Em Terra de Cego Quem Tem Zóio é Rei (01)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1986 palavras
Data: 02/04/2023 17:58:32

No trabalho novo, a vida era tranquila, eu amava tudo e, principalmente, tinha mulher - muita mulher!

Depois de ser coordenador por anos, agora era só mais um técnico, o que implicava em salário e responsabilidade menores - e me deixava livre para comer quem eu quisesse e bem entendesse.

Logo nos primeiros dias, ficou evidente que eu tinha experiência além das minhas funções. Daí o chefe chama e avisa que eu seria o enlace com outra área que dava a maior dor de cabeça pra ele, o administrativo-financeiro.

Eu fiquei meio avesso, queria chegar no sapatinho, evitar chamar atenção e ficar só na moita comendo a mulherada, mas terminei aceitando só para ficar bem na foto com o cara.

Roubada! Logo percebi que nessa outra área era cobra comendo cobra, o povo se esfaqueava pelas costas e todo mundo tirava da reta quando dava merda.

A grande responsável pela situação era a coordenadora: uma ex-auditora nervosinha, desconfiada e gritona, branquela e anoréxica, mas que tinha uns peitos siliconados deliciosos - é isso mesmo, ela até podia ser um lixo no trato com os outros, mas me chamou a atenção aquele belo par de peitões.

Contudo, apesar da comissão de frente interessante, as reuniões com a mulher eram um desastre.

Eu contrapunha tudo o que ela dizia, ela piscava e falava rápido olhando para baixo, as mãos pequenas gesticulando e tremendo, com um tique nervoso de ajeitar os óculos o tempo todo. Não dava liga, era totalmente inútil discutirmos.

Meu chefe estava pouco se fodendo, feliz porque não lidava mais com a AUDITORA DOS INFERNOS. Em meio a essa zorra, eu via a vaca caminhando lindamente pro brejo e isso me incomodava.

Daí veio a festa de aniversário do dono da empresa, o que eu encarei como uma oportunidade para tentar mudar as coisas: Todo mundo enchia a cara e se divertia, tinha show de cantor famoso e comida a rodo.

A ex-auditora estava sozinha numa mesa, olhando pra baixo, com aquela mania insuportável de ficar ajeitando os óculos, louca pra ir embora. Dei gorjeta para uma garçonete, pedi pra não faltar whisky e gelo naquela mesa e cheguei junto já puxando uma cadeira.

Ela ficou desconcertada e queria se enfiar na própria bolsa. O scotch começou a chegar na mesa, ela quis recusar, mas insisti num brinde, depois outro e ainda muitos outros.

Ela foi falar de trabalho, mas forcei a intimidade e só fiz perguntas pessoais. Com o assunto já rolando fácil e a mulher mais soltinha, eu cochichava impropriedades e ela ria baixinho.

Pus a mão na sua coxa, ao que ela virou e me tascou um beijo desajeitado, me tomando de surpresa. “Eh, aqui não, melhor vamos pra outro lugar” - eu disse.

Fomos para a casa dela, eu levando uma garrafa da festa só pra garantir - fiz bem, lá não tinha bebida.

Continuamos bebendo e nos beijando, fiquei elogiando seus melões siliconados e, pelo visto, esse era o ponto fraco de sua vaidade, porque ela corou e ficou oferecendo pra eu sentir como pareciam naturais.

Apertei de leve - não adianta, sempre tenho a paranóia de que se apertar forte o silicone estoura. Ela puxou minha mão, mandou apertar de verdade que ela ficava com tesão assim. Passei a apertar forte e chupar os mamilos, ao que ela se deixou levar e começou a suspirar.

Em seguida, já estávamos rolando na cama.

Eu tô felizão, comendo a bucetinha da auditora, dando uns tapas nos melões e chamando ela de cadelinha safada, quando ela pede para esperar, pega um vibrador no criado mudo e fala pra eu continuar metendo, enquanto esclarece: “Eu tô viciada nesse brinquedinho… Levo ele pra todo lado… Fico me masturbando… Eu… Eu.. Eu só consigo gozar com ele!”

Chamei ela de piranha safada da porra, dizendo que ela se masturbava no banheiro e depois maltratava os funcionários - ela riu alto e começou a gozar pra caralho.

Depois dessa noite, continuamos a brigar feito cão e gato no trabalho, mas era mais para manter as aparências, afinal ela era coordenadora e ficava mal se todo mundo percebesse que a gente se pegava

Já depois do expediente, ela tirava o tal brinquedinho da bolsa e o bichão comia solto.

Bem nessa época, outros fatos inusitados tiveram lugar, mas agora fora do ambiente de trabalho.

Eu tinha esse Mano, nos conhecíamos desde a faculdade, sempre arrumando trabalho um para o outro onde quer que fôssemos - e sempre compartilhando histórias.

Há muitos anos ele era como o irmão que eu não tive, aprontamos algumas coisas juntos, mas tudo mudou quando ele se casou. Ok, continuamos com a mesma cumplicidade, contando quem era a bola da vez, afinal ele estava casado mas tinha uma alma tão indomável quanto a minha.

O que mudou, mais bem, foi que agora já não dividimos as mulheres e nem saíamos mais juntos. Sei lá eu conhecia a esposa dele já a algum tempo e não me sentiria bem mentindo pra ela.

Os anos passaram e já não trabalhávamos mais juntos, mas eu mantinha contato regular com o casalzinho. Lembro-me bem quando ele apareceu lá em casa para me comunicar que estava se divorciando.

O Mano nunca me contou a razão, mas era claro que ele não estava contente e que ainda gostava muito da futura ex-mulher. Meio que peguei raiva dela, fazer o cara sofrer assim…

Por outro lado, A EX DO MEU MANO deveria ter lá suas razões. O cara aprontava bastante fora do lar-doce-lar e eu só torcia para que a razão dela não fosse um cacete maior e mais grosso que o do meu amigo.

Uns meses depois, a encontrei num evento e ficamos de papo. Eu aproveitei para entender porque ela quis se separar - e tirar a limpo se havia sido algum outro cara roludo motivação do divórcio.

A descobri muito segura de sua decisão, dona de si mesma e tocando a vida pra frente. Não mencionou ninguém mais, nem sequer o meu amigo, e, ao segurar minha mão, até comentou que o mais difícil era se readaptar à solidão.

Ô meu pai, faz isso comigo não! Logo a ex-mulher do meu Mano, ali, toda sexy, com uma bunda que sempre imaginei como seria comer, me dando mole…

Existem certos códigos que eu respeito - e um deles é não se meter com a mina que você sabe que seu amigo não gostaria, independente de ser namorada, esposa ou ex qualquer coisa dele.

Dei qualquer desculpa esfarrapada e vazei, com aquele usual “a gente combina qualquer outro dia”. Aí começou o tormento, porque ela virou uma ideia fixa.

Era constante eu me pegar imaginando ela de quatro, gemendo e fazendo movimentos suaves enquanto eu comia sua bucetinha, com um dedo enfiado no seu furico e dizendo: “Amigo de ex-marido é pra essas coisas!”

Perdi a conta de quantas vezes fiquei de pau duro e tive que me masturbar pra tirar isso da cabeça. Ah, e como era gostoso bater punheta pensando nela!

Para piorar, a ex-mulher do meu amigo levou aquilo de “a gente combina outro dia” a sério. Me procurava no Whatsapp, me seguia no Facebook, me curtia no Instagram, sempre ali, sondando as redondezas e marcando território.

E eis que meu Mano se casa de novo, foi tudo muito rápido, uma garota bem mais jovem e simpática, devidamente grávida - e a gente nem sequer havia aprontado nada juntos durante seu período de solteirice.

A primeira coisa que fiz ao sair do casamento foi escrever pra ex-mulher dele: “Então, vamos marcar de encontrar? Eu tô livre agorinha, e você, está fazendo o quê?”

Ela respondeu em seguida…

Mas isso já é uma outra história, porque neste capítulo eu havia me proposto falar sobre o meu trabalho novo, onde eu estava comendo a esquizofrênica da ex-auditora dos demônios que era coordenadora administrativo-financeira e só gozava com um vibrador enquanto eu chupava seus peitos mega-siliconados!

Enfim, depois de ser coordenador fodão, eu estava nesse outro trabalho investindo em tecer laços de companheirismo com os novos colegas, ou seja, indo a todas as atividades sociais que pintavam, de aniversário de criança a happy-hour de cachaça - e foi numa dessas festas que meu rolo com a esquizofrênica começou, lembram?

Em outro destes eventos, eu estava numa rodinha masculina e os caras começaram a falar da moça que ficava de guarda na portaria, dizendo que devia ser gostosa, que devia ser bonita, que devia ser isso e aquilo mais.

O engraçado é que ninguém sabia, pois ela vivia com óculos escuros enormes, destes de agente secreto, vestia uma farda folgadona e calçava coturnos. Só dava pra saber ao certo que era uma GUARDETE BUNDUDA, pois era a única parte de seu corpo onde a farda era justa.

No mais, era morena, estatura mediana e sempre usava batom vermelho - o que era meio engraçado pois não combinava com seu ar sóbrio.

Até então, eu não havia tido maiores interações com essa mulher: Eu sou desses que dá bom dia até pra cachorro na rua, mas ela nunca respondia nada e só ficava ali, de pé com as pernas meio abertas e as mãos entrelaçadas nas costas, como se fosse militar.

na segunda-feira após à conversa entre os cuecas, já cheguei determinado de que iria romper a muralha da China. Passei por ela, bati continência e disse: “Bom dia Sargento!”. Nada.

No dia seguinte, repeti e subi o posto para “Capitã”. Nada.

A cada dia, subia a hierarquia progressivamente: Tenente, nada, Coronel, nada, General, nada.

Na segunda-feira seguinte, chamei de agente 007 e ela riu…

“Ahá, descobri! Você é infiltrada aqui e fica só sacando a galera!” - e ela riu mais. Daí fiquei puxando papinho e fazendo ela falar do trabalho dela.

Durante toda a semana dediquei um tempo na portaria dando assunto. Os caras que passavam prestavam atenção, meio surpresos. Na quinta, foi ronda de gente na frente da minha mesa perguntando se eu estava comendo a mulher - e eu dizendo que “não, nada disso, imagina, a mulher não dá trela para ninguém.”

Na sexta de manhã, dei um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para o meu pau: saí da portaria com a promessa de tomar um chopinho com ela depois do expediente.

Às sete da noite, chego no barzinho do happy-hour de braço dado com um monumento de morena. Ela estava linda metida num vestidinho floral marcando sua cinturinha fina e se esparramando naquele bundão maravilhoso, montada sobre um salto alto vermelho, combinando com o batom.

Na surdina, todos os caras perguntavam se eu estava comendo a garota, e eu ali, negando tudo. Fui deixá-la em casa por volta das nove e comentei no carro sobre a indiscrição dos colegas querendo saber se a gente se pegava e minhas negativas taxativas.

“Pôxa, obrigado, nem todos os caras são assim. Fosse outro, eu já estaria na boca do povo. Espero que você continue negando, mesmo depois que a gente foder!”

Funfou, funfou e funfou!!!!!

Já entramos na casa dela nos agarrando. Cada parte sua que descobria do vestido, me mostrava mais como era linda. Os seios empinados de mamilos durinhos em minha língua, o grelinho rígido de excitação e cheiroso em minha boca…

Não havia nem comparação, ela era muito mais quente que a tal coordenadora esquizofrênica, eu estava em êxtase com meu rosto entre suas coxas morenas e firmes e, principalmente, dando uns tapas de mão aberta naquele traseiro avantajado enquanto fodia a bucetinha com ela de quatro.

Isso durou por algumas sextas feiras, até que a empresa de segurança girou os turnos e ela foi para outro lugar.

Os colegas seguiram perguntando se eu comi a guardete, e eu segui negando - e comendo a mulher com todo o gosto do mundo.

Isso distraiu os caras de outras aprontações minhas naquele trabalho, tal como a coordenadora do vibrador escondido na bolsa - mas isso já são outras histórias!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da Saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Bayoux a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de BayouxBayouxContos: 192Seguidores: 94Seguindo: 11Mensagem Um olhar cômico e singular sobre o erótico - cavaleirocalicedourado@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Maísa Ibida

Sabe? eu gosto de seu modo de escrever, você brincar com certas palavras, usa palavras cômicas e "tira uma com os personagens",lembro de meu estilo de escrever, nesse texto fizeste o mesmo, no entanto, depois da metade, escreveste um pouco mais e ´serio' gostei disso, três estrelinhas merecidas,e mais uma coisa, não participara do desafio 7? estou aguardando, bjsss

0 0
Foto de perfil de Bayoux

Oi querida! Também gosto de como você escreve: direto, cru e jogando com as palavras. Tenho umas ideias meio doidas, estou desenvolvendo uma série de humor erótico puro e outra bem estruturado e mais seria. É a dissociação do que você notou aqui, vamos ver se presta, hahaha. Obrigado pela visita!

0 0
Foto de perfil genérica

Toda geleira é quebrada é só ter paciência

0 0
Foto de perfil de Bayoux

Paciência, cara-de-pau…E nada a perder!

0 0