LEIA DÁ A MARIO O MELHOR GOZO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3493 palavras
Data: 06/03/2023 08:52:42

Gilda suspirou baixinho com a piroca deixando seu reto e ela e o irmão se soltaram, com ele saindo do rabo da irmã e sentando ao lado dela, mas na cama, de pernas no chão. Ela continuou ajoelhada no chão, mas pousou a cabeça na coxa de Gil e ficou acariciando a rola lustrosa que tinha acabado de deixar seu cuzinho esporrado.

- Gato... tenho uma coisa pra te contar...

- Gata... tu é muito gostosa... cheirosa... pode falar qualquer coisa que só te escuto!

- Bobo! Espia... eu, tu e Leia... quero de novo... nós três na cama...

Gilda viu pertinho dos olhos a rola do irmão dar um pulo, respondendo um enfático “SIM!” antes que a boca de Gil falasse. Ela riu satisfeita e passou a bater uma putinha de leve pro mano, que perguntou:

- Amanhã mesmo? Tô prontinho! Amo vocês!

- Teu leso... amanhã, não... vai ser no sábado, dia 9 de dezembro.

- Mas tá longe! E é no dia que eu volto de Fortaleza. Por que essa lonjura toda?

Gilda deu um beijinho na ponta da piroca do mano, se levantou do chão ajeitando o camisolão e respondeu acariciando o irmão no rosto:

- Eu... tenho umas coisas pra fazer antes... mas tem duas condições, tá?

- Tu nunca que dá ponto sem nó, Mana... que que tu quer?

- Primeiro, nem quero ouvir tu e Leia falarem nada de Marcelo daqui até lá. Sem perguntas, tá bom?

Gil concordou feliz, achando que aquilo significa que a irmã tinha se livrado de vez daquele riquinho escroto, e a indiazinha continuou, agora falando sensualmente no ouvido do mano e segurando a pica ainda dura dele:

- Segundo, tu tem que ir ver Leia amanhã mesmo e ficar de boas com ela.

- Mas eu tô de boas com ela!

- Gil... ela tá desesperada achando que te perdeu pra esse tal viadinho, o Sandrinho... eu sei que Leia é puta. Queria que não fosse, mas é. E eu amo Leia mesmo assim. E sei que tu também sabe e que tu também ama. Antão vai lá amanhã, dá muito essa coisa gostosa pra ela e faz a minha melhor amiga feliz!

Gil ficou pasmo, mudo e de boca aberta enquanto a irmã se despedia dele com um beijinho na testa e um apertão forte na pica e ia para o quarto dela.

Ele achava que Leia teria algum ciúme de Sandrinho, sim. Até contava com isso. Mas não imaginava que sua travesti se desesperaria. Sentindo a dor de Leia e um certo remorso, Gil teve um momento de clareza e achou ridículo ter querido inventar uma paixão por Sandrinho. O que ele queria mesmo, na vida, era ter Leia e Gilda. Morar com sua travesti e a irmã, juntos e felizes.

O soldado foi dormir com uma resolução: no dia seguinte, seu último dia em Belém em mais 20 e poucos dias, ele iria direto pra casa de Leia voltar a se declarar praquela viadinha, aquela boiolinha linda e gostosa que o poder de sua rola havia transformado numa linda travesti.

Momentos antes do gozo conjunto dos irmãos Gilda e Gil, na casa dos pais deles, Leia montava ereta na caceta do ex-colega de escola Mario, botando peso nas mãos, trançadas nas mãos do macho levantadas pra ela se apoiar. Leia galopava loucamente, massageando a próstata na pica do rapaz e ao mesmo tempo esfregando o piruzinho semiduro na barriguinha do comedor.

E Leia sorria feliz na cavalgada. Sabia com sua intuição feminina que o telefonema não atendido era de Gil, e com isso ela se sentia não só no topo da piroca de Mario mas no topo do mundo.

Tava tudo certo em sua vida! Agora ela sabia que Mario gostava do viadinho Sandrinho e que todo o tempo que Sandrinho conseguisse roubar dos pais repressores pra dar o cu, ia ser dedicado ao primo Mario e não a Gil. Gil ia continuar sendo de Leia! Seu macho, seu homem, seu arrombador, seu protetor, amante e amigo. E ela dividiria Gil com a amiga Gilda, irmã de seu macho, com sua mamãe Verônica, a sogra que Gil adorava comer, com sua chefa Madalena e com quem mais os dois quisessem. Menos com viadinhos mais novinhos, como Sandrinho. E Gil dividiria Leia, com muitas outras pirocas. Sabendo ou não...

Era mais ou menos isso o que Leia sentia quando pouco antes recusou sorrindo desentubar a rola de Mario pra atender o telefone e respondeu pro rapaz que “tudo o que importa agora é esse teu pau gostoso dentro de mim.” Mas foi logo depois, quando ela pensou em “muitas outras picas” que a travesti gozou, imaginando-se cercada de caralhos tesos, de todas as formas, cores e cheiros, e todos esporrando por causa dela. Um bukake imaginário! E uma pica em especial ela imaginou que estava em seu cu. A pica gorda no meio, que nem piru de cachorro, na qual ela tinha ficado engatada na noite anterior. Pirocona de um desconhecido do qual ela nem sabia o nome!

Lembrando do tesão que sentira engatada pelo cu naquele macho sem nome, que nem cachorra de rua, Leia gozou jogando a cabeça pra trás e gritando femininamente enquanto olhava pro teto, e seu piruzinho semiduro derramou sua porrinha rala na barriga de Mario. Surpreso, o rapaz sentiu as coxonas de Leia se retesarem prendendo seu corpo com força e viu a viada gozar sem tocar no próprio pauzinho, só esfregando o pequeno bilau e saquinho entre os corpos e tomando a rola no cu.

Bom observador, Mario notou que os fracos esquichos de porra que saíam do pauzinho de Leia correspondiam aos movimentos de quadris da travesti, que esporrava um pouquinho a cada vez que a viada mandava os quadris pra trás, engolindo a pica de Mario. O jovem sentiu em sua barriga o calor do leitinho de viado mas não teve nojinho e Leia, terminando de gozar e olhando seu comedor nos olhos, gostou muito de perceber que Mario não se incomodou com sua porrinha de viada hormonizada.

Se Leia parasse a foda ali e se deitasse sobre o rapaz, beijando-o carinhosamente, o machinho corresponderia ao beijo e ficaria acariciando a cabeleira da bonequinha, satisfeito por ter feito ela gozar. Mas Leia era Leia, e não desmontaria do macho sem fazer ele gozar. Era questão de honra.

E realmente Mario adorou o fato de a travesti ter gozado mas não ter interrompido a deliciosa cavalgada. Ele não só não teve nojinho nenhum da porra da viada como gostou do efeito. Aliás, os dois gostaram! É que o esperma de Leia foi espalhado pelos movimentos que a putinha fazia na cavalgada, e virou um lubrificante na esfregação entre o piruzinho e o saquinho da boiolinha e o corpo do rapaz, tornando tudo mais gostoso.

A putinha continuou na mesma posição, mas excitando o macho com sacanagens. Ela se abaixou um pouco sobre o macho, puxou as mãos dele para suas tetinhas pontudas e apoiou as mãos dela no peito do rapaz. Naquela posição Leia podia dar uma surra de cu no visitante e fazer ele gozar. Ela já dominava a arte do rebolado funk, pra cima e pra baixo e em várias velocidades. Mas queria que Mario saísse da casa dela se sentindo muito macho, e achou que ele é que devia comandar a foda pra gozar.

- Viu?... aiiinnnhhh... gostoso... tu é gostoso... aiiinnnhhh... tu me come... gostoso... mas... ashiii... me faz... aiiinnnhhh... me faz um favor...

- É o que?

- Me come... aiiinnnhhh... me come de quatro... por favor...

Leia desmontou do rapaz delicadamente, enquanto ele dizia um “tá”, mas primeiro ela se dedicou a uma série de três gargantas profundas na piroca recém saída de seu cu ardido, pra lubrificar mais a trozoba que ia voltar a agasalhar. Depois, enquanto ele se levantava ela pulou para sua posição preferida, de quatro mas de sapinho, com as pernas arreganhadas e os joelhos bem pra frente.

Mario se posicionou ajoelhado na cama, no meio das pernas de Leia, admirando aquelas pernocas grossas desde os tornozelos até as virilhas e o bundão redondo. Nada ali era de menino. Só o saquinho e o piruzinho murcho. E ao ver o grelinho inofensivo da viada pendurado, por um momento ele achou que Leia não tava mais a fim e que a travesti fazia só por obrigação. Mas, como se a boiolinha lesse o pensamento do rapaz, ela bateu cabelo para olhar pra ele por cima do ombro levantado num gesto muito sensual, e pediu de novo, com sua melhor cara de piranha ingênua:

- Vem, tesão... tô sentindo um vazio... enfia esse pau gostoso em mim de novo... me come de quatro, por favor!

Mario pegou na base da rola babada e abriu com a outra mão as nádegas de Leia, mirando o cuzinho já vermelho vivo nas bordas. E só quando ele encostou a glande no anel magoado da travesti é que ele se tocou de que nessa segunda foda não tinha usado camisinha! Mas o rapaz não titubeou. Pensando um “agora, foda-se!” ele meteu a cabeça do pau, segurou com força nos quadris de Leia, e enfiou ate o talo, arrancando da viadinha um gemidão de tesão magoado pela ardência.

E Mario já foi logo começando as bombadas em ritmo de gozo, para alegria da travesti, que esperava era por aquilo mesmo e curtia ter o reto invadido com fúria tanto quanto curtia a força das mãos do comedor e ter o bundão remexido pelo corpo do macho, ter o períneo e popinhas da bunda espancadas pelo saco do dono daquela pica e ter as tetinhas penduradas balançando no mesmo ritmo das estocadas. Leia delirava sendo comida daquele jeito, viajando num tesão absolutamente passivo, de piruzinho sacudindo completamente mole e encolhido, feminino, excitada por ser pega daquele jeito e pela sublime sensação de dar prazer a um macho.

- Aiiinnnhhh... isso... me come... aiiinnnhhh... me come muito... mete... na tua puta... tua cachorra... vem... aiiinnnhhh... vou quer... huuummm... vou querer que tu... me coma... é sempre... mete...

Silencioso, fora uns gemidos secos, Mario continuou a meter forte, sem perceber que descarregava raiva na enrabada que dava na viada. Raiva do priminho passivo Sandrinho por ter dado o cu pra Gil, e raiva de Leia por ter deixado Gil comer Sandrinho e por ter contado tudo isso pra ele, Mario. E tomado dessa raiva o rapaz socou rola no viado com tanta gana que em menos de dez minutos apertou a travesti com ainda mais força e gozou urrando com voz rouca. Gozo que de novo foi comemorado por Leia.

- Ái, que gos-to-sooo!!!

Mario ainda ficou esmagando o rabão de Leia, dando a cada jato de porra descarregado no reto da boiolinha uma bombadinha que era só pressão rítmica de seus quadris nas nádegas da passiva. Mas ele tava morto, sem fôlego e banhado no próprio suor. Terminou de gozar, tirou o pau de dentro de Leia e se jogou na cama deitado de costas, olhando o teto e respirando forte e ofegante.

Experiente, Leia sabia que não devia falar nada nem se insinuar. Mas tava tomada de carinho por aquele menino da sua idade, porém muito menos vivido. A putinha deitou de ladinho, apoiando a cabeça num cotovelo para olhar risonha o rapaz e timidamente começou a acariciar o peito pouco cabeludo dele, enquanto curtia sentir a porra do jovem escorrer deliciosamente de seu cuzinho para uma nádega.

Aos poucos Mario relaxou, olhou com atenção a parede cheia de posters de travestis e olhou Leia, dos olhos até os pezinhos de unhas pintadas e de volta aos olhos e achou que Leia era tão bonita quanto as mais bonitas travestis da coleção da parede. Bonita e gostosa. De ladinho, a boiolinha exibia as pernocas grossas, femininas e os peitinhos lindos faziam volume pro lado. E o piruzinho minúsculo harmonizava com aquele corpo roliço de barriguinha fofa mas pequena, com piercing no umbigo. E o rostinho redondo de lábios grossos? Era de menina mesmo!

Percebendo o olhar do rapaz Leia pegou no rosto dele com uma mãozinha e beijou Mario sensual e carinhosamente por uns dois minutos. Ela não queria voltar a excitar sua visita, só beijar e carinhar mesmo. Quando se separaram, Mario olhou pra Leia de pertinho e perguntou:

- Sabe o que é engraçado? A gente agora nem lembrou da camisinha.

Leia deu um pulo na cama, se colocando ajoelhada de pernas juntinhas e sentada sobre os calcanhares. Colocou a mão sobre a boca teatralmente numa expressão de susto, mas o susto era sincero mesmo.

- Desculpa!... Égua! Eu... tava te querendo. Esqueci mesmo!

- Eu também. Liga não... mas espia... tá tardão... melhor eu ir embora...

- É... mas tá muito tarde... é perigoso. Tu num prefere dormir aqui, não?

Mario parou um pouco, pensativo, e Leia esclareceu, preocupada em o rapaz achar que ela o chamava pra mais sexo:

- Nem precisa dormir comigo, não. Tu pode dormir no quarto da mamãe. Ela tá na casa do meu padrasto.

- Não, valeu. Acho melhor eu ir mesmo.

- Ah... mas eu não posso deixar tu ir assim... espia só...

- Num vou deixar de te pagar, não. Deixa só pegar minha carteira...

Leia deveria se ofender, mas na verdade gostou daquilo. Tinha criado carinho por Mario com aquela noite de fodas e boquetes mas achava bom que o rapaz tivesse clareza de que ela era puta. Queria que Mario reservasse desejos românticos para o priminho viado, Sandrinho. Além do que, ser tratada como prostituta, com respeito e carinho, a excitava muito e dinheiro sempre vinha bem.

- Égua! Né isso não teu bobo. E eu tava te devendo mesmo. É que...

- Tu tava me devendo uma, e foram três!

- Três deliciosas!

Leia parou e beijou de novo o rapaz, agora mais sensualmente e gemendo. Mas logo interrompeu pra explicar, passando lentamente uma mão pelo peito e barriga dele.

- Mas eu quis é dizer que tu não pode ir embora assim, todo suado... peguento... não que eu não goste, sabe?

A travesti se curvou e abocanhou rapidamente a rola murcha de Mario, dando umas três mamadinhas acompanhadas de gemidos dos dois, mas logo largou e olhou pra ele risonha.

- Eu quis dizer é que é melhor tu tomar um banho rápido, antes de ir. Bora pro banho, bora?

Mas o banho de Mario não teve nada de rápido. Dizendo que era responsabilidade dela lavar o rapaz, porque ela é que tinha melado ele, a travesti entrou junto com o macho no apertado box de cortina e ensaboou o corpo todo de Mario, demorando-se no pau e escroto do visitante. E antes mesmo que Leia enxaguasse a rola cheia de espuma, a pica do cliente já dava sinal de vida.

Animada, Leia se pendurou no pescoço do macho e ficou esfregando a barriguinha na tora dele, enquanto eles se beijavam amorosamente, sob a água fraca do chuveiro Corona. Depois, em meio a beijinhos na boca de Mario a boiolinha propôs um troca-troca:

- Se tu me mamar... smack... um pouquinho nos peitinhos... smack... até me tirar leite... smack... eu prometo que te mamo até tirar leitinho também... smack... mas de outro lugar...

Mario não negou fogo. Desceu a boca dos lábios grossos e sensuais de Leia para um dos mamilos grandes e durinhos da putinha e sugou com força, fazendo a travesti gemer muito enquanto acariciava ternamente os cabelos do rapaz. Leia deixou o bezerrinho se esbaldar mas logo ficou com uma vontade louca de voltar a abocanhar a rola dura de Mario que se esfregava na coxona da viada. Tirando a cabeça dele de uma tetinha e colocando na outra, a viada falou, enquanto agarrava a piroca dura do freguês:

- Aiiinnnhhh... já saiu... mama essazinha agora, preu não ficar aleijada...

- Mas nem senti gosto de teu leite...

- Saiu sim... é a água que não deixou sentir... mama... isso... assim...

Leia não aguentou muito. Os movimentos de Mario, sugando com força sua teta a enlouqueciam e faziam querer abocanhar a pica do rapaz. Com muito carinho ela afastou a cabeça do jovem, beijou-o de língua e se acocorou para dar conta do recado.

Leia lambeu virilhas, saco e caralho de Mario, bebendo a água do chuveiro que escorria pelo corpo do macho e logo abocanhou a rola com muita vontade. Mas seus cabelos alisados e compridos atrapalhavam molhados pelo chuveiro e caindo pelo rosto. Incomodada ela pediu ajuda ao boqueteado, que até então só gemia, encostado na parede de azulejos do box.

- Mario, meu gostoso... segura meus cabelos, por favor?

A própria Leia juntou a cabeleira num rabo de cavalo alto e ofereceu para Mario segurar e ele o fez de início carinhosamente, reunindo mais umas duas ou três mechas de cabelos que tinham escapado do rabo de cavalo e enrolando tudo na mão, enquanto a travesti voltava a mamar sua pica, gemendo de boca cheia. Mas quando o rapaz sentiu que podia gozar mais uma vez com aquele vulcão que era Leia, aconteceu algo que os dois adoraram e que não esqueceriam tão cedo. Mario começou a foder boca e garganta da viada, segurando a cabeça dela pelos cabelos e estocando forte com movimentos de quadris.

Nas primeiras bombadas Leia se desequilibrou e teve que mudar os pezinhos de base pra continuar de cócoras numa altura boa de tomar rola na garganta. Mas a pica de Mario não entrava tanto quanto outras em sua goela e ela recebia com tesão as bombadas do macho. Segurou-se numa perna dele pra ter melhor apoio e com a outra mão começou a massagear rápido o saco do rapaz. Ficaram assim um bom tempo até os dois perceberem que o gozo do felatado tava muito perto. Aí Leia empurrou os quadris de Mario com força contra a parede, pra ele parar de bombar e agarrou a piroca.

Ela é que ia extrair o leite de macho que queria! Leia de novo fez um barulhão chacoalhando as pulseiras de acrílico com uma punheta feroz no corpo da rola, enquanto mantinha a glande da pica na boca dando a surra de língua tipo cachorrinha, que tinha aprendido com Gilda. E a gala veio! Mario teve mais um gozo com a travesti, dessa vez bufando sob a água do chuveiro enquanto despejava porra na boquinha sempre sedenta de Leia.

A piranhazinha engoliu tudo gemendo, lambeu a pica, acariciou-a com seu rostinho redondo e por fim a enxaguou de novo. Feliz e com o sentimento do dever comprido, Leia pegou nas mãos de Mario para poder levantar e depois de lavar o rostinho, sempre sorrindo lindamente, fechou a água, se pendurou nos ombros do macho e lhe deu umas bitoquinhas, dizendo:

- Pronto... smack... tu tá lavadinho... smack... agora tu pode ir pra casa... smack...

Enquanto os dois se secavam Leia achou que era hora de voltar a falar de Sandrinho com Mario.

- Antão... tu gosta de verdade de teu priminho, né?

Mario só fez que sim com a cabeça e Leia continuou.

- Antão se declara pra ele!

- É difícil... meus tios são muito brabos...

- Bebê! Se Gil conseguiu uma janelinha, tu consegue. Com certeza tu, como primo, tem mais chances.

Leia parou de falar por causa da expressão de Mario. Não era de reflexão ou de medo. Era de uma tristeza grave, como se Sandrinho tivesse morrido, e ela não entendia por que.

Mario se vestiu e pegou uma boa quantia de dinheiro pra pagar Leia. A travesti ia recusar, dizendo que era muito, mas o rapaz a puxou para um último beijo demorado na boca e falou de pertinho:

- Tu merece muito mais. Hoje foi o dia mais gostoso da minha vida!

E com medo de que Mario esquecesse Sandrinho, Leia respondeu rindo e acariciando o pau do visitante, já guardado em cueca e bermuda:

- Garanto que se tu e Sandrinho tivessem tido essas horas, sozinhos, ia ser mais gostoso ainda.

Mario deu um soriso tristonho e respondeu:

- É... pode ser

Os dois se despediram e Mario passava pela porta para a rua deserta quando deu meia volta sacudindo a cabeça e segurou a porta entreaberta pra falar baixinho pra Leia:

- Espia... eu não ia falar isso, não, porque tu podia achar que era coisa de ciúme meu, do Sandrinho... mas é muito sério. É melhor falar. Vai que acontece alguma coisa... eu nunca ia me perdoar de não avisar...

O tom de voz e a expressão do rapaz deixaram claro pra Leia que era algo grave e o estômago da viada se contraiu todo, com medo que fosse coisa ruim quanto a Gil. E quando Mario continuou ela viu que tava certa:

- Fala pra teu namorado nem chegar perto de Sandrinho... nunca mais. Meu tio... ele é irmão de minha mãe, sabe?... meu tio é uma pessoa horrível. Minha mãe mesmo fala. Metido em muita sujeira... ele já...

Mario fez uma pausa mais demorada e olhou em volta com calma. Depois de confirmar que não tinha ninguém, nem de longe, ele completou:

- Ele já mandou matar gente... pra ele mandar matar Gil é fácil, fácil... eu... vou andando. Tchau.

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Comentários

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Mário é gente boa e um cavalheiro. Ele Sabe das maldades do tio, e por isso não se entrega ao relacionamento com o Sandrinho.

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Gosto muito do Gil, mas o coitado é muito emocionado kkkk.

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