A madame e o taxista

Um conto erótico de Blue Velvet
Categoria: Heterossexual
Contém 1193 palavras
Data: 24/02/2023 16:34:44

Era verão e Ângela estava sozinha em Porto Alegre. As filhas haviam ido para as praias e o marido viajara a trabalho. Quando chegou em casa, no início da noite, sentiu-se dominada por uma tesão intensa. Fazia dias que estava sem sexo. No apartamento, situado em um dos bairros mais nobres da cidade, ela tratou de trocar a roupa que usara durante o dia por outra mais confortável. O estado de excitação que a dominava, a fez escolher algo bem sensual: um conjunto de camisola curta e calcinha fio dental, tudo preto. Não colocou soutien e logo os bicos dos seios, roçando no tecido da camisola, tornavam a excitação que a dominava ainda mais intensa.

Depois, subiu até a cobertura do apartamento onde morava para contemplar o belo espetáculo da cidade à noite. Como o edifício fica em uma das partes mais altas, a vista era deslumbrante. Por perto, havia uma extensão do telefone da residência e ela resolveu fazer uma ligação. Na época, os celulares eram novidade e ainda se usava muito o telefone convencional. Estava-se também muito distante da realidade dos aplicativos que agora proporcionam facilmente encontros com todo o tipo de parceria. E sequer se sonhava com os aplicativos de transporte, o que se usava mesmo era o táxi.

Ela ligou para uma empresa de tele-táxi. Pediu que mandassem um taxista comprar uma garrafa de vinho, um maço de cigarro, e que trouxessem para ela. Não chegou a pedir que escolhessem um “bonito”, para fazer a entrega. Isso era comum, na época, as mulheres solicitarem assim quando pretendiam dar para os motoras. Sim, isso acontecia e muito. Ângela sabia através de amigas. Mas resolveu fazer só o pedido de vinho e cigarros. Para bom entendedor, pensou, isso seria suficiente. Então, passado algum tempo, a portaria do edifício avisou que o motorista chegara com a encomenda.

Enquanto esperava, tratara de se fazer ainda mais sensual, colocando um sapato de salto alto, caprichando na maquiagem, trocando a calcinha por uma ainda mais exígua e vestindo um conjunto de meia e cinta-liga. Tudo negro. Ângela estava irresistível.

Quando a campainha do apartamento tocou, ela abriu a porta, mandou o taxista entrar, colocar o que trouxera sobre a mesa da sala de jantar. Perguntou quanto tinha custado o táxi e as compras; mandou que o cara sentasse numa poltrona e esperasse enquanto ia pegar o dinheiro. O taxista fez o que ela pediu. E ela, sem dúvida, percebeu o olhar dele sobre o seu corpo enquanto se afastava para pegar o dinheiro, olhar que confirmava ter despertado o desejo dele, mas se fez de fina e que não tinha notado nada.

Quando voltou para a sala, caminhou até diante do sujeito e, enquanto se aproximava, foi entreabrindo a camisola para mostrar, além do corpo, a calcinha onde ela havia enfiado o dinheiro. Parou diante dele e sussurrou: “Pega o que quiseres”. Não foi preciso falar mais nada para um bom entendedor. O motora levantou-se da poltrona, agarrou-a num forte abraço e logo colou a boca nos lábios dela. Enquanto a beijava, foi descendo uma das mãos, acariciando os seios, a barriga, até chegar ao dinheiro que estava enfiado na calcinha.

Puxou o dinheiro, nem olhou, pois sabia que o valor seria muito superior do que custara a encomenda e a tarifa do táxi. Colocou tudo em um dos bolsos da calça e passou a dedicar atenção os seios de Ângela, que acariciando-os com as duas mãos.

O sujeito sabia fazer bem feito, sabia foder uma mulher. Ângela suspirou, um suspiro de tesão, mas também de alívio, porque já tantos homens haviam usado seu corpo, estado entre as suas pernas, enfiado-lhe o pau na buceta, no rabo dela, mas poucos estiveram à altura de sua tesão como aquele macho estava.

O taxista parou de beijá-la e olhou o entorno, procurando um lugar onde colocar numa horizontal o corpo da vadia que tinha entre os braços. O lugar mais próximo era uma grande, bela e sólida mesa de jantar. Foi sobre ela que depositou o corpo de Ângela. Logo,com as mãos, ela abria inteiramente a camisola e ele tratava de tirar-lhe a calcinha. Rapidamente desafivelou o cinto, baixou as calças, a cueca, e já sua rola estava abrindo caminho entre os lábios vaginais da madame e rapidamente penetrando aquele buraco sedento, quente e úmido, que se abria totalmente receptivo para ele.

– Tu é larga, sussurrou ele junto ao ouvido dela depois de algum tempo.

– Tu não gostas? Ela perguntou.

– Não, tá bom, é que a maioria reclama que meu pau machuca. Contigo entrou fácil...

Sim, de fato a rola do taxista era das maiores que já havia entrado nela. E também era real que a vagina de Ângela já estava bem dilatada, tantas foram toras as que já haviam entrado nela. Ela tinha até um certo orgulho de ter sido, sim, muito usada. Isso, pensava consigo mesma, provava que ela era gostosa, boa de cama, uma verdadeira puta.

– Rola um cu? ele ousou perguntar a certa altura enquanto media pela frente.

– Rola, respondeu ela.

– Então vira, ordenou.

Sem demora, sem titubear, ela desceu, pousou os pés no chão, virou-se de costas, apoiou-se na borda da mesa onde estivera deitada e murmurou:

– Mete, filho da puta, mete tudo, mete até as bolas...

Foi o que ele fez, cravou com facilidade a pica no cu que lhe era oferecido sem pudor algum, enfiou até o fundo do rabo de mulher há muito acostumada a aguentar pirocadas sem reclamar, tanto na frente como atrás... E ela mesma, safada, experiente que era, tratou de rebolar a bunda com a pica cravada até o talo. E assim foi, rebolando, gemendo, ganindo, apertando o ânus para estrangular a rola que a penetrava, que ela trabalhou com competência para fazer o macho gozar e encher o rabo dela de porra.

Exaustos, depois que ele gozou, os dois arriaram os corpos até o chão e se deixaram ficar descansando algum tempo. Até que ela falou:

– Me deda que eu quero gozar. Até então, só ele tinha gozado.

Mas ele fez melhor,em vez de dedar o grelo de Ângela, pegou-a no colo, colocou-a sobre uma poltrona, mandou que abrisse bem as pernas, ajoelhou-se e grudou a boca para proporcionar uma das melhores chupadas que ela recebeu em toda a vida. Gozou como louca.

– Caralho, macho assim não se encontra com facilidade, suspirou – quando recuperou o fôlego – quero te ver de novo.

– Sem problema, é só me chamar, respondeu.

Mas perguntou, se não havia problema de o táxi ficar parado muito tempo ali na frente do edifício. A vizinhança não iria achar estranho? Não iriam desconfiar?

– Não, querido, neste edifício as mulheres são mesmo quase todas putas. A sacanagem rola solta por aqui. Ninguém vai reclamar que a madame da cobertura anda fodendo com um taxista. E assim foi, por bastante tempo, até Ângela resolver variar e arranjar outro macho.

*******

Tudo isso aconteceu e me foi relatado por uma amiga da Ângela que foi minha amante. Ao terminar de contar esta história, minha amante ainda comentou: "e é uma bela mesa” a mesa sobre a qual a amiga dela havia sido devorada pelo taxista.

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