Paixão Proibida - Capítulo 5: Introdução à Dominação

Um conto erótico de escritorpervertido
Categoria: Gay
Contém 2406 palavras
Data: 01/04/2023 15:24:20
Última revisão: 01/04/2023 15:25:11

André acordou dolorido, ficou um pouco irritado consigo mesmo. Eu dei uns remédios para dor e comprei uma pomada. Mandei entregar em casa pois quis passar a manhã abraçadinho com ele. Ficamos nos fazendo carinho como pombinhos enlaçados. Esquecemos do mundo por um momento, mesmo sendo uma bela manhã de quinta-feira.

O rumo do dia mudou quando acordamos para a realidade com um telefonema da Bernadete. Queria saber o motivo do namoradinho dela ter desaparecido. Logo em seguida ligou para meu telefone me perguntando se eu sabia de algo, dei meu depoimento mencionando ter deixado André na porta do meu trabalho após a última reunião.

Dete era esperta, farejava muito bem as pistas. O ambiente rumou para uma tensão enfadonha, um medo de todas as consequências nos importunava.

André pediu para fazermos exames preventivos de IST, não queria complicar a vida dele ainda mais ao se arriscar tanto com sexo sem proteção. Segurou-me num abraço não querendo soltar, descia para uma espiral mirabolante de pensamentos negativos. Segurei-o prometendo protegê-lo. Nossa separação era obrigatória por pelo menos uns dias, uma infelicidade do destino.

A despedida deixou um vácuo dentro de mim — vazio inóspito, sem André a minha felicidade ia ruindo.

Liguei para o serviço avisando que iria desenvolver minhas atividades à distância por causa de um problema de saúde. Deixe-os cientes sobre a presença do meu carro na garagem, Dete poderia recorrer a investigar mais pessoas. O carro estaria lá somente pelo fato de ter acabado o combustível, outra mentira começando a tecer uma intrincada teia para despistá-la.

Meu dia foi breve, assim como as próximas duas semanas. A tristeza me deixou inquieto, André não queria me ver em pessoa. Recorremos a encontros on-line, alguns momentos de distração nos quais pude ordená-lo, ensiná-lo um pouco mais sobre os meus desejos. Íamos avançando aos poucos em questão de abrir o cuzinho dele, de ensiná-lo os passos para se tornar um submisso perfeito.

Ele se abriu aos poucos tanto no campo psicológico quanto no físico. Mandava fotos e vídeos, mostrava a coleção de brinquedos que usava para o treino pessoal. Deixava eu me tornar um diretor construindo pequenas cenas depravadas.

O único momento de encontro serviu para os exames de IST. Enfrentei meus medos para assegurar o sexo sem proteção com segurança, dediquei-me a me privar de outros por ter como pecado colocar qualquer barreira física entre mim e André. Entre nós dois seria apenas pele contra pele.

Duas semanas sem vê-lo deixava-me com uma ansiedade e uma saudade abaladora, o passar do tempo me sobrecarregava com um peso de incerteza.

Na terceira semana organizamos uma viagem para as fotos da campanha de publicidade. Bernadete ficou furiosa ao saber que André iria passar no mínimo uma semana longe dela. Tornou-se uma verdadeira pedra no caminho reclamando com nossos pais sobre minhas ações.

Nossa mãe percebeu o que estava acontecendo. Deu-me um puxão de orelhas para conseguir escavar a verdade. Não contei sobre os atos, deixe-a pensar que André e eu estávamos apenas flertando, nos apaixonando um pelo outro. Recebi desaprovação com uma esperança. A matriarca da nossa família sabia que a insistência de Bernadete em querer um rapaz como o André não era propícia para um bom futuro. Jurou manter-se calada pelo bem de todos nós. As discussões foram perdendo força, não conseguiram emplacar porque era uma “viagem de trabalho, nada mais”.

Fui selecionado como o diretor de arte para as fotos da campanha antes de organizarmos os vôos, dirigir e escrever estava sob minha responsabilidade, assim como certo poder de manejamento da equipe caiu nas minhas mãos.

Não me contive, coloquei o quarto de André ao lado do meu quando se tratou de organizar a distribuição dos times de trabalho. Também tirei dinheiro do meu próprio bolso para que ficássemos em quartos longe do resto do pessoal. Criei desculpas sobre a importância do diretor e do fotógrafo estarem juntos, sobre a falta de quartos, sobre qualquer coisa. Era insanidade, mas nada ficaria no meu caminho, nada me impediria de ter o André para mim.

Não houveram mais nenhuma espécie de encontros até a viagem, e mesmo nos vôos, nós estávamos separados.

Cheguei bem cedo na cidade do photoshoot, o dia estava amanhecendo. Preparei alguns detalhes do trabalho a ser desenvolvido enquanto esperei por André. A equipe foi se instalando nos quartos do sexto andar, André e eu ficamos no oitavo andar do hotel.

Meus planos estavam indo de acordo com o cronograma, inclusive o cronograma do início do treinamento de André. Ele deveria chegar antes do almoço. Nós tínhamos conversado sobre os caminhos dos meus desejos. Era o momento perfeito para iniciá-lo na minha doutrina.

Cada dominador tem seus parâmetros, suas exigências e modos de operação. Porém, há regras gerais para a dominação bem feita porque dominar não é abusar. Dominar é doutrinar o subserviente para satisfazer as vontades de ambos mestre e dominado. É, acima de tudo, cuidar do subserviente, nutrir desejos, deixar-se perder na confiança absoluta entre dominador e dominado. Dominação profissional envolve muita coisa, não é simples como os amadores propagam por aí.

Esses pensamentos foram se dissolvendo na minha cabeça até me dar conta do número de ferramentas que trouxe comigo, comecei a espalhá-las pela cama. Entre elas estavam brinquedos, alguns plugs anais de vários tamanhos, outros dildos usados para treinar a profundidade. Meu amor eterno sempre será voltado para o sexo anal. Não há nada mais sagrado do que a bunda de um macho no meu altar, não há maior bênção do que o ânus de um homem, não há limites para o meu desejo de explorar e abrir um bom rabão guloso. A bunda de André sempre seria a minha maior fonte de prazer.

Contudo, quando se cria um elo forte com alguém tão singular, o desejo se esparrama transbordando para todos os meus outros fetiches. Vai além de toda a parafernália usada para o treino do cuzinho do meu anjinho. Havia muito mais profundidade no meu desejo de tê-lo como meu, de mostrar a ele o prazer de se entregar a mim como uma propriedade privada, objeto de adoração, meu loirinho preso nos meus braços.

Comprei uma coleira de couro para ele. Mandei gravar meu nome em letras incrustadas com joias brilhantes sobre o couro cor-de-rosa. A coleira tinha uma guia da mesma cor, combinavam com a caixa de castidade perfeita para o pauzinho dele. Tínhamos concordado em trancar aquele clitóris de homem durante a semana.

Havia umas tangas masculinas, a grande parte delas feita em fio dental com espaço para o pacotinho na frente. Comprei cuecas apertadas, maiôs masculinos parecidos com uniformes de luta greco-romana e uma chibata com a letra “C” na ponta. Retirei as calcinhas da mala e até uma sainha xadrez. Esses últimos items fizeram companhia para os outros figurinos espalhados no lençol branco.

Minha mente não parava, queria ver André em roupas masculinas, em roupas femininas, em roupas que o retratassem como meu viadinho tão sedento por mim quanto eu estava por ele.

Foi mais ou menos às oito da manhã quando chegou. Abri a porta do meu quarto colocando-o nos meus braços, mais de uma semana sem tocá-lo me deixou desconcertado, necessitava senti-lo bem pertinho de mim. Beijamos sem trocar uma palavra, as nossas mãos estavam angustiadas, apalpamos as partes um do outro começando a ficar excitados.

— Caio, a gente tem trabalho daqui a pouco. — Ele me empurrou quando comecei a molestar aquela bunda maravilhosa.

— Calma. Temos uma hora para brincar. Depois vamos para lá. Agora olha para o que paizão trouxe. — Mostrei a cama coberta por meus artifícios, minhas ferramentas prontas para torná-lo um viadinho.

— Nossa…

André examinou os apetrechos, estava deslumbrado com o tamanho dos brinquedos. Esfregou alguns deles antes de pegar a caixa de castidade. Percebi um brilho naquele olhar. Minhas mãos desfizeram os laços do cadarço do tênis de André quando ele sentou na cama. Tirei as meias dos pés pressionando minha face contra eles.

Ergui meu corpo parar abrir a bermuda, André foi se movendo, ajudando a despir-se até ficar nu. Entregou o cinto de castidade em minhas mãos.

— Eu amo seu pauzinho, mas tenho que te treinar. — Chupei o pênis dele apreciando o gostinho na minha língua. A delicadeza do pintinho branquinho me encantava. Dessa vez tinha os pelinhos loiros bem curtinhos. Ordenei André a não se depilar, queria senti-lo em sua natureza.

— Eu entendo mestre. — As últimas semanas tinham sido efetivas. Nossas conversas sobre o meu lugar e o dele faziam efeito em nosso comportamento.

— Mostra o cuzinho para o seu dono.

Assisti de pertinho, vi como a fome não era somente minha. Ele se deitou abrindo as pernas, pegou um plug anal pequenininho lambendo até ficar bem lubrificado, então foi inserindo no cuzinho vermelho.

— Tranca meu pintinho. — Ele respirava fundo concentrando-se no cuzinho. A piroquinha desceu, ficou molinha.

— Aprendeu né? Eu disse para você que essa semana você não iria tocar nesse pauzinho.

— Caio, se for pra satisfazer você eu deixo. Além do mais, eu sinto mais tesão no cu mesmo.

Apenas sorri ao ir envolvendo a piroquinha dele. A caixa de castidade não era tão pequena, deixava espaço para não machucá-lo muito. Tranquei-o, a chave virou um pingente pendurada em uma corrente em volta do meu pescoço.

— Você vai ter que aprender que seu cuzinho é seu principal órgão do prazer, vou te treinar para você entender seu lugar embaixo do seu macho. — Tirei o plug do buraquinho dele vendo o quanto ele ficava gostoso preso na caixinha com o cuzinho abrindo para mim.

— Prometi que ia tentar, vou tentar fazer meu cuzinho de centro do meu prazer para você Caio!

André acariciou meu cabelo no momento em que minha língua entrou nele. Quis sentir o gostinho do cuzinho, o buraquinho constantemente treinado por mim nas últimas semanas. Senti os efeitos, mesmo que fosse um treinamento feito à distância o André estava começando a se abrir.

— Abre as pernas vadia. — Deitei-me ao lado de André. — Não é Caio, é Mestre Caio! — Enfiei dois dedos dentro dele. — Recita para mim o que disse que vou fazer com seu cuzinho… — Sussurrei no ouvido dele.

— Mestre Caio… Você disse que ia me treinar, ia transformar meu cuzinho em buceta de macho. Eu me entrego mestre, deixo até sua mão inteira entrar dentro de mim se for preciso.

— Bom garoto. Tá começando a aprender. — Beijo-o enquanto massageava as paredes internas do cuzinho.

— Obrigado. Mestre… Quero sentir o gosto do seu pau. Tô com saudades de sentir o gosto da sua rola.

— Ainda não. Diz para mim, seu corpo é meu ou da Bernadete? Quem é seu dono?

— Você mestre. — Ele tirou os meus dedos do buraquinho e lambeu. — Você é meu dono. Meu corpo é seu. — Começou a lacrimejar.

— Enquanto você estiver comigo, enquanto estiver na minha presença, você tem que saber que eu sou o macho. Você é meu putinho, meu viadinho, meu anjinho pervertido. — Tirei meu pênis para fora do short ao passo que massageava os peitões dele.

— Sim mestre. Quero ser seu anjinho decadente.

— Tá vendo meu pau? Tá vendo o quanto fica duro para você? Tá vendo as coisas que comprei? Comprei para te doutrinar, para te transformar em meu cachorrinho, para você entender que não tem escapatória. Agora balança o anãozinho enjaulado para mim.

— Sim mestre. Balanço e quero que você saiba que eu não quero escapar. Eu quero estar com você, quero sentir isso tudo… — Ficou de joelhos na cama balançando a caixinha rosa em minha direção.

— Senta o cu no meu nariz e chupa minha rola.

Mudou a posição bem rápido. Foi a primeira vez que vi os pelinhos loiros no bumbum. Era lindo nele, completamente estonteante naquele bundão. O cheiro… Foi o aroma, duas semanas sem saborear da maneira correta, dias sem sentir o cheiro do cu do moço por quem eu estava perdidamente apaixonado.

Concomitantemente, a sensação da boca molhada e dos lábios carnudos tomavam meu mastro. Veludo gostoso de sentir sugando-me. Minha mão direita se moveu para frente. Senti ele escorrendo pré-gozo nas bolinhas quando as massageei.

Olhei para o relógio tentando não me perder ali. Ficar deitado no meio de todos os apetrechos que comprei para treiná-lo enquanto recebia o prazer de uma chupada rápida me fazia querer não interromper. Tínhamos muito trabalho, não dava para nos deixar levar pela insanidade de nossos desejos.

— Levanta bebê, a gente tem que ir. — Dei uns tapinhas de leve na bunda dele.

— Só mais um pouco do Mestre Caio. O grossão é tão gostoso de chupar. Enfia a língua em mim…

André sabia como me seduzir. Esfregou aquele rego em mim deixando o cu e as bolinhas loiras deslizarem na minha face. Não tive escolha senão cutucar as paredes do reto dele com minha língua, o gosto me inebriava, a textura macia me deixava deslumbrado. Fui obrigado a resistir, a não me permitir perder o controle.

— Mais tarde. Agora não podemos ou vamos chegar atrasados.

— Promete que vai comer meu cu mais tarde? — André não se contentou agachou de frente para mim, sentou no meu peito balançando o pauzinho trancado enquanto nossos olhos se encontravam.

— Aí é você que me impressiona. Você sabe que vou fazer muito mais, vou te arregaçar e acabar com seu corpo gostoso. — Comecei a beijá-lo.

— Sim, Mestre Caio… Quero ser sua puta.

— Você já é!

Não entendi se estávamos esfomeados um pelo outro por causa da separação ou se eu disse tanta besteira e prometi tanta dominação quando nos falávamos ou transávamos pela câmera do telefone, apenas entendi o efeito das minhas palavras em André. Ele ouvia, memorizava meus desejos, os trazia para a realidade. Contentava-se em aprender a sentir os prazeres preparados por mim.

Joguei as coisas na mala depois de levantarmos. Tomamos um banho rápido antes de nos vestirmos.

— Se saiu muito bem. Bom garoto. — Abracei-o antes de ele ir se trocar no outro quarto. Grande parte da missão de um dominador é deixar o subserviente saber do orgulho que temos de seus esforços.

Nos encontramos no salão do hotel onde algumas pessoas da equipe estavam esperando. Meu coração pulava de alegria, seria difícil não ter ereções durante o dia, mas não me atentei a isso. Minha cabeça só conseguia pensar no pauzinho enjaulado dele, na chave no meu pescoço, em como André aceitou a emasculação e a dominação.

Meu pequeno diamante loiro estava começando a ser lapidado.

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Foto de perfil de escritorpervertidoescritorpervertidoContos: 31Seguidores: 26Seguindo: 5Mensagem Sou aficcionado em sexo anal. Escrevo contos sobre treino anal, fetiches e foco bastante no prazer do cu misturado com romance. Também gosto de trocar experiências! Aceito críticas e sugestões no meu email: pervertedwriterass@gmail.com

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