Humilhada e dominada pelo desafeto do meu marido - Caixa (Parte II)

Um conto erótico de Alê
Categoria: Heterossexual
Contém 2563 palavras
Data: 21/03/2023 15:38:03

Algum tempo passou desde do meu encontro com o Ricardo e minha vida ia se complicando cada vez mais. Ele havia sido promovido e agora era o chefe do meu marido, o que tornou a vida de Pedro no trabalho um verdadeiro inferno. Ricardo criticava vorazmente cada pequeno erro cometido por ele e o humilhava na frente de todos sempre que tinha oportunidade. Meu marido sempre chegava em casa estressado e infeliz, desabafando comigo tudo que sofria nas mãos daquele homem.

Eu devia apoiar e dar suporte para meu marido naquele momento difícil. Mas, toda vez que eu ouvia o nome do Ricardo, minha nuca se arrepiava e minha mente era inundada por lembranças de nossos encontros passados. Enquanto meu marido ia contando dos problemas dele, eu estava fantasiando que aquele homem cheio de esteroides me erguia e metia em mim como se eu fosse uma boneca de pano. Às vezes, Pedro notava que eu estava agindo de forma estranha, mas não acho que ele chegou a desconfiar. O que tinha acontecido era tão surreal que eu mesma chegava a duvidar que de fato estive algum dia com Ricardo.

Pedro começou a se acostumar com a pressão no trabalho e, mesmo que a situação com o chefe não fosse ideal, ele não desistia, pois ainda acreditava em um futuro para si dentro da empresa. E parecia que a insistência do meu marido estava funcionando. No final do mês haveria uma conferência, na qual os funcionários de todas as filiais apresentavam os resultados, melhorias e próximos passos de seus setores. Ricardo deveria apresentar o setor, mas escolheu delegar a tarefa para Pedro. Meu marido ficou entusiasmado, sentindo que seu trabalho estava sendo finalmente reconhecido. Talvez o chefe não fosse o pior ser humano da face da terra como ele acreditava, mas sim alguém que cobrava muito dos seus funcionários e reconhecia seus esforços.

O evento acontecia em outro estado, com duração de uma semana inteira, era uma grande oportunidade para confraternização, e as esposas tinham estadia paga pela empresa. Animada com a possibilidade de viajar, eu comprei roupas novas e me preparei para a ocasião. Entretanto, meu entusiasmo foi abalado quando descobri que Ricardo havia vetado o direito de acompanhante para o meu marido, justificando que a presença da "gostosinha" seria uma distração e que precisava que meu marido estivesse 100% dedicado ao evento. Pedro ficou indignado com o comentário do chefe e queria até denunciá-lo para o RH, mas eu intervi. Seria péssimo brigar com um superior, e dificilmente nós aproveitaríamos a viagem, ele ficaria o tempo todo no evento.

Um dia antes da viagem, o interfone da minha casa tocou. Era o porteiro avisando que um motoqueiro tinha deixado um pacote para meu apartamento. Nem eu e nem meu marido estávamos esperando nada, muito provavelmente a entrega era um engano. O embrulho era liso, sem endereço do destinatário ou do remetente. Abri a caixa, tentando descobrir quem era o verdadeiro destinatário, e ri sozinha de vergonha ao encontrar um conjunto de lingerie preta e rendada: uma calcinha, uma meia 7/8, um body e luvas longas. Apesar de bonitinho, eu não sabia o que fazer com aquilo.

Dentro da caixa, uma carta dizia: “Para você usar amanhã.” Só com essa mensagem, era impossível saber para quem era o pacote. Eu estava prestes a ligar para meu marido para contar da aventura que estava vivendo tentando descobrir o destino do pacote misterioro, quando um pensamento surgiu em minha mente: e se o pacote fosse para mim?

Ricardo havia vetado a minha presença no evento e enviado o meu marido para fora da cidade, seria essa a sua forma de se aproveitar da situação? Não acreditava que ele seria capaz de arquitetar um plano tão elaborado. Nossos encontros tinham sido simples, eu simplesmente apareci onde ele estava e ele me usou como quis. Aquele pacote era quase romântico, nada parecido com o estilo daquele brutamontes. Não acreditava nenhum segundo que aquele pacote fosse dele, mas por via das dúvidas não falei nada para o meu marido.

Eu fiquei o dia inteiro obcecada pela caixa, a fantasia consumindo todos os meus pensamentos. A ideia de que Ricardo chegaria amanhã e finalmente me proporcionaria a satisfação que eu não tive em nossas primeiras escapadas era forte demais. Alguns momentos eu voltava brevemente a realidade e sentia estúpida por acreditar que com aquela caixa era chave para realização da minhas fantasias. Outros momentos eu era engolida pela culpa de estar sendo consumida pela fantasia de trair meu marido. Minha mente se debatia em um ciclo vicioso de desejo, culpa e vergonha.

Quando meu marido chegou em casa, precisei guardar a caixa correndo e escondê-la no armário. Ele estava tão empolgado com a viagem que não notou meu estado de excitação. Durante o jantar, ele discorreu sobre as reuniões e oportunidades que teria no congresso, enquanto eu viajava em um universo paralelo, onde um homem gigantesco metia em mim na nossa casa. Fizemos amor naquela noite, ele animado com seu emprego e eu fantasiando que o membro que me possuía era do seu chefe.

Na madrugada seguinte, meu marido saiu de casa para pegar o voo, e eu acordei sem saber o que fazer. Tomei um banho e, por brincadeira, experimentei as roupas da caixa, ainda sem acreditar que alguém me visitaria aquela noite. Me olhando no espelho, senti-me incrivelmente poderosa com aquelas roupas. Por algum motivo inexplicável, não tirei as roupas e passei o dia inteiro fazendo minha rotina diária, como se um homem misterioso fosse bater à minha porta e fazer amor comigo a qualquer momento.

O dia se arrastava lentamente e eu lutava para encontrar qualquer coisa para preencher o vazio, não deixando minha mente divagar demais. Eu nunca tinha traído um namorado e era uma pessoa que valorizava a estabilidade e tranquilidade em minha vida. Eu não me reconhecia naquela cena angustiante, vestida com lingerie à espera de um amante que talvez nem aparecesse.

Já eram dez horas da noite e eu fiquei aliviada. Minha fantasia não se realizaria, aquele pacote não era para mim e nunca mais trairia meu marido. Eu iria recuperar o controle da minha vida, não havia gostado nada da adolescente irresponsável que eu tinha sido hoje, mudanças tinham que acontecer. Estava determinada a trocar de roupa, colocando meu pijaminha superconfortável, dormir e começar vida nova na manhã seguinte, quando ouvi batidas na porta. Meu coração disparou, sabia que a hora de descobrir quem tinha enviado a caixa tinha chegado.

Eu olhei pelo olho mágico e vi Ricardo parado lá fora, com suas roupas de trabalho. Parecia impaciente, e antes mesmo de eu destrancar a porta, ele já estava preparado para bater novamente. Quando abri a porta, eu estive perto de começar um diálogo com ele, impedindo-o de entrar na casa e avisando que nós nunca mais poderíamos nos encontrar, mas ele agiu antes das palavras saírem da minha boca. Ele olhou o que eu estava vestindo, me agarrou pelos quadris, foi me empurrando para dentro da minha casa, me beijando. Era como se eu tivesse vivido dentro de uma bolha a vida inteira, e agora sofria de hiper sensitividade. Cada toque dele fazia com que ondas de eletricidade percorressem todo meu corpo.

Eu o puxei pela gravata até ele me jogar no sofá da sala. Isso trouxe à mente o dia em que meu marido e eu o compramos juntos àquele sofá, procurando pelo móvel perfeito para a nossa casa, o centro do nosso castelo. A culpa passou rápido, pois enquanto nos beijávamos no sofá, a pressão do corpo daquele homem sobre o meu era exatamente o que eu tinha sonhado nos últimos meses.

Ele se despiu, enquanto meus olhos arregalavam e meu coração parava de bater. Finalmente, a minha hora havia chegado, eu estava completamente pronta para recebê-lo. No entanto, ele não se comportava como o príncipe encantado dos meus sonhos. Em vez disso, ele pegou o celular, apontou-o na minha direção e disse: "Conta pro Pedrinho o que vai acontecer aqui hoje."

Ele estava me gravando? Eu não podia deixar isso acontecer, eu me sentei no sofá, cobrindo meu rosto e exigi que ele parasse de filmar. Ele disse que tudo bem, e começou a se arrumar, como se fosse embora dali. Ele estava me ameaçando de novo, se eu não obedecesse a tudo que ele pedia, não teria o que queria.

Eu me senti derrotada, quando agarrei ele pelo braço impedindo o de sair. Ele sorriu pegou o celular de novo e apontou em minha direção. Eu nem sabia como responder à pergunta dele, o que ele esperava que eu falasse? “Transar.”, eu disse cabisbaixa com o volume mais baixo que eu conseguia. “Acho que o Pedrinho não escutou, o que a gente vai fazer hoje?”, ele disse. Ele fez eu responder à pergunta várias vezes. Eu tentei várias respostas diferentes. Eu tentei evitar a pergunta, tentei adicionar alguns detalhes a minha primeira resposta, mas nada satisfazia ele, que simplesmente retornava de novo a pergunta. Enquanto eu não desse uma resposta certa, ele ia insistir em me humilhar. Juntei toda as energias que tinha e disse: “Hoje o chefe do Pedrinho vai meter a rola gigante e maravilhosa em mim, onde ele quiser e por quanto tempo ele desejar.”

Ele desligou o celular e começou a se aproximar de mim novamente, e eu fechei os olhos, tentando não pensar em nada além do prazer momentâneo que ele poderia me proporcionar. Era triste admitir, mas eu estava disposta a me submeter a tudo aquilo por alguns instantes de felicidade fugaz.

Ele se aproximou oferecendo o membro para mim. Ele estava de pé e eu ainda sentada no sofá, o ângulo o fazia parecer ainda maior, enquanto tateava aquele membro, me sentia como uma criança indefesa. Admito que a sensação de tocar seu membro era fantástica, como das primeiras vezes. Era exatamente disso que eu precisava, eu estava adorando masturbá-lo, foi até um choque quando ele tirou o membro das minhas mãos. Ele não gostava da posição porque eu estava muito confortável, aproveitando junto com ele a sensação.

Ele aproveitou a posição, começou a girar o quadril usando aquele membro gigante para chicotear minha cara. Não só era extremamente humilhante como doía essa brincadeira dele. Eu tentei retomar algum controle da situação. Na minha cabeça, se eu começasse a chupa-lo pelo menos ele pararia com aquela idiotice. Fui beijando e colocando-o aos poucos o membro daquele ser desprezível na minha boca. Ricardo pareceu apreciar a iniciativa, e segurando minha cabeça com as duas mãos forçava aquele membro o máximo que dava na minha boca.

Não havia movimento de vai-e-vem, ele simplesmente afundava cada vez mais enquanto eu batia na sua perna, tentava me afastar e lutava para respirar. A noite definitivamente não estava a par com a fantasia que eu tinha. Fui burra demais de achar que aquele idiota não agiria como um troglodita. Mas, meu corpo estava correspondendo a ser tratado como um objeto. Naquela posição eu ia me acalmando, e era estranhamente prazeroso ser sufocada por aquele monstro.

Depois de alguns minutos, ele já estava desinteressado naquele boquete. Eu havia me adaptado a situação, ele procurava uma nova forma mais excitante de me humilhar. Ele me colocou no chão da sala de quatro, e eu chorava de alegria. Finalmente, eu teria o que eu queria. Ele começou a pincelar seu membro na minha entrada principal. Eu a sentia pulsar com o toque, como uma planta carnívora, querendo desesperadamente engolir uma mosca que desavisadamente pousava sobre ela.

“Implora para mim. Me compara com o Pedrinho.”, ele ordenou. Eu virei para olhar no rosto dele, quase suplicando para ele não fazer isso comigo. Não queria fazer aquilo, não queria ficar falando do meu marido, era para aquele ser meu momento de prazer. Eu virei só para ver que ele falava isso enquanto o celular estava apontado diretamente para meu rosto.

Mas, depois de tudo que eu já tinha feito, duvido que mudaria algo para meu marido eu negar a perversão daquele traste. Perdido por um, perdido por um milhão era a mesma coisa. Eu dei a melhor resposta que pude para acabar de vez a minha espera: “O pau do meu marido não é metade do seu. O seu é bem mais comprido, grosso e duro, toda vez que eu estou com o Pedrinho fico pensando nesse pau maravilhoso. Pelo amor de Deus, enfia ele em mim, não consigo mais esperar.”

As palavras que saiam da minha boca não pareciam reais. Ele quase perdeu o ar de tanto rir com a resposta. Pior de tudo, toda aquela humilhação estava gravada e não tinha menor ideia o que ele podia fazer com aquele vídeo. Ele se recompôs um pouco, virou um tapa massivo na minha bunda. Eu ia reclamar, mas não consegui quando senti que ele estava finalmente me penetrando. Glória! Depois de meses em um estado de quase delírio, ele estava dentro de mim.

Ele ia se movimentando bem lentamente nessa posição, permitindo que eu me acostumasse com a sensação. Aos poucos ele conseguiu colocar metade daquele colosso dentro de mim. Doía muito, mas eu desejava ainda mais. Mas, era fisicamente impossível, eu estava totalmente preenchida. Ele foi acelerando o movimento, enquanto ele metia em mim de quatro, gritava obscenidades e dava tapas fortes na minha bunda, eu me sentia uma rainha. Eu deveria ser a mulher mais realizada do mundo naquele momento.

Três dos maiores orgasmos que eu tive na minha vida aconteceram nessa posição. Eu já estava quase totalmente deitada no chão, meu corpo estava prestes explodir com a intensidade de tudo que estava acontecendo. Me ver exausta, não o impediu de continuar. Ele gritava tanto que eu comecei a me preocupar que algum vizinho pudesse chamar a polícia. Eu estava tendo a melhor noite da minha vida, mas Ricardo também estava possuído pela loucura.

Em um dos seus berros ele perguntou: “Onde a vagabunda quer tomar o leitinho?”. Ele não estava usando proteção e eu não tomava anticoncepcional, precisava responder qualquer coisa para evitar aquela loucura de continuar. Eu implorava para meu corpo reagir e pedir para ele gozar em qualquer lugar, meu peito, minha bunda, minha cara, qualquer coisa que eu não existisse a chance de gravidez.

Mas, eu não falei nada, a realidade era que eu queria loucamente sentir que aquele pau pulsando dentro de mim, e já não me importava com as consequências. Durante todo o ato eu estava quieta, aproveitando o momento, dentro do meu próprio mundo. Mas no momento que eu senti aquele membro pulsar dentro de mim e libertar aquele líquido quente, eu não consegui me conter e urrei de prazer. Estava enfim completa.

Meu grito me trouxe de volta a realidade. Eu não era uma rainha, não estava em Narnia, ou qualquer outro mundo fantástico. Eu estava na sala da casa que meu marido tinha trabalhado tanto para comprar, vestida como uma prostituta, pingando com esperma do chefe dele. O que eu tinha acabado de fazer?

Eu só estava esperando o Ricardo ir embora para chorar, pensando em como eu tinha destruído minha vida perfeita. Mas ele saiu de dentro de mim, se vestiu, e eu já estava abrindo a porta para ele, não ligando se um dos vizinhos visse como eu estava. Ele foi na geladeira, pegou uma cerveja, sentou-se no sofá e ligou a televisão.

<continua>

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Comentários

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Sua forma de narrar é perfeitamente prazerosa

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Desculpa mas não vi a mensagem foi no privado daqui?

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Parabéns pelo conto!!! 😃👏👏👏🌟🌟🌟 Continue!!! 😃🤩

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Apesar de ser um conto fictício, eu fico com raiva dela kkkk, tomara que o final seja o marido deixando a mulher sem nada

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Ansioso pelo próximo e espero que o marido de a volta por cima

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Tu és é uma baita de uma puta e seu marido tem que enfiar o pé no seu rabo e este chefe dele tem que te abandonar na sarjeta kkkkkkkkkkkkkkkk personagem ordinária do caralho kkkkkkkkkkkkkk

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Agora fiquei com pena dela,vera queria que ele fosse embora , para que ela pudesse chorar, ó coitada nem chora ela pode , o infeliz não vai embora, o mulher sofrendo,

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Uma vez vaca, vaca toda a vida

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espero que não seja como os contos dele anteriores

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bom conto mas sem reação dela sair dessa vamos ver no que da

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Uma historia já um tanto repetitiva, mas bem escrita. Só espero que tenha algo diferente pra sair do mesmo. Tomara que seja bem diferente do primeiro conto, e que surpreenda. Entendo que ela está numa situação como se estivesse viciada e que precisa desesperadamente da dose de pica do safado, mas seria bom ficar atento a certos limites. Abraços

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