Os apertos desesperados desfizeram o laço do vestido transpassado. Vanessa apenas sorriu e o deixou cair de vez, para delírio dos rapazes.

— Vamos ver quem passa na prova oral.

Se pôs de joelho e a abriu a calça de Carlos enquanto Sidney abria sua bermuda desesperadamente para libertar seu pau e se aliviar daquela pressão. Se masturbava, olhando Vanessa lamber lentamente o pau de Carlos antes de engoli-lo. Fez um lento vai e vem e depois trocou pelo membro de Sidney. O rapaz gemeu alto no primeiro toque nos lábios. Ela mamou o rapaz devagar, deslizando a boca da cabeça até a base, pressionando levemente os lábios contra a rola. Ao perceber os gemidos desesperados do rapaz, Vanessa tirou o pau da boca e fez Sidney esporrar ta a sua porra no chão.

— Disse cinco minutos. Não durou nem dois.

Sem força nas pernas, Sidney se ajoelhou. Do chão, Viu Vanessa engatinhar alguns metros e ficar de quadro com a bunda virada para Carlos. Arriou a calcinha.

— Já você, amor, passou na prova. Pode pegar tem prêmio.

Carlos, sem nenhuma hesitação, se pôs atrás dela, deslizou seu pau lentamente em sua vagina. Vanessa olhou para Sidney no chão e gemeu alto, durante o lento momento em que foi penetrada. Seus gemidos voltaram ao normal quando o cabelo foi puxado e seu quadril golpeado pela pelve de Carlos.

— Aprende como se come mulher, mané! — Provocou Carlos.

— Isso Carlos, mete na minha boceta!

Carlos surpreendentemente estava ainda mais solto. Após se intimidar com Sidney, havia se libertado mais uma vez, assumindo o domínio da situação, e de Vanessa. Fodia ela a chamando de todos os nomes e o tapas na bunda vinham seguidas de ordens, como mandar ela rebolar de quatro no seu pau. Carlos parecia uma máquina de meter, comendo Vanessa sem parar. Enquanto isso, Sidney se masturbava desesperado para recuperar sua ereção. Na sua ansiedade, balançava o quadril como se fodesse a própria mão, imitando os movimentos de Carlos. Isso em algum momento surtiu efeito, chamando a atenção de Vanessa.

— Está de pau duro de novo? Então deita aí.

Bastou o olhar dela para Carlos interromper seus movimentos. Vanessa foi até Sidney, ainda sentado.

— Deita!

O tom surpreendentemente imponente de Vanessa assustou o rapaz que prontamente se deitou. Vanessa montou sobre ele e guiou o pau na direção da sua boceta. Desceu seu quadril lentamente, engolindo aquele falo. Sidney se contorceu de prazer e Vanessa gemeu alto.

Apoiada com as mãos no peito de Sidney, Vanessa rebolou com a rola dura dentro de si. Rebolava e quicava sobre Sidney, buscando se aproveitar daquele pau o máximo possível. Carlos, de pé, oferecia seu membro para ser chupado e Vanessa não negava. Após se divertir com Sidney, se debruçou sobre ele, empinando levemente o quadril enquanto olhava para Carlos por sobre os ombros.

— Agora come o meu cu.

Carlos não titubeou, se pôs atrás de Vanessa empurrando seu pau, lentamente entre suas pregas. Vanessa pedia cautela e ele obedecia, empurrando sua rola sem dificuldades.

— Que delícia, dois me comendo!

Com o pau de Sidney na boceta e o de Carlos no cu, Vanessa gemia descontrolada. Sidney permanecia imóvel, mas Carlos mexia atrás dela discretamente, comendo o seu cu.

— Carlos, que delícia você no meu cu!

— Minha putinha tem o cuzinho apertado.

— Você vai arregaçar ele, não vai?

— Vou estourar o seu rabo, sua puta.

Ignorado pelo casal, Sidney apenas assistia o diálogo safado sem acreditar que aquele homem era Carlos, o mesmo rapaz tímido do trabalho. De todas as meninas que se derretiam com seu charme, nenhuma delas despertou tanto desejo quanto Vanessa. Carlos a dominava completamente. Seu pau se mantinha duro ao ouvir o diálogo dos dois e percebê-los cada vez mais excitados enquanto falavam. Viu a expressão de prazer de Vanessa em seu gozo, tremendo o quando os dois corpos em sua volta permitiam e logo depois ouviu o urro de Carlos. Nunca ouvir aquele rapaz gritar daquela forma.

Os dois permaneceram juntos por alguns segundos até se levantarem. Sidney continuou sendo ignorado e tinha seu pau novamente flácido quando Vanessa se levantou. Ficou ali, quieto, nu, assistindo os dois se vestirem para irem embora. Permaneceu flácido, sem gozar e sem receber atenção de ninguém.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 269Seguidores: 256Seguindo: 103Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

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Revolução
Após se divorciar, Vanessa se descobre uma exibicionista. Ao direcionar seus desejos se exibindo anonimamente na internet, ela dá vazão a suas fantasias, enquanto esconde sua identidade em uma cidade conservadora.