O Soldado Favorito do Sargento - Parte 17: A Despedida

Um conto erótico de Seven RJ
Categoria: Homossexual
Contém 1088 palavras
Data: 07/05/2023 18:58:40

Ligamos a TV para fazer hora e dar sono. Escovei os dentes e Souza já estava na cama. Sentei ao seu lado, sem a expectativa, mas com muita vontade de abraçar ele e ficar assim até de manhã.

O sargento estava sentado, recostado na cabeceira com as pernas esticadas e eu , ao seu lado. Conversamos sobre a viagem de volta e sobre os últimos dias na base, como se estivéssemos nos despedindo. Senti um olhar muito diferente nele até que ele segurou minha nuca e me puxou, me dando um beijo! Fiquei sem ação, mas ao sentir seus lábios grossos nos meus, seu gosto e seu abraço, me entreguei. Eu soube entender o que estava sentindo. Souza me segurava em um beijo intenso, forte, com vontade. Abracei ele, abrindo a boca, lambendo seus lábios, sentindo o hálito gostoso e o gosto que eu mais tinha vontade de sentir dele! Ele foi se deitando sobre mim, segurando minha cabeça por trás, de olhos fechados, também aproveitando cada sensação. Eu fiquei parado, esperando ele fazer o que quisesse, na hora percebi o quanto eu esperava por aquilo e o quanto eu estava envolvido com ele.

Souza me beijou, lambeu meus lábios, passou a língua do queixo até o nariz, me deixando louco com sua saliva quente em meu rosto, ele era desejo e entrega. Alisei o peito e as costas, curtindo o momento que pela primeira vez não era só de sexo, tinha um sentimento e tinha a despedida, além do desejo de estar mais perto ainda, independente do sexo. O sargento me beijava, lambia meu pescoço e falava coisas bem baixinho: que eu era demais, que jamais imaginaria que sentiria aquilo e que minha pele era deliciosa. Eu não acreditava no que estava acontecendo! Ele desceu um pouco e beijou meu peito e chupou meus mamilos com muita vontade. Eu me contorcia de prazer sentindo seus braços ao meu redor e seus lábios no meu corpo. Na melhor das minhas fantasias com ele, eu jamais imaginaria isso! O sargento ia até meu umbigo e voltava para os mamilos, mordiscando, lambendo e chupando. Fazia o mesmo no entorno, no meu peito. Deitou ao meu lado e voltou a me beijar, segurando minha nuca e com a outra mão foi explorar meu corpo, sentindo meu peito, abdômen e pernas, até que começou a brincar com meu cuzinho.

A minha entrega, naquele momento, era muito maior que o sexo. Fiz ele deitar de barriga para cima e foi minha vez de explorar seu corpo tesudo. Beijei seu rosto, seu queixo lindo e seus lábios, lambi sua língua, invadindo sua boca com a minha. Beijei todo seu pescoço, revezando com boas lambidas e leves chupadas. Descendo pelo peitoral largo, levantei seus braços e me acabei no suvaco peludo, esfregando meu rosto. Souza dava gemidos de prazer, parecia que há muito tempo não era tocado daquela maneira. Nosso transe continuou por mais um tempo, até que a necessidade física de ter um gozo, chegou. O sargento deitou sobre mim, esfregando seu corpo no meu e mesmo com ar condicionado ligado, eu sentia seu calor e seu suor. Estávamos abraçados e em um beijo quase infinito, esfregando nossos corpos e senti o aumento dos movimentos dele e comecei a me aproximar do gozo, também. Ejaculamos intensamente sem nos masturbar e sem nenhum tipo de penetração e depois dos espasmos, fomos relaxando. Senti o peso do corpo do meu macho em cima de mim ao mesmo tempo que a porra escorria entre nossos corpos. Assim, dormimos.

No meio da madrugada, acordamos, literalmente colados! Em silêncio, ele se levantou e foi tomar banho. Seu semblante era de calma e relaxamento. Esperei ele sair e fui em seguida. Quando voltei para o quarto, ele já tinha voltado a dormir. Deitei ao lado dele e procurei me aninhar em seu corpo.

De manhã, bem cedo, o sargento já estava me acordando. Tomamos café e pegamos estrada. Estávamos em silêncio, mas estávamos bem. A noite tinha sido maravilhosa! Depois de algum tempo na estrada, começamos a conversar um pouco. Era um clima totalmente diferente. Falamos do trabalho executado, dos contatos feitos e, por fim, da minha volta para a minha base, que se daria em três dias. Eu disse que tinha aprendido muito e que ia levar boas lembranças da base, profissionais e pessoais. Falei que ainda ia ter uns dias de férias na faculdade e seria bom para me readaptar à realidade de novo. Perguntei quanto tempo ainda ele ficaria por lá, já que estava há um bom tempo. O sargento respondeu que já estava pensando em sair e mudar de área de atuação, já que achava ter colaborado com tudo que podia, e , como não tinha compromissos pessoais, podia ir para qualquer outra base para começar uma atividade nova.

- Quem sabe você não vai para a minha cidade e até mesmo para minha base? - joguei.

- Minha mãe mora em São Paulo, mas acho que por lá não há nada que eu possa desenvolver ou trabalhar…

- Mas você está em fase de ver coisas novas, quem sabe? Tem um quartel e uma unidade na minha região, você poderia… - fui interrompido por ele.

- Você acha que essa putaria pode continuar em outra base, é isso? Saulo, a base que a gente está lotado agora é no mato, ficamos meses nas condições que você bem sabe, então há certas “permissões” e uma regra: o que acontece lá, fica lá. Não se comenta nem se comete de novo, entendeu? É isso. Caso alguém se esbarre com outro em qualquer situação, só será tratado assunto de trabalho, é assim, não se muda essa regra, é assim em todas as bases distantes, missões de longa temporada, seja em qualquer força, é como se não tivesse acontecido nada disso. Tipo Vegas, o que acontece em Vegas, fica em Vegas. É por isso que funciona. Colocou o pé para fora, as lembranças vão na cabeça e não saem pela boca.

- Entendi, sargento. Quando eu me despedir, tudo fica lá. Nada será comentado…

- E nem lembrado. Ninguém se prejudica e ninguém se compromete. E a vida continua.

- Bom, só por formalidade e, porque não, por amizade, vou deixar aqui meu celular, o meu e-mail pessoal e o endereço da minha casa. O do meu trabalho o senhor já sabe. - eu disse colocando um papel no bolso da farda dele. Aproveitei para alisar seu peito gostoso e seu pescoço atraente. Souza ficou na dele, continuou dirigindo sério, sem olhar para mim, porém sem grosserias.

Chegamos na base.

(CONTINUA)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Seven RJ a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaSeven RJContos: 93Seguidores: 88Seguindo: 0Mensagem Escrevo histórias reais. seven2002@bol.com.br

Comentários

Foto de perfil genérica

Que delícia, vou até fingir que acredito que o sargento não se envolveu, ahahahahahahahahahha, isso ainda vai dar pano pra manga.................

1 0
Foto de perfil genérica

Mas ele não admite nem para ele mesmo que se envolveu! Vamos ver como vai ficar!

0 0