Meus amigos e eu XIV

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 1710 palavras
Data: 25/05/2023 20:48:13

Fiquei em silêncio nos braços do Fred por um bom tempo, ele esperou que eu me acalma se pacientemente, quando enfim recobrei minha fala ele limpou meus olhos e me deu seu sorriso meigo e gentil, aquela sensação de ser cuidado era incrível e me enchia de paz, ao mesmo tempo que lembrava que aquele gesto talvez fosse apenas por pena, resolvi afastar esses pensamentos e organizar minha mente, para assim formular minhas frases.

Eu: Fred, me desculpa, não queria que me visse assim.

Fred: André, o que houve me conta por favor, eu estou preocupado.

Eu: Eu só quero que saiba que eu já sei que você busca comigo é apenas algo passageiro, você já tem a Lana, não se preocupe que não farei cena nem nada, só não consigo mais está em uma relação onde não ganho o caro no final.

Fred: Juro que quero entender do que você está falando, primeiro André Lana e eu não temos nada além de amizade, terminamos a uns três anos e nunca falamos sobre voltar, segundo você está longe de ser só uma aventura para mim, eu adoro sua companhia, o nosso sexo é um capítulo a parte, agora por terceiro e último quero você pensei ter deixado isso bem claro, de onde você tirou essas ideias tortas?

Eu: Você está falando sério, você quer ficar comigo, mesmo eu sendo mais novo e inexperiente?

Fred: Tô de olho em Você desde que te vi comer aquela pizza sozinho, nosso beijo no bar foi do cacete e ainda temos uma química aqui, é impossível que só exista do meu lado.

Beijamos ali mesmo na praça um do lado do outro centrado em um banco, ele ainda queria saber de onde eu havia tirado essas ideias e talvez Lana só tivesse se enganado, Fred falava a verdade, eu podia sentir em meu peito e na forma que ele me tratava, sempre cuidadoso, eu não queria confusão com ninguém, porém quando nosso clima estava bem melhor ele fez uma conta rápida na cabeça e matou a charada do ministério por trás de meus pensamentos difíceis.

Fred: Foi a Lara né?

Eu: Não, eu não posso contar.

Fred: Agora faz sentido você sair sem se despedir e ainda não me responder as minhas mensagens, ela te falo o que ainda sentamos juntos?

Eu: Não, ela apenas falou que não sou bom o suficiente para você e que a casa de praia não era só nossa, mas que era para lá que você ia quando queria transar.

Fred: Olha, não faço ideia do porquê ela disse isso, mas eu não mentir, nunca estive sozinho com ela e nem com nenhuma outra pessoa lá.

Eu: Desculpa Fred, eu deveria ter falado contigo antes, mas pensar em ficar longe de ti me deixou muito mal.

Fred: Espera, você sente mesmo algo por mim.

Eu: Sinto.

Fred me levou para casa e quando entramos no meu quarto ele me abraçou por trás, no meu quarto não dava para fazer nada além de uns beijos rápidos, mas com ele qualquer coisa era grandioso e lindo, sentir sua barba rala no meu pescoço e seu volume na minha bunda me encheu de tesão, a qualquer momento minha mãe poderia entrar no quarto e essa adrenalina ativou meu tesão mais ainda.

Fred: Melhor pararmos e estudarmos mesmo, só não sei se consigo.

Eu: Me come aqui agora, do jeito que estamos, me faz teu.

Fred começou a lamber meu pescoço e suas mãos entraram na minha camisa alisando meus mamilos, seus beijos em meu pescoço me deixaram em transe, como não dava para demorar e nem fazer barulho meu homem teve que ser rápido e preciso, sem desgrudar de mim ele pegou uma camisinha da carteira, colocou sua pica dura e linda para fora e encapou usando uma mão só, demonstrando muita experiência, desabotoou minha calça e baixou a até deixar minha bundinha a amostra, lubrificou seu pau com cuspi e foi pincelando a cabecinha da sua pica na minha entradinha.

Eu: Entrega em mim, tava com saudade de ti dentro de mim

Fred: caralho, você é muito safado, gosto muito de ti.

Quando o pau do Fred passou a cabeça pelo meu cuzinho ficou louco, segurei o gemido, estava sendo rasgado, entretanto, de um jeito delicioso, suas mãos grandes me abraçavam para não me deixar escapar. A cada estocada eu sentia ainda mais prazer, não tinha como fazer muita coisa por causa da minha mãe que poderia entrar a qualquer momento.

Usei a minha cadeira como apoio e me inclinei para frente, o pau dele era tão grosso que me fazia ver estrelas toda vez que entrava em mim, ele metia devagar e mordia os lábios para não gemer também, ali com nossas calças arriadas até o joelho tive uma das melhores experiências da minha vida, o tesão foi tanto que Fred não demorou a encher a camisinha com seu gozo, eu não gozei, mas nem fez diferença estava tão feliz e satisfeito que nada poderia ser melhor, Fred e eu estávamos na mesma sintonia e nada poderia estragar isso.

Abrimos a janela e nos arrumamos, com muita dificuldade focamos na matemática, porém conseguimos, ele ficava ainda mais lindo quando fazia sua cara de pensador, quando a aula acabou nos despedimos aos beijos e tudo ia bem até ele querer voltar no assunto que eu tentava evitar por está arrependido de primeiro ter dado trela e segundo por ter contato a ele.

Fred: André, vou falar com a Lara, isso que ela fez foi muito sem noção.

Eu: Esqueci isso por favor, vai ver eu que entendi errado Fred.

Fred: Ela não pode se meter assim na minha vida ainda mais inventando coisas, ela mais que ninguém sabe que eu não sou de brincar com as pessoas, se eu quisesse só sexo com você pode ter certeza que você seria o primeiro a saber.

Eu: Só não quero que você brigue com ela por minha causa.

Fred: Relaxa, tá bom, só me promete que na próxima vez que você tiver alguma dúvida sobre mim, você vai falar comigo.

Eu: Prometo.

Nos despedimos e ele foi embora, estávamos de boas e eu fiquei feliz por ter um ficante pela primeira vez, Fred não era só bonito e gostoso, ele era um cara incrível, comecei a pensar que finalmente esqueceria Davi de uma vez, pois o Fred despertava em mim algo ótimo, Davi era uma coisa de pele, já ele era mais que isso, seu beijo, seu abraço, seu cuidado comigo, Davi nunca teria largado tudo para ir me ver e prestar assistência, eu me declarei para meu amigo e tudo que ele fez foi ficar calado me olhando.

Passei o restante da noite inteira pensando em como ia ser com Davi no dia seguinte e agarrei no sono pensando nisso, na manhã seguinte meu coração quase saia pela boca de ansiedade, mas apenas Bruno me esperava quando cheguei ao estacionamento.

Bruno: Bom dia, André, precisamos conversar.

Eu: Oi bom dia Bruno, cadê o Davi?

Bruno: André, o Davi me contou.

Eu: O que ele contou?

Bruno: Que vocês estavam ficando e que você é gay, olha cara sobre isso peço desculpas por ele ter me contato, acho que isso devia ter sido uma escolha sua, mas sendo sincero fico feliz de você finalmente ter se assumido e prometo que não vou mais te encher para ficar com nenhuma menina. (Meus olhos encheram d'água, pow meu melhor amigo estava de boas comigo.)

Bruno: Também te devo desculpas por está longe nesse momento em que você precisou muito de mim, não deve ter sido fácil essa fase de se aceitar, lembro que pra mim foi uma barra.

Eu: Como assim pra você?

Bruno: Sou Pan, tipo descobri tem uns meses, cara se eu soubesse que você gostava do Davi eu não teria ficado com ele, Davi é um gostoso e não cara a gente não fodeu, eu só chupei ele, no dia que eu queria dar pra ele, bem ele não quis, me falou que não queria trair sua namorada assim, de qualquer forma me desculpa, prometo que daqui pra frente seremos só amigos e nada de brotheragem com ele de novo, só não vamos deixar de ser amigos porque você é uma das pessoas mais importantes na minha vida e perderia um braço só pra não ter que te perder.

Abracei o Bruno com tanta força, pela primeiro vez em semanas estávamos como antes, esse moleque era meu irmão e não tinha como ficar puto com ele, de fato Bruno não sabia de nada, mas minha questão voltou a minha mente, porque Davi havia contado a ele e outra onde Davi estava.

Eu: Cadê o Davi.

Bruno: Ele ficou péssimo depois que você saiu do apartamento e resolveu ir atrás de você, só que ele me disse que viu você com aquele garçom lá na praça.

Eu: Mais o que, eu não entendo, realmente não entendi o Davi Bruno, eu quis várias vezes algo com ele e ele sempre me falou que só poderíamos ter sexo, quando quis sair ele não queria deixar, agora ele deveria está com nojo de mim ou qualquer merda dessas.

Bruno: Você é tão idiota quanto ele, André o Davi te ama, sempre amou, Davi sempre foi mais seu amigo, sempre te mimou, por que tu acha que a Cíntia te odeia tanto? Ela vê a forma que ele sempre te olha e vou te dizer nunca vi Davi tão abatido como ele estava ontem, acho que você deveria conversar com ele, mesmo estando com o garçom seria bom resolver logo isso e darmos um jeito de seguir em frente.

Eu: Você tem razão, mas não posso fazer isso agora, preciso digerir isso, não sei o que sinto com tudo isso.

Se o que Bruno me contou fosse verdade, então Davi tinha sentimentos por mim todo esse tempo, agora mais que nunca meu coração ardia no peito, eu queria o Davi a tanto tempo, mas meu coração não era dele, era por Fred que ele batia com mais força, não consegui prestar atenção na aula e nem nada mais, na saída vi Davi me esperando, ele estava com uma cara triste e isso me cortou o peito.

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Comentários

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Sempre achei que Davi amava André. Mas foi o Fred que agiu com hombridade. Continuo na torcida por Fred. Agora o Bruno é um fofo.

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Pelo amor de Deus, larga esse cara e vai ser feliz com quem te assume!! Pessoal que gosta de sofrer

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