Contos de Mégara - Um novo amor - Parte 1/3

Um conto erótico de Mégara
Categoria: Heterossexual
Contém 1626 palavras
Data: 08/02/2023 16:51:28

Este conto faz parte da Cúpula do Sexo. Vejam outros contos!

Olá, me chamo, Mégara, sou da Cúpula do Sexo.

Eu tenho a pele branca, cabelos cacheados nas pontas e loiros, olhos verdes escuros. Tenho 1,65cm de altura, meus seios são medianos e redondos, meu corpo é malhado, dedico algumas horas na academia, mas não imaginem aquelas mulheres siliconadas e fitness que vê no TikTok ou redes sociais, sou uma mulher natural com seus 3.0, cheirosa e bem arrumada. Profissão advogada.

Nasci em uma família muito boa, tive a melhor educação, nunca me faltou nada. Meus pais eram membros de uma sociedade filantrópica, cresci em um bairro planejado, um condomínio, onde muitos membros e amigos dos meus pais moravam, então mesmo não sendo parentes tínhamos a cultura de chamar todos de tios e tias.

Por crescer em um condomínio fechado, minhas amizades acabavam sendo dali, estudávamos na mesma escola, frequentávamos os mesmos lugares, mas minha paixão era o filho de nosso vizinho, que chamarei de Klaus.

Klaus era um menino popular do condômino e da escola, bonito, alto para sua idade. Sabe aquela coisa de pais de ficar formando casais com seus filhos, deu certo, Klaus e eu crescemos juntos, brincávamos, fomos amigos e o primeiro de tudo.

Foi com ele que dei meu primeiro beijo, meu primeiro namorado. Aos 15 anos começamos a namorar, durante 8 anos de nossas vidas estávamos juntos, ele foi meu primeiro amor, como disse, primeiro beijo e minha primeira vez aos 19 anos. Ficamos noivos naquela mesma época, planos do casamento, do apartamento no centro da cidade, um presente em conjunto dos avós dele e dos meus.

Aos 23 anos descobri o que não era a única na vida de Klaus, havia outras. Mas o pior de tudo e estopim foi pegar ele com a minha prima no quarto dos meus tios. Terminamos, meus pais sem saberem da verdade me humilharam muito, me ofenderam. Eu já estava atuando como advogada a 2 anos, tinha meu próprio dinheiro, peguei minhas economias e o dinheiro que Klaus e eu juntamos para mobilar nosso apartamento e nossas emergências. Com ajuda da minha irmã caçula e irmão mais velho, mudei para o apartamento.

Foi uma guerra no começo, pois ele fazia questão da metade de tudo, minha família e a dele, estavam do lado dele. Minha irmã e irmão sabiam da verdade, mas os fiz prometerem que não contariam. Uma audiência foi marcada, o advogado dele queria um acordo de 50% de tudo, o carro que eu havia comprado, o apartamento, as economias e ainda uma pensão, pois Klaus declarou que não tinha condições de se manter por ter se dedicado ao nosso relacionamento, devido alguns momentos que tive. Depressão e Ansiedade.

Na véspera, minha prima confessou tudo a minha família e relatou que ela não era a única, minha prima pediu perdão. Meu pai ligou para o pai de Klaus, se reuniram durante 3 horas no escritório. Quando saíram o meu ex-sogro sorriu, me abraçou e pediu perdão. No final daquele dia meu telefone toca, meu advogado dizendo que Klaus havia desistido do processo. Essa peleja demorou 2 anos, eu havia montado meu escritório e estava indo muito bem, novos clientes chegando e sendo indicada a outros. Durante esse período cheguei a pesar 110kg, hoje estou com 61kg bem divididos em um corpo atlético.

Naquele ano conheci um rapaz legal, ele trabalhava de analista em uma corretores de valores, bitcoins e outras modalidades de investimento. Mas só o conheci, pois ele me ofereceu seus serviços, me dando conselhos para investir dinheiro.

Passou se dias, meses até. Eu não estava pronta para um novo relacionamento, Klaus me perseguiu por muito tempo, me ameaçava, até me obrigou a ter relação com ele mesmo com todo o processo rolando, fazia terapia e me afastei de amigos e família. Vivia para o meu trabalho e para mim mesma. Um dia fazendo faxina no escritório, encontrei o cartão do rapaz, Guilherme. Fazia tempo que não nos encontrávamos no elevador do prédio. Não dei muita atenção e coloquei o cartão em minha bolsa, voltando para faxina junto com minha irmã.

Era sexta feira, estava exausta, minha irmã me enchendo para sair e eu dizendo não. Me lembrei que tinha que resolver uma diligência logo cedo na segunda e para não esquecer quis anotar na agenda, quando puxei ela da bolsa o cartão do Guilherme caiu em meu colo.

Na hora pensei que fosse um sinal, meu pai havia acabado de vender um dos lotes que era meu e o carro que usava quando era estudante, tinha uma boa quantia guardada e não sabia o que fazer com tanto. No cartão tinha o IG de sua rede social, entrei, era comercial. Vários depoimentos, dicas e acabei mandando mensagem. Já era tarde e só teria resposta na segunda, larguei o celular, dois segundos e meu celular dá um alerta.

“Oi, boa noite, advogada Mégara, até que enfim vai abrir a mão!”

“Olha que abusado” – pensei.

Demorei um pouco, toquei na notificação e abri para ler a mensagem e responder.

Ele se desculpou pela brincadeira, alguns minutos e já estávamos falando de outros assuntos que não tinha nada a ver com investimento e aplicações financeiras. Ele me contou que morava em um prédio que ficava duas quadras do meu, falou do que gostava de fazer e por destino ele disse que frequentava a mesma academia. Que já tinha me visto por lá, mas não quis incomodar. Eu disse que ele poderia ter ido falar comigo.

Passamos altas horas no telefone. No dia seguinte nos encontramos na academia. Fomos para o prédio que trabalhávamos juntos. Essa amizade começou a me fazer bem, ele era gentil, educado, muito carinhoso e sempre tinha cuidado comigo. Não pensem que foi fácil conquistar as terras congeladas do meu coração e ainda conseguir quebrar a muralha que estava ao redor dele.

Lembro como se fosse hoje, era dia 20 de dezembro, eu estava saindo da minha sala quando fui surpreendida por ele. Estava segurando uma cesta e um embrulho. Ele foi muito atencioso, na cesta tinha tudo que disse que gostava e o embrulho era um livro de uma autora que era fascinada. Nos abraçamos, desejamos felicitações e ele me desejou bom recesso, eu só retornaria em janeiro a trabalhar.

Passaram se dias. Eu estava me sentindo tão sozinha naquela noite. Minha irmã havia viajado com as amigas dois dias depois do Natal. Cheguei na sacada do meu apartamento e fiquei olhando para o céu, a lua cheia vibrante e as estrelas brilhantes. Meu telefone vibrou.

“Oi, Még, tudo bem? O que vai fazer hoje à noite?”

Era o Guilherme.

“Acho que vou pedir uma pizza e maratonar uma série!”

“Que tal se fossemos na pizzaria?”

Eu fiquei ponderosa de responder. Eu já tinha tido a ele que não queria nada com ninguém, ele sabia de tudo que passei com o meu ex e único homem. Eu tinha medo de me envolver, medos e traumas de tantas coisas.

“E aí advogata?”

Ele insistiu usando o apelido tosco que ele me chamava as vezes.

“Tá bom!”

Respondi, já me arrependendo.

“São 18h, posso te pegar as 20h?”

Ele me buscou no horário marcado fomos para uma pizzaria italiana famosa na cidade. Tomamos vinho e comemos pizza. Quando me levou em casa, assim como fez quando me buscou, saiu do carro, abriu a porta, me ajudou a descer. Me levou até o portão de entrada. Se despediu todo carinhoso me dando um beijo nos dedos. Eu não resisti. E segurei a mão dele antes de ir. Nos beijamos. Renasceu sensações e senti outras que nunca senti. Meu corpo se arrepiou. Só tive um homem, ele era o segundo homem que havia beijado em toda minha vida. Sua língua dançava junto a minha, suas mãos envolta de mim dando um abraço sutil e caloroso. Nos soltamos. Ele foi embora e eu subi para meu apartamento. Aquela noite conversamos muito, eu estava anestesiada, sentindo tantas coisas que liguei de madrugada para minha irmã e contar tudo.

Agora que estão situados nesse romance, vamos ao que vocês querem...

Já tínhamos um ano juntos, vivi muitas coisas com Gui. Porém nunca chegamos a ter relação sexual, simples, pelo fato da última experiência, fui abusada. Tinha meus traumas, mas Gui sempre me respeitou, nunca avançou sinais. Era muito gentil e carinhoso. Ele entendia e sabia que tinha o momento certo. O meu tempo.

Gui havia me convidado para jantar.

Entrei no box do banheiro e sem motivos comecei a pensar no Gui. Uma vontade de me tocar, a sensação, que antes não sentia. Os bicos do meu peito endureceram. Senti meu corpo tremer. Desci minha mão até meu clitóris e senti como se estivesse levando um choque. Quando cheguei na entrada na minha buceta, estava muito úmida, meus dedos ficaram molhados. Me recompus. Tomei meu banho, queria estar linda, me depilei. Passei creme por todo o meu corpo, um perfume íntimo. Coloquei uma blusa de seda, regata, laranja bem soltinha que deixava um decote a mostra, um short branco que deixava minhas coxas e uma parte da minha tatuagem amostra. Queria estar gata, sexy e confortável.

Ele me ligou, desci. Quando o vi, senti aquela sensação de novo. Nos beijamos, meu corpo estremeceu. Me desvencilhei dos braços do Gui, dizendo que tínhamos que ir.

Fomos em um restaurante que tinha a luz baixa. Velas ajudavam a iluminar o ambiente. Durante o jantar, tivemos uma conversa incrível. Após o jantar, estávamos no carro. Ele me olhou, aquele sorriso encantador e seu jeito conquistador. Ele passou a mão em meu rosto, me elogiou e disse que me amava. Eu sorri e disse que o amava. Ele ligou o carro.

“Quer ir para algum lugar?”

Continua... 😘

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