Encontros, desencontros, descobertas e traições.

Um conto erótico de João
Categoria: Heterossexual
Contém 3728 palavras
Data: 29/03/2023 04:33:29
Última revisão: 20/06/2023 18:24:35

Primeiro vou me apresentar: eu sou o João, mais conhecido como JB, uma abreviação do meu nome bíblico, João Batista. Moreno claro, 1,78m de altura, corpo normal, nem gordo e nem magro. Minha namorada é a Jéssica, uma linda morena baixinha, mas de corpinho delicioso, todo proporcional. 1,54m de altura, seios médios de aréolas escuras e pequenas. Bundinha arrebitada e bem redondinha.

Jéssica e eu sempre tivemos uma relação não convencional. Nos conhecemos desde sempre e começamos a nos aproximar afetivamente devido a um acidente bobo, mas que me impossibilitou de frequentar a escola durante um mês inteiro. Por morar mais perto, ela fez a gentileza de me ajudar com a matéria para que eu não ficasse muito para trás.

Nossa amizade logo se transformou, embalada pelos diversos interesses em comum da adolescência. Éramos dois nerds viciados em cultura japonesa: mangás, animes, RPGs de mesa…

Em pouco tempo estávamos namorando, mas diferente dos outros casais, Jéssica não tinha o mesmo desejo das meninas de sua idade. Coisas como mãos dadas, cinema, passeios no shopping, até mesmo um abraço, ou um simples beijo no rosto, pareciam ser um sacrifício tremendo para ela.

Seus pais pareciam estar mais animados do que ela com o nosso estranho namoro. Eu desconfiava que aquilo era mais uma forma de manter seus pais felizes do que qualquer tipo de sentimento por mim. Por outro lado, namorando uma menina tão linda, sendo invejado pelos outros garotos, eu me sentia confortável com aquela situação estranha.

Ambos tínhamos o mesmo sonho: medicina em uma faculdade federal. E como éramos alunos estudiosos e com excelente desempenho escolar, o ENEM foi feito com certa facilidade e nossas notas foram o suficiente para o ingresso na melhor faculdade pública do país.

Ao final do ensino médio, eu estava decidido a terminar com a Jéssica, virar aquela página e começar uma nova vida. Provavelmente, eu deveria ser o único cara de dezoito anos ainda virgem da nossa antiga escola. Só que, fora o nosso namoro tão esquisito, Jéssica era, de longe, a melhor pessoa que eu já havia conhecido. Uma amiga para todas as horas, generosa, altruísta, conselheira, carinhosa… perdê-la deixaria um vazio na minha vida.

De qualquer forma, eu precisava mudar aquela situação, arriscar, amadurecer… as punhetas já não eram suficientes e meu desespero era maior do que a minha razão. Eu estava me transformando em um viciado em pornografia, um zumbi que só pensava em sexo. E para piorar, Jéssica tinha o costume de sempre se vestir de forma provocante. Suas roupas eram as menores possíveis. Shorts com metade da bunda de fora, tops que mal cobriam os seios, leggings, que de tão apertadas, dividiam sua bocetinha ao meio… eu estava no limite das forças e era hora de dar um basta, a tortura constante estava me transformando, e para pior.

É importante dizer, que diferente de mim, um sujeito de família pobre, de mãe solteira, que criou os quatro filhos com a renda básica de empregada doméstica, Jéssica era filha única de uma família de boa situação. Não eram ricos, mas tinham do bom e do melhor.

Ao conhecer a rotina de um estudante de medicina e os custos envolvidos em um curso de período integral, eu não tive escolha, morreu ali o meu sonho. Eu precisava trabalhar para ajudar minha mãe a sustentar os meus irmãos menores. Eu devia isso a ela, era a minha obrigação de filho mais velho.

Naquele final de semana que o meu sonho morreu, Jéssica mostrou o porquê da minha admiração por ela. Sem sair do meu lado, ela tentou me animar de todas as maneiras possíveis: me levou ao cinema, me comprou roupas novas, levou meus irmãos menores ao parque de diversões… até intercedeu por mim junto ao seu pai, tentando me ajudar. Um momento que seria de tristeza, acabou se transformando.

Poucos dias antes do término do prazo da escolha dos cursos, ela me levou até a empresa de seu pai, uma marcenaria de grande porte, especialista em móveis planejados. Ele me recebeu com um sorriso:

- Olá, JB! Bem-vindo.

Jéssica preferiu nos deixar a sós:

- Preciso ir, volto depois para te buscar. - Ela me deu um beijo carinhoso no rosto e saiu.

Pela troca de olhares entre ela e o pai, eles devem ter armado algo.

O Sr. Sérgio, pai da Jéssica, me pediu para acompanhá-lo em uma visita pela empresa. Primeiro fomos a um galpão enorme, cheio de tábuas de diversos tamanhos e formatos. Ele explicou:

- Aqui é a área de processamento. Toda a matéria bruta que chega é transformada. Aqui é o coração da firma.

Em seguida, um galpão menor, onde diversos móveis, ainda em madeira crua, tomavam formas. Ele continuou:

- Aqui é a parte de montagem. Os pedidos e encomendas são encaminhados para os marceneiros. Aqui acontece a mágica. Madeira vira móvel.

Eu acompanhava tudo com atenção. No terceiro galpão, os móveis estavam recebendo acabamento, outros pintura ou verniz, e também os puxadores eram colocados. Ele me explicava orgulhoso:

- Aqui é a parte final e o controle de qualidade.

Ele apontou para um quarto galpão:

- E lá é a doca de embarque, onde os móveis são embarcados e entregues para os compradores.

Depois daquele tour, voltamos a sua sala no andar superior e ele foi direto:

- Jéssica me explicou a sua situação e eu quero ajudar. O que acha de vir trabalhar aqui? Você pode começar por baixo, continuar estudando à noite e aos poucos, as coisas vão se acertando. Só depende de você.

Cabisbaixo, lembrando que o meu sonho era impossível, avaliei a oferta. Ele voltou a falar:

- Eu também passei por isso…

Eu o encarei curioso. Ele, visivelmente triste, continuou:

- Meu sonho era ser jogador de futebol. E eu era muito bom. Inclusive, já tinha um contrato em mãos com um clube…

Ele puxou um álbum de fotos surrado da gaveta e me entregou. Enquanto eu folheava as imagens dele em ação pela base de um clube famoso do estado, ele se lamentava:

- Infelizmente, meu pai faleceu, deixando minha mãe sozinha para cuidar da pequena marcenaria que existia aqui. Eu precisei fazer uma escolha também. Eu sou a prova de que sonhos podem mudar, migrar para uma outra profissão.

Sem opções, precisando muito de um trabalho, eu resolvi falar:

- Eu sou muito grato ao senhor, obrigado por sua ajuda. Eu aceito o emprego. Mas o que eu vou fazer exatamente?

Sorridente, feliz por minha decisão, ele pediu:

- Por enquanto, aproveite os últimos dias de tranquilidade, falaremos sobre trabalho no momento certo. Você começa dia primeiro e a única coisa que eu peço em troca é que faça a minha Jéssica feliz. Você é o mundo dela.

Nos despedimos e eu saí daquele encontro muito pensativo. Jéssica me esperava na frente da empresa, com seu carro novo, presente dos pais. Não era nenhum carro importado ou muito caro, apenas um carro simples, modelo de entrada. Ela estava curiosa:

- E aí? Deu tudo certo? Você aceitou o emprego?

Mesmo encucado com a afirmação do pai dela, de que eu era o mundo de Jéssica, tentei me mostrar feliz, satisfeito e agradecido pela oportunidade:

- Obrigado! Você não existe. - sem querer, pensei alto - E eu que estava pensando em terminar.

Jéssica freou bruscamente e só então eu me dei conta do que falei e tentei consertar:

- Me desculpa, não é o que você está pensando…

Jéssica estacionou e por incrível que pudesse parecer, foi realista:

- Eu entendo, João. Eu sei que ainda existem certas barreiras que um namoro já deveria ter ultrapassado. Acho até que você já aguentou demais. Já estamos há quase três anos juntos…

Eu a interrompi:

- Não, Jéssica! Eu fui insensível e grosseiro. Você não merece.

Ela foi direta:

- Se você tem mesmo a intenção de terminar comigo, isso não irá afetar o trabalho com meu pai. Se você quiser, eu até assumo o término, digo que foi uma decisão minha… quer saber? Você merece.

Jéssica arrancou com o carro, sem completar o que ia falar. Eu tentei entender:

- Eu mereço? Mas o que?

Com um sorriso estranho no rosto, ela desconversou:

- Apenas aguarde, é surpresa.

Eu não pude acreditar quando Jéssica entrou em um dos melhores motéis da nossa cidade. Ela me encarou, parecendo nervosa:

- Pronto! Se temos que fazer, vamos fazer de uma vez.

Em um primeiro momento, eu fiquei sem reação, apenas entregando meu R.G., sem entender o porquê a ela, que o repassou à recepcionista. Assim que ela estacionou na suíte escolhida, eu ainda estava sem saber o que dizer. Ela mesmo desceu a lona da garagem e me chamou:

- Venha! Vamos subir. - Eu apenas a acompanhei, sem dizer nada.

O que mais chamou a minha atenção, foi o quanto Jéssica estava familiarizada com tudo no motel: A desenvoltura com a atendente, a escolha quase instantânea da suíte, a lona que escondia o carro e dava privacidade aos amantes… eu não sabia de nada, nunca tinha estado em um. Tudo que Jéssica fazia era natural, quase automático, prova de que conhecia o local.

Pela primeira vez me senti enganado e já dentro do quarto, explodi:

- Porra, Jéssica! Fala a verdade, não é a sua primeira vez aqui, né?

Ela se assustou:

- Como assim? Você é meu primeiro e único namorado. O que quer dizer com isso?

Eu ficava ainda mais irritado:

- Você sabe de tudo sobre esse motel, nem perguntou a atendente, já escolheu a suíte em segundos.

Jéssica se colocou na defensiva, sem responder, apenas de cabeça baixa. Eu insisti:

- Não vai falar a verdade? Então eu vou embora. Agradeça ao seu pai por mim, mas eu consigo arranjar emprego sozinho.

Saí batendo a porta, mas a atendente não me liberou. Só após ver a Jéssica vindo ao meu encontro, dentro do carro, e após ela ter pago o valor do quarto, o portão foi aberto. Saí pisando duro, pegando o celular e chamando um carro de aplicativo. Jéssica estacionou e veio ao meu encontro:

- Por favor, vamos conversar!

Eu fui seco:

- Vai responder a minha pergunta? Se não, não temos mais nada para conversar.

Jéssica se rendeu:

- Eu conto tudo, mas por favor, entra no carro.

Mesmo muito triste e chateado, eu precisava saber a verdade. Acabei concordando e voltei para o carro. Para a minha surpresa, Jéssica entrou novamente no motel. Vendo minha cara de incredulidade, ela explicou:

- É o melhor lugar possível para termos essa conversa. Ela não será fácil.

Eu já imaginava os piores cenários, mas fazendo uma retrospectiva de todo o nosso namoro, algo de muito errado acontecia. Como alguém pode viver uma relação tão estranha? tão diferente do comum e dos outros casais? Se por um lado Jéssica era uma amiga incrível, como namorada ela era praticamente nula, inexistente. Se até aquele momento nós trocamos meia dúzia de beijos na boca, era muito. Talvez, fosse a hora certa de acabar com aquela relação estranha.

Ela escolheu a mesma suíte, estacionou e novamente abaixou a lona, me pedindo para acompanhá-la. Eu a seguia, esperando. Entramos no quarto e ela foi direto ao frigobar, abrindo uma lata de refrigerante e tomando quase a metade num único gole, me oferecendo o que sobrou. Eu recusei. Ela parecia tão tensa quanto eu.

Nervoso, chateado e de saco de cheio, fui direto:

- Se você não falar logo, eu vou embora novamente.

Jéssica estava nervosa, andando de um lado para o outro, esfregando as mãos… eu ameacei sair, mas ela suplicou:

- Por favor, espera! Eu vou falar.

Ao invés de confrontar, tentei ser inteligente:

- Eu prometo que não vou me exaltar ou ser agressivo. Você sabe que eu não sou assim. Só me diz a verdade, seja honesta. Com quem você está saindo? Quem é o cara?

Jéssica pareceu ofendida:

- Não tem cara nenhum, você é o único.

Eu começava a estressar:

- Caralho, Jéssica! Você me trouxe aqui de novo achando que eu sou idiota? Não quer falar, não precisa. Mas não venha atrás de mim outra vez.

Quando eu levei a mão até a maçaneta, ela confessou:

- É outra mulher! Não existe cara nenhum. Eu acho que sou lésbica.

Aquilo me atingiu como um soco. Eu não sabia o que dizer. Jéssica falava alguma coisa, mas eu não conseguia entender nada, tudo era apenas blá blá blá… sentei na cama completamente desorientado. Ela continuava falando, mas as palavras não faziam sentido.

Respirei fundo, tentando organizar os pensamentos e perguntei:

- Há quanto tempo?

Ela parecia tão triste quanto eu, mas eu não me deixaria enganar mais por aquela carinha de anjo. Insisti:

- Há quanto tempo? Por que me manter na sua vida se nem de homem você gosta?

Do nada, tentando me enganar, ela disse:

- Mas eu te amo, seu bobo. Acredite em mim.

Eu estava começando a criar nojo dela:

- Você não responde às minhas perguntas, enrola e ainda diz que me ama? Isso é algum tipo de brincadeira?

- Eu não traí você, mas realmente cheguei a vir até o motel com uma outra garota. Foi a poucas semanas, mas eu desisti na última hora. E sobre amar você, eu amo sim, do meu jeito torto, mas amo.

Eu estava no limite:

- Já chega! Por favor, não venha atrás de mim. Eu preciso de tempo, e sozinho.

Saí sem dizer mais nada. Para não dar tempo, eu mesmo paguei o valor na recepção e fui liberado. Caminhei pelas redondezas do motel, pensando no rumo estranho que a minha vida estava tomando. Por fim, pedi um carro de aplicativo e voltei para casa.

Desde o começo do segundo grau eu ajudava outras crianças mais novas com aulas particulares e de reforço. Com esse dinheiro, paguei o motel, mas foi um belo desfalque nas minhas economias. Uma parte eu sempre dava à minha mãe, a outra eu economizava.

No começo da noite, ainda triste e desorientado, mas principalmente com raiva, resolvi que era hora de acabar com um dos meus problemas, a virgindade. Abri o navegador do celular e pesquisei por garotas de programa. Encontrei um site completo, com fotos, valores e números de telefone e de whatsapp. Inconscientemente, escolhi uma loirinha linda, com o corpo muito parecido com o da Jéssica. Por sorte, ela tinha horário para atender naquela mesma noite. Marquei, tomei um banho, me arrumei e fui.

O local era uma casa simples, um sobrado em uma rua residencial normal. Nem parecia o local adequado para aquele tipo de serviço. Toquei o interfone e fui atendido. Me identifiquei e o portão foi aberto. Ao entrar, percebi que a sala era um ambiente de espera, onde dois outros homens aguardavam sua vez. Como cheguei próximo ao horário marcado, logo ela me atendeu e estava linda:

- Oi João, prazer! Pode vir comigo, vamos subir.

Entramos por um corredor lateral com uma escada ao fundo. No andar superior, pude contar quatro quartos, com gemidos vindo de três deles. Apenas o do fundo estava com a porta aberta. Ela pegou em minha mão e me levou até lá, sempre me elogiando:

- Nossa! Você é um gatinho. Sorte a minha.

Tímido, eu mal falava:

- Obrigado!

Pelo meu nervosismo, ela arriscou:

- É a sua primeira vez com uma profissional?

Não sei o que deu em mim, mas resolvi ser completamente honesto:

- É a minha primeira vez em geral.

Ela, incrédula, arregalou os olhos:

- Tá falando sério? - E não conseguiu segurar uma risada safada - Então vou te dar tratamento especial, um dia para você não esquecer jamais.

Fiquei feliz, mas ainda mais nervoso do que já estava. Parece que a minha confissão ativou alguma coisa dentro dela, pois ela partiu para cima com uma vontade incrível, me beijando a boca com muita volúpia, se esfregando em mim e falando sacanagens:

- Que delícia, um cabacinho… hoje eu vou acabar com você… você é meu último cliente, não se preocupe com o horário.

Suas mãos alisavam meu pau duro, latejando preso na calça jeans:

- E é pauzudo, assim que eu me acabo de vez… só não pode se apaixonar… e nem eu…

Ela desabotoou minha calça e desceu o zíper, puxando meu pau para fora e o admirando, enquanto me punhetava:

- É uma bela rola, vou adorar ser sua a primeira. Que sorte a minha.

Ela me jogou na cama, tirando minha calça e a cueca e em seguida, começou a chupar o meu pau. A sensação era maravilhosa, muito melhor do que eu imaginava. Ela não parava de me atiçar:

- Que pau gostoso, grosso… adoro cheiro de pica. Bate com ela na minha cara, bate.

Tentei fazer o que ela pediu, mas sem muita força. Ela tomou o pau da minha mão e começou a bater na bochecha com vontade:

- Assim, ó! Maltrata essa putinha, hoje, a sua putinha.

Fiz como ela pediu, dando com o pau na cara dela e deixando ela me chupar um pouco, repetindo o processo por vários minutos. Sem base para comparar, tudo era novo, maravilhoso e eu já não estava me aguentando. Ela me ajudou:

- Se é virgem, não tem problema. Pode gozar na minha cara. Sei que não está…

Ela nem conseguiu terminar de falar e os jatos de espermas já atingiam seu rosto, pescoço e a blusa. Ela me encarou:

- Relaxa! A primeira é pra aliviar, na segunda já funciona melhor.

Aquela loirinha linda começou a se despir na minha frente de forma sensual, tirando a roupa devagar e se exibindo para mim. Ela tentou me beijar, mas eu acabei virando o rosto, com nojo da minha própria porra. Ela riu:

- Tá com nojinho? Isso passa com o tempo.

Sem que eu esperasse, ela me tascou um beijo na boca, enfiando a língua fundo e voltou a rir:

- Pronto! Viu? Não tem nada demais. Sexo bom é sem frescuras.

Sentindo meu pau começando a ficar ereto outra vez, ela voltou a me chupar, até que eu atingisse uma ereção total, o que não demorou muito. Ela colocou uma camisinha em mim e não perdeu tempo, sentando com tudo na rola, rebolando enquanto descia:

- Hummm… pica grossa, me preenche inteira.

Senti sua bunda batendo nas minha coxas:

- Até o fundo, que gostoso. Estou toda atolada.

Ela começou a subir e descer com calma, se deitando em meu peito e procurando minha boca para um beijo demorado.

Por instinto, apertei sua bunda com as duas mãos e ela gemeu gostoso:

- Hummm… se quiser, pode bater. Mas devagar.

Dei um tapinha leve, enquanto ela continuava a me cavalgar:

- Nem tanto, seja homem.

Dei um tapa mais firme, mais estalado do que forte:

- Isso, melhorou! Soca esse pau em mim, me pega de quatro.

Ela saiu de cima de mim e se posicionou na cama, deixando aquela bunda linda virada para mim:

- Vem, mete com vontade. Soca forte esse pau nessa boceta.

Eu já fui penetrando, do jeito que ela pediu, socando fundo:

- Assim mesmo, bate na minha bunda também. Que delícia ser a primeira, faz bem ao ego.

Comecei a aumentar a velocidade, sabendo que também não aguentaria muito tempo outra vez. Bombei forte, fundo, enquanto ela gemia:

- Assim, isso. Mete, soca tudo, bate na minha bunda.

Eu metia e batia, tapas fortes, socadas brutas. Ela, profissional, me fazia sentir o melhor amante do mundo:

- Gostoso do caralho, pirocudo safado, fode essa boceta. Mais forte, vai… deixa essa bunda vermelha… vai que eu vou gozar também.

Para mim não importava se eram contrações involuntárias, se era fingimento, se ela estava tendo um orgasmo real ou não, só sei que ela gemia como uma louca e sua boceta ordenhava o meu pau:

- Estou gozando, seu tesudo. Sua primeira vez e já consegue dar prazer a uma mulher. Não para, continua…

Não consegui segurar por mais tempo e gozei novamente, enchendo a camisinha de porra, sorrindo abobado, tentando recuperar o fôlego. Carinhosa, ela me beijou de novo:

- Quer tomar um banho? Vem comigo.

Aceitei de bom grado e ganhei mais um boquete maravilhoso no chuveiro.

Para mim, aquele momento com ela pareceu uma eternidade, mas não durou mais do que meia-hora. Incrível o quanto a gente perde a noção do tempo nesses momentos. Ainda conversamos um pouco, ela me pediu para voltar novamente e eu prometi que assim que pudesse, o faria, com absoluta certeza.

Logo que deixei o local, a realidade voltou com tudo. Várias mensagens e ligações de Jéssica em meu celular. Decidi ignorar todas elas. Voltei para casa e nem jantei, apenas deitei e apaguei.

Eu ainda teria sete dias para decidir a minha vida. Enquanto ignorava as ligações e mensagens de Jéssica, fui a luta atrás de um emprego, deixando o trabalho com o pai dela em espera. Demorou cinco dias, mas acabei encontrando um serviço de office boy em um escritório de advogados. O salário não era grande coisa, mas para um garoto iniciando a vida profissional, era o melhor que eu iria conseguir.

Assim que garanti a vaga, liguei para o pai de Jéssica, agradeci a gentileza, mas recusei o emprego que ele havia oferecido. Ele insistiu para saber o motivo, mas disse que não seria correto aceitar, já que eu e sua filha não éramos mais namorados. Desliguei me despedindo educadamente, agradeci novamente por tudo e virei de vez aquela página da minha vida.

Por algum tempo, cerca de dois meses, Jéssica ainda insistiu nos telefonemas e nas mensagens, eu atendia com educação, mas logo dava um jeito de desligar, nunca dando chances para ela me enganar novamente.

Pelo menos uma vez por mês, quando recebia o salário, eu fazia uma visita para a loirinha que me desvirginou e ela ia me ajudando a melhorar. Comecei também a ter encontros casuais com algumas garotas da minha idade, e até mesmo uma coroa muito gostosa que era uma das advogadas do escritório. Foram seis meses assim, e eu começava a entender que o namoro com Jéssica fora apenas uma situação cômoda, uma amizade que eu acabei deixando tomar proporções maiores do que deveria. No fundo, eu começava a perceber que perdi três anos da minha vida com uma mulher que não me merecia.

O mais estranho é que eu sentia falta da amiga, mas não da namorada. Com certeza, aquilo não foi amor. Eu gostei muito da Jéssica, da pessoa, da amiga, mas começava a entender que nunca a amei como mulher.

Uma coincidência do destino, daquelas que as chances são de uma em um milhão, viria para virar a minha vida do avesso e colocar a Jéssica novamente como figura central de tudo.

Continua.

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Comentários

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Parabéns pela história, gostei bastante! Ao ler notei que já tinha lido ela mas com outra conta que eu tinha, então agora é atualizar os capítulos não lidos . Sucesso!

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Muito BomJB eu sou Jotabe João Bernardo um abraço e estou gostando.

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Gostei muito do conto vou continuar lendo, os próximos só para ver onde toda este desenrolar vai levar.

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Excelente início! Gostei do conto! Parabéns!

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Li esta conto hoje (me indicaram). E gostei bastante de três coisas. O texto muito bom e enxuto, sem firulas. A trama é muito original nesta parte. E a despeito de alguma incongruência das soluções imediatistas nas decisões, coisa acontecendo muito rápido, e acelerando no final, a história é boa e tem originalidade até no conflito inicial. Só para constar: Leva 2/3 do conto para colocar o drama principal, e na parte final tudo se acelera e se encaixa, até emprego fácil aparece. Isso ficou artificial. Quem passa para medicina não trabalha de office-Boy, mas dá aula em cursinho. Mas eu gosto muito deste começo, que nos sugere um bom escritor ou escritora, que inaugurou um novo perfil para iniciar uma saga. Algo também me sugere um texto de alguém já conhecido no site. Vamos ver e chover estrelas. Ponto positivo.

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Enquanto eu lia já fui achando que seria mais um conto de namorado submisso, não sei se isso irá acontecer mas o decorrer do primeiro capítulo foi uma boa surpresa, parabéns ao novo autor.

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Este sujeito parece menina, todo delicado e cheio de coisinhas, Jéssica queria dar para ele ,e o rapaz ficou cheio de coisinha, preconceito,aí vai procurar uma profissional,pra tem que levar e chifre

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O cara namora a garota por três anos, é enganado e vc diz que parece menina.

Pra mim teve muito bom senso e amor próprio.

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Ótima história, confesso que não estava esperando muito, mas esse final... 3 estrelas

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- Pronto! Se temos que fazer, vamos fazer de uma vez. Essa frase da Jéssica já diz bem o que era a relação deles.

Isso indica que ela foi se forçando para o motel como uma espécie de recompensa por esse tempo que estavam juntos ou para que ela pudesse ir ao motel com outras garotas sem a "culpa" de ter sua primeira vez em uma traição ao namorado, o que de fato eles nunca foram namorados de verdade, se até para abraçar ele Jéssica demonstrava desgosto, ela disse que só foi uma vez ao motel com uma garota mais na hora h desistiu mas sabendo tão bem o que fazer no motel fica complicado de acreditar, ela ser lésbica é direito dela e que seja muito feliz, mas não da o direito dela trair seu namorado por causa disso e muito menos obriga o João a ter que acetar dividir sua namorada com outras mulheres.

Quanto a sentir falta da amiga e não da namorada é mais que compreensível, por três anos eles estiveram em um não relacionamento onde não tinham intimidade nenhuma como casal, nem mesmo aquelas de casais crentes mais fervorosos. Não dá para os sentimentos evoluírem para amor mesmo.

Concordo que ficou meio forçado ele não poder fazer faculdade de medicina por ter que ajudar em casa, não só pois já estavam vivendo assim sem ele trabalhar mas também até telemarketing ele poderia trabalhar para custear a faculdade e ajudar um pouquinho em casa. Tudo bem, ele poderia aproveitar esse emprego e fazer direito, seria uma boa saída.

A história é boa e aguardo a continuação.

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Bom texto. Parece ser um conto de traição diferente do comum. Seguindo.

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muito bom vamos ver a continuação

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Rapaaazzz, que belo início, parece-me que virá história boa por aí , já estou ansioso por próximos capítulos...👁

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Excelente conto!!

Também acho o estilo meio "conhecido"...mas está realmente muito, muito bom! Agora deu vontade de ver a continuação da história desse rapaz boboca.Ele tinha uma garota linda e foi pegar uma prostituta... e tem a história da Medicina.Se ele fizesse a Federal, poderia tranquilamente estudar de dia e trabalhar à noite e em finais de semana, conheço muita gente que fez isso, sério.

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Eu não entendi esse negócio da faculdade também, mesmo sendo integral a faculdade, dava pra procurar algum trabalho em horários alternativos, o mais difícil que era passar na faculdade ele conseguiu, o resto da um jeito.

Agora terminar com a Jéssica era o esperado, o cara nunca teve uma namorada, teve uma amiga muito próxima na verdade, tava na hora de partir pra outra.

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Aí eu discordo... eles estavam no motel, e ela disse que amava ele. Já tive amigas que depois de um ou dois anos viraram amantes, foi só esperar a ocasião. Às vezes é só questão de tempo.

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Em 3 anos eles deram 6 beijos e ela confessou que era lésbica ( ta bom, talvez ela seja bi). E eles só estavam no motel pq ela estava com medo de perder ele.

Agora ela pode amar ele? Claro, mas não muda o fato de quem nesses 3 anos ele não teve uma namorada, teve uma amiga.

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Excelente, ⭐⭐⭐

Mas a estrutura do conto e algumas palavras me lembram um certo escritor aqui da CDC... Mas pode ser só coincidência.

No aguardo da sequência.

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Tomara que seja um dos bons. Aí eu agradeço a comparação.

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