O meu melhor amigo tem onlyfans - 7

Um conto erótico de Joca
Categoria: Gay
Contém 889 palavras
Data: 03/03/2023 18:55:51

CAPÍTULO VII

"Idiota, brocha, imaturo sexual...", eu me recriminava, "Por que não assisti a mais vídeos do Antonio Biaggi? Ou Diego Sans? Gozar nas preliminares?", não conseguia nem encará-lo.

Ian roçava o joelho no meu buscando manter contato, eu, me encolhi, enrodilhado em um casulo de vergonha. "Aos dezessete anos em pleno dois mil e dezoito..." Ian acariciava minha coxa, mais de uma vez me olhou terno, buscando carinho.

Ele dirigia e tentava manter o tesão acesso, eu travei!

Ian estacionou em frente a minha casa.

- Quer entrar? - perguntei hesitante.

- Não, eu te espero aqui, - ele acariciou meu rosto. - Sabe, estou tendo uma ideia mas te conto quando você voltar.

Ian me mostrou a tela do celular dele com um quarto de hotel com banheira, vista do alto.

- Tá com dinheiro assim?

Eu olhava a tela do celular nas mãos dele para fugir do contato visual, segurei no celular tocando em sua mão. Os poros do meu corpo arrepiaram-se. Foi inevitável ao erguer meu rosto encontrar com o dele.

- Vamos ter a noite que merecemos... - ele sussurrou.

Eu o beijei, ele segurou a minha nuca, nossas línguas encontraram-se numa competição deliciosa de empurrar um aos lábios do outro como gestos de massagens com a boca, o cheiro do perfume dele me envolvia, tomamos ar.

- Você é muito lindo cara, - falei.

- Essa boquinha toda vermelha assim, - ele passou o polegar por meus lábios. - É que é a coisa mais perfeita.

E como em um mergulho após tomar um pouco de ar, voltamos a afundar de cabeça, senti nossas lábios grudarem, ele virou-se um pouco a esquerda, sutilmente, virei-me para a direita...

- Eu... vem entra comigo - pedi.

Ele balançou a cabeça.

- Aham, aham, com tua mãe aí? - ele sorriu. - Sou safado, confesso, mas... vamos respeitar ela. Além do mais, tem um lugar muito especial nós aguardando.

Eu voltei relaxar os ombros e agir como sempre acontecia ao lado dele.

- Cara, vou pensar que tudo isso foi planejado.

Ele riu enrugou o rosto numa cara de sério.

- Ah... Há onze anos. Tudo muito bem planejado até aqui.

Minha mãe dormia com o rosto pendendo sob a palma da mão no braço do sofá. Caminhei na ponta dos pés para livrá-la do constrangimento de pegar a roupa do filho suja de esperma.

Toda vez que eu olhasse para aquela bermuda pensaria na minha estupidez. Ou como diria Felipe "amadorismo yag".

O meu celular caiu em cima da cama enquanto eu tirava a bermuda e a cueca melecada. A tela acendeu e entre várias notificações apareciam:

Felipe...

Felipe...

Felipe...

Felipe...

Eram mensagens no zap, no telegram, no direct do instagram, e até chamadas, me lembrei de tê-lo deixado na casa de dona Janete. "Será que ela passou mal? Ian não ia querer saber nada relacionado a mãe", foda-se eu sim.

Com esse pensamento abri o chat do zap:

Felipe: "se prepare para cair para trás ou de boca hahaha", ele escreveu e em cima havia um link. Não entendi por quê mas um frio subiu por meu estomago como uma mão gelada tampando minha respiração.

"@IanFontelle_23"

Eu apertei no player do áudio do Felipe e a voz estridente dele explodiu pelo quarto no celular.

Ele - Veado! Ianderson é um príncipe! Segura logo esse boy! Confere o dote! Te mandei o link dos conteúdos hot dele no telegram. O malandrinho vende (fotos e vídeos do Ianzão dele). Você vai cair para trás, sem cueca e com as mãos segurando as bandas da bundinha feita a chuca, assim espero!

A coincidência de eu estar ouvindo aquele áudio justamente sem cueca e no meu quarto, logo depois de estar com Ian, fez eu parar, conferir tudo no quarto, e logo perceber que Felipe havia enviado bem mais cedo.

- Então era isso...

Na primeira foto Ian olhava para a direita com o celular em um apoio ou alguém o fotografando de baixo, desenhava-se o seu pênis, tão duro quanto eu pude senti-lo minutos antes.

Em seguida um vídeo de menos de dois minutos, Ian masturbava-se. Em outro uma boca de traços femininos o sugava, batia o pau dele na cara dela, enquanto Ian olhava para a câmera.

"- Era assim que você queria? Hãm gostosa?"

- Ian! - gritei sem querer.

Minhas mãos tremiam.

Senti minha testa esfriar.

Eu cai na cama meu coração saltava dentro do peito. Entreouvi passos vindos pelo corredor, pensei em mamãe, e puxei a toalha para a cintura. Três toques curtos na porta, era ele.

- Você demorou então, - disse Ian.

Nós olhamos. Eu virei para o celular depois para ele, Ian espremeu as sobrancelhas forçando os olhos para mim.

- É... é... é... garoto propaganda? Criador de conteúdo né...?

Ian suspirou de cabeça baixa correu os olhos pelo chão até voltar-se para mim. Ele fez o gesto de ansiedade que repetia quando assistia filmes de terror comigo na sala, passava a mão como um pente nos cabelos para trás.

- Sim João Carlos, - disse sério. - Um trabalho como outro...

- Porra nenhuma cara, nem vem dizer que... que... Sou um idiota mesmo.

- Caralho, sem drama, - ele bradou forte. - Já basta o carnaval da minha mãe, você eu não aceito!

Eu o encarei nos olhos, ele fugiu, apoiou a mão na nuca, ficamos em silêncio por um tempo, ouvíamos bem baixo o barulho do vídeo se repetindo e a voz da mulher ou homem sendo fodido, fodida por ele.

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Comentários

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se tu perder ele por preconceito, tu merece ficar so mesmo

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