O comedor de comissários de voo (Conto interativo)

Um conto erótico de Mr. Pinkman
Categoria: Gay
Contém 773 palavras
Data: 16/02/2023 09:47:52
Última revisão: 22/02/2023 08:44:14

Primeiro, permitam me apresentar: me chamo Luiz Gustavo. Sou mineiro descendente de família coreana, cabelo preto estilo tigelinha e sem pelo algum no rosto. Como pratico crossfit, tenho um bom físico, com braços largos e peitoral bem definido. Apesar de ser um homem gay assumido e ativista pelos direitos da comunidade, prefiro ter uma vida muito discreta. Isso porque sou assessor parlamentar de um deputado, então evito me colocar em situações que possam gerar holofotes que possam ser usadas como munição política pelos opositores.

Verdade seja dita, todos os parlamentares, e muitos políticos, são uns putões escrotos que adoram uma boa sacanagem. Mas, pela minha orientação sexual e a clara hipocrisia brasileira, não podia me esbanjar a bel prazer como todos os outros héteros, por exemplo. Vocês ficariam horrorizados com as festinhas que rolam no Distrito Federal.

Como eu viajava à Brasília de uma a duas vezes por mês, o avião era minha arena de conquista favorita por dois motivos:

1. Comissários de voo são em sua maioria gays ou bissexuais.

2. Eles estão sempre viajando de lá pra cá, o que reduz drasticamente qualquer chance de envolvimento além do sexual que possa vir a me expor ou gerar mal estar para o meu chefe, o deputado.

Era uma segunda-feira quente de dezembro quando embarquei de manhã de BH para uma das últimas viagens que faria para Brasília aquele ano. Logo notei um comissário que me chamou a atenção. Era magrinho e compacto como uma gazela, olhos verdes, cabelo loiro caindo sobre a testa, boca carnuda e um jeitinho afeminado que tentava disfarçar ali naquele ambiente profissional. Quando passou por mim, notei que apesar de pequenininho, tinha uma bundona farta e redonda. “Deve dar o rabo dia sim, dia não”, pensei. Estava decidido, aquele seria meu presente de Natal.

Tratei logo de fisgar sua a atenção e dei sinal com a mão o chamando. Vi na plaquinha em seu peito que seu nome era Lucas.

- Oi Lucas, tudo bem? Sou o Luiz. Veja, estou com uma dor de cabeça terrível e não tenho um analgésico comigo, será que você poderia me ajudar nisso?

- Bom dia, Senhor Luiz, por motivos de segurança, infelizmente o avião não pode fornecer qualquer tipo de medicamento aos passageiros.

- Acho que estou até com febre, veja… e peguei sua mão e levei até meu pescoço. Ele titubeou um pouco, mas cedeu, tocando minha pele.

- Está um pouco quente mesmo. Bem, acho que tenho aspirina nas minhas coisas… aguarde um pouco e verei o que posso fazer.

Agradeci segurando sua mão fazendo um leve carinho. Minutos depois ele voltou com uma dipirona e um copo plástico de água.

- Obrigado! Falei enquanto dava uma boa sacada nele.

- Posso ajudar em algo mais?

- Por agora está ótimo! Quem sabe mais tarde. Aproveitei para dar uma alisada sútil no pau e percebi seu sorrisinho malicioso enquanto olhava sedendo para meu órgão pelo canto do olho.

- Estou à sua i-n-t-e-i-r-a disposição - falou lentamente -, qualquer coisa, qualquer coisa MESMO, é só me chamar! falou com um entusiasmo que não conseguia disfarçar.

- Chamarei sim, com toda certeza!

Durante toda a viagem Lucas me secava faminto e eu retribuía seus olhares. Aquele jogo de sedução estava me deixando excitado.

Já estávamos mais perto que longe de desembarcar quando eu o chamei novamente:

- Oi, Lucas! Estou faminto, mas queria comer algo que não estou achando no cardápio.

- O que seria?

- Queria muito comer um frango assado, falei olhando sem pudor pra ele.

- Infelizmente não temos esse prato em nosso cardápio, Sr. Luiz.

- Não tem um frango nesse avião? Perguntei provocando.

- Hoje eu tô de folga, fico até amanhã à noite em Brasília - respondeu firme e com convicção -, posso te fazer um frango assado?

- Não vejo a hora! Acho que minha dor de cabeça é fome mesmo… falei alisando a cabeça do pau ainda mais descaradamente, já que não tinha ninguém sentado ao meu lado e Lucas bloqueava a visão de quem estava nos assentos próximos.

Quando pousamos, agradeci a atenção de Lucas e num aperto de mão passei sutilmente meu telefone em um pedaço de papel.

Esse é um conto interativo, onde vocês escolhem os próximos passos da história através de votação pelos comentários. Votem com o número do rumo que o conto deve tomar e não esqueçam de deixar estrelas para que eu saiba o quanto estão gostando.

1 - Lucas vai pro flat de Luiz e passam uma noite juntos

2 - Lucas convence Luiz a ir a uma misteriosa festa na noite Brasiliense

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Foto de perfil de Mr. PinkmanMr. PinkmanContos: 19Seguidores: 43Seguindo: 7Mensagem Escrevo por prazer.

Comentários

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Adorei! Opção 1 é a que escolho pra continuação!

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Maravilha, meu caro! Agradeço se também puder deixar algumas estrelas para mais pessoas lerem!

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