Finalmente o primeiro relacionamento homoafetivo - parte I

Um conto erótico de enrico
Categoria: Homossexual
Contém 3833 palavras
Data: 06/02/2023 22:59:05

Vou pular alguns anos a partir do último conto com Paulo para contar como foi meu primeiro relacionamento com outro homem. Foi com Paulo que eu me entendi bi, a partir daquela noite comecei a sair com caras de aplicativos e também me permiti beijar outros caras nas festas e ir para casa com eles, quando eles moravam só, afinal eu ainda morava com meus pais e não conseguia levar ninguém para minha cama. Confesso que sai com muitos cara de aplicativo nessa época, desde mais novos que só queriam me mamar dentro do carro e eu curtia muito sair do trabalho e fazer um moleque desses famintos engasgar na minha rola até encher a boca deles de leite, até caras mais velhos, com quem no geral, eu sentia mais tesão em ser passivo do que ativo. Não tenho números para ser preciso, ainda assim, sempre fui muito mais ativo na cama, principalmente com caras mais novos, da mesma idade do que eu ou pouca coisa mais velhos. Falo de uma fase em que eu tinha de 22 a 25 anos e saia com caras entre 20 e 30 anos. Nas vezes em que era passivo, por querer ser passivo mesmo, eu sempre estava com algum homem de perfil parecido com o de Paulo, de idade na casa dos 38 até os 48,49 anos.

Com 25 anos, quando me envolvi emocionalmente pela primeira vez com outro cara, eu frequentava muito a academia. Era uma academia de bairro, pequena, nada a ver com essas grandes redes onde praticamente 100% dos associados vão para desfilar músculos e ficar flertando com música alta e luz baixa. Sempre tive pavor desse ambiente, até hoje prefiro malhar em um lugar com luz natural, música baixa (até porque fico de fone o treino todo), e espaços mais generosos, sem brigas pela vez em usar os aparelhos. A questão é que, nesse perfil de academia, o perfil de associados também é diferente, no geral pessoas com idade a cima dos 50 anos. Não que não existissem pessoas atraentes nessa faixa etária, claro que sim, mas, ainda com 24, 25 anos eu não sentia vontade de sair com essas pessoas, lembravam muito a idade dos meus pais e a atração caía na hora. Bom, foi mais ou menos nessa fase que tive o corpo mais definido até hoje, nunca fui trincado de músculos, mas, como malhava todos os dias e com auxílio de um professor 3 vezes por semana, tinha o abdômen mais definido, o peitoral, que sempre foi desenhado (por questão genética) era ainda mais forte do que hoje, e meus braços também eram mais musculosos. Sempre tive coxas grossas e nessa fase elas também tinham músculos mais aparentes. De novo, nunca tive um corpo dos "ratos de Crossfit", mas me considerava sim definido. Hoje, com 30 anos, continuo a malhação constante, mas já não tenho mais aquela ânsia em ser tão definido, gosto do meu corpo como ele é, mesmo que misturando definição de músculos com alguns excessos de alimentação e bebida rs.

Eu gosto de malhar cedo, sempre abro a academia as 6 da manhã, assim, consigo tomar um bom banho e um café da manhã com calma. Tenho pavor a correria matinal, pois, sempre esqueço algo ou começo minha atividade completamente desorientado, levo horas para "pegar no tranco". Por isso acordo bem cedo, levo minha mochila para tomar banho na academia e ir direto para o escritório. Durante o primeiro ano inteiro malhando nessa academia e nesse horário todas as outras pessoas eram mais velhas do que eu, a cima dos 50 anos, com algumas exceções que deviam estar na faixa dos 40. Nunca tive nenhum flerte na academia, simplesmente não sentia atração por ninguém, a não ser um único cara com quem troquei algumas palavras uma vez ou outra, ele era bem forte, típico rato de Crossfit, sempre de regata para mostrar os braços fortes, era mais alto do que eu, devia ter 1.80m no máximo, cabelo raspadinho e barba cheia. Definitivamente hétero, tentava ignorar a presença dele para não arranjar confusão, mas nem sempre ele estava lá, acredito que malhava em outro horário e apenas alguns dias ia tão cedo.

Como toda academia, a partir de Novembro o movimento aumenta horrores, o famoso "projeto verão", e nessa fase algumas pessoas mais novas apareceram pela academia, ainda assim, ninguém que me despertasse interesse. Eu ficava mais incomodado do que feliz em ver gente nova, afinal estava ali para fazer minha atividade física e não flertar com pessoas alheias. Nessa época de final de ano conheci Juliana, claramente ela estava lá com as intenções inversas a minha, trocamos telefone e saímos algumas vezes, talvez eu conte sobre ela em outro conto, mas nada relevante para essa história aqui. Veio final de ano, a academia fechou por 3 semanas e quando retornou foi aquela paz, quase ninguém no horário das 6hrs, afinal muita gente estava viajando e outros tantos já tinham largado mão de buscar um corpo definido. Foi nessa primeira semana de retorno que tive minha primeira atração real na academia, estava, como de costume, ouvindo minhas músicas enquanto usava um aparelho quando escuto:

- Oi, oi, você ta usando esse peso?

De primeira não entendi que era comigo, demorei um tanto a reagir e perceber que estavam perguntando sobre um halter que estava no chão ao meu lado. Estava fazendo uma série dupla de revezamento e sim, usando o halter.

- To sim, mas só tem mais uma série.

- Ah beleza, já pego então.

Confesso que as falas foram algo assim, não me lembro exatamente o que falei e ouvi, também mal prestei atenção em quem estava falando comigo, estava desatento e focado na música, no meu universo naquele momento. Terminei minha série e fui guardar o halter.

- Opa, posso usar agora?

Foi quando finalmente vi quem falava comigo, prestei atenção de verdade na fisionomia e no jeito da pessoa. Ele tinha a minha altura, usava uma regata bem larga branca, negro com cabelo curtinho e bem escuro, seguindo o formato da cabeça, nada de barba no rosto, olhos castanhos, um nariz desenhado e retinho, lábios carnudos, mas uma boca pequena. Seus braços eram desenhados de músculo, mas eram finos, apesar da roupa larga ele parecia ter um corpo mais "magrelo".

- Claro, desculpa.

- Que isso, a música deve ta boa né - ele disse sorrindo, sorri de volta e acenei com a cabeça.

Cada um pro seu lado na academia, continuei meu exercícios prestando mais atenção naquele moleque, ele tinha despertado um interesse e mesmo me controlando passei a encará-lo bastante. Ele claramente percebeu, me encarava de volta, meio tímido as vezes desviava o olhar rápido e em seguida voltava seus olhos na minha direção. Também desviava algumas vezes, sem saber se o cara era hétero ou não, apesar de parecer que ele estava interessado também, eu não ia forçar a barra e comprar uma briga na academia.

Passamos a nos cumprimentar toda manhã, afinal ele estava lá todos os dias também por volta das 6:30/7hrs. Aos poucos fomos trocando algumas palavras, uma vez ele me disse que achava que eu pegava uma carga bem alta e quis saber se eu tomava algum suplemento. Ao mesmo tempo que achei que ele estava flertando comigo, também pensei que ele estava interessado em tomar suplementos de fato. Nunca tomei nada, não conseguia desenvolver esse assunto então cortamos rápido. Uma outra vez ele soltou algo do tipo "o pessoal aqui é mais velho né, somos as únicas crianças", sempre ficávamos apenas em algo superficial, que não evoluía. Algumas semanas depois já estava acostumado com a presença dele na academia, não me instigava tanto quanto seus primeiros dias.

Uma manhã, das poucas que ele estava de camiseta com mangas (ele sempre usava regatas), eu estava no vestiário, saindo do meu banho e ele trocando de camiseta. O vestiário era pequeno, praticamente um corredor, primeiro com a parte dos sanitários e das pias e depois com um banco central, armários de um lado e chuveiros do outro. Os box eram individuais com portas, ou seja, você tomava banho fechado, sem que te vissem se estivessem nos armários ou no banco, logo a frente. Por isso, só o vi quando abri a porta e sai da ducha, com a toalha enrolada na cintura apoiei no banco meu sabonete e meu shampoo junto a mochila que sempre ficava no banco enquanto eu tomava banho. Vi ele completamente sem camisa, meio de lado, mexendo no armário, ele me olhou saindo do chuveiro.

- Opa, tudo bem?

- Tudo certo, e ai?

- Tudo. Me trocando pra ir pra casa, camiseta com manga me faz suar demais.

- Pode crer.

Ele se justificando foi um tanto quanto aleatório, parecia que ele ficou sem graça de estar ali no vestiário, como se estivesse me espionando. Abri minha mochila e peguei a roupa que iria vestir, nesse tempo ele vestiu a camiseta limpa e fechou o armário. Começou a andar sentido saída quando eu tirei a toalha e levei a cabeça para secar o cabelo, nesse momento, apesar de ter sido tudo bem rápido, percebi seu olhar para mim, ele claramente me mediu inteiro assim que fiquei pelado, aquilo me excitou um pouco e escutei sua voz enquanto estava com a cabeça enrolada na toalha:

- Bom dia ai, até amanhã.

- Falou, até amanhã.

Ele foi embora e terminei de me secar e me vestir. Durante o café da manhã só pensava na olhada que ele tinha me dado, fiquei cheio de tesão pensando que na real ele não queria um amigo de academia, ele tinha algum interesse em mim assim como eu tinha nele. Passei o dia excitado pensando nele, nessa noite inclusive bati uma imaginando ele ajoelhando no vestiário me mamando até eu encher a sua boca de leite.

Dia seguinte, lá estávamos nós. Ele se aproximou para usar um aparelho do meu lado, me deu bom dia e eu decidi tomar uma iniciativa:

- Bom dia. Cara, a gente nunca se apresentou né - sorri - Enrico, prazer.

Ele sorriu

- Né, Lucas. Prazer.

- Você mora aqui no bairro?

- Moro, numa vila aqui atrás, é uma espécie de república na real, divido com mais 3 moleques.

- Saquei, você não é São Paulo?

- Interior, Itapetininga. Conhece?

- Só de nome. Ta fazendo facul?

- Não mais, vim pra cá pra isso, mas agora to trampando mesmo, trabalho com design gráfico, faço uns freelas e tal. E você?

- Daora. Eu trampo mais ou menos perto e moro com meus pais aqui do lado.

- Você vem cedo né? Sempre que eu chego você já ta aqui suando - ele falou rindo

- Costumo abrir a academia mesmo, as 6 - respondi rindo também

- Caraca, disposição. Eu chego quase as 7 e sempre meio dormindo!

- É foda, mas depois que acostuma acordar bem cedo a gente entra numa rotina né, acabo dormindo cedo também, tem isso.

- Pode crer. E dai você já vai direto pro trampo né?

- Isso, sempre tomo banho aqui na academia e dai como algo no caminho e tomo mais café no escritório, Também é bom que nunca chego atrasado - sorri

- É! Eu já saio daqui e vou tomar banho em casa, dai faço alguma coisa pra comer por lá e quando tenho que sair to sempre atrasado - ele riu e continuou - mas quando trampo de casa dai é sussa

- É, não funciona eu voltar pra casa, senão me atraso também, por isso já desenrolo tudo na rua

- Vou testar tomar banho aqui um dia e ver se engrena melhor o começo do trampo

- Boa!

E assim ficamos sem assunto e seguimos com os treinos de cada um. Passaram alguns dias sem mais conversa, apenas dando bom dia e de vez em quando nos encarando fingindo que o outro não percebia. Pareciam duas crianças bobas querendo se aproximar, mas sem nenhum de nós partir pra real. Nosso primeiro passo foi um dia em que ele saiu mais cedo e caminhamos juntos da catraca até eu chegar no meu carro.

- Cara, você curte fumar um? Tem cara - ele jogou na lata sorrindo. Sorri também e respondi:

- Claro, sempre.

- Vamo um dia desses la em casa trocar uma ideia então e queimar uns.

- Po, vamo. Quando você chamar.

- Vem treinar amanhã? - era sábado o próximo dia e eu costumava dormir até mais tarde e fugir da academia de final de semana.

- Mais tarde né, tipo umas 9 - Eu disse rindo

- Fechado, até amanhã

Saí para o trabalho já excitado, imaginando que ele tinha segundas intenções, mas talvez não as mesmas que as minhas, pensei quase o dia todo no Lucas e, como só o via na academia, a imagem que mais vinha a mente era ele de regata e shorts, com o braços reluzendo de suor e aquele cheiro de suor pós treino que tanto ele quanto eu ficávamos todos os dias. Nessa noite soquei mais uma lembrando dele sem camisa no vestiário.

Cheguei na academia era quase 9:30h e ele já estava lá:

- E ai, pensei que tinha desistido e não vinha mais hoje

- Me atrasei, mas vim pô.

- Ta certo, vou pra esteira daqui a pouco e te espero então.

Foi muito foda treinar com essa “pressão” de que rolaria algo saindo da academia. Diversos momentos eu começava a ficar excitado imaginando nos dois na casa dele e precisava me distrair para não acabar de pau duro no meio da academia. Fiz meu treino meio rápido, sem muita atenção, quereneo finalizar e sair o mais cedo possível. Colei na esteira que ele estava fazendo e avisei que ia dar um pulo no vestiário pra lavar o rosto, quando voltei ele já estava na porta me esperando. Saímos juntos e fomos caminhando até a casa dele, trocamos poucas palavras.

A casa era um sobrado, com portão branco de ferro antigo, portas e janelas de madeira escura também bem antigas. Entramos, passamos pela sala, cozinha e fomos para uma segunda sala com uma porta de vidro que dava para um pequeno pátio nos fundos.

- Senta ai, fica a vontade. Quer uma água? Uma breja?

- Pô, desculpa to suadão aqui e nem trouxe uma troca de roupa, pode ser uma água que a sede ta me matando e também uma breja.

- Relaxa, to suado também, esse sofá ai aguenta - ele riu e foi para a cozinha. Sentado vi as flores de maconha, a seda e os filtros de papel em cima da mesa de centro, ele voltou com um copo de água e duas cervejas, apoiou tudo na mesa e pegou uma seda pra começar a bolar um baseado.

- Você curte mesmo né? Esse aqui ta bom demais, mas é forte.

- Da nada, a galera que mora ai fuma muito também?

- Só um deles, os outros dois muito raramente. Mas não tem ninguém ai hoje, voltaram pras cidades e um deles ta na praia com a mina dele.

- Casa só sua então, daora em.

- Nem fala, mó paz. - ele acendeu o baseado e começamos a trocar ideia sobre trabalho, falamos um pouco sobre faculdade e sobre a academia, tirando onda com alguns professores e alunos que víamos sempre.

Ele estava sentando do meu lado, o baseado já quase acabando, o cheiro da maconha se misturava com o cheiro do nosso suor, eu bem relaxado e ele parecia estar também. Finalizei o beck, apoiei a ponta no cinzeiro e quando voltei com as costas pro sofá ele avançou por cima de mim e me beijou. Retribui o beijo, ele parou em seguida, me olhou fixo nos olhos, riu e voltou a me beijar, como se estivesse vendo se seguiríamos ou não. Escorrei no sofá, quase que deitando por completo e ele me seguiu ficando por cima de mim, coloquei minha mão direita por dentro do seu shorts e apertei sua bunda, enquanto alisava suas costas com a mão esquerda. Ele segurava minha cabeça com uma das mãos e deslizava a outra desde a lateral do meu tronco até minha coxa que estava pra fora do sofá. Senti seu pau duro pulsando contra o meu, também já duro.

Ele escorregou pra baixo do meu corpo já descendo meu shorts com as duas mãos, meu pau saltou duro pra fora e eu senti o cheiro forte de suor subindo, fiquei maluco de tesão. Com uma das mãos ele pegou firme meu pau e foi engolindo com a boca até soltar a mão e ficar com minha rola inteira naquela boca quente. Seu nariz enfiado no meio dos meus pentelhos e ele engolindo até dar uma leve engasgada, tirou minha rola da boca para respirar e alguns fios de baba ficaram entre minha rola e sua boca, ele olhou pra mim sorrindo e eu soltei um “mama mais”. Ele obedeceu e começou a mamar com vontade, babando muito e controlando o pau só com a boca enquanto acariava meu saco com uma das mãos melada de baba e alisava minha barriga e peito com a outra mão. Cheguei a controlar sua cabeça com minha mão e segurei ele algumas vezes com força para socar na garganta e ver aquele macho lindo engasgando em mim. Ele seguia me chupando, sem reclamar e com bastante dedicação.

Fiz ele parar quando senti que gozaria em breve, me inclinei e beijei sua boca, completamente melada de baba, senti o cheiro da minha rola durante o beijo e surtado de tesão fiz ele sentar no sofá de frente, com as duas pernas abaixadas e fui para o chão arrancando seu shorts. Sua rola também estava com um cheiro de suor delicioso. E, nossa, que rola linda, muito parecida com a minha de grossura, ou seja, era uma rola grossa, mas ainda era um pouco maior, ou seja, devia ter bem os seus 18/19cm. Ele tirou a regata e eu tirei minha camiseta e cai de boca naquela pica gostosa, mamando com a mesma vontade que ele me mamou.

- Pode judiar um pouco? - Ele me perguntou sorrindo

- Manda ver - Respondi já com a boca cheia.

Ele então segurou minha cabeça com as duas mãos e começou a meter na minha boca, primeiro devagar e fundo, me fazendo engasgar de leve, depois foi acelerando e passou a socar forte, fazendo muita baba escorrer e pingar da minha boca, me fazendo sentir na garganta aquela cabeça dura e gostosa. Escapei dele quando não aguentava mais levar daquele jeito e levantei do chão partindo pra cima dele, nos beijamos e ficamos esfregando nossas rolas, ele começou a punhetar nos dois juntos e percebeu o quanto minha rola estava babando.

- Caralho, babão você, que delicia, bora um meia nove?

Nos ajeitamos no sofá, ele ficou por baixo e eu fiz questão de ficar totalmente por cima, deixando meu corpo pesar em cima dele e garantindo que minha rola iria fundo naquela garganta quente que ele tinha. Ficamos no 69 por algum tempo até ele soltar um:

- Assim vou gozar.

- Pode mandar.

- Olha que eu gozo muito em.

Nem respondi e continuei chupando ele mais rápido, queria muito que ele enchesse minha boca de porra e assim foi. O filho da puta não estava brincando, ele gozava realmente muito, não consegui engolir tudo sem que escorresse leite da minha boca de volta na rola dele.

Escutei ele gemendo gostoso, meio rouco, e tendo alguns espamos com o orgasmo. Sai de cima dele e ele:

- Calma ai, vem ca!

Ele me puxou para que eu ficasse de pé e ajoelhou na minha frente, me mamando rápido. Entendi que ele queria uma leitada na boca também. Segurei sua cabeça e meti rápido, como ele havia feito comigo, até gozar e garantir que ele tivesse engolido tudo antes de deixar ele tirar minha rola da boca.

Ele levantou sorrindo e me olhando, me deu mais um beijo, nossas rolas ainda duras se esfregaram, o cheiro de suor, saliva e porra estavam todos misturados naquele beijo melado que trocamos. Reparei no seu corpo pela primeira vez direito. Ele era realmente do tipo mais magrelo, mas tinha músculos desenhados pelo corpo todo, um gostoso.

Sentamos no sofá de novo, pelados dessa vez, e ele começou a bolar outro beck.

- Tem hora pra ir embora não né?

- Ta me expulsando?

- Que isso, quero que você fique ai, gostoso

- Porra, já achei que tava arrependido

Lucas veio na minha direção e me beijou

- Claro que não, ta maluco? Você é muito daora, sem nóia né, veio aqui em casa de boa, não ta preocupado e tal, te curti muito cara

- Opa, te curti também, gostoso você

- Me amarrei demais, você é todo machinho, não da pinta nenhuma na academia, uma pá de mina fica te encarando e tal e no fim você ta aqui peladinho no meu sofá - Lucas disse rindo e se divertindo com a minha cara, ri também e respondi:

- Po, já sai com uma mina da academia, sobre dar pinta não sei, nunca pensei muito nisso, você também não da, fiquei um bom tempo pra sacar qual era a sua

- Eu não dou? - ele riu - Isso é porque você não tem pinta nenhuma, então você não percebe - continou rindo

- Eita - também respondi aos risos

Ele acendeu o beck

- Então você já saiu com uma menininha da academia? Sai sempre com mulher? Ninguém sabe que você curte uma rola também?

- Tenho uma única amiga que sabe, de resto nada. Não porque eu esconda, mas porque nunca cheguei e contei, sei la, você vai achar que é frescura, mas me considero bi

- Ah - ele riu e tossiu com a puxada longa que tinha dado no beck - sem essa, ta enrustido então

- Nada mano, sinto atração real em mulher também, as vezes tenho um puta tesão em umas minas, do mesmo jeito que tenho tesão em uns caras, mas assim, não tenho tesão em todo homem e em toda mulher..

- Sei - ele respondia tudo em tom de ironia e riso - E por que não contou pros seus amigos? Pra mim isso é medo de se assumir em

- Bom, to abrindo o jogo com você e não tenho por que mentir aqui pra você

- Mas você pode estar mentindo pra você mesmo e dai pra sustentar você mente pra mim também

- Eita. Beleza.

- Qual é, só to trocando uma ideia, cada um sabe de si.

- É isso.

A forma como ele falou comigo meio que me broxou, me fez pensar se ele estava certo ao mesmo tempo em que me deixou com raiva por ele duvidar tanto do que eu falava. Terminamos o beck e ele perguntou se eu estava com fome.

- Nada, acho que vou indo já

- Ah. Ficou bolado comigo né, não foi minha intenção, mal.

- Relaxa, a gente se tromba na academia?

Levantei e comecei a me vestir. Ele acenou com a cabeça um sinal de positivo, levantou também e vestiu o shorts, me acompanhou até a porta da casa e nos despedimos com um aperto de mão e um abraço.

Termino a primeira parte aqui, já bastante longa. Não pretendia escrever essa história por partes, mas me dei conta que será necessário, por isso, logo solto a continuação.

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