Em Terra de Cego Quem Tem Zóio é Rei (03)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2236 palavras
Data: 09/04/2023 11:03:47

Eu havia me saído muito bem no meu novo trabalho.

Em menos de seis meses já tinha comido a guardete bunduda da portaria e peguei também a coordenadora do setor administrativo-financeiro, mais conhecida nas rodas internas como “peituda esquizofrênica.”

Muito embora eu não confirmasse nada, a história com a guardete tornou-se de conhecimento geral e me rendeu certa fama entre os cuecas, mas fato é que me servia principalmente para encobrir a outra mulher, pois era delicado para a coordenadora vir a público que estávamos nos pegando.

Só que tudo o que começa um dia acaba.

A guardete foi transferida e a coordenadora pediu demissão e mudou de cidade, assim que eu voltei à estaca zero.

Ok, eu estava comendo o furico da gostosinha do RH, nunca brincadeira onde ela fingia que me assediava sexaulmente, mas isso nem contava muito: a mina era meio sem graça e eu me sentia na obrigação de foder a garota - e eu odeio ser obrigado a fazer qualquer coisa!

Para piorar, assumiu um novo coordenador lá no financeiro, um cara insuportável e de aspecto horrível, que conseguia ser mais esquizofrênico que sua antecessora.

Mas tudo bem, com muito esforço fui costurando aqui e ali e no final a gente até começou a se entender - no trabalho, pôrra, tô falando do trabalho!

Ainda assim, eu estava achando a vida meio xoxa. Tudo bem, o trabalho não é tudo na vida, nem as mulheres de lá eram as únicas do mundo. Principalmente quando você se inscreve num aplicativo de encontros casuais e aprende as manhas.

Conheci uma garota com carinha de anjo, devia ter só uns vinte e poucos, branquinha com sardas no corpo, da bucetinha rosada e biquinhos do peito pequenos e clarinhos, um tesãozinho.

Contrastando com sua imagem angelical, a mina era do balaco: cheirava pó, bebia scotch e andava com traficantes de heroína lá da periferia.

Esse último detalhe me incomodava, eu sentia dó da menina, pois isso me parecia arriscado, um caminho sem volta.

Contudo, a gente só marcava de se ver em motéis pra umas fodas incríveis, então não competia eu ficar dando sermão na garota. Aliás, com “fodas incríveis” eu estou me referindo ao fato de que ela era novinha, mas parecia até mais experiente do que eu.

Chupava rola feito uma profissional, babadinho, ajoelhada na minha frente e fazendo CARINHA DE ANJO, pra depois cavalgar o bichão com gosto até cansar as pernas, quando então se punha de quatro e afastava as nádegas, olhando pra trás sorrindo e pedindo: “Vem, mete gostoso em mim, meu cuzinho tá piscando pra você arrombar!”

E tinha que dar tapa na bunda, e puxar o cabelo, e depois botar para beber porra, senão ela não sossegava. A palavra “insaciável” parecia ter sido inventada para essa mina.

Obviamente que eu sabia que não era o único que comia aquela garota, ela devia pegar um monte de outros caras do aplicativo, e os traficantes da periferia, e sei lá quem mais.

O meu lado piedoso terminou vencendo e, um dia, acabei dando aquele toque: “Olha só, você é muito nova pra estar nessa vida de bandida. Toma jeito, arranja um cara legal, vai estudar, sei lá. Toma um rumo, ainda é cedo pra você!”

Ela sorriu meio sem graça. Me contou que estava mesmo pensando nisso, em mudar de vida. Disse que tinha conhecido um outro cara, que estava grávida dele e que se casariam. Comentou ainda que não tinha pensado em parar de me ver, mas, se eu queria mesmo que ela mudasse, era melhor a gente se despedir.

Beleza, missão cumprida, era melhor assim.

Voltei à rotina de trabalho-casa-trabalho por uns tempos e consegui dar um basta no assédio da garota do RH - para dizer a verdade, eu inventei que havia pegado gonorréia e a simples menção dessa doença é capaz de fazer qualquer mulher fugir de você, fica a dica.

Enfim, era bom ter a consciência limpa.

Daí um dia eu chego e o novo coordenador esquizofrênico me apresenta sua noiva, uma ruiva novinha e muito lindinha, que estava grávida: justamente a mina com cara de anjo!

Ela na maior cara-de pau deu um sorriso e disse que seria um prazer me conhecer melhor.

E lá vinha mais merda voando em alta velocidade em direção ao ventilador!

Ok, teve a guardete bunduda que me rendeu fama de comedor no trabalho, muito embora eu sempre negasse tudo.

Teve a peituda esquizofrênica, que ninguém ficou sabendo que eu fodia, nem sequer a velhota do RH que quase nos deu um flagra.

Teve também a garota da gonorréia, quer dizer, a mina do RH para quem eu fingi estar com gonorréia.

Agora, tinha a ex-mulher do meu Mano correndo por fora e, possivelmente, a noiva grávida e nada inocente do coordenador esquizofrênico.

A vida estava se complicando desnecessariamente e para piorar tinha aquela outra garota, a advogada chaveirinho. Peraí, acho que isso eu ainda não contei!

Paulista, baixinha, peitinhos pequenos e bundinha empinada, tinha um corpo meio desproporcional que acrescentava certo ar caricaturesco à mulher por trás daqueles grandes óculos quadrados de armação preta.

Costumávamos revisar as licitações, eu fazia a parte técnica e ela cuidava da parte legal.

Trabalhamos meses juntos, mas entre a guardete e a esquizofrênica, não sobrava encaixe para mais ninguém. Depois que minhas duas fodetes viraram fumaça e que eu me livrei da garota da gonorréia, atravessei uns tempos de seca e aridez, só comendo fora do ambiente laboral - e aí entravam as outras duas que comentei.

Consegui me comportar até o dia em que, num almoço pelas redondezas, me juntei a uma turma onde estava a tal chaveirinho.

O assunto no almoço era sexo, é claro, todo mundo falando merda e rindo. Então a mina vem com essa história, de que ela era baixinha, mas que todo macho gosta de “CHAVEIRINHO” - e daí surgiu seu apelido.

Ok, ela não era nenhuma musa, mas a maneira como ela contou que os caras gostavam de suspender mulheres pequenas no ar enquanto faziam sexo despertou algo em mim.

Sei lá, fiquei pensando que eu só pegava mulherão, minha preferência - e que nunca tinha feito essa parada de foder uma buceta suspensa no ar, a chamada “buceta voadora”, segundo ela.

Estava todo mundo rindo, mas ela ficou me encarando. Só então me dei conta de que eu a estava encarando há mais tempo, enquanto pensava nisso tudo.

Passei aquela tarde revisando uma licitação enroladíssima, estava uma merda, tudo errado, mas tinha salvação, dependendo da parte legal. Levei os papéis até ela, comentei minha opinião e pedi para ela dar uma olhada.

Ela pôs a pasta de lado e ficou me encarando com um sorrisinho meio sacana estampado no rosto. Perguntei qual era a dela, ao que me respondeu: “Nada uai, tu ficou me encarando no almoço, só estou retribuindo a gentileza.”

Dei uma gargalhada, foi sem querer, mas achei engraçado. Já que ela tinha sido tão espontânea, me permiti explicar porque eu tinha encarado, não tinha sido nada demais, eu só estava pensando na história de chaveirinho e tal.

“Jura que tu nunca pegou uma mina pequena suspensa no ar?” - ela insistiu meio incrédula, como se eu fosse um alienígena.

Fa-fe-fi-fo…Funfou!

Foi na salinha do arquivo mesmo, depois do expediente, peguei a chaveirinho de jeito, a mina estava pendurada no meu pescoço e quicando no bichão enquanto a mantinha suspensa pelas pernocas.

Era fácil, só jogar pro alto de deixar cair, a cada descida sentia sua bucetinha estrangulando meu pau, uma sensação diferente das coisas que eu já tinha experimentado!.

Eu nunca tinha pensado nisso, mas ter uma garota pequenina se encaixando no bichão o fazia parecer descomunalmente grande.

Sempre achei interessante essa capacidade das bucetas se expandirem e conseguirem receber coisas muito maiores ali dentro, mas daquela maneira eu não havia visto, era quase um milagre da natureza.

Saímos do arquivo meia hora depois, já estava vazio lá fora. Descemos juntos no elevador, ela apertou o botão de emergência e olhou pra mim com cara de safada e pulou no meu colo.

Sem desviar a atenção de seus olhos estáticos, eu a mantive suspensa apoiada com minhas mãos sob suas nádegas macias, girei nossos corpos e fui me aproximando à parede do elevador até fazê-la encostar-se ali.

A Chaveirinho então afrouxou um pouco suas pernas e foi deslizando lentamente sobre meu ventre até sentir a cabeça do bichão roçar a entrada do seu furiquinho. Ela afrouxou mais ainda as pernas em torno de mim e engoliu a cabecinha, soltando um longo gemido que quase me fez gozar.

Daí levantou o queixo, desceu devagarinho seu corpo já inteiramente pendurado no meu e assim foi enrabando até a metade do bichão.

Caralho, a chaveirinho parecia que iria explodir com aquele pedaço meu entalado dentro de si! Permaneceu ali alguns minutos, esfregando-se em mim com movimentos circulares, oscilando seu peso entre os dois lados do meu corpo.

Quando gemeu mais alto, eu assumi a foda suspendendo seu corpo até que a ponta do meu pau se posicionasse novamente na portinha do furico já nem tão apertadinho e, devagar e com calma, fui penetrando-a novamente aos poucos, cada vez um pouco mais fundo.

A Chaveirinho arregalava os olhos, parecia que iam saltar do seu rosto como num desenho animado, mas eu insisti e continuei indo mais e mais fundo, agora tendo que dar leves puxões em seu quadril para que ela parasse de resistir me deixasse introduzir por inteiro dentro de si.

Quando finalmente consegui meter até o final, a Chaveirinho bufou, cravou as unhas nos meus ombros, estreitou suas pernas em torno de mim, acelerou e passou a bater a bunda com força sobre mim, até me fazer gozar em jatos de porra dentro dela.

Foi uma transa rápida, passageira, a gente se pegou e fez de conta que nem aconteceu. Sei lá, foi gostoso mas não havia química, assim que era melhor nós dois partirmos para outra.

No dia seguinte, tive uma nova reunião com o coordenador administrativo-financeiro.

Sinceramente, eu não sabia de quem tinha mais pena: dele, um otário que já levava chifre desde o noivado, ou de sua noiva, que se casaria com um ser humano neurótico, paranóico e desprezível.

Para piorar, por conta das vezes em que trepei com essa garota, eu sabia que ela era UMA MINA DO BALACO, tipo cheirava, bebia e andava com traficantes lá da periferia. Fiquei em dúvida se devia falar essas indiscrições com o cara, mas terminei concluindo que ele bem que merecia, então não me meti nesta encrenca.

Daí no mês seguinte veio aquela fatídica manhã, quando eu estava virado na giraia, de ressaca e com um mau humor da peste. No trabalho, não aguentei a aporrinhação do tal coordenador e terminei mandando ele tomar no cú, o que não foi muito profissional de minha parte.

Como já tinha mesmo chutado o balde, entrei no aplicativo e chamei a sua esposa: sim, porque a esta altura eles já haviam se casado, fui na festa e tudo, mas ela não havia deletado seu perfil do aplicativo…

Dizem por aí que a vingança é um prato que se come frio, mas neste dia eu comi pelando mesmo. No final da tarde, enquanto o cara falava mal de mim no trabalho, eu já estava na cama dele com o caralho bombando na bucetinha de sua esposa grávida, chamando ela de puta vadia e com o polegar atolado no furiquinho da garota.

Às seis horas da tarde, fui embora deixando-a largada na cama, exausta, arriada e com o furico escorrendo porra.

Mesmo depois de deixar este trabalho, eu ainda entrava no tal aplicativo e, se eu não procurava a mulher, era ela quem me procurava.

Chifrei o corninho durante alguns meses enquanto a barriga dela crescia mais e mais, sempre saindo de sua casa me sentindo vingado ao lembrar de sua esposa esgotada na cama, com o furico vermelho em brasa de tanto ser fodido com força.

Depois de meses nisso, veio a notícia-bomba: a mina não se encontraria mais comigo porque já estava no oitavo mês.

Ok, o otário achava que era filho dele, mas eu só lembrava da época antes de descobrir que eles eram noivos e eu já deixava a buceta da garota do balaco escorrendo porra - e sabia que poderia não ser exatamente filho dele, ou meu, ou de quem fosse, afinal, ela rodava geral pela cidade.

O tempo passou e tirei isso da cabeça, às vezes algum amigo comentava sobre eles e dizia que o tal coordenador estava todo feliz com seu casamento e a paternidade, então, para que estragar a felicidade alheia, não é?

Passaram-se anos, eu virei consultor e fui a uma reunião de negócios numa empresa que estava em dificuldades, nossos clientes pediram um cafézinho pelo interfone e, para minha surpresa, entrou o tal coordenador esquizofrênico todo humilde com uma bandejinha de prata e xícaras de porcelana em cima.

Terminada a reunião, chamei um dos velhos amigos para saber o que havia acontecido.

Em resumo: A ruivinha muito doida pirou mais ainda, viciou em heroína e se juntou com um traficante da periferia, abandonando o filho para ele criar.

O cara foi à ruína com isso e, fazia um par de semanas, descobriu que o garoto sequer era filho dele.

Será que era meu? Sinceramente, com uma mãezinha daquelas, eu preferi nem saber.

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da Saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Esse pepino não é seu é dos traficantes que ela deu abeça

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