O AVENTAL

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 381 palavras
Data: 03/05/2023 10:27:51
Última revisão: 05/05/2023 13:29:35
Assuntos: Gay, Homossexual

Terminamos de jantar. Refeição frugal, para que estejamos alimentados, mas leves, à noite. O frescor do corpo recém saído do banho e a brisa quente sugerem a nudez: livro-me da roupa toda, antes de colocar o avental para lavar a louça. A música suave que sai do celular deixa a tarefa doméstica mais agradável.

Ele está no banho; concluindo, pois ouço o cessar do barulho da ducha. Também eu estou nos últimos utensílios sob a torneira, quando o sinto aproximar-se, de mansinho, atrás de mim – sua respiração arrepiando-me a nuca e retesando de leve meu falo, que encontra a napa do avental, num contato prazeroso.

Fecho os olhos e sorrio, contente, ao sentir o beijo levemente mordiscado no meu pescoço, e todos os cabelinhos do meu braço se levantam. Seu peito roça minhas costas e sinto sua rigidez aproveitando-se da traseira aberta da peça que me cobre – aloja-se sob minhas nádegas, a cabeça tocando meus testículos, por trás.

Gemo baixinho, enquanto sua rola afaga meu períneo; suas mãos sobem sob meus braços e alcançam meus mamilos – rígidos agora. Movimento-me levemente, exibindo meu rabo – sua pica sonda a entrada do meu cu e vai me penetrando, com suavidade. Estou plenamente rígido e meu pau fricciona mansamente o tecido suave do avental.

Meu homem me come agora, incisivamente, em firmes e delicadas estocadas. Sinto todo seu pau dentro de mim, num entra e sai contínuo, enquanto a cabeça da minha rola começa a babar, no contato instigado pelo movimento de vai e vem.

Minhas mãos crispam-se no pano que enxuga perigosamente o prato, ao sentir os raios do gozo aproximarem-se da minha genitália. A rola do meu macho toca minha próstata e projeta meu corpo para a frente, pressionando o avental. Meus gemidos altos misturam-se com os seus ganidos atrás de mim, e ao sentir os jatos de seu amor explodirem em meu interior, expulso, também aos jatos, meu próprio sêmen, que inunda a roupa que me protege da água da torneira.

Os últimos golpes do meu homem dentro de mim coincidem com as derradeiras explosões do meu próprio prazer. Estou apoiado sobre a pia, sentindo meu gato ofegando sobre minhas costas. Ele retira-se e meu cu expele o líquido espesso e branco que há pouco recebera.

A louça está limpa e seca.

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Comentários

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Maravilhosa sua descrição, quase gozei junto. Concordo plenamente com Tito JC. No mais, só inveja, muita inveja.

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