Meus amigos e eu VIII

Um conto erótico de R Valentim
Categoria: Gay
Contém 1549 palavras
Data: 23/05/2023 15:47:55

Meus amigos estavam cheios de novidade na segunda de manhã, eu claro fingi interesse em tudo que eles me contavam, no fim pelas histórias tive certeza que fiz bem em não ir, morreria de ciúmes, depois da aula Davi me chamou para ir à casa do Bruno, mas falei que não podia, por já ter marcado com Fred de estudar, ele não trabalhava as segundas então daria certo estudarmos no fim da tarde, fui para casa, fiz meus exercícios do colégio e esperei Fred me ligar, acabamos marcando na minha casa mesmo e no horário marcado ele estava na minha porta, todo lindo, usava uma bermuda de sufista e uma camisa regata que deixava seus braços musculosos à mostra, seu boné para trás era um charme, Fred tinha um jeito de sorrir e um olhar penetrante que me deixava desconcertado.

Fred: Atrasei?

Eu: Chegou na hora, quer comer ou beber alguma coisa?

Fred: Aceito água.

Fomos até a cozinha onde o apresentei para minha mão, ele foi bastante educado e minha mãe gostou dele logo de cara, fomos para meu quarto e levei uma cadeira a mais para podermos estudar na minha mesa, sentamos lado a lado, ele era muito simpático e ter ele sozinho comigo e tão próximo começou a mexer com minha imaginação, mas não queria estragar nossa amizade arriscando nada, Fred era um gato com certeza não faltava mulher para ele comer.

Fred: Então como tu pode saber tanto sobre matemática?

Eu: Tenho um tio professor, peguei gosto quando criança e quero cursar matemática, então quando não tenho nada para fazer eu pego vídeos ou livros do meu tio para estudar, pois sou nerd.

Fred: Acho fofo esse teu jeitinho nerd.

Congelei de vergonha e ele riu, para fugir do constrangimento resolvi começar, para minha sorte o assunto que ele está estudando conheço bem, meu tio sempre fala que tenho dom de ensinar e tenho que concordar que amo, porém, estou amando um pouco mais meu dom para matemática agora, Fred fica muito sexy enquanto está focado em algo, estou o observando enquanto resolve um exercício, quando leva a caneta a boca minha alma sai do corpo, seus braços agora a minha vista eram maiores do que eu imaginava, quase que ele me pega secando ele quando vira o rosto de uma vez para tirar uma dúvida da questão.

Estávamos estudando há quase uma hora quando ele me fala que precisa de uma pausa, resolvi pegar uns lanches para gente e deixei ele em meu quarto, tenho que admitir que só queria uma desculpa para sair de perto dele e poder respirar, eu sabia que ele era bonito mais ter ele tão perto trouxe outras sensações em meu corpo, quando voltei ele usava a blusa para enxugar o suor da testa e tive uma visão do seu abdômen, quase deixou os copos com suco caírem, me faltou ar, Davi era gostoso, mas Fred era outro nível, tinha corpo de homem, seu peito era depilado e totalmente definido, quando baixou a camisa voltei a respirar e nos servi biscoitos com suco.

Fred: Foi mau é que não me acostumei com o calor daqui.

Eu: Você não é da capital?

Fred: Não, sou do interior, mas já tem um tempo que moro aqui só que sou um peixe, gosto de estar no mar.

Eu: Percebi.

Voltamos a estudar e eu me esforçava para um caralho para poder me concentrar, tanto que me distrai e derramei suco na sua camisa, logo pedi desculpas e morri de vergonha, ele sorriu falou que não tinha problema, me ofereci para limpar sua camisa e ele disse que não tinha problema porque já estava dando hora dele ir, acabei insistindo para que ele aceitasse uma camisa minha e depois eu devolveria sua camiseta limpa, ele aceitou e tirou a camisa na minha frente, fui até o guarda-roupa rezando para ele não ver minhas mãos trêmulas, embora ele fosse mais forte tínhamos a mesma altura com isso não foi difícil encontrar uma camisa que serviria nele, Fred me pediu para ir ao banheiro se limpar para não sujar a camisa que lhe emprestei e lhe indiquei a porta no corredor.

Sozinho no meu quarto com sua camiseta nas mãos viajei pelo desejo de sentir seu perfume, mesmo com o suco dava para sentir seu cheiro na camiseta, acabei não resistindo ao impulso e levei sua camisa ao meu rosto, pude sentir seu cheiro, seu perfume era amadeirado, porém, muito gostoso, quase infarto quando escuto ele na porta, tirou sua camisa do meu rosto o mais rápido possível na esperança dele não ter me visto, me esforcei para disfarçar o nervosismo e ele parece não ter percebido, finalizamos o estudo e ele foi embora, naquela noite bati uma sentindo seu cheiro antes de colocar sua blusa na máquina de lavar.

Os dias se passaram e eu só o vi quando fui no seu trabalho para entregar sua camisa e ele me devolveu a minha, como ele estava atarefado nem nos falamos muito, Davi me chamou para sua casa naquela semana e transamos a tarde quase toda com isso constatei que ainda não tinha conseguido tirar minha “paixão” por ele da cabeça, mas continuava fingindo que estava na mesma vibe que ele onde seria só sexo, na sexta tocamos uma com Bruno, só que para mim não era muito interessante, toda vez que vi Bruno pegar no pau do Davi um ciúme me consumia, então decidi que passaria a evitar nossas brotheragens por um tempo, eu imaginava que eles não iriam fazer sem mim.

No sábado Davi me chamou para ir em um rolê e que tinha uma amiga da Cíntia que queria me conhecer, falei para ele que não podia porque tinha marcado minha primeira aula de Surf, ele riu de mim até entender que eu falava sério, mas seu sorriso desapareceu mesmo foi quando falei com quem eu iria aprender a surfar.

Davi: Então você agora virou best do garçom?

Eu: Fred, o nome dele é Fred e nós temos um acordo, ele me ensina a surfar e eu ensino matemática para ele.

Davi: Entendi o que falo para mina que quer te conhecer?

Eu: Que eu não vou poder ir no rolê de vocês.

Nem tinha percebido que o Davi estava estranho, mas ninguém poderia sonhar que ele estivesse com ciúmes, no máximo aquilo era só ciumes de amigo, já era o segunda vez que eu deixava de fazer algo com meus amigos por causa do Fred, mas eles nem poderia reclamar, pois faziam o mesmo desde que tinha começado a namorar. Quando cheguei na praia tive outro mini infarto, Fred usava uma bermuda preta dessa colada no corpo de surfista, quase caí para trás, seu corpo bronzeado era uma delícia, marcamos pela manhã numa parte que não tinha banhistas, havia outras pessoas surfando e me deu um friozinho na barriga e até vontade de desistir, porém, ele não deixou, fiquei bem mais tranquilo quando descobri que a primeira aula não era no "mar", ele me explicava como eu tinha que nadar e eu estava errando algumas posições de propósito só para ter suas mãos fortes em mim, até que estava me divertindo ali com ele me ensinando, se eu era um bom professor de matemática ele era de surf, dava até para sentir seu amor pelo esporte.

No fim me tremi quando ele quis entrar na água quase desisti mais fui, ficamos no raso mesmo treinado remo e equilíbrio, passei muita vergonha, mas ele foi muito paciente comigo e no fim da nossa aula até consegui pegar uma onda, pequena, entretanto não cai, comemoramos meu progresso com um abraço e quase piro quando senti seu cheiro natural, nossa como ele conseguia ser tão cheiroso até dentro d'água, Fred comprou duas águas de coco e fomos para uma sombra, antes que eu pegasse uma insolação, riamos dos meus tombos e ele me contava que nossa aula tinha lhe ajudado a entender melhor nas aulas que ele teve na semana, ambos estávamos satisfeitos com nosso acordo.

Fred: Tô de moto, te levo em casa se quiser?

Eu: Quero, sim, mas só se não for te incomodar.

Fred: Incomoda nada, deixa disso, ah eu ia te chamar para ir num barzinho com uns amigos meus, é um bar de reggae, mas lembrei que você ainda tem 17 né.

Eu: Se eu não beber não dar em nada e eu super quero ir.

Fred: Então show, passo para te buscar umas dez, pode ser?

Eu: Dez, perfeito.

Fred me deixou em casa e fui logo tratar de pedir minha mãe, ela deixou com muito custo, o foda foi que Bruno e Davi me visitaram a tarde e minha mãe pensando que eles iam acabou comentando do bar, Davi foi o primeiro a me perguntar sobre quando chegamos no meu quarto.

Eu: Fred me chamou, por isso não convidei vocês.

Bruno: Eu adoro reggae, fala com ele se tem problema a gente ir.

Davi: É pergunta para ele.

Mandei mensagem para ele e sua resposta foi positiva, ele falou que quanto mais gente melhor, como ele iria beber ia passar de uber para me buscar, só que na nova logística ele me passou o endereço e marcamos de nos vermos lá porque os meninos iriam conosco.

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