Marmita - Parte 1

Um conto erótico de Márcia (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 5991 palavras
Data: 30/03/2023 19:11:17
Última revisão: 31/03/2023 10:25:11

MARMITA

“Pi-pi-pi”!

- Porra, mas que caralho de despertador miserável esse que a minha mãe me deu! - Falei para mim mesma, protegida pela solidão do meu quarto, enquanto tentava desligar aquela merda de maquininha que gritava incessantemente: - Cala a boca, desgraça! Que saco!

Assim que o silenciei, olhei para o marcador e não gostei do resultado. Escondi minha cabeça sobre o lençol e, depois de um tempinho, voltei a olhá-lo, só para confirmar o horário e não havia erro algum, já eram seis horas e eu precisava me levantar para me aprontar para a escola.

Arrastei-me para fora da casa e, como uma zumbi, dali para o banheiro, onde sentei no vaso sanitário e dei aquela mijada gostosa. “Ah... A melhor parte da manhã”, pensei enquanto me distraía enrolando um pouco de papel na mão para enxugar a minha xereca:

- Oxi! Parece que não tava desse tamanho ontem! - Falei baixinho para mim mesma depois de esticar um pelinho pubiano e me certificar do tamanho dele e de toda a sua família: - Acho que vou ter que dar uma capinada na horta daqui uns dias.

Dali fui para a cozinha tomar meu merecido café da manhã. Meu pai já estava acordado e terminava de esquentar um pão com manteiga na frigideira para mim. Nós apenas trocamos olhares porque nenhum de nós gostava de conversar após acordar. Ele dizia que não era gente antes de um café preto e eu dizia o mesmo, mas antes do meu pãozinho. Enquanto nos alimentávamos, nossa humanidade retornava aos nossos corpos e já arriscávamos um segundo contato:

- Humpf! - Ele resmungou.

- Ahã! - Retruquei.

- Ihhhh! - Ele brincou.

- Éééé... - Brinquei de volta.

Rimos das bobeiras não ditas e eu o abracei pouco depois, após colocar meu copo e prato na pia. Voltei para meu quarto para finalizar minha arrumação. Pronta enfim, saímos e ele me levou para a minha escola, seguindo ele próprio para seu trabalho. Era a vida seguindo seu curso.

Aliás, curso era bem o que eu fazia. Eu já tinha meus quinze para dezesseis anos e estava no segundo ano do ensino médio. Sempre fui bastante inteligente e isso fez com que eu avançasse alguns anos na escola, e minhas notas, sempre altas, confirmavam isso, trazendo grande orgulho para meus pais.

Na escola, não havia nada demais, aliás, até havia: alunos demais, professores demais, funcionários demais, matérias demais, exercícios demais, cobranças demais e paqueras de menos. Isso eu não entendia bem! Eu era morena, alta, bonita, inteligente, bunduda. Eu diria até que era uma adolescente desejável, mas cadê os meninos!? Acho que ser séria e aplicada cobrava o seu preço, pois me viam como uma nerd e não como uma mulher. “Mulher!? Cê não é nem adolescente... É o meu bebê!”, dizia meu pai, gargalhando para uma inverdade que ele próprio sabia enquanto eu bufava, inconformada.

Meu pai trabalhava na iniciativa privada, era gestor de alguma coisa na construção civil. Nunca entendi direito o que ele fazia, mas ele comandava um batalhão de gente. Minha mãe tinha aberto há pouco tempo um negócio de festas infantis e buffet, e pelo que eu sabia estava indo muito bem, mas tão bem que meu pai precisava ajuda-la quase todo final de semana, protestando por não conseguir tirar um cochilo sequer. Acabava sobrando até para mim que, várias vezes, a ajudei organizando os salgados e doces em marmitinhas lindamente decoradas com temas infantis, fitas, laços, etc., para seus eventos.

Poderia ser dali a origem do meu apelido “marmita”, mas eu sabia que não. Uma infeliz coincidência fez surgir esse apelido, que eu odiava, muito antes dela ter seu negócio. Meu nome é Márcia Samira Tavares e num dia qualquer que eu fiz questão de esquecer, durante uma atividade escolar, duas amigas me chamavam carinhosamente por diminutivos “má” e “mi”, mas foi quando um chato que chamava a todos pelo sobrenome e emendou um “tá” para me chamar, que minha desgraça ganhou nome: “má”, “mi”, “tá”, que, repetidas rapidamente, viraram marmita.

Dizem que quando você se incomoda com um apelido ele gruda em você. Odiei o meu desde o primeiro momento e pior, não consegui disfarçar o incômodo. Resultado: ele grudou em mim igual Super Bonder. Todos começaram a me chamar assim, menos os meus amigos e minhas amigas mais íntimas que sabiam do meu incômodo e o evitavam a todo o custo, inclusive, brigando com os outros.

Como uma típica adolescente do sexo feminino, eu era uma virgem BBC. Não, seus degenerados, não é “big black cock”: é virgem de boca, boceta e cu! Eu era “zero bala”, cabaço, um verdadeiro item de colecionador, pois, na minha idade, eu sabia que várias das minhas amigas já haviam aprontado alguma coisa, ou no “b”, ou no outro “b”, ou até mesmo no “c”, só eu me mantinha intocada. Entretanto, essa realidade iria mudar e não demoraria muito.

Não sei se sabem, mas é comum colégios participarem de gincanas e competições entre si, a fim de criar um clima de competitividade saudável entre seus alunos, pelo menos é o que diziam. Mentira das mais deslavadas! Na realidade, eles queriam era assistir a gente se matar para exterminar os últimos sobreviventes com as torturas medievais praticadas em seus cárceres privados chamados salas de aula. Ainda assim era uma fuga daquele mesmismo e nós fazíamos de tudo para dar uma fugida de nossos calabouços.

Eu não gostava de participar de esportes coletivos, mas nadava e jogava xadrez que era uma beleza! Inscrevi-me nesta modalidade e fui muito bem até ser enxotada por um aluno do terceiro ano do ensino médio de uma escola rival. O filho da puta jogava pra caramba! Deu-me uma invertida com uma clássica “Ruy Lopez”, capturando minha rainha e daí pra frente não vi mais nada. Foi uma derrocada total. Vencida, saí e fui me reunir com minhas amigas na arquibancada para assistir um jogo de vôlei dos meninos da nossa sala:

- Putz! E eu achei que tivesse ido mal, Aline! - Brinquei com minha colega que xingava irada um colega nosso que acabara de perder um ponto.

- Eles são muito grossos. Credo cruz! - Respondeu-me e voltou a xingar outro colega que acaba de perder outro ponto: - Porra, Danilo, estica a porra desse braço, seu tapado!

Resultado perderam de três sets a um. Na saída da quadra, eles fugiram da ira das meninas, correndo para o vestiário. Lado outro, os vitoriosos do colégio rival saíram todos cheios de si, inchados, orgulhosos, suados... E foi nesse momento que o improvável aconteceu, pois um dos mais bonitos deles, um loirinho alto, forte, bombado, olhou para mim e sorriu. Minhas colegas também notaram e uma delas veio até a ficar atrás de mim para se certificar se a direção que ele olhava era a minha:

- Má, ele tá te encarando! - Falou, cochichando no seu ouvido.

Eu sabia, mas baixei meus olhos e sorri encabulada para ela:

- Tá nada! Deixa disso e vamos sair daqui, tá quase na hora do lanche. - Falei, já me levantando e saindo em direção a um espaço que foi preparado para alimentação dos alunos.

Minhas amigas vieram logo atrás e eu ouvia o buchicho entre elas: “Ah, bonitinho demais ele!”, “Eu pegava.”, “Para! Ele olhou pra ela.”, “Certeza mesmo?”, “Claro, eu vi!”, “Então, vamos juntar os dois...”:

- Como é que é!? - Perguntei nesse momento.

- Ah, deixa disso, Má! Ele tá a fim de dar uns beijos, você também, então que mal tem? - Cantarolou uma amiga nossa chamada Babi, Babi Boa Boca.

Acho que não preciso explicar porque ela tinha esse apelido, preciso!? Pior é que ela adorava e fazia questão de confirmar: “Sou mesmo! Não tem boca igual a minha nessa escola.”:

- Cês tão viajando! Vamos comer que eu ainda vou nadar na parte da tarde. Quero torcida organizada lá pra mim, hein? - Brinquei.

Elas começaram a gritar em coro atrás de mim, balançando os braços para o alto:

- Má-á! Má-á! Má-á!

Caímos na risada e chegamos a área de alimentação. Ali nos servimos e sentamos numa mesa. Estávamos eu, Aline, Babi, Jandira, mas logo chegaram alguns meninos, Anderson, Dadinho e Ricardo Tanajura. Estávamos comendo, conversando, rindo e tirando sarros um dos outros quando meu apelido surgiu na mesa e eu fechei a cara. As meninas tentaram, mas o estrago já estava feito. Ainda assim escorraçaram o Dadinho que veio me pedir desculpas, se justificando:

- Mas, mas... Mas tem tudo a ver com você: Mar-Mi-Ta!

- Porra, Dadinho!? Cala a boca, caralho! - Gritou Aline.

Passado o carão, rirmos um tanto. Lógico que o perdoei, mas ainda assim fiquei um pouco chateada. Talvez nem tivesse sido pela brincadeira em si, mas sim pela boa quantidade de comida que mandei pro bucho, e o pior é que eu ainda iria competir na natação. O papo seguia firme na mesa, mas eu já não interagia tanto. De repente, olhando para o meu lado direito, a umas três mesas de distância, lá estava novamente aquele carinha do jogo de vôlei, me encarando e sorrindo de uma forma sedutora.

Despertei no mesmo instante. Instintivamente, melhorei minha postura, arrebitando a bunda, empinando os seios, ajeitando os cabelos e quase caí da cadeira durante todo o processo. Meus amigos caíram na gargalhada e eu ri, encabulada de mim mesma. “É por isso que você tá encalhada, Márcia!”, pensei enquanto me ajeitava novamente. Ele desviou o olhar e conclui que havia desistido do desastre ambulante aqui:

- Gente, eu vou achar uma sombra pra dar uma relaxada... - Falei, levantando-me da mesa e saindo em direção a um gramado com algumas árvores ali pertinho.

Aline e Jandira vieram comigo. Coloquei minha mochila aos pés da árvore, numa sombra gostosa e deitei a cabeça. Um ventinho gostoso cobriu meu corpo e apaguei ainda ouvindo elas comentarem alguma coisa sobre algum menino que eu não identifiquei. Não sei quanto tempo se passou e acordei sendo cutucada pela Aline:

- Má, acorda. Má, acorda. Má, acorda. - Falava suavemente e eu não sabia bem se era um sonho estranho ou ela mesma, que confirmei após receber um forte chacoalhão: - Acorda, cacete!

- Porra, Aline, o que foi? - Perguntei atordoada, coçando os olhos e olhando meu relógio: - Não tá na minha hora ainda...

Ao dizer isso, uma sombra estranha, vindo de um vulto mais estranho ainda, chamou minha atenção: era aquele carinha parado de pé aos meus pés, me encarando e sorrindo. Eu arregalei meus olhos e... travei! Simplesmente travei. Do jeito que estava, permaneci, congelada, inerte, assustada. Aline e Jandira se levantaram e ainda consegui ouvir a Jandira falar:

- Gente, nós vamos no banheiro rapidinho, mas vocês podem ficar à vontade, ok?

Nem isso eu consegui responder. Ele logo se sentou ao meu lado, ainda de frente para mim e se apresentou:

- Oi, sou o Magal.

“Magal!?”, pensei e não consegui disfarçar uma cara de curiosidade ou inconformismo com o seu nome:

- Magal!? - Foi a única coisa que consegui repetir.

- Pois é... - Ele sorriu, encabulado: - Minha mãe gostava da novela “Rainha da Sucata” e daí aconteceu.

Fiz minha melhor cara de interrogação e ele foi procurar no seu celular um vídeo do tal “Magal”, um cantor que entoava uma lambada na abertura da tal novela:

- Mas você é loiro! - Emendei.

- Quando eu nasci, era careca, e como o meu pai é moreno de cabelo meio ondulado, minha mãe sonhava que eu tivesse um longo cabelinho esvoaçante, igual o dele. - Falou e riu: - Meu pai ri até hoje quando fala da cara de decepção que ela fez quando meu cabelo começou a crescer e era loiro.

Ri também de sua história e simplicidade, me sentando também. Aliás, ao me levantar, foi impossível não nos aproximarmos e quando vi seu rosto a palmos de distância do meu, senti um arrepio que nunca havia sentido antes:

- É... Prazer! Sou a Márcia.

- Eu sei, eu já tinha perguntado sobre você para uns conhecidos...

- Ah é?

- Claro! Simpatizei muito com você.

“‘Simpatizei muito com você.’ Mas que porra de cantada é essa? Parece coisa da época do meu avô”, pensei e sorri involuntariamente. Apesar disso, foi bom, porque ele sorriu de volta. Ficamos papeando um tempão, ele querendo saber de mim e eu querendo saber dele. Tudo ia correndo, literalmente correndo, muito melhor do que eu poderia sonhar. Pensei que ali eu daria o meu primeiro beijo, principalmente depois de um tempo quando ele começou a alisar meu cabelos e acariciar minha orelha, brincando com meu brinco. Ele se aproximou mais e eu já sentia seu hálito, cheirando a Coca Cola e bala de menta. “Ai, Jesuis! É agora!”, pensei:

- Márcia, Márcia! - Ouvi minha professora de educação física gritar não muito longe dali, chamando minha atenção e a dela também que gritou mais alto ainda quando me viu: - Vai trocar de roupa! Sua competição já vai começar.

- Ah, caramba! - Falei, lembrando-me do óbvio: - Eu vou nadar agora, Magal. Tenho que ir.

- Vou te assistir e torcer pra você. - Disse enquanto nos levantávamos.

Só tive tempo de sorrir e sair correndo para o vestiário, onde coloquei meu maiô. Segui para a piscina já fazendo um rápido aquecimento. Minhas amigas já gritavam meu nome como loucas desvairadas lá da arquibancada, mas e ele? Cadê ele? Procurei por um bom tempo até que, ao entrar na área da piscina para me posicionar atrás da minha raia, o vi, sorrindo e gritando alto:

- Uhu!!! Vai, Má. Surra elas!

Meu sangue ferveu! Parecia que eu tinha tomado uma injeção de adrenalina. Não sei se ganharia, mas ali eu decidi que, em última, eu não iria ficar.

Posicionados, ouvimos o sinal e saltamos! Os estilos dos nadadores se apresentaram logo no mergulho: Eu e mais duas entramos como flechas, quase horizontalmente na água; duas, soube depois, entraram dando um pulinho de coelho para depois começarem a nadar; teve até um que esqueceu que era uma competição e deu uma bomba na piscina. A prova se resumiu a mim e as outras duas copiadoras do meu estilo. Nadávamos com sangue nos olhos, braçada a braçada as posições eram disputadas. Bem, na verdade, estavam vermelho pelo cloro da piscina, mas as braçadas aconteceram! Venceu quem deu a melhor virada na piscina para voltar a linha de partida e quem era essa: euzinha aqui!

A vibração foi geral com minha vitória, mas ainda teria mais duas baterias e uma última somente com as duas primeiras colocadas de cada bateria. Sequei-me e coloquei um roupão macio para esperar as demais: eu sentia que poderia mesmo sair vitoriosa e até esqueci por um momento do meu paquera, mas ele não me esqueceu e veio me cumprimentar quando fui me sentar com minhas amigas. Aliás, assim que ele chegou, um silêncio tomou conta de onde estávamos e uma clareira se abriu para que ele ficasse do meu lado:

- Sabia que você venceria. Dá pra ver no seu olho que você quer. - Ele falou.

- Que eu quero o quê? - Perguntei.

“Será que está tão assim na minha cara?”, pensei e certamente fiquei vermelha, imaginando que ele já devia ter notado que eu era uma virgem BBC:

- Ora, que quer ganhar a competição!

- Ah! É... - Disse e sorri, respirando aliviada.

Ele se sentou ao meu lado esquerdo enquanto a outra bateria se iniciava. A Aline, do meu lado direito, me dava cutucões ou me empurrava sutilmente em direção à ele. Eu a encarei, séria e movimentei meu lábios para ela como se disse “Para!”. Ela não parou e aumentou ainda mais, agora rindo de toda a situação.

A segunda bateria estava para acabar e uma menina parecia ser a filha da Ariel da história da “A Pequena Sereia”: nadava muito bem, rápido e com um técnica quase profissional. Fiz um bico, chateada e vi que minhas chances estavam indo pelo ralo:

- Ela nada bem, mas você não perde em nada para ela. Se anima aí, cara! – Magal me falou após notar meu desânimo.

“Cara!? Porra, eu não sou um cara!”, pensei enquanto o encarava e o corrigia mentalmente: “Sou uma mina, maluco. Prestenção aí, bro!”.

A terceira bateria começou e duas outras se destacaram, vencendo facilmente as demais. Agora haveria um pequeno intervalo para que todas pudessem descansar um pouco e depois seria a grande final. As meninas tentaram falar algo comigo e o Magal também, mas naquele momento o “cara” aqui estava mais que concentrado, estava compenetrado e fechado para balanço. Eu tinha a vantagem de ter descansado mais, mas sofria a desvantagem de meu corpo já ter esfriado um pouco.

Levantei-me e fui me aquecer e me alongar para a final, acompanhada da minha professora que dava orientações para mim e minha colega para melhorarmos ainda mais nossa performance. Tirei meu roupão e me esticava toda, alongando a musculatura nas posições mais vexatórias possíveis. Eram quase passos de balé em certos momentos e o Magal não desgrudava o olho de mim.

Anunciaram a grande final e lá estava eu, na raia 3. Todas posicionadas, prontas, tocaram o sinal, largamos. Todas mergulharam espetacularmente bem. Mudei um pouco a tática e entrei um pouco mais baixo, aproveitando para nadar mergulhada uma boa distância e isso surtiu efeito, pois saí com quatro braçadas de vantagem. Entretanto, a menina que havia vencido a segunda bateria era mesmo uma fera e nadava feito uma louca, tentando me alcançar. Na virada, atrapalhei-me um pouquinho e ela praticamente me alcançou. Ainda assim, eu não iria desistir tão facilmente. Nossas braçadas eram intensas e coordenadas com a respiração. Ela queria me vencer e quase me passou, mas exagerou no esforço e teve uma contratura muscular, ficando no meio do caminho. Resultado: venci!

Eu estava feliz, mas a comemoração dos meus colegas era modesta. Estranhei ainda mais quando ficaram quietos. Após um breve silêncio, a escola veio abaixo, não apenas meus colegas, mas toda a escola. Eu não entendia como uma simples competição poderia gerar tanta comemoração, mas logo minha professora se aproximou da borda da piscina, saltitante de alegria, para dizer que eu havia quebrado um recorde estadual e alcançado índice para participar das seletivas para as Olímpiadas. Quando ela me disse aquilo fiquei boquiaberta e só então olhei para o letreiro com meu nome, o tempo e a indicação do recorde quebrado. Esqueci que ainda estava na piscina e soltei a borda, levantando meus braços em sinal de comemoração, mergulhando igual um tijolo água abaixo. Voltei em seguida, cuspindo água, mas rindo feliz da vida.

Saí da piscina comemorando como nunca havia feito na vida. Minhas colegas se amontoavam na grade da piscina gritando meu nome que também era entoado pela arquibancada: “Má-á! Má-á! Má-á!” Nossa! Me arrepio só de lembrar. Não fosse um filho da puta qualquer que ousou gritar “Marmitinha! Marmitinha!”, logo entoado por quase toda a arquibancada, grande parte sem entender o porquê, teria sido um dia perfeito.

Fui trocar de roupa e então fizeram a entrega das medalhas, fazendo questão de confirmar a quebra do recorde e me parabenizando pelo direito conquistado de participar das seletivas. Quando desci para me juntar às minhas amigas, lembrei-me de alguém que me deu muito apoio e merecia participar daquele momento: meus pais. Liguei para meu pai contando tudo e ele gritava do outro lado da chamada, comemorando minha conquista. Fiz o mesmo com minha mãe que não reagiu diferente. Aquele era o dia, o meu dia!

Depois de ser cumprimentada por Deus e o mundo todo, Magal também se aproximou e me deu um abraço apertado, beijando meu rosto em seguida. Ele era só sorriso e iria participar da final de sua modalidade também. Fui solidária assisti-lo e torcer por ele. O jogo foi disputado e, no final, seu time sagrou-se campeão por três sets a dois. Após seus professores e colegas, fui cumprimenta-lo também. Ele já me aguardava e me abraçou tão forte, senão mais ainda que quando me cumprimentou. O cheiro de suor, misturado a adrenalina e a todo aquele clima de paquera, fizeram minha xereca naufragar em fluídos. Eu a sentia dando pequenos choques sozinha, sem ninguém tocá-la e não entendia como. Piorou mais quando ele, sem prévio aviso, me deu um selinho caprichado, do nada, realmente inesperado. Eu o encarei assustada e ele ficou sem saber o que fazer, mas eu não tive dúvidas e o beijei, mesmo sem saber como fazer direito. Ele sabia e conduziu muito bem, instintivamente ensinando-me direitinho.

Quando nos separamos, minhas colegas nos encaravam com sorrisos maliciosos e só aí me dei conta do que havia feito. Sorri para ele e disse que precisava ir para casa, me arrumar para a recepção, um tipo de jantar dançante, que teríamos dali a duas ou três horas. Ele disse o mesmo, mas pediu que ficasse até ele receber sua medalha. Fiquei e logo depois trocamos outro beijo, um pouco mais intenso que o primeiro, pois ele me segurava gentilmente o rosto com ambas as mãos:

- Não vou desgrudar de você hoje. – Disse-me logo após nossos lábios se desgrudarem.

- Eu espero que não. - Retruquei sorrindo.

Com minhas amigas, saí em direção a portaria do estádio. Ainda olhei umas duas vezes para trás para confirmar se eu não estava sonhando, mas aqueles olhos castanhos claro dele, faiscando por mim, me confirmaram a deliciosa realidade que eu estava vivendo. Meu pai já me esperava no portão e me recebeu com um abraço apertado. Voltamos comemorando todo o caminho até nossa casa, onde minha mãe não se aguentava de tanto orgulho, aliás, nem ela, nem ele, nem eu. Éramos uma tríade de malucos pulando e comemorando meu feito.

Conversamos e comemoramos um bom tempo juntos. Fui então me aprontar para minha grande noite. Depois do banho, enquanto eu me maquiava, minha mãe se aproximou e acabei contando para ela do beijo. Ela se sentou na minha cama, aturdida com tantas novidades que haviam acontecido num único dia em minha vida:

- E foi bom?

- Ah, mãe, acho que foi.

- Como assim acha? A resposta é sim ou não, ué!

- Então, é sim! - Respondi, sorrindo timidamente: - Foi tudo meio rápido. Eu não tava esperando.

Meu pai passava nesse momento na porta do meu quarto e, apesar de eu ter tido a impressão que ele ia entrar, passou reto:

- Será que ele ouviu? - Perguntei, assustada.

- Teu pai não é nenhum bicho do mato. Ele sabe que você está crescendo.

Voltamos a conversar, mas em um volume mais baixo, quando ele voltou e agora entrou no quarto, me encarando seriamente:

- Pai, eu preciso te contar uma coisa…

- Eu ouvi. - Ele me interrompeu e continuou: - Não há problema algum. Eu sabia que esse dia iria chegar.

- Eu te falei. - Minha mãe comemorou ao confirmar sua análise anterior.

- Sabe onde está meu revólver, Ana? - Meu pai perguntou e eu arregalei os olhos, fazendo-o rir: - Estou brincando, sua boba!

Minha mãe também ria feito boba na cama, enquanto eu ainda o olhava, desconfiada. Pouco depois, ele colocou a mão no bolso e puxou um pacote de camisinhas, me entregando:

- Você sabe o que é isso, né? Sabe que deverá usar quando for o momento certo, não sabe?

- Pai, que é isso? Foi só um beijo.

- É assim que começa. De um beijo para a cama a distância é mínima.

- Cê já tá exagerando, Cente. - Falou minha mãe.

- No cuidado, eu prefiro exagerar do que faltar. - Ele insistiu e ainda arrematou: - Sabe como colocar? Quer que eu te ensine?

Eu me assustei com a proposta e arregalei meus olhos, ficando boquiaberta também. Ele, sem se perturbar, explicou:

- Não em mim, né, caramba! Numa banana, num pepino, ou numa calabresa, sei lá…

Olhei para minha mãe, procurando algum apoio para sair daquela situação constrangedora, mas a única coisa que vi foi um olhar cúmplice dela para pele quando ele mencionou “calabresa” e fiquei sem entender nada, pelo menos naquele momento…

- Pai, eu estou de boa. Não vou transar. Estou te garantindo isso. Além do mais, a gente tem aula de educação sexual e eu já sei colocar uma camisinha. - Falei toda triunfante, orgulhosa de mim mesma.

- Ah, cê já fez isso, então… - Ele concluiu e se voltou para minha mãe quase instantaneamente: - Na escola!? Porra, Ana, ninguém ensina matemática mais?

Minha mãe começou a rir ainda mais alto e disse que depois ele poderia dar sua aula prática para mim, mas que, naquele momento, eu precisava de privacidade e tranquilidade para me arrumar:

- Não saia antes de eu te mostrar como se coloca isso, entendeu? - Ele falou uma última vez enquanto minha mãe já o empurrava quarto afora.

Enfim, eu tinha um pouco de paz. Terminei minha maquiagem, coloquei um vestidinho bonito preto e cinza, com alguns brilhinhos. Tinha um decote discreto e era pouco acima dos meus joelhos, aliás, ele se moldava muito bem ao meu corpo ainda em desenvolvimento. Por ele ter um bojinho, ajudava a levantar e avolumar meus seios:

- Cara, até que você tá gostosa! - Falei para minha própria imagem.

Coloquei meu sapato de meio salto, deixando-me um pouco mais alta e com o bumbum ligeiramente empinado. Depois algumas bijuterias, só brincos e pulseiras, e um anel de dedo de pé que eu amo. Por fim, peguei minha bolsinha de ombro, meu celular e desci para colher a aprovação dos meus pais. Meu pai me aguardava sentado na mesa da cozinha e, a sua frente, uma banana, um pepino e uma calabresa, além de três pacotinhos de camisinhas:

- Escolhe! - Ele sentenciou.

- Mãe… - Falei, pedindo socorro.

- Não custa nada, Má! Escolhe e acaba logo com isso.

Pensando no meu loirinho, elegi a bela banana nanica, branquinha como ele deveria ser. Meu pai, sério como um professor das antigas, pediu auxílio para minha mãe entregando a banana para que segurasse. Ela a deixou de pé, mordendo os lábios para não cair na risada, enquanto ele falava:

- Abre o pacotinho com os dentes, mas cuidado para não furar o meio e danificar a camisinha. Abre pelos cantos. - Ele falava sem sequer olhar para mim: - Daí… Você tá vendo que tem dois lados, né? Coloca o que desenrola para baixo.

Eu o olhava e devia estar roxa com a situação, mas me fiz de séria e interessada, torcendo para aquele momento acabar logo:

- Daí, com os dedos, você segura essa parte de cima, para não juntar ar e desenrola toda a camisinha pela extensão da banana do rapaz. - Disse e agora fez ele força para não cair na risada.

Minha mãe já havia se rendido e tinha escondido o rosto entre os braços enquanto eu a ouvia rindo de se acabar:

- Viu? Vestido o menino é só aproveitar. Quando o rapaz go… ejacu… - Ele parou pensando em como explicar, mas não teve jeito: - Ah, quando o rapaz terminar o trabalho, você segura na base da camisinha, pela base da banana e sai de cima ou pede para ele sair. Tira, dá um nó, joga no lixo e volta pra casa…

- Volta pra casa? - Minha mãe o interrompeu, levantando a cabeça, com o rosto banhado de lágrimas de tanto rir: - Não vai ter repeteco? Vai ser só umazinha? Ah...

Meu pai a encarou com cara de que queria esganá-la, mas depois de negar com a cabeça, fuzilando-a com o olhar, emendou:

- Caso o rapaz tenha gás para mais uma, repita todos os passos da lição anterior, certo? - Falou, incomodado com a possibilidade e partiu para a parte avaliativa de sua aula: - Agora quero ver você repetir.

- Mãe! - Olhei e ela ria, e vi que não teria apoio: - Pai! Ah, aí não, né!?

Meu pai, ainda sério, segurou as mãos da minha mãe e as empurrou em minha direção, fazendo com que ela praticamente se deitasse sobre a mesa. Minha mãe voltou a esconder o rosto nos braços e agora, além de rir, balançava negativamente sua cabeça, não acreditando naquilo. Meu pai empurrou um pacote de camisinha em minha direção e vi que se eu não fizesse aquilo, ele não me deixaria sair. Fiz! Chateada, inconformada, incomodada, mas fiz, e fiz bem, mas tão bem que ainda tive que ouvir:

- É a primeira vez mesmo que você encapa uma banana? - Ele me perguntou.

Minha mãe não aguentou mais e largou a banana, dando até murro em cima da mesa de tanto que ria. Quando ela conseguiu levantar a cabeça, estava roxa, reclamava de falta de ar de tanto que gargalhou, aliás, que gargalhava porque ela não parava mais. Imaginem a cena: eu séria, envergonhada, meu pai sério, tentando ensinar, e minha mãe se acabando na risada, dando conta que deve ter sido uma das piores sarristas da turma do fundão:

- Posso ir agora? O senhor vai me levar? - Perguntei, querendo fugir dali.

- Vou te levar... - Ele respondeu, se levantando.

- Eu vou também! - Falou minha mãe, enxugando as últimas lágrimas.

Virei-me para sair da cozinha e meu pai me chamou de volta:

- Que foi dessa vez, pai!?

Ele não disse nada, mas correu os olhos para as camisinhas em cima da mesa. Entendi a mensagem e peguei um pacotinho, jogando-o de qualquer jeito dentro da minha bolsa. Virei-me e fui saindo, daí pensei: “quer saber…”. Voltei e peguei um outro pacote com três camisinhas e o joguei também dentro da minha bolsa:

- Só pra garantir, pai! - Falei, confrontando-o: - Vai que ele tem bastante gás...

- Tá vendo, Ana!? Cê fica dando ideia torta… Olha aí sua filha se perdendo na vida.

Minha mãe começou a rir novamente e agora escondeu o rosto no peito dele, gargalhando e dando até soquinhos nele. Só que dessa vez ele também ria gostoso da situação criada. Ele então veio até mim e me deu um beijo na testa:

- Só quero o seu bem. Divirta-se! - Disse e eu sorri, grata por tê-lo comigo.

Fomos até o carro e de lá até o ginásio onde seria a recepção. Eu já havia ligado para minhas amigas e marcamos de nos encontrar no portão de acesso. Despedi-me deles ao descer do carro e combinamos de eu ligar quando estivesse saindo. Entramos em três, pois Babi já havia entrado com um menino. Ainda tive tempo de ouvir meu pai assobiando para nós, brincando:

- Êita, se eu fosse uns vinte e tantos anos mais novo!

- Eu pegava fácil, hein, seu Cente! - Retrucou a Aline, ficando roxa por só aí ter lembrado que minha mãe estava junto, aliás, que a encarava com cara de poucas amigas.

Entramos e fomos nos enturmando com nossos colegas. Logo, encontramos a Babi com o batom borrado, sinal de que estava fazendo jus a seu apelido. Não vi sequer sinal do Magal e pensei que meu primeiro encontro iria se resumir aquilo que havia acontecido durante o dia. Sentamos em uma mesa e começamos a comer uns tira gostos e a tomar refrigerante. Logo, Jandira chegou com uma novidade: batidinha de morango com leite condensado, com um “plus” a mais, vodka. Experimentei e era fraquinha. “Ah, essa eu tomo de litro”, pensei. Há! Que cagada...

Começamos a beber e Baco soprou seus bons ares para nos deixar mais animadas, alegres... Babi ficou quase perdida, mas enfim era uma noite de comemorações. Bebemos, comemos, conversamos e rimos absurdamente de tudo e todos, inclusive de mim mesma. Depois de um tempo, nem sei dizer exatamente que horas eram, senti uma mão me tocar gentilmente e ouvi meu nome através de uma voz masculina, mas ainda em desenvolvimento. Ao invés de me levantar, inclinei minha cabeça para trás e vi, de ponta cabeça, Magal sorrindo para mim. Retribui o sorriso e o fiquei encarando feito boba, sem tomar nenhuma iniciativa:

- Eu sento ou você se levanta? - Ele me perguntou.

- Ah… - Resmunguei e me levantei, dando uma leve cambaleada: - Ui! A batidinha subiu.

- Batidinha?

- É. Docinha e uma delícia. Acho que tomei demais… - Insisti e ri, mas completei: - Mas estou bem. Não tô bêbada não.

Tocava uma música qualquer que eu não me lembro patavinas, só que era lenta. Ele, sem dizer nada, pegou na minha mão e foi me puxando para o meio do salão, onde alguns casais dançavam agarradinhos. Eu olhei para minhas amigas que sorriam e riam horrores, mas felizes por eu estar desencalhando. Lá no meio, ele me puxou para si e me segurou firme pela cintura com sua mão direita. Com a esquerda ele segurou minha mão e a encostou em seu peito. Começamos a balançar pra lá e pra cá, eu meio sem jeito porque havia dançado muito pouco em minha vida e na maioria das vezes com minhas amigas, mas ele sabia bem o que fazia. Resolvi me entregar e encostei minha cabeça em seu ombro para curtir aquele momento.

Depois de um tempo dançando, ele, com a mão que segurava a minha, levantou gentilmente meu rosto através do meu queixo e aí sim me beijou como eu sempre imaginei, romanticamente. Esse beijo durou… Ah, sei lá! Eu perdi totalmente a noção do tempo, mas não foi pouco, disso eu tenho certeza. Quando terminamos, ele me convidou para ficar com ele em uma mesa para dois. Claro que eu aceitei, apenas fui pegar minha bolsa e avisar minhas amigas que sorriam maliciosamente para mim, falando para eu aproveitar e beijar muito.

Sentamo-nos e ficamos conversando, namorando e nos beijando. Também passamos a comer e a beber novamente. Eu continuava firme na batidinha e ele passou a tomar outra coisa, se não me engano Vodka pura.

A noite seguia e alternávamos em ficar na mesa, comer, beber e dançar. Lá pelas tantas da madrugada ele me convidou para darmos uma volta fora do ginásio, para tomarmos um ar fresco e eu aceitei. Saímos de mãos dadas e lá fora ele me prensou num carro e passou a me beijar com mais vontade ainda. Aliás, agora além dos beijos, suas mãos percorriam meu corpo com curiosidade, explorando cada canto que eu permitia: rosto, pescoço, cintura, seios por cima do vestido... Quando ele quis colocar sua mão por baixo da minha roupa, eu o parei:

- Não, não, não... Aí não! Vamos com calma, por favor.

- Poxa, só quero te acariciar, te sentir, te namorar gostoso. - Dizia e corria seu nariz pelo meu pescoço, rosto e até mesmo cabelos, me cheirando toda, o que me deixava toda arrepiada.

- Não. Alguém pode ver e… Por favor, não.

- Quer namorar no carro? O meu está estacionado ali atrás. Tá bem discreto.

- Ah, Magal, acho que não…

- Por favor, só nós dois. Confia em mim. - Disse e me beijou de uma forma tão intensa e forte que minhas pernas amoleceram.

Eu realmente precisava me sentar e caí no erro de falar isso para ele depois do beijo. Ele então insistiu para irmos até seu carro e cometi o erro de concordar. Lá, ele colocou uma música romântica e começamos a nos beijar novamente. Ele até começou bem, calmo, controlado, mas logo suas mãos começaram a passear pelo meu corpo por lugares que eu preferia que não estivessem viajando. Ainda assim, cometi o erro de não querer contrariá-lo e isso só piorou tudo, pois logo ele desnudou meus seios e passou a alternar beijos com carícias, lambidas e chupadas, e tudo isso ia me descontrolando também.

Na minha imaturidade, eu imaginei que aquilo pudesse satisfazê-lo, mas o quê!? Só aumentou sua excitação! Ele deitou nossos bancos e voltou a fazer tudo o que já vinha fazendo. A certa altura, curtindo aquelas novidades, deixei-me levar até que senti sua mão tocar minha xereca por cima do tecido da calcinha. Eu ia reclamar, mas quando ele fez uma pressão maior na parte da frente, um arrepio me percorreu o corpo todo e eu gemi, retorcendo-me no banco. Ele sufocou meu gemido com um beijo e passou a pressioná-la mais ainda, agora também alisando-a por cima do fino tecido da calcinha. Eu não sabia o que fazer, mas fiz a única coisa que não deveria: o abracei forte. Isso foi o suficiente para ele entender que poderia prosseguir e então ele enfiou sua mão por dentro de minha calcinha.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 194Seguidores: 533Seguindo: 20Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Acho que vai rolar um cabaço. Legal esse lance de conversar com os pais. Principalmente o pai. Acho pouco crível. Minha filha falou só com a mãe. Mas quando ele menstruou fiz igual ao teu pai: dei uma aulinha básica sobre sexo e fuder

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Daqui a pouco vou ter que me focar em uma série só para não me enrolar nos comentários! Mais uma excelente obra!

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Mark amigo primeiramente peço desculpas só ler agora esse novo conto, ando trabalhando muito e ando muito cansado também sem ânimo para nada perdão, mais voltando ao conto parabéns pela saga nota mil.

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Que merda hein, Márcia começando a vida adulta abusada!? Tomara que ela supere esse trauma.

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Pai e um bocó,nem começou e já pensa que a filha vai transar,já deu camisinha e tudo,ele nem imagina o que acontece nos muros dos colégios,e um rala rala de da do,e parece que está há era foi abatida.

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HORRÍVEL!!!!! me acordem quando esse menina começar a trepar...RSRSRRSRSrsrsrsrsrsrs

UMA DICA DE LEITOR... site de contos eróticos é para contos eróticos ..rsrsrsr,,, sabe esses q tem uma trepada e tal ... maios ou menos assim...rsrsrsr

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Caramba, mais uma história boa, Mark. Impressionante sua capacidade de acertar. Já tô com o coração apertado pelo que vai acontecer com a Marmita, baseado nos assuntos "abuso" e "violência". Tomara que fique tudo bem com ela. Parabéns.

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Começou bem Mark, bem do comecinho mesmo. Lá na gênese de tudo. Desta vez tentarei acompanhar. A história promete. Narrativa excelente. Personagens de monte nesta parte inicial. Pelo jeito vai longe. 3 estrelas. Dica: Revise o texto, passaram vários caquinhos.

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Uhu!!

Delícia de amor adolescente, cheio de descobertas e conquistas.

Muito bom esse início,aos uma saga para a gente acompanhar

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Que história legal, a personagem é engraçada, natural no seu jeito de falar adolescente, a forma como se comporta e se relaciona, lida com seugs amigos, paquera conseguiu me transportar oara os tempos de colégio, com suas inseguranças, imaturidade e expectativas de uma vida adulta ainda um pouco distante.

Meus Parabéns pelo belo conto.

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Mark, acho que você quer mesmo me matar do coração. Eu aqui, angustiada e sem saber o que vai acontecer com a Anne e você me inicia uma nova saga ???

Brincadeira !!!!

Você sabe que eu adoro as suas histórias e tenho certeza que esta também será ótima. Parabéns pelo começo empolgante.

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Achei muito foda, curti a história do início ao fim e já tô ansioso pra saber mais sobre a Marmita e suas amigas tbm kkkkkk

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