Mudanças - O início

Um conto erótico de Luciana
Categoria: Heterossexual
Contém 821 palavras
Data: 01/04/2023 02:52:59

A vida pode ser mesmo uma loucura. Muitas vezes as coisas mudam de uma hora pra outra, ou então elas mudam bem devagarzinho, de uma forma que nós não conseguimos perceber.

Meu nome é Luciana. Tenho 40 anos de idade. Sou loira, alta, na faixa de 1 e 70 de altura. Ainda que seja uma mulher mais velha, me considero uma muito atraente. Tenho silicone nos seios, o que dá para eles não só volume, mas deixa eles bem ‘em pé’. Além disso, tenho um bumbum bem grande, mais de 100 centímetros, algo que chama a atenção por onde passa. Não sou magrinha, tenho minhas marcas no corpo, mas nada que me desabone em relação a meninas da metade da minha idade.

Sou professora e, desde sempre leciono no ensino médio. Obviamente, percebo os olhares de alunos, pais e colegas de escola quando passo por perto, mas nunca tive problemas com relação a isso. Sou elogiada e não vejo nenhum problema nisso, desde que não passem do limite do respeito. Sempre fui descolada com relação aos outros professores, sempre fui próxima aos alunos e, naturalmente, era sempre considerada como paraninfa e esse tipo de coisa. Porém, as coisas começaram a mudar um pouco com o tempo. Há dois anos meu marido faleceu, isso foi um baque um pouco forte pra mim. Acabei entrando em depressão e minha filha também. No serviço, perdi um pouco da energia, mas com tempo fui tentando melhorar e hoje estou um pouco melhor.

Mas o grande problema é a Manuela, minha filha. Ela tem apenas 17 anos e, desde o acontecido, o seu comportamento mudou muito. Antes uma menina boazinha, estudiosa e educada, ela mudou demais. Foi expulsa de duas escolas pela qual passou, ambas particulares. Hoje, infelizmente, ela estuda na escola estadual onde eu dou aula. Não é o que eu queria, é claro, mas as escolas não aceitam que ela seja matriculada por causa de frequentes episódios de agressão e desrespeito. A Manu já é uma mulher feita. Tem seios médios, uma bundinha já bem formada e é bem magra. Além disso, é loira como eu, tem o olhar mais sério e já tem uma vida sexual ativa.

Passadas as apresentações, vou contar agora como minha vida começou a virar de cabeça pra baixo. Um dia estava preparando algumas atividades no meu horário de intervalo, quando recebo uma ligação de número desconhecido. Obviamente não atenderia a ligação, mas neste dia estava esperando pelo contato do mecânico que estava arrumando meu carro. Digo “alô”, mas a voz no telefone demora a responder. Repito mais algumas vezes e, prestes a desligar, escuto uma voz grossa, pouco naturalmente.

- Boa tarde, Luciana?

- Boa tarde, sou eu sim, quem deseja falar?

- Onde você está Luciana? - a voz responde de maneira seca.

- Estou na escola. Quem está falando? - pergunto dessa vez um pouco incomodada.

- Não importa. Me escute, estou aqui em frente a sua casa e acabei de ver um garoto entrando na sua casa. Acho melhor você vir averiguar. Parece que está dentro do seu quarto. – ao dizer isso, escuto um murmurinho de fundo, semelhante a uma risada. Ainda assim, não consigo negar preocupação.

- O que? Como assim? Quem é vo – nem termino de falar e a ligação é desligada.

Fico claramente apreensiva pois, além do medo da minha casa estar sedo roubada, sei que minha filha está lá. Por sorte, moro ao lado da escola e vou até lá, aproveitando que estava no intervalo. Ao chegar lá, dou de cara com o portão aberto, sem cadeado. Isso me deixa ainda mais nervosa. Fico apreensiva e corro para dentro, mais especificamente para meu quarto. Ao chegar lá, sinto um cheiro forte de suor, típico de adolescente. A única pessoa que vejo é minha filha, apenas de camiseta, se vestindo. Ela me vê e fica em choque, como quem viu uma assombração.

- Mãe! O que você está fazendo aqui??

- Manu! Que bom que você está bem! - corro abraçar ela e sinto seu corpo quente – Me ligaram falando que tinha um moleque aqui dentro!

Percebo ela corar, algo raro de acontecer com ela.

- Que… É… Mãe, mas não tinha ninguém aqui! Estou sozinha!

- Meu deus! Então certeza que era algum trote! Que droga! Não acredito que cai nisso!

A Manuela se cala por um momento, demonstrando um pouco de nervoso. Para quebrar o gelo, diz com força:

- Mãe, você não precisa voltar para a escola? Vai se atrasar para suas aulas!

- Sim, você tem razão. Eu vim correndo porque fiquei muito nervosa, mas que bom que está tudo certo – digo e olho para o relógio.

Eu vou saindo do quarto, agora um pouco mais aliviada. Enquanto estou saindo, percebo que há algumas coisas estranhas ali naquele quarto. A cama está toda bagunçada, as gavetas abertas e, o mais estranho, percebo uma marca de queimadura na coxa da Manuela. Ainda assim, como estou atrasada, saio para ir até a escola de volta.

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