Cúmplices - Capítulo 3 - Os gemidos da vizinha

Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Heterossexual
Contém 1401 palavras
Data: 10/01/2023 09:54:16

Se mudar de cidade não era problema para Roberto, pois trabalhava em casa. Apoiou Isadora e incentivou a ela a pegar o novo trabalho, mesmo ao custo da mudança, pois o salário melhor fazia valer a pena. O bom apartamento encontrado para viverem juntos se tornou uma grata surpresa, melhorando ainda mais a qualidade de vida dos dois. Era a promessa de uma nova fase da vida deles, onde tudo seria melhor. Roberto, porém, questionou isso logo nas primeiras semanas.

Isadora sempre chegava em casa reclamando de cansaço e dormindo cedo. Em outros empregos, sua esposa nunca se desgastou tanto, havendo tempo de sobra para os dois. Um casal recém-casado, fogoso, sabia bem aproveitar esse tempo, mas desde que Isadora começou o novo emprego, Roberto se sentiu deixado de lado. Quando ela apareceu em casa, com sacolas de compras, ele passou a se perguntar se realmente é o trabalho que exige tanto dela. A sensação de carência aumentava.

Se masturbar durante o trabalho tornou — se um hábito para aliviar seu tesão reprimido. Pequenas pausas para assistir vídeos pornográficos entraram para a rotina. Estar sozinho em casa facilitava tudo, pois podia ficar nu e se tocar sem constrangimento nenhum. Também era bom, deixar a caixa de som ligada e ouvir em auto e bom som todos os gemidos naquelas cenas. Para a sua surpresa, era possível ouvir coisas mais interessantes sem a caixa de som.

Em uma tarde, Roberto trabalhava concentrado quando os primeiros gemidos surgiram. Um som agudo e deliciosamente manhoso foi captado por seus ouvidos. Não era distante e parecia vir de cima. Aquela mulher pedia por mais e mais e logo se ouvi o ranger das madeiras da sua cama. Os sons se misturaram formando uma orquestra, sequestrando a atenção de Roberto. Seu trabalho cessou pelos minutos enquanto aqueles gemidos irresistíveis continuavam, ajudando a construir uma cena erótica em sua mente. Uma mulher insaciável e um homem com uma atitude bruta ilustraram uma tradução na mente de Roberto. Após o último e mais longo gemido, tudo silenciou. Roberto tentou voltar ao trabalho, mas já não conseguia se concentrar.

A ereção o incomodava. Ouvir tudo aquilo deixou seu membro latejando e não conseguia mais tirar da cabeça a cena antes imaginada. Precisou tirar a bermuda e se masturbar. O pau estava sensível de tão excitado. Os movimentos aceleravam como no ritmo onde as madeiras rangiam. Se imaginou com Isadora, pegando ela de quatro, com movimentos bem firmes. Misturou os gemidos com as lembranças dos vídeos pornôs. Assim, Isadora ganhou contornos mais devassos, gemendo como a vizinha e implorando por sexo anal. Roberto gozou só em se imaginar invadindo o corpo de sua esposa, por onde ela nunca permite. Se masturbar durante o horário de trabalho nunca fez Roberto gozar tanto. Seu teclado melou, atrasando ainda mais seu trabalho.

Um dos benefícios de estar sozinho em casa e fazer uma pausa para se masturbar era a certeza de Isadora nunca ter a oportunidade de assistir seu marido nu, limpando um teclado melado. Como se não bastasse o tempo perdido, era um objeto cheio de volumes independentes, sendo bem complicado tirar seu esperma de entre as teclas. Tudo ficou ainda mais difícil quando a campainha tocou.

Roberto largou o teclado e se vestiu as pressas, colocando uma camisa e uma bermuda e correu para a porta. A mulher loira, com longos e lisos cabelos, tinha uma expressão flita no rosto. Apesar de os olhos verdes da moça, Roberto não conseguiu prender sua atenção neles, percorrendo pelas formas escondidas sob o camisão vestido. Apesar de apenas as pernas ficarem visíveis, o volume dos seios era indisfarçável, assim como os bicos marcados no tecido.

— Oi, eu sou Alessandra, moro no apartamento acima do seu. Acabo de me mudar e ainda não tenho internet. Eu poderia usar o computador aqui?

Apesar da beleza hipnotizante, Roberto lembrou de seu teclado sujo. Não tinha como emprestar seu computador, mas também não podia explicar porque seu teclado estaria inacessível. Tinha medo de inventar uma resposta ruim e deixá-la desconfiada e no fim decidiu contar apenas metade da verdade.

— Estou fazendo manutenção do meu teclado agora. Não vou poder te emprestar meu computador por enquanto.

Alessandra abriu um sorriso.

— Não tem problema, eu trouxe o meu aqui, só preciso conectar seu wifi por um instante.

Se sentindo um idiota por não ter reparado o notebook por baixo do braço da moça, Roberto a convidou para entrar. Pelo menos, estava aliviado por ela não precisar chegar perto do seu computador. Com ela andando em sua casa, pode observar como aquele camisão se moldava em seus quadris. Era um volume generoso, admirável. Ao perceber a marca da calcinha e se dar conta dela não estar vestindo um short por baixo, sua ereção voltou a se manifestar.

Roberto voltou às pressas para sua mesa e esconder o crescente volume entre suas pernas. Alessandra, digitava bastante, mas fazia pausas para tentar conhecer o novo vizinho. Ela era estudante. Os pais pagam suas contas enquanto ela estuda na universidade mais próxima. Ainda estava às voltas com a mudança, embora demonstrasse ter mais interesse em outras coisas ao invés de arrumar a casa nova. Ao saber dele trabalhar em casa todos os dias, a vizinha disse que voltaria a pedir esse favor em outras ocasiões até a internet ser instalada. Roberto não negou, dizendo estar sempre disponível quando precisar. A conversa continuou com Roberto falando de seu trabalho e seu casamento com Isadora, momento em que a vizinha apresentava um sorriso estranhamente malicioso. A conversa seguia com os dois se conhecendo melhor até o som de um móvel se arrastando ser ouvido do andar de cima.

— Gente, dá para ouvir daqui? — perguntou Alessandra com uma expressão de surpresa. — Que vergonha….

Apesar de dizer “vergonha”, essa palavra não descreve a expressão dela nesse momento, sendo dotada de um sorriso sapeca.

— Não sei dizer, pois trabalho com fones de ouvido o tempo todo. — respondeu Roberto, disfarçando. Percebia algo naquela mulher tão jovem e pressentia ter problemas se não soubesse manter distância.

Quando Alessandra terminou seu trabalho, a ereção de Roberto já havia acabado. Estava salvo, sem ter certeza exatamente do que. Sua vizinha deixou seu apartamento e ele a observou caminhar até o elevador, focando em como o tecido se moldava em seu quadril. Sua imaginação traçou as marcas da calcinha, desenhando-a na bunda de Alessandra. Era uma fio dental. Seu pau subiu de novo.

Fechou a porta antes de ser visto naquele estado indecente por outros vizinhos. Respirou fundo, mas fazer isso fechando os olhos só fez invocar a imagem de Alessandra desfilando em sua frente. Dessa vez, só de calcinha. Tentou se distrair, remontando seu teclado, já limpo. A tarefa minuciosa de recolocar as várias teclas nos seus lugares surtiu o efeito desejado, até os gemidos voltarem.

— De novo? Já? — Pensou Roberto. Os gemidos dessa vez eram mais altos, sem a necessidade de muito esforço para ouvir nitidamente. Naquela situação, a rigidez brotou entre suas pernas mais uma vez. Incapaz de lutar contra seu próprio corpo, tirou mais uma vez a bermuda e se sentou no sofá da sala, longe da sua mesa de trabalho e seu teclado.

— Isso, me fode — gritava Alessandra. Diferente da vez anterior, parecia querer ser ouvida. A cama voltou a ranger como antes, mas juntos os sons anteriores, se ouviam também os tapas.

— Ai, caralho! Me bate, filho da puta!

O membro úmido, envolvido pela mão, era lentamente acariciado. Ao passar pela glande, o polegar fazia uma leve pressão. Roberto quis ser devagar, ao contrário de Alessandra, sedenta por um ritmo mais forte. Ele buscava aproveitar o momento com movimentos lentos, se deixando levar pelo desejo. Apoiou-se com as costas no encosto traseiro, suspendendo o quadril. O vai e vem de baixo para cima fazia o pau deslizar na sua mão como se a vizinha estivesse em cima dele, sendo fodida.

— Come meu cuzinho, come!

Ouvir a vizinha implorando por sexo anal desencadeou um movimento mais rápido do quadril de Roberto. Se imaginava ser ele a possuir Alessandra e comer o cu dela como lhe fora pedido. Começou a gemer sozinho em ritmo cada vez mais rápido até urrar de prazer enquanto seu pau esguichava. Ouvia o gemido orgástico de Alessandra enquanto seu corpo tremia. Os gemidos e o som da cama rangendo cessaram. Roberto levou alguns minutos para se levantar. Nesse momento, tinha o chão da sala para limpar.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 45 estrelas.
Incentive Turin Turambar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 257Seguidores: 235Seguindo: 84Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

Foto de perfil genérica

Eu não costumo gostar de contos que tem apenas expectativas e não o ato. Mas esse é especial. Difícil alguém que não "pensou" muito em alguém imaginando cada detalhe. Mesmo que nunca torne-se realidade, vale a pena.

1 0
Foto de perfil genérica

Obrigado, Anjo Negro. O ato de fato está lá, mas apenas sugerido pelas falas. Era a ideia estimular a imaginação mesmo com pouca "informação". Valeu pelo comentário!

0 0
Foto de perfil de Morfeus Negro

Muito bom! Vizinha insaciável, provocante, e pedindo favores de repente depois depois de uma foda bem dada. Tá na pista pra negócio!!!!! Kkkk

1 0

Listas em que este conto está presente

Cúmplices
Um casal se mudam para uma nova cidade, em busca de novas oportunidades. Enquanto Isadora se vê envolvida com uma chefe dominadora, Roberto é assediado por uma barulhenta e sedutora vizinha.