O meu melhor amigo tem onlyfans - 2

Um conto erótico de Joca
Categoria: Gay
Contém 862 palavras
Data: 27/02/2023 18:28:26

CAPÍTULO II

- Os posts no instagram, - completei. - Você é tipo garoto propaganda não é? E deve está fazendo sucesso, pô um fã hein? Se eu fosse um pouco mais bonito, tentava a sorte.

Ian enlargueceu o sorriso e me abraçou pelos ombros, espalmou a mão no meu peito.

- Você é lindo sim e um gênio! - disse. - Descobriu meu pequeno segredo. É isso aí, garoto propaganda. Olha lá a galera!

Ele avançou saltitante na minha frente como se deixasse um peso cair dos ombros. Esse negócio de internet devia dar dinheiro mesmo, pensei, um carro como àquele custava um rim, ou os dois.

A mesa estavam, Hilda, Felipe e Luana, eles ergueram-se e parabenizaram o Ian, entreouvi uma gracinha de Luana sussurrada para Ian, que deixou duas marcas rubras nas bochechas do aniversariante.

- Puts! Que volta linda Ian, - Felipe elogiou. - O cara do bom gosto.

- Gostou? Presentaço do João Carlos.

Felipe piscou para mim, ele me ajudara na escolha do presente dois dias antes em uma loja há uns metros dali.

- Não diz o nome todo que ele fica vermelho, - Felipe zombou. - Né Joca?

- Idiota, - respondi.

Felipe tinha prazer em parecer escroto embora fosse uma manteiga derretida.

- Galera aqui, - disse Ian com o celular nas mãos.

A noite fresca e a música de ambiente cantada por um homem de meia-idade ao toque de um violão, fez fundo ao reels.

Ian o mais alto de nós, gravou. Eu a esquerda, Luana a minha frente com o copo na mão, Hilda a direita e Felipe a frente dela, na tela subiram os balões e folias de festa.

- Por favor não vão chorar, - começou Ian após uma dose de uísque. - Tenho uma notícia triste para vocês, vou me mudar.

- Como é que é? - perguntei.

O pedaço de meia calabresa travou na minha garganta, segurei a tose, Felipe deu uns tapas nas minhas costas e a cerveja ajudou a empurrar para dentro.

- Acalma o coração, - ele sussurrou. - Isso é uma boa notícia Ian. Sinal de amadurecimento.

- Fê, jurava que você diria outra coisa, - Ian respondeu. - Que foi Joca? Desceu errado?

Ele desviou os olhos, em direção a Hilda, aproveitei e engatei mais um gole de cerveja.

- Meus parabéns Ian, mas escuta, onde cê encontrou essa mina cabe mais uma? - disse Hilda.

Luana ergueu o copo de uísque na altura da cabeça.

- Um brinde ao aniversariante de olho em altos voos - ela piscou para ele. - Tim, tim!

Luana passara por uma transformação similar ao Ian, compartilhava suas parcerias nas redes, a última com um salão de beleza responsável por aquele cabelo com luzes, cheio de camadas bem recortadas. Maquiagem, unhas, e roupas impecáveis.

Luana se considerava blogueira, ou como descrevia na sua página "criadora de conteúdo".

- Brinde! - eu disse.

- Que falso - Felipe me assoprou. - Brinde!

Hilda lançou um olhar para Felipe que confirmou com um gesto de cabeça para meu lado, Hilda pôs a mão no antebraço de Luana que sorriu de volta.

- Aquele carrão é teu Ian? - Hilda perguntou. - Uma máquina!

- Sim, meu presente para mim mesmo - ele falou. - Quer dar uma olhada?

- Uma proposta indiscreta tão cedo? Olha que eu topo hein - Hilda brincou.

- Vem vou te mostrar, - Ian segurou o antebraço dela.

Luana gritou de volta bebendo mais um gole do uísque. Felipe segurou no meu braço.

- É a nossa hora, vamos pegar o bolo - ele disse, se interrompeu. - Que bundinha tem o Ian hein?

- Felipe! Mania de encher o saco.

- Gracinha, - ele respondeu sorrindo. - Confessa logo que está na dele antes que o boy evapore.

- Humhum, antes nossa amizade, é mais importante.

- Desisto de você, vem logo!

Entramos na pizzaria, o bolo fora encomendado por Luana e o buffet deixara na pizzaria. Hilda se incumbiu de afastar o Ian enquanto nós pegávamos o bolo. Ao me aproximar da bandeja cheirava a álcool e chocolate.

- Alguém vai ter um coma alcoólico aqui.

- Você já comeu assim feito com álcool? - Felipe nem me olhava encarando o bolo com devoção. - É uma delícia. Só não é melhor que piroca.

- Palhaço, - brinquei.

- Isso mesmo, um palhação daqueles, é melhor até que bolo whisky, - ele tomou da minha mão. - Deixa que eu levo, você fica com o pau de fogo, tá precisando.

Ele me entregou o bastão de artifício com um fecho para torcer na parte de baixo, em cima explodia um tipo meio vela, meio fogo de artifício. Assim que Luana, Ian e Hilda apontaram na entrada da pizzaria, eu girei o negócio que pipocou em chuviscos dourados e vermelhos.

Quase morro comendo fumaça!

- Parabéns pra você nessa data querida, - bradou Felipe acompanhado por Luana e Hilda. - Faz um pedido e assopra a velinha.

- Que velinha maluco? - Ian perguntou.

- Joca, - Felipe respondeu me empurrando.

Entre a fumaça do bastão de artifício que eu segurava e o olhar de Ian, os barulhos e cheiros ao redor desapareceram por alguns instante, enquanto ele fechava os olhos. Eu meti o negócio dentro de um copo com cerveja.

- Estraga prazeres, - disse Hilda. - Ele que tinha que apagar.

- Ah, desculpe, - falei sem jeito.

- Tudo bem, tudo bem, - Ian respondeu. - Mas de quem foi a ideia desse bolo com cheiro de cachaça?

Olhamos para Felipe verdadeiro pavão com um sorriso de orelha a orelha.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 39 estrelas.
Incentive A23A a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários