Incontrolável

Um conto erótico de Leonel (por Leon Medrado)
Categoria: Grupal
Contém 500 palavras
Data: 05/04/2023 09:12:09
Última revisão: 06/04/2023 14:32:50

Conheci a Leiza num churrasco de amigos. Bailarina na TV. Morena, cabelos longos, olhos pretos, traço oriental. Deliciosa, beleza de Miss. Garota livre sem frescura. A química funcionou. Apaixonei. Transamos quinta-feira. No sábado, fomos num mega show de Rock. Ar livre, muito calor. Fomos informais, ela, saia branca curtinha, bata larga de algodão bege e sandálias. Sem sutiã, seios marcando o tecido. Eu, camiseta preta, bermuda cinzenta e tênis. Descontraídos, entramos de mãos dadas. A multidão se aglomerando. Em minutos, praticamente lotou, todos juntinhos, sem espaço para mexer. Começo do show, som alto, tudo escuro, apertou de vez. Puxei a Leiza para minha frente. A bundinha dela encostada rebolando. Uns rapazes estavam bem perto, observavam. Só luz no palco e nos telões, plateia no escuro, prensados. Na frente da Leiza, uma mestiça bonitinha e um negão, namorado. O som pesado. Falar só gritando ao ouvido. Nada se via em volta. Minutos depois Leiza diz que estão com a mão nas coxas dela. Eu ia reagir, ela pediu calma. Que ficasse quieto. Os jovens, turma do subúrbio, garotas safadas e homens fortes nos rodeavam. Na frente, o casal, dois negões, um de cada lado e atrás dois casais. Parecíamos do grupo. Não dava para sair. Seguia o show. Leiza disse que apalpavam suas coxas e peitos. Tentei me afastar, um sujeito forte estava por trás, falava alto:

— Fica frio. Só estamos curtindo. Sem barraco, ninguém se estrepa.

Senti calafrio, sensação de “cilada”. Leiza me olhou séria, pediu calma. O negão do lado, dando cobertura. Deu uma alisada forte na bunda da Leiza. Eu puto:

— Qual é! Para com isso.

— Fica frio russo, só brincar um pouco. Não vai dar BO.

Naquele momento saquei o risco. Em volta, ninguém reparava.

O negão apertando as coxas da Leiza, e ela dizendo:

— Apalpando minha xoxota por baixo da saia.

Eu, faixa preta, já ameacei confusão. Leiza ofegante:

— Por favor, não brigue. É só sarro. Deixa rolar. Violência não.

Preocupei:

— Você está bem?

Leiza suspirou e fez que sim.

— O que está sentindo?

— Muito tesão. Enfiaram. Dedando a xoxota. Fiquei molhadinha.

Eu nervoso. Ela apalpada sentia prazer, me excitou.

— Estou tenso e excitado. Tudo bem?

Leiza remexia ao ritmo da música fingindo dançar.

— Sim! Gostoso. Vamos curtir. Estou tarada nessa loucura.

— Sua sacana, está gostando né?

— Relaxa, e deixa rolar.

Muito safada já estava gozando. Eu arretado e ela gemendo:

— Tirou minha calcinha! Metendo a rola na minha racha. Que tesão, querido!

Ela rebolando a bunda no meu pau duro.

— Estou gozando amor. Por favor. Aproveita. Está muito gostoso.

Minha pica grossa latejava. Ela deu pro negão, abraçada em mim. Agitada por fortes orgasmos. Gozei no rego da sua bunda. O negão gozou e outro encostou. Foi a mesma coisa. Leiza ofegante:

— Veio outro. Ah que rola gostosa! Quero dar querido. Melhor que brigar.

Fiquei besta. A maluca sacana aguentou quatro que se revezaram até ao final do show. Ela não andava. Levei carregada, saciada, feliz. O resto eu conto em outra oportunidade.

Foi incontrolável.

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Foto de perfil de LeonLeonContos: 257Seguidores: 623Seguindo: 155Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

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Cara, se no final tudo acabou bem e os dois curtiram, fechou. Mas tenho que dizer que não curto esse tipo de atitude de caras fortes, em grupo, intimidarem as pessoas para se aproveitarem da mulher. Nesse caso ela curtiu e o namorado aceitou, mas e se ela não quisesse... Porra, isso é estupro. Na boa, mesmo que a minha mulher pedisse, na primeira intimidação o cara iria voar por cima dos outros. A personagem não gosta de violência, mas aceitou os caras intimidaram o rapaz que estava com ela... essa foi foda de engolir... muito bem escrito, mas, ao meu ver, deplorável. Há outras formas de curtir com outros parceiros sem intimidação. Detesto esses Pit Boys. Existem muitos desses por aí. Quando chegam na nossa academia e constatamos que são esse tipo de gente, tratamos de expulsar, são pessoas perigosas, violentas e covardes.

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Antes que alguém diga que eram muitos, posso garantir que já entrei em conflito nessas condições (em show e boate), podem acreditar, que dá o primeiro ganha, pois tudo vira um inferno e a briga fica generalizada. Vejam bem, a violência foi iniciada pelos caras que intimação o rapaz primeiro...

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Alexandre33 - confesso a você que ali as condições eram adversas. E o risco de ferir pessoas inocentes era enorme. O risco de haver alguma arma com eles era grande pois na época o sistema de revista era meio precário. Foi pensando nos outros que não houve reação. Mas é preciso que se diga que a Leiza estava achando bom. Essa dançarina era incontrolável.

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Blz Leon, sei tb que só quem estava passando o "momento" sabe o que aconteceu. Mesmo assim fico puto da cara com isso. O que me irritou não foi a menina gostar, se a abordagem fosse outra, blz. O problema foi a arrogância. Sou um cara calamo e NUNCA procureirei ou procuro confusão, quem me conhece sabe, mas se o conflito.me acher e começar, com certeza vamos ter problemas sérios... Falo isso porque conheço esse tipo de "caras", no começo, quando o Jiu-Jitsu começou a ser divulgado e haviam os "vale tudo", década de 90 (começou antes, mas essa galera nova foi aqui) existiam verdadeiras gangues que espancaram pessoas e intimidaram. Sempre tomamos muito cuidado com as pessoas que frequentam nossa academia para não deixar pessoas com essa índole praticar a "arte suave", ou pelo menos tentar mudá-las... Mas enfim, já aconteceu e vida que segue, que sirva de lição. Aliás, já serviu, como vc disse em outro comentário.

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Delicioso relato, pura tesão a Leiza foi a 🍒 do bolo até eu queria, daria até pra colocar o pau no meio do rabo dela, leva 03 estrelas 🌟 🌟 🌟 numa boa.

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Foi tenso. Complicado. Peguei trauma. Depois disso, nunca quis mais ir a show desse tipo. A Leiza safada acabou gostando. Voltei a ir apenas no primeiro Show da Madonna em SP, e depois no Show Tina Turner e no Show dos Stones. Mas ficar no meio da galera nunca mais

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Foi vc Leon? Vc é faixa preta de qual arte marcial...?

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caratê-dô (空手道) e Marrom no Ju-do, mais 2 anos de Jiu-Jitsu com o velho Grace, e 6 meses de capoeira.- Se existe um clube que eu frequentei muito tempo foi o da luta.

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Blz. Fiz Judô quando adolescente, mas minha paixão é o Jiu-Jitsu, já sou preta a algum tempo. Nunca deixei de praticar, uso pra espantar a tensão do trabalho. Trabalhar no Judiciário é trabalhar no olho do conflito, ninguém vai ali porque está tudo bem😂

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Rapa...

Ja fui em muito show de rock, inclusive no citado Rock in Rio 1985 (o original).

Quando lota pode literalmente acontecer qualquer coisa.

Agora fico imaginando o tesão que deve ser, voce escorando sua namorada por trás, enquanto quatro negões se revezam metendo nela pela frente, na muvuca de um show de rock pesado, com certeza todos "temperados" por boas ervas.

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Leon, tudo bem? Seu conto tem 501 palavras. Confere aí?

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Fui procurar o que tinha de errado. B.O. deve ser considerada uma palavra apenas, ou duas? Dúvida sincera.

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Eduardo. Vou simplificar, eu calculei aqui B.O. Uma palavra. Mas vou rever. Não sei qual o critério de medição, mas acho que colocando BO junto resolve. Obrigado

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Pode conferir agora por favor? Para mim bateu 500 no Word.

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dando meu pitaco B.O. (Boletim de Ocorrência).

o dono do site é voce, as regras sao suas....

se vira negão... haahhah

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Descreveu bem o clima do show de Rock! E o cara levou sorte, vai que um Negão resolvesse pegá-lo por trás, hehe. Três estrelas.⭐⭐⭐

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Só quem já foi e viveu o clima e o ambiente pode saber exatamente. Com 500 palavras ficava difícil aprofundar.

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Desafio cumprido, bom texto, excitante, direto. Sei que é quase um dogma descrever um pouco a mulher e dar um contexto inicial, mas valia deixar debelado e aproveitar essas palavras para entrar mais nos negões. Hahaha, “entrar mais nos negões” foi foda…

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Bayoux - não descrever a delícia da Leiza, eu achei que seria esvaziar um pouco o lance do meio para o fim. E os negões, no escuro, estava difícil ver para descrever. Na história completa, sem limites de palavras eu ainda pretendo contar a loucura que foi esse namoro! Emoções intensas. Obrigado.

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Samas 12. Peço desculpas se não ficou claro. às vezes a gente não explica tudo direitinho. Mas vou explicar. Se ela estava de bunda para o namorado, os caras colaram foi na frente dela, penetraram na raxa (xoxota) pela frente, prensando a Leiza no namorado que não podia se mexer pois tinha um Negão armário encostado atrás, e mais dois outros, um de cada lado. Fora as safadas das garotas que estavam juntos ajudando o abafa. Aproveito para recordar a você que sexo numa mulher pela frente é bem fácil de fazer, especialmente numa plateia de show lotada e todos no escuro, caso você tenha se esquecido desse detalhe importante. Hahaha To zoando. Esclareceu sua dúvida?

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Foto de perfil de Morena peituda

Também entendi só agora. A multidão não presta atenção no que está acontecendo em baixo e, supõe que é apenas um "amasso".

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Morena peituda, garanto para você, que na Cidade do Rock em 1985, no Primeiro Rock in Rio, não se via nada, tudo escuro. No sábado, 19 de janeiro, com Baby do Brasil e Pepeu Gomes, Whitesnake, Ozzy Osbourne, Scorpions e AC/DC. Teve gente que ficou sem roupa nenhuma, tal o aglomerado de gente que havia. Indescritível a sensação.

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Foto de perfil de Tito JC

Muito bom brincar com o ritmo do texto. A gente lê no susto, no anseio de ver a cena se concluir. A gente quase sente o pulsar da música e a intensidade do sexo. Delícia de texto!

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