Minha História - 1

Um conto erótico de Dançarina
Categoria: Heterossexual
Contém 3661 palavras
Data: 10/04/2023 02:15:56

Minha história

Oi tudo bem, meu nome é Ana Paula, mas conhecida como “Aninha Dançarina”, hoje tenho 37 anos, tenho 1.69 de altura, seios médios para pequenos, bem empinadinhos e devido a muitos exercícios e uma boa disciplina alimentar tenho uma bunda bem redonda e pernas bem grossas, formando um conjunto bem harmonioso. Mas quando a história de quando conheci o homem que foi o maior amor da minha vida, tinha por volta dos 29 anos.

Vou contar nas próximas páginas, um pouco da minha história de vida, tive vários acertos, mas também cometi alguns erros, que me custaram muito caro e que mudaram todo o rumo da minha vida, eu não consigo entender o que aconteceu comigo para ter tomado as atitudes que tomei e tudo o que falei. Falei tanta besteira que tenho certeza que as palavras machucaram muito mais do que os atos em si, ele não merecia. Mas hoje estou colhendo os frutos dos meus atos, bem vamos lá!!

Eu nasci e cresci em uma cidade do interior do meu estado, uma cidade relativamente pequena, ela fazia parte da região metropolitana de uma grande cidade que concentrava algumas indústrias, as cooperativas agrícolas e o melhor do comércio com boas lojas e alguns shopping centers, na nossa cidade a grande fonte de renda da cidade sempre foi o agronegócio, tinham muitas fazendas ao redor e por isso apesar de pequena, sempre rolou muito dinheiro, tinham várias fazendas produtoras soja, milho e trigo, mas a pecuária era muito forte, no começo da minha adolescência, foi construída uma hidrelétrica em um grande rio que banhava nossa área rural e alguns bairros da cidade. A partir da construção da barragem formou-se uma grande represa, criando assim várias prainhas de água doce e depois de alguns anos começaram a surgir uma nova fonte de renda para alguns donos de terras que faziam margem a grande represa, começaram a transformar uma parte de suas fazendas em condomínios de chácaras, no começo pouca gente comprava terrenos, mas com o passar do anos esses condomínios transformaram e muito o comércio de nossa cidade. No início somente as famílias muito abastadas, compravam terrenos para construir suas chácaras de lazer.

Meu pai sempre trabalhou na administração de uma dessas fazendas, que era praticamente somente pecuária, minha mãe era a típica dona de casa, mas trabalhava demais, cuidando dos três filhos, eu sou a mais velha, minha mãe sempre foi uma mulher muito guerreira, nos educou muito bem, não tínhamos nenhum luxo, mas nunca nos faltou nada, nossa casa era muito aconchegante, com um quintal com vários “pés” de frutas.

Eu desde pequena sempre sonhei em ser bailarina, quando tinha alguma exibição na televisão, eu ficava vidrada assistindo aquelas meninas que dançavam tão lindamente, e também alguns programas que tinham aquelas dançarinas no palco, ajudando no entretenimento, eu adorava ver as coreografias, tentava imitar, eu me divertia muito e também divertia meu pai, que apesar de ser um homem da roça, era bem pra frente em alguns assuntos, tinha uma cabeça muito boa, enquanto minha mãe não gostava muito, a educação que ela teve foi de que a mulher deve casar ter filhos e cuidar da casa e do marido, meu pai era o contrário, sempre me incentivou a estudar muito para poder ter a minha independência e ter uma vida melhor, longe da minha mãe ele sempre me falava que eu tinha que lutar bastante para realizar meus sonhos e não depender de homem nenhum, eu tinha que ser a dona do meus nariz, claro que sem prejudicar e passar por cima de ninguém.

Quando eu tinha por volta dos dez anos, abriu em nossa cidade uma escola de dança, para atender as filhas das madames, o valor da mensalidade era meio salgado, mas como eu tinha muita amizade com a filha do patrão do meu pai, acabei ganhando uma “bolsa’ para poder ir junto com minha amiguinha. Foi uma época muito boa, mas bem difícil, aquele glamour que vemos na televisão, leva muito sacrifício, muitas dores nos pés e nas pernas, tinham também aulas de street dance, que era mais solta e foi aí que me identifiquei de verdade, nessa dança eu me destacava muito, recebia muito elogios das professoras. Eu sempre fui bem magrinha, tinha altura normal para a idade. Com as aulas, meu corpo começou a ter algumas mudanças, minhas pernas que pareciam dois palitos, começaram a engrossar, minha mãe brincava que eu estava ficando “coxuda” e fiquei mesmo, no final da minha adolescência minhas pernas e meu bumbum chamavam muito a atenção, eu chegava a ficar com vergonha, mas fui levando tudo na esportiva, porque mais tarde eu iria poder tirar proveito do tipo do meu corpo, eu nunca me prostitui, mas com minhas belas pernas e meu bumbum empinado eu levei muitas vantagens.

Eu não fui muito namoradeira, minha mãe sempre ficou em cima, não dava espaço para ter algumas intimidades com os meninos. Mas eu sempre fui muito curiosa em relação à sexualidade, quando via algum casal se beijando eu sem entender direito ficava “excitada”, minha mãe falava que eu só poderia namorar depois de debutar e mesmo assim teria que ser dentro dos limites que ela iria estipular, meu pai ria e falava que tinha dó de mim que minha mãe não iria dar sossego. Ela ficava em cima mesmo, apesar de ser rígida ela conversava sobre tudo, sempre me explicou tudo sobre sexo, claro que ela ficava meio desconcertada, mas no fim eu entendia tudo, eu só tenho a agradecer muito a essa criação, durante muitos anos levei a risca os seus ensinamentos, mas uma única vez acabei me desviando e me empolgando e com isso praticamente destruí o meu futuro e do homem mais maravilhoso que eu poderia ter conhecido.

Na escola eu tinha um paquera, o Murilo, ele era um dos meninos mais lindos, ele era bem popular, mas não era esnobe, a família dele era muito rica, tinham uma das maiores fazendas da região, ele era muito legal, era amigo de todos, desde o porteiro até o diretor, ele era um ano mais velho, quando eu estava no primeiro colegial e ele no segundo, em uma festa na escola acabamos ficando, eu nunca tinha beijado nenhum menino, foi um desastre, eu tentava fazer o que minhas amigas me explicavam e mandavam eu treinar na minha mão, mas na hora eu fiquei bem nervosa, mas ele foi muito paciente e disse que iria me ensinar, que eu não precisava ficar com vergonha. Depois daquele primeiro beijo horrível, devagar fui pegando o jeito, nossa sensação maravilhosa, beijar e sentir o corpo dele grudado ao meu, fiquei molinha e sentia minha xoxota ficar molhadinha, não entendia direito, mas a sensação era boa demais.

Depois daquela festa, ficávamos conversando cada vez mais, eu estava perdidamente apaixonada por ele, queria beijá-lo novamente, me desmanchar em seus braços, mas não podia me jogar pra cima dele assim facilmente, afinal eu deveria me valorizar, nessa hora os ensinamentos de minha mãe, foram de grande valia.

Depois de fazer jogo duro com ele, acabamos ficando novamente, depois mais uma e depois mais uma e assim, fomos ficando cada vez mais grudados, depois de algum tempinho ele me pediu em namoro, claro que aceitei, mas em casa ninguém poderia saber, minha mãe iria me esfolar viva, ficamos assim nessa namoro “escondidos’ por um bom tempo, mas eu não achava correto ficar escondendo as coisas da minha mãe e do meu pai, uma noite logo depois da janta, consegui uma coragem não sei de onde e pedi pra conversar com eles.

Meu pai ficou um sorriso de canto na boca parecia que já sabia o que eu iria contar, minha mãe ao contrário ficou com uma cara fechada, achando que eu tinha aprontado alguma coisa muito grave

- Pai, Mãe! Eu preciso falar uma coisa com vocês, eu nunca menti pra vocês e não vai ser agora que já estou ficando mocinha que vou começar.

E minha mãe já nervosa perguntava!

- Fala logo menina para de enrolar eu e seu pai, o que você aprontou na escola, levou alguma advertência, fala logo estou com estômago saindo pela garganta, você aprontou e vamos ter que ir ao colégio, nossa que vergonha, mas já te adianto dependendo do que for você vai ficar castigo por um bom tempo.

Meu pai já estava com um sorriso grande em seu rosto e foi falando pra minha mãe.

- Calma! deixa a menina falar, com certeza ela não aprontou nada de tão errado, se tivesse feito o pessoal da escola iria ligar diretamente aqui pra nossa casa e não mandava recado pela nossa filha.

E ele continuou.

- Vai meu amor, por favor, pode terminar de contar, não precisa ter medo e nem vergonha de seus pais.

Meu pai era um homem diferenciado, eu o amava demais.

Respirei fundo, criei coragem e fui falando quase sem respirar.

- Mãe e Pai! já tem um tempo que conheço um menino na escola, ele é bem legal e muito respeitador, nós estávamos conversando bastante e acabamos ficando e logo depois ele me pediu em namoro, eu gostaria da aprovação de vocês para poder namorar sério, ele quer vir aqui falar com vocês, eu gosto muito dele e ele de mim, não fizemos nada de errado, somente demos poucos beijos escondidos, eu acho errado ficar desse jeito, então estou contando pra vocês e pedindo a permissão, garanto que não vamos fazer nada de errado, mas gente se gosta demais e não queremos deixar de se ver.

Minha mãe ficou uma fera, gritou comigo dizendo que aonde já se viu uma menina na minha idade querer namorar sério, que com certeza o menino só estava querendo se aproveitar de mim, que eu era uma tonta em cair na lábia dele, falou tudo isso e mais um pouco, eu tinha certeza que ela não reagiria bem, mas achei que ela exagerou muito, não era justo ela falar comigo daquele jeito, eu não tinha aprontado nada e ele nem tentou passar as mãos em mim, somente nos abraçávamos dávamos alguns beijos e mais nada.

Meu pai como eu já esperava, foi bem mais tranquilo, primeiro pediu para minha mãe se acalmar, depois ele me perguntou quem era o menino, quantos anos tinha e mais algumas coisas, respondi rapidamente todos suas perguntas, claro que de início ele ficou um pouco receoso em relação ao namoro, mas falou que poderíamos marcar para um sábado de tarde para que eles conhecessem o Murilo.

Minha mãe não queria concordar de forma alguma, queria que eu parasse de encontrar o menino de qualquer forma dizendo que aonde já se viu uma menina na minha idade querer namorar, estava preocupada com o que os vizinhos e o povo da igreja iriam falar de mim e deles dois e mais uma vez meu pai foi em minha defesa.

- Olha só Lucia, ela está nos contando e pedindo nossa permissão, está nos contando a verdade, temos que agradecer a educação que demos a ela de sempre falar a verdade e não esconder nada de nós dois, e o que o povo vai falar não é de nossa conta, sabemos muito bem a excelente filha que temos, claro que quero conhecer o rapaz e olhar nos olhos dele e ter certeza de suas intenções, que só pelo fato de ele querer vir nos conhecer e pedir permissão já dá a impressão que ele tem as melhores intenções, claro que se concordarmos tudo vai ter limites, eles aqui em casa, podemos ter certeza que não estão aprontando nada de errado.

Com muito custo ele conseguiu convencê-la de pelo menos conhecer o Murilo. Fiquei muito feliz e agradeci demais a confiança que meu pai tinha em mim, no outro dia falei pro Murilo que no sábado de tarde ele poderia em casa e falar com meus pais, ele ficou muito contente, ele era um menino diferenciado, ele era bem mais maduro que os outros meninos da mesma idade, tinha muita responsabilidade em tudo que fazia.

No sábado no horário marcado ele chegou em casa, claro que estava envergonhado, mas sempre com um sorriso no rosto, foi entrando, ele levou uma caixa de bombons para minha mãe, ele queria adoçar a fera, meu pai fazia de tudo para deixá-lo o mais confortável o possível, mas minha mãe estava de cara fechada o tempo todo, mas pelo menos não tratou ele mal, ficamos ali na sala, meu pai puxou alguns assuntos para quebrar o gelo e quando o Murilo estava um pouco mais relaxado já foi falando:

- Sr. Antônio e dona Lúcia, eu e a Ana já nos conhecemos faz um tempo, mas de um tempinho pra cá a gente começou a conversar mais e despertou alguma coisa diferente e mim e nela, nós dois estamos nos gostando bastante e com isso eu queria pedir a permissão de vocês para podermos namorar, não quero fazer nada atropelado e errado, por isso criei coragem e estou aqui conversando com vocês.

Ele falou tudo isso sem respirar, ele com certeza tinha decorado todas aquelas palavras, fiquei muito feliz por ele ser dessa forma e enfrentar a vergonha e tomar a frente de tudo.

Meu pai também gostou, porque já estava sorrindo levemente, até minha mãe ficou um pouco mais relaxada.

Meus pais foram perguntando algumas coisas sobre ele, quem eram seus pais, onde morava e tudo mais, ele respondia tudo de uma forma “segura” até eu estava impressionada e todos nós fomos relaxando, logo aquele clima tenso da chegada dele ali em casa foi se quebrando.

Meus pais deram o consentimento, mas claro que colocaram alguns limites, que seguimos por um bom tempo, sem aprontar nada de errado, claro que com o tempo fomos criando mais intimidades e o amor e o tesão que um sentia pelo outro foi aflorando uma vontade de darmos um passo a mais, devagar ele ia passando as mãos em meus seios, na minha bunda, apertava minhas coxas, mas eu não deixava ele tocar na minha xoxotinha, no dia que ele colocou minha mão em seu pinto duro, claro que por cima da roupa, nossa foi um sensação deliciosa e assim fomos quebrando barreiras, logo ele estava passando as mãos nos meus peitinhos por baixo da blusa e do sutiã, nossa fiquei molinha, depois disso pra ele começar a beijar e chupar os dois foi rapidinho, eu sentia um tesão sem tamanho, minha calcinha ficava molhadinha, assim fomos criando sempre mais intimidade.

Depois de mais ou menos dois anos que estávamos juntos, minha mãe já não pegava no meu pé, ela com pouco tempo já tinha aceitado muito bem nosso namoro e acabou tendo muita confiança em nós dois, claro que fazíamos de um tudo para não dar motivo para ela reclamar, meu pai então tratava ele como se fosse um filho mais velho, de fim de semana iam pescar, estavam sempre juntos, era bonito de ver.

Nesse tempo ele já tinha feito dezoito anos, conseguiu tirar carteira de motorista e seu pai liberava o carro pra darmos algumas voltas por nossa cidade, ele sempre dava um jeito de achar um canto bem escurinho e sossegado para a gente namorar bem gostoso, e foi dentro do carro que eu comecei a chupar ele, nossa que sensação deliciosa, sentir ele todo duro pulsando em minha boca, claro que o início foi meio desastroso, as vezes raspava os dentes, mas devagar fui aprendendo, mas nunca deixava ele gozar em minha boca, sei lá não achava muito legal, na verdade por preconceito bobo que pela inexperiência eu achava que não era nada higiênico, no carro também ele me chupou pela primeira vez, quando senti a língua dele encostando em minha xoxotinha, cheguei e estremecer, que tesão maravilhoso, eu já tinha conseguido gozar com ele passando os dedos em mim, mas quando ele começou a me chupar foi uma sensação inexplicável, gozei rapidamente gemendo baixinho, ele ficou todo orgulhoso que tinha conseguido me dar tanto prazer, no ritmo que a gente estava logo eu iria perder a virgindade.

Um dia no começo da tarde não sei de onde eu criei coragem e fui conversar com minha mãe, pedi para conversar e era um assunto bem sério, ela me olhou meio sem entender no começo, mas assim que comecei a falar ela entendeu rapidinho.

- Mãe olha já tem mais de dois anos que eu e o Murilo estamos juntos, e nossa intimidade está crescendo, nós dois estamos com muita vontade de dar um passo mais sério, eu ainda sou virgem, não avançamos o sinal, mas tanto eu como ele estamos com muita vontade de fazermos amor, por favor não brigue comigo, nosso namoro é bem sério, não sei vamos nos casar, mas essa é a nossa intenção daqui alguns anos, sei que somos novos mas quem sabe conseguimos seguir juntos e no futuro casar, mas neste momento queremos ter um pouco mais de intimidade.

Ela me olhava e não falava nada enquanto eu falava, quando parei ela pegou minhas duas mãos, respirou fundo e me surpreendeu muito com sua atitude. Ela conversou muito seriamente comigo, no início tentando me fazer desistir e esperar um pouco mais, mas no fim disse que eu já era bem grandinha e sábia de todas minhas responsabilidades, me cobrou que eu fosse a um ginecologista para ter alguma instrução e saber que tipo de remédio que eu poderia tomar e que mesmo assim deveria usar sempre camisinha, aquela realmente foi uma conversa de duas mulheres, fiz tudo como ele falou e depois de alguns dias eu e o Murilo, transamos pela primeira vez.

Os pais dele foram viajar e ficamos na sua casa um sábado inteiro juntos, ele teve muita paciência comigo, e rolou bem gostoso, no começo eu não senti prazer somente um pouco de dor, mas depois fui me acostumando e relaxando, assim consegui sentir muito prazer com a nossa relação. A partir daquele dia, sempre que dava pra sair de carro ou irmos até sua casa a gente transava e a cada dia ficava melhor.

Nosso namoro estava indo cada vez melhor, mas eu não poderia imaginar que não iria durar tanto tempo a mais. Assim que eu terminei o segundo grau, meus pais vieram conversar comigo sobre fazer uma faculdade, eu tinha uma tia por parte do meu pai que morava na cidade onde tinhas as universidades, tinham uma estadual de grande renome no estado e algumas outras particulares, essa minha tia era viúva e morava sozinha, meus pais já tinham conversado com ela sobre a possibilidade de eu ficar com ela caso passasse no vestibular, ela ficou muito feliz em me receber.

Eu já estava me preparando para o vestibular, mas quem não gostou nada foi o Murilo, ele dizia que não achava legal eu ir morar em outra cidade que assim ficaríamos muitos dias sem se ver, ele chegou ao cúmulo dizendo que eu não precisava fazer faculdade que deveria procurar um emprego na cidade e ficar por lá mesmo, assim poderíamos logo ver para nos casar, fiquei muito brava com ele, a proposta dele era um absurdo, eu nunca iria me deixar submeter a homem nenhum, indo fazer a faculdade eu ainda poderia tentar realizar o sonho de me aperfeiçoar na dança que sempre foi minha paixão.

Eu estava na dúvida em qual curso deveria tentar o vestibular, estava entre Jornalismo e Direito e acabei optando por direito, achávamos que o campo de trabalho seria muito melhor e assim eu fui, fiz o vestibular e passei de primeira, eu tinha me esforçado muito, estudei bastante. Meus pais claro que ficaram muito felizes, não se cabiam de tanto orgulho e felicidade, mas quem não gostou nada foi o Murilo, ele infelizmente não me deu apoio nenhum.

Quando me mudei pra casa de minha tia, foi bem estranho de começo, como tudo era novidade, tive algumas dificuldades para me acostumar longe de casa, a minha sorte era que minha tia me ajudava muito. Eu estava indo todo fim de semana pra casa a distância não era muito grande, em torno de uns 70km, de ônibus demorava um pouco mais porque ele ia parando em qualquer ponto pela estrada e em outra cidade pelo caminho, mas mesmo assim eu fazia questão de ir visitar meus pais e também meu namorado.

Com o passar dos meses eu comecei a perceber um certo distanciamento entre nós dois, antes a gente falava quase todos os dias, mas de repente só falávamos umas duas vezes na semana, quando chegou o período de férias eu não conseguia ir pra casa, precisava estudar e muito, era bem puxado, meus pais vieram com meus irmãos, mas estranhei quando eles chegaram e o Murilo não estava junto, nós tínhamos combinado que ele iria junto, mas meu pai disse que de última hora ele desistiu dizendo que precisava ajudar o pai dele no fim de semana, fiquei muito chateada, mas resolvi aproveitar a companhia de meus pais. A partir daquele dia nosso namoro foi esfriando, ele não aceitava que fizéssemos distantes, ele foi de um ignorância desse tamanho e por fim terminamos, nossa como eu sofri, afinal eu achava que ele era o homem que eu iria casar e ter filhos, mas eu precisava garantir meu futuro e não seria somente dona de casa, eu queria voar mais alto.

Minha tia mais uma vez me apoiou muito e me ajudou a tentar esquecer e seguir em frente, foi isso que eu fiz, me enfiei nos livros, estudava todos os dias e meu desempenho estava sempre melhorando. Quase no final daquele ano eu consegui me matricular em uma escola de dança, era muito maior do que a que tinha na minha cidade, ali pude ver que eu tinha aprendido o bem básico, que teria que remar muito para poder um dia sonhar em ser uma boa dançarina ou bailarina.

Ali na escola de dança eu iria começar uma nova e deliciosa fase da minha vida.

Continua...

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Comentários

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Boa escrita. Boa narrativa, uma história que começa bem do princípio mesmo, e tudo indica uma daquelas histórias enormes, que levará uma eternidade para se resolver, cheia de inesperados e atitudes erradas. Pelo nível de detalhamento desse início construindo essa personagem é o que parece. Mas logo no segundo parágrafo ela já diz mais ou menos o que podemos esperar. Só não diz quanto vai levar para chegar lá. Vou seguir e dar um crédito pois a construção dessa trama parece ser intrincada. 3 estrelas.

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Gostei da história bem contada e explicativa nota mil

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Muito gostoso de ler o conto, vamos acompanhar pra saber os motivos da tradição.

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bom conto gostei vamos ver o desenrolar da historia

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Um início promissor. A autora escreve bem cada pasaagem da vida dela e nos brinda com ótima narrativa.

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