Minha Primeira Experiência Lésbica

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Lésbicas
Contém 2201 palavras
Data: 03/01/2023 12:42:29

Tudo começou com uma brincadeira. Eu e minha amiga olhando alguns perfis de garota no Tinder, decidimos quem a gente curtia ou não. Eu nunca fui de gostar de garotas, pelo menos nunca me questionei a respeito. Por isso, achei que essa brincadeira terminaria aí.

Porém, na manhã seguinte, peguei o meu celular e vi que tinha recebido mensagem de uma garota com quem dei match. Seu nome era Pâmela, tinha 25 anos, 7 a mais do que eu. Pelas fotos, seu jeito era bastante de roqueira. Usava jaqueta de couro, calça jeans e óculos escuro em quase todas as fotos. Era bonita, seu rosto era alongado, assim como seu nariz, seus olhos eram grandes e castanhos, as sobrancelhas um pouco mais grossas do que normalmente se espera de uma garota, mas também eram atraentes. Seus lábios eram bonitos, seu cabelo era da mesma cor de seus olhos. Seu corpo era bonito. Não dava muito para ver nas fotos, afinal, estava sempre bem vestida, mas podia ver que suas coxas eram grossas, sua bunda de tamanho médio, a cintura fina e também tinha seios médios.

Ela começou a puxar assunto. Eu fiquei nervosa. Eu poderia só ignorá-la ou desfazer o match, mas me senti de alguma forma culpada. Então, resolvi respondê-la. Assim, começamos a conversar, e conversamos bastante. No começo, eu não dei muita bola, mas Pâmela foi me fisgando, dando corda para que eu me prendesse totalmente em si. E quando eu vi, já ficava até três horas da manhã de uma quarta-feira conversando com ela, perdendo preciosas horas de sono.

Foi quando eu comecei a questionar meus sentimentos e também a minha sexualidade. Não havia contado para ninguém. Comecei a pesquisar a respeito. Histórias sobre pessoas se descobrindo, fóruns na internet e tudo. Até mesmo pornografia. Foi esse o passo final. O passo que me fez perceber que eu realmente gostava de garotas. Primeiro pesquisei apenas por curiosidade, queria saber como que era o sexo entre duas mulheres. Mas quanto mais eu via, mais eu ficava entretida, e também mais excitada.

Não demorou muito para eu começar a me excitar com isso e começar a me masturbar. Foi também neste momento que eu comecei a ficar ainda mais a fim de Pâmela. Já fazia muito tempo que a gente conversava, já iam fazer dois meses desde então. Ela começou a perguntar quando a gente ia se ver, mas eu sempre dava uma desculpa. Eu queria? Sim. Mas estava com medo e tímida. Não sabia o que poderia acontecer.

Eu sabia que isso iria acontecer alguma hora, mas eu precisava esperar a oportunidade, e ela veio. Em um sábado à noite, minha família iria ir numa festa, me deixando em casa sozinha. Sabia que iria ser uma festa bastante longa, que eles ficariam muito tempo fora de casa. Era a oportunidade perfeita. Mandei mensagem para Pâmela, perguntando se ela gostaria de vir até a minha casa naquela noite e obviamente ela aceitou.

Mas assim que meus pais saíram de casa, eu comecei a ficar com medo e me arrepender. Eu estava sozinha, e se Pâmela não fosse a pessoa que ela estava fingindo ser? E se por acaso acontecer algum imprevisto e meus pais voltarem mais cedo e nos pegarem? Eu quis desmarcar, mas estava nervosa demais para isso e não pensei em uma boa desculpa a tempo.

Por volta das 8 da noite, Pâmela tocou a campainha. Meu coração disparou, era agora ou nunca. Abri a porta e lá estava ela. Usando sua jaqueta preta, uma camisa de banda que eu não soube nem ler o nome, uma calça jeans rasgada, cinto preto com espinhos prateados e sapatos all-star pretos um pouco surrados.

Eu adorava essa sua vibe de 'bad girl', especialmente porque achava aquilo nada feminino. Eu ainda estava dando os primeiros passos nessa história de gostar de garotas, por isso eu comecei a gostar primeiro das que se pareciam e se vestiam menos como uma garota.

Bem diferente de mim. Eu era bastante feminina, sempre fui. Estava com um vestido florido amarelo, os cabelos loiros penteados em um rabo de cavalo atrás e uma franja na frente. Eu tinha cerca de 1,58, eu tive um namorado que me chamava de 'chaveirinho' por ser baixinha, com mãos e pés pequenos. Pouca bunda, pouca barriga, poucos peitos, pouco tudo. Meu rosto era redondo, tinha nariz e lábios pequenos, mas todo mundo sempre elogiava meu lindo sorriso e meus olhos verdes.

Eu fiquei parada por um segundo na frente da porta, sem saber o que fazer. Acenei e cumprimentei Pâmela de longe, mas ela teve mais atitude. Ela me pegou pela cintura e me trouxe para perto de si e tentou me beijar. Nervosa e pega de surpresa, eu desviei o rosto um milésimo de segundo, e ela só beijou o canto da minha boca. Eu ri de nervoso, ela deu um sorriso de canto de boca e disse que estava feliz em me ver.

Eu não sabia o que fazer. Não havia planejado nada, só queria vê-la, mas não sabia como ia acontecer essa história toda. Então levei ela até a cozinha e lhe ofereci o vinho. Eu teria que inventar uma desculpa depois de porque eu abri o vinho do meu pai, mas naquela hora eu não pensei nisso.

Enquanto eu enchia as taças, Pâmela me abraçou por trás, colando sua virilha na minha. Ela era bem mais alta, devia ter cerca de 1,70. Ela me abraçava por completo, parecia uma cobra querendo dar o bote toda hora em uma presa que se recusava a ser picada.

– Você é muito mais bonita pessoalmente. – Disse Pâmela, bem perto do meu ouvido.

– Obrigada. – Foi tudo o que eu consegui falar.

Eu ouvia sua respiração, eu sentia o seu cheiro. Ela ameaçou beijar o meu pescoço, mas eu me virei, me desvencilhando novamente do seu bote. Entreguei a ela sua taça. Brindamos e bebemos em silêncio. Pâmela pegou na minha mão, acariciou as costas com seu polegar.

– Você tem mais lindas. São tão fofas e pequenas. Mal posso esperar para senti-las no meu corpo.

Ela se aproximou novamente. Seu terceiro bote. Pegou a minha mão e colocou na sua cintura, um pouco abaixo, quase tocando na sua bunda. Ela tentou me beijar novamente, mas eu coloquei a taça entre nós, fingindo que iria beber mais um gole.

Foi quando Pâmela pareceu ficar irritada com aquilo. Ela deu um suspiro, me soltou e encostou o corpo na ilha da bancada.

– Desculpa. Eu estou fazendo algo de errado? Achei que você estivesse afim. – Perguntou Pâmela.

– Não é sua culpa. É só que…

– Você nunca fez isso antes, né? – Ela respondeu, psicografando minhas palavras.

– Não. Desculpa, eu só estou nervosa. Tem como a gente fazer isso mais devagar?

Pâmela deixou o seu copo na bancada e pegou na minha mão de novo.

– Tudo bem, o que você quer fazer?

– Eu não sei. Por que não vamos para o meu quarto?

– Pode ser.

Meu quarto ficava no segundo andar. Pâmela entrou e ficou observando por um tempo os detalhes. Eu tinha uma cama de solteiro coberta por um jogo de lençol e fronhas rosa e branco. Um armário branco com alguns adesivos de festivais de música colado na lateral. Ao lado tinha a minha escrivaninha, com meu laptop, uma cadeira rosa e uma luminária. Em frente a cama havia uma televisão presa na parede e logo abaixo o meu teclado e meu violão apoiado no chão, coberto majoritariamente por um tapete felpudo e rosa.

– Seu quarto parece como o da Barbie. – Comentou Pâmela.

– Obrigado, eu acho.

Pâmela se sentou na cama. Eu me sentei na cadeira e fiquei observando ela desamarrar e tirar os seus tênis.

– Então, o que você quer fazer? – Pâmela perguntou mais uma vez.

– Eu não sei. O que você quer fazer?

– Você disse que queria ir mais devagar. Por que a gente não começa por um beijo? Você já beijou outra garota antes?

– Não.

– Ótimo!

Ela se esticou e pegou a cadeira pelos apoios de braço e me puxou para perto dela. Ela segurou meu rosto com as duas mãos. Eu já não podia mais me desvencilhar. Isso ia acontecer.

Meu coração disparou.

– Fecha os olhos, se estiver nervosa.

Fechei os olhos. Ela ainda demorou para me beijar. Talvez para me pegar de surpresa. Mas então seus lábios se tocaram nos meus, e foi como uma explosão de fogos na minha barriga. Bem devagar sua língua foi abrindo espaço na minha boca, até a gente dar um longo beijo de língua.

Eu fui amolecendo, ficando cada vez menos nervosa e mais acostumada com toda a situação. Aquilo era tudo o que eu imaginava de bom. Eu me levantei da cadeira, sem desgrudar os meus lábios dos delas e me sentei ao seu lado. A cama era pequena, por isso a gente ficou bem agarrada uma na outra.

A primeira peça que Pâmela tirou foi sua jaqueta. Jogou para longe, que acabou caindo no banco do meu teclado. Continuamos a nos beijar até perdemos a noção do tempo. Aos poucos, as mãos começaram a fazer os seus trabalhos.

Pâmela pegou a minha mão e levou direto para a sua bunda. Eu apertava, mas meus dedos eram curtos demais para conseguirem pegar toda aquela bunda deliciosa.

As mãos de Pâmela pegaram as minhas coxas, me fizeram carinho e me deixaram excitada e arrepiada.

Pâmela parou de me beijar, apoiou o cotovelo na cama e sua cabeça em sua mão.

– E aí, gostou? – Ela perguntou.

Acenei com a cabeça em positivo.

– O que acha da gente continuar, então? Ir um pouco mais longe.

Pâmela pinçou o meu tecido com dois dedos na altura da cintura e puxou para cima. Apenas o suficiente para deixar minhas pernas completamente nua e minha calcinha branca aparecerem. Era fácil de notar que ela já estava um pouco molhada.

– Olha só. Parece que eu já tenho a minha resposta.

Pâmela pegou na minha coxa, abrindo as minhas pernas e deslizando seus dedos direto para minha boceta. Eu até tentei impedi-la, mas enquanto ela fazia isso, ela me beijou o pescoço, o que fez eu me derreter toda.

Ela primeiro esfregou os seus dedos por cima do tecido. Queria sentir os meus lábios antes de vê-los, como se tentasse adivinhar pelo toque como eles eram. Depois, ela enfiou a mão dentro da calcinha. Senti seus dedos percorrendo os meus lábios, espalhando o líquido por toda a minha boceta. Ela começou a estimular o meu clitóris com movimentos circulares, o que fez eu me entregar de vez.

Ela me beijou, mas eu tive que parar várias vezes para suspirar, tentava puxar mais forte o ar, mas ele não vinha. Eu comecei a gemer bem baixinho, mordendo os lábios como se ainda estivesse envergonhada de sentir tesão em uma mulher me siriricando. Mas a verdade é que eu estava adorando.

Pâmela tirou minha calcinha e começou a intensificar as coisas. Ela enfiou o seu dedo dentro de mim, e começou a me masturbar com mais vontade.

– Tá gostando, virgenzinha? Ter uma mulher te tocando desse jeito?

– Sim… por favor… continua… eu estou quase gozando… AAHHH!

Pâmela continuou a me masturbar até me fazer gozar. Senti minhas pernas fraquejarem, meu corpo ficar completamente mole e minha mente ir nas nuvens.

– Isso foi maravilhoso. – Respondi enquanto recuperava o fôlego. – Qual é o próximo passo?

– O próximo passo é você fazer em mim. Mas eu não quero que sejam os seus dedos. Quero a sua língua.

Pâmela se levantou e tirou a roupa, revelando para mim seu delicioso corpo. Seus ombros eram largos e os seus seios pequenos, assim como suas aréolas, que eram de um tom um pouco mais escuro que a sua pele. Sua buceta era carnuda, os pelos cortados em formato de triângulo, continham apenas um pouco bem acima do seu grelo, bastante protuberante.

Ela subiu na cama novamente, colocou suas pernas em volta da minha cabeça e sentou em meu rosto. Eu comecei a lamber os seus lábios em movimentos verticais, alternando junto com lambidas no seu clitóris. Sua buceta já estava molhada também, tinha um sabor agridoce.

Pâmela começou a gemer e a rebolar, esfregando sua boceta no meu rosto, indo do queixo até o meu nariz. Estava muito excitada, disso eu tinha certeza.

– Isso, virgenzinha! Continua me chupando. Você chupa tão bem. Ai que delícia!

Parecia que eu havia ganhado um novo apelido. Pâmela se abaixou, deitando todo o seu corpo em cima do meu e começou a me chupar também, em um 69 delicioso. Não demorei muito para gozar novamente, assim como Pâmela também gozou.

Quando finalmente terminamos. Pâmela deitou na cama, exausta, assim como eu. Eu lhe abracei, encostando o meu rosto em seu seio. Ela ficou acariciando o meu cabelo e eu finalmente me dei conta que havia feito a escolha certa.

– E então, virgenzinha, gostou?

– Adorei. Queria ficar mais tempo com você, talvez fazer de novo. Mas meus pais já vão chegar.

Pâmela levantou-se e vestiu sua roupa. Antes de sair, me deu mais um beijo bem longo e gostoso, para fazer o sabor dos seus lábios ficar por muito tempo nos meus e eu lembrar daquela noite inesquecível que eu me descobri.

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