Se o Zóio não Vê o Cuzín não Sente (10)

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1840 palavras
Data: 26/03/2023 13:43:49

No trabalho de Coordenador fodão dono-da-porra-toda, dentre as mais de trinta mulheres da área, houve uma colaboradora que me preocupou.

Por volta dos 30 anos, bonita, pele clara, cabelos ruivos e longos, noiva com data pra casar, a mulher me procurou dizendo que tinha um problema sério: andava cansada, deprimida, já tinha pensado em se suicidar e precisava consultar um especialista.

Compreensivo, recomendei o atendimento psicossocial da empresa e esclareci que a política permitia fazer sessões no horário do expediente. A partir de então, umas três vezes por semana, no meio da tarde, ela passava para se despedir e ia à consulta psiquiátrica.

Só que a mulher me procurou novamente meio angustiada, começou a faltar um montão e dizia que, além das consultas, estava nos preparativos do casamento - e isso a estava consumindo. Porra, eu tinha na equipe uma noiva suicida em potencial e isso não era nada bom.

Preocupado, chamei o diretor daquele setor, o meu Mano, para alertá-lo do que estava acontecendo. Ele riu alto, dizendo: “Peraí que eu vou te mostrar a CONSULTA PSIQUIÁTRICA”.

Fomos de carro até o setor de oficinas, onde ele entrou comigo num hotelzinho escondido. Ele fala na recepção e me chama pra subir.

Num quarto, meu Mano entra sem bater e, para minha surpresa, a fulana estava lá, deitadona na cama, só de calcinha e com os peitões de fora. Quando me viu, ela deu um salto acrobático e puxou o lençol pra se cobrir, mais branca que assombração, sem saber o que dizer.

Acontece que o Mano estava comendo ela três vezes por semana, e tal depressão era só uma desculpa para trepar de tarde.

Passei um sermão daqueles nos dois: “Puta que pariu! Eu estou todo preocupado e vocês aí de sacanagem? Cara, talvez você se safe porque me contou tudo. Mas você, garota, mentiu na minha cara e isso é difícil de engolir! Me dê um motivo que seja pra não te despedir!”

A mulher, no maior descaro, deixou cair o lençol e argumentou: “Olha chefinho, meu noivo é muito possessivo, e eu sei que vou ter que andar na linha quando a gente casar. Por isso, eu estou aproveitando o que posso até lá. Eu vou fazer uma proposta… Tem melhor motivo pra não me demitir que vocês dois usufruindo desse corpão aqui?”

Olha, realmente era um corpão da porra e dava muita vontade de cair matando nela, só de olhar meu pau já cresceu dentro da calça. Contudo, eu ainda estava possesso e resistia aos meus impulsos sacanas.

Daí meu Mano ficou falando no meu ouvido pra deixar disso, que a mina era gente boa, que tinha o rabo quente, que sabia dar como ninguém, que seria só uma última vez, mas que a gente já estava ali mesmo, então fazer o quê, não é?

Funfou.

A colega ficou de quatro me chupando, um oral babadinho no capricho, enquanto meu amigo comia sua bucetinha de pelinhos ruivos aparadinhos dando tapas na bunda e chamando de piranha safada.

Depois, com o Mano por debaixo, ela enfiou o rola no furico e me chamou pra comer a xaninha. Ele ficou enrabando ela e eu alternando o cacete entre a boca e a buceta.

A mulher pirou: ”Aíiii, que tesão da porra, eu nunca tinha dado assim, aí, aiiii, que delícia, dois paus me comendo, aiiii…”

Eu bem que estava gostando, mas ainda tinha raiva dela.

Pra me vingar, tirei o pau da bucetinha e fui metendo no furicão, junto com meu amigo. A mulher eletrizou, me chamava de safado, dizia que estávamos rasgando ela toda e que nunca mais aquele furico ia prestar pro crono do noivo.

Agarrei pelo pescoço, comecei a bombar mais forte, dei uma cusparada na cara e uns tabefes bem aplicados, chamando ela de “piranha corporativa.”

Depois de uma hora fodendo, fui com o Mano tomar uma cerveja e deixamos ela lá, toda melada de porra.

Contudo, a mulher não foi demitida, mas também não se casou, para a sorte do noivo cornudo.

A vida é assim, um dia a gente bate, no outro a gente apanha. Se ela levou uma surra de pica, eu mesmo já tinha tomado uma surra de buceta antes.

A responsável foi aquela desconhecida de um site de encontros que me mastigou, engoliu, deglutiu e cuspiu o bagaço fora. A ideia era somente um encontro casual entre dois recém-divorciados, assim que a gente nunca mais se viu.

Depois de umas semanas me recuperando, lá estava eu, de novo no tal site, à procura de alguma novidade para preencher o tempo e o espaço vazio dentro de mim.

Passeio por perfis, descrições, fotos, admiro pequenas porções de mulheres, visito amigos e amigas – não estão.

O alerta do chat no canto da tela aparece, tem visita nova, morena, acho que nordestina, com o pseudônimo de “Canela”, uma foto de suas nádegas arrebitadas, calcinha sexy – para mim, todas as calcinhas conseguem ser sexy.

Vendo a foto da visita, pensei nos engenhos de cana de Pernambuco, nas antigas fábricas de charutos na Bahia, no café da manhã na fazenda…

Respiro fundo. Sinto-me CARA DE PAU e geralmente, quando isso acontece, sou meio piegas, tipo romântico.

Disparo quase sem pensar à morena: “Desejo o sabor de café dos teus lábios, o aroma de canela do teu sexo, a suavidade amendoada de tua pele, a música de teus gemidos, a visão do teu paraíso.”

A morena da foto me responde. Ficou excitada.

Chamada de vídeo da Canela. Atendo, mas não me animo a colocar o vídeo.

Na tela, só posso ver um par de coxas com músculos dourados bem torneados, divididos por uma pequena calcinha lilás de rendas e um pouco transparente.

Uma mão pequena com unhas longas e pintadas também de lilás descem pelo ventre, afasta a calcinha para o lado e expõe na minha tela um sexo pequeno, escuro e perfeito.

Outra mão desce pela tela, seus dedos abrem aquela vagina afastando os grandes lábios e deixando entrever os pequenos. Um dedo moreno começa a torturar um pequeno grelo avermelhado, que se eriça ao toque e se enrijece com certa imponência, desafiante.

O bichão já se incomoda em minhas calças, abro o zíper, puxo para fora e começo o movimento de ir e vir, ele está super atento, lateja, como se fosse ele e não eu quem observa as intimidades da morena no computador.

Entre gemidos lânguidos, a Canela solicita: “Põe a câmera, por favor. Quero ver seu pau duro para minha bucetinha gozar.”

Eu obedeço, com minha câmera só focando o bichão. Ela então se ajeita para trás, acelera o movimento de seus dedos, passa a esfregar a palma no grelinho enquanto enfia dois dedos na vulva, suspira alto.

Eu acelero e aperto forte o bichão, não quero gozar.

Ela sussurra uns palavrões: “Puta caralho gostoso do cacete da cabeçona vermelha que fica aí querendo meter na minha xaninha safada e me fazer sujar tudo aqui de gozo!”

Agora ela já se deixou levar há muito tempo, enrijece as coxas, estira os músculos e um gozo intenso espirra de seu sexo em pequenos jatos disparados.

Nesse momento, meu pau não se conteve mais e goza, espirra em minhas pernas, na cadeira, no teclado, no chão…

Respirei fundo, na tela podia ver uma boca carnuda e vermelha com uma língua deliciosa roçando seus lábios, para logo escutar sua dona: “Boa noite, seu puto gostoso, até algum dia.”

Bem, esse dia nunca chegou, mas também nem fazia muita diferença, porque as coisas no trabalho começaram a me exigir de verdade e demandar muita atenção.

A crise no mercado da construção civil assombrava a empresa por um lado, mas por outro, a multiplicação exponencial de faculdades de engenharia inundava de formandos o mercado de trabalho.

Esses dois fatores fizeram com que se pudesse contratar bons profissionais quase a preço de banana: Era só abrir uma vaga de assistente que aparecia gente até com mestrado na área.

Como este é um setor eminentemente machista, havia uma proporção de dez candidatos para cada candidata. Só que decidimos implantar uma política de gênero e priorizar o sexo feminino, daí só passei mulheres para as ENTREVISTAS DE EMPREGO.

Isso também facilitava minha vida, pois reduzia em um décimo a quantidade de candidatos a verificar.

A primeira entrevistada parecia ter saído de um programa de humor: tinha a capacidade de falar meia hora sem responder nada. Currículo devidamente posto na lixeira.

Outra candidata, uma garota normal, com roupas normais e uma inteligência normal, respostas normais, nada de mais e nada de menos. Currículo reservado como possibilidade.

Mais uma candidata, esperta, experiente, rápida, várias especializações, qualificada demais, iria enjoar em um mês. Currículo separado para vaga futura mais adequada ao perfil.

Última candidata. Inteligente, articulada, buscando o primeiro emprego, cheia de vontade de trabalhar. Ôpa, parece que tínhamos uma ganhadora!

Só havia um pequenino detalhe a considerar: ela parecia uma modelo da Victoria’s Secret.

Era absurdamente linda e gostosa, parecia ter saído de um calendário pendurado numa parede de oficina mecânica. Vocês devem estar se perguntando qual é o problema, não é?

Pois bem, a garota mal saiu da entrevista e começou o desfile da machaiada na minha sala perguntando se iria contratá-la. Como eu disse, o setor é machista, estava seguro que choveriam casos de assédio se a contratasse.

Sério mesmo, até eu seria capaz de trair minha secretária gostosa e sucumbir à tentação, só pra tirar uma lasquinha daquela mulher.

O que fazer? Contratar a garota mais ou menos que dava pro gasto e ninguém repararia, ou apostar na lindona que parecia ser melhor, mas que seguramente implicava em problemas? Autocracia ou meritologia?

Lá no fundo, não estaria eu sendo machista também ao fazer este tipo de consideração para decidir? Cometeria eu um erro ao julgar alguém pela aparência?

Caralho, como isso de gênero e machismo introjetado é complicado! Decidi realizar nova entrevista com as duas e ver se surgia algo que me ajudasse a escolher.

A bonitona da Victoria’s Secret foi muito bem de novo, super-profissional e objetiva. E de novo teve um desfile de caras na minha sala perguntando se eu não a contrataria.

A candidata mais ou menos adotou outra estratégia: veio de mini-saia e top, um modelito que ressaltava suas curvas e a destacava, mostrando que era uma falsa magra.

Durante a conversa fez várias insinuações sexuais e, para coroar, terminou sentando na minha mesa e deixando aparecer a calcinha rendada, dizendo que estava disposta a tudo, a qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, que a ajudasse a passar na entrevista.

Tendo que decidir, confesso que fiquei mais em dúvida ainda: Eu estava atormentado, sem saber qual das duas eu gostaria mais de foder, se a bonita profissional ou a gostosa safada.

Numa aposta salomônica, tirei o currículo da primeira candidata do lixo, aquela meio doida e disléxica: mandei pro RH indicando para contratá-la.

Eu ainda encontrei a Victoria’s Secret de novo, num contexto diferente, mas isso já é uma outra história!

Nota: Confira os capìtulos ilustrados da saga Zóio em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Kkkkk pra não se complicar preferiu a pior candidata e no mínimo é a que deu mais trabalho em todos os sentidos kkkkkk

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Essa história continua no próximo capítulo, vai vendo, hahaha

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