No tatame

Um conto erótico de naná
Categoria: Heterossexual
Contém 813 palavras
Data: 27/05/2023 21:01:07

Nos vemos três vezes na semana. Ele sempre chega de bermuda, tênis, camiseta e cabelo molhado e com aquele perfume leve e agradável. Acho que é sempre uma cordialidade ele chegar cheiroso para fazer exercício, é quase como um presente e um convite à proximidade.

Nos tratamos com educação, sou a professora de pilates, ele meu aluno, mas devo admitir que o acho charmoso e com um sorriso encantador. Não temos intimidade, mas se ele soubesse que permeia meus sonhos mais “calientes”... Acho que chego a corar quando ele entra na sala e lembro do sonho da noite anterior.

Sempre que posso, não perco a oportunidade de tocá-lo. Acho que ele percebe, mas é muito educado e gentil para fazer algo. O que ao mesmo tempo me encanta e me frustra. Outro dia em uma aula, o ajudando em um exercício que solicitava apoio, encostei meu peito em suas costas e tenho certeza que a minha respiração ficou ofegante. Por um breve momento imaginei que aquele encaixe poderia se dar em outra posição e acho que soltei um gemido baixinho. Ele ergueu a coluna e eu me recompus.

Aquilo foi um sorriso malicioso? Acho que foi sim ... Ah! Não me deixe nesse monólogo interno insano, seja mais direto nesses seus sinais. Juro que qualquer dia te faço um convite para algo fora da aula... Mas por hora só posso fechar os olhos, respirar fundo e fantasiar você e eu nessa sala, no tatame de alongamento...

Queria mesmo poder te contar o meu sonho de ontem à noite. No sonho, eu havia me preparado para a aula, havia proposto a você um horário mais cedo, muito mais cedo do que o de costume, e você, talvez por conveniência, ou simplesmente porque te agradava a ideia de uma aula particular, aceitou. Chegamos praticamente juntos, dissemos bom dia e percebi em você o olhar, esse mesmo que você me deu hoje... Acho que você é mesmo safado, no meu sonho pelo menos é.

Em meu sonho você reclama de dores musculares e pede para que eu não seja tão durona com você como de costume. Assim, para me redimir das crueldades que pratico contigo, sugiro fazer uma massagem. Peço para você tirar a camiseta e percebo que as aulas têm efeito. Seus braços não são musculosos, mas são fortes e os músculos torneados, o mesmo percebo com as coxas...

Um orgulho bobo toma conta de mim, é como se o seu corpo fosse obra minha e cada um dos seus músculos que está delineado sob minhas mãos, enquanto faço a massagem em você, pedisse para ser tocado. Então, como tudo me pertence, sem pedir licença beijo seus ombros enquanto você permanece deitado de bruços sobre o tatame. Posso percorrer a trilha do seu cheiro, ombro, pescoço, linha central das costas.

Não falamos nada, mas sei que tenho a sua anuência para continuar. Percebo que você se acomoda nessa posição porque algo entre suas pernas já não permite o conforto. Sussurro: Não se preocupe, logo, logo você vai poder virar. Retiro a camiseta e o top porque o meu corpo quer sentir a temperatura do seu. Meus seios tocam as suas costas e uma descarga elétrica parece nos atingir. Sem que eu me dê conta de como o movimento se deu, de repente me vejo sob você, com seus lábios tocando os meus e suas mãos tocando suavemente os meus seios, com seu polegar despertando o meu mamilo. Nos livramos do restante das roupas e em silêncio, apenas nos olhando nos olhos, como em constante desafio, posso sentir que seu pau pulsa sobre o meu ventre.

Minha mão desliza pelo seu peito e chega até ele. Ainda te olhando, nos pergunto como quem pede um favor: posso chupar você? Delicadamente você saiu de cima de mim e pude admirar o que não posso esculpir.

Eu me lembro que não tenho muito tempo para me deliciar e me prolongar na chupada. Desculpo-me pela brevidade e com você deitado de costas, sento sobre ele duro, latejando. Subo e desço, suas mãos me guiam em ritmo e força e ambos entramos no movimento cadenciado. Você percebe a minha pressa e me acalma, me desencaixa de você, me deita e vem sobre mim. Abre minhas pernas e entra devagar, ora sugando os meus seios, ora beijando os meus lábios. Minhas pernas em movimento involuntário abraçam sua cintura e sinto você de forma mais profunda. Mais uma vez nos olhamos nos olhos e meu quadril em uma dança vai de encontro a sua pelve e o que era cadenciado agora é frenético. Sua respiração abafada se torna um rugido grave e me revela que você gozou, e assim me fez gozar também.

O sonho é meu e eu jamais poderei te revelar... Mas juro que se você me olhar desse jeito mais uma vez... Talvez esse sonho possa se transformar em realidade

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