1 - O primeiro viadinho de Tio Gil (2a Ed.)

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 2708 palavras
Data: 02/01/2023 07:42:04

1 – O PRIMEIRO VIADINHO DE GIL

Gilberto comia o viadinho com gosto, os dedos cravados fundo no quadril largo e fofo do indiozinho gordinho e passivo, que de quatro, gemia de dor.

O pau entrou muito apertado no cuzinho virgem, facilitado apenas pela saliva que o indiozinho tinha babado num apressado boquete preliminar. Mesmo com Gilberto metendo devagar, a pica entrou aos trancos, rasgando, e o potrinho teria fugido com a dor, se seu descabaçador, muito mais forte do que ele, não segurasse firme. Mas o viadinho não gritou.

Não houve gritos porque o matagal onde o garoto descobria seu destino de ser fêmea era nos fundos de um terreno baldio na Rua da Olaria e várias trilhas passavam perto, no caminho de casas pobres, de tijolos aparentes. O garoto comido não gritou porque não podia ser visto dando o rabo, naquela matinha de Terra Firme, Belém do Pará, em 1990.

Apesar da baba do boquete, a manjuba ficou logo seca e o atrito machucava o reto do viadinho e um pouco menos a glande de seu comedor. Assim, os dois se mexiam pouco e com cuidado. Mas, aos poucos, tudo ficou mais fácil. Os dois sentiram a foda ficar mais lubrificada e quente, sem saber que era sangue saído de vários vasinhos rompidos nas pregas do passivo. Aquilo deu uma sensação morna e gostosa pros amantes e Gilberto passou a meter mais forte e rápido.

Os pentelhos da base do pau de Gilberto, empapados de suor, faziam um leve barulho de trapo molhado, espremidos contra as popinhas das nádegas grandes do passivo, e o barulho marcava o ritmo alucinante, cada vez mais rápido e alto.

Gilberto, ajoelhado no chão, olhava pra baixo fixamente, alucinado com a cena de seu pau grosso, muito grosso para um menino de 14 anos, sumindo e aparecendo na bunda de seu colega de escola. E as pirocadas causavam ondas que subiam pela carne mole do corpo roliço do viado, com o impacto de cada batida, e iam das popinhas do bundão até pouco acima da cintura do menino. Ondas que o fodedor olhava fascinado, literalmente babando de boca aberta.

Gilberto foi ficando cada vez mais excitado com a cena que fazia e sentiu seu pau mais duro, o que, num ciclo de prazer, lhe deu ainda mais tesão e o fez acelerar as bombadas. Ele não era virgem, mas era só o segundo cu que comia e ainda não tinha malícia para se controlar. Nesse momento os dois já gemiam alto, sem mais pensar em quem os pudesse ver. Uma velhinha que passava na trilha escutou, olhou pra mata com atenção e os viu, dois meninos de uniforme escolar, um comendo o outro. Ela parou e ficou olhando quietinha até o fim. Mas eles nunca ficaram sabendo.

Gilberto estava quase gozando quando o indiozinho olhou pra trás. Zinho, de Darcyzinho, era o nome do menino, filho de pai que admirava Darcy Ribeiro. Sua expressão era muito intensa. Seu rosto, de maçãs grandes e redondinho como o de uma garota, estava transfigurado. A franjinha meio colada na testa pelo suor. A boca carnuda, que tanto já tinha chupado o pau de Gilberto, aberta sem controle. Os olhos de longos cílios naturais, arregalados, combinados com as sobrancelhas franzidas. Nesse conjunto Gilberto leu um monte de coisas, em um segundo.

A dor de Zinho era evidente. Mas sua cara não era só de reclamação. Havia um misto de realização em ser comido pelo coleguinha que já desejava há tempo, e de submissão consentida e acolhida pelo comedor dominante. Gilberto viu isso tudo, sem definir direito, e leu amor no conjunto. Sim, a cara de Zinho era uma declaração de amor e ao vê-la Gilberto meteu fundo, segurou a pica bem lá dentro e inundou o cuzinho do boiola com uns oito jatos fortes de porra, urrando alto e grave como um animal.

Gilberto desabou sobre Zinho e os dois se deixaram cair no chão, comidinha espremida sob o peso do comedor. Os dois com as camisas do uniforme escolar encharcadas de suor.

No indiozinho, o prazer de ter sido arrombado e satisfeito seu macho como fêmea, passou rápido, escondido por um monte de preocupações. Rosto e camisa empapados de suor e sujos de terra eram o de menos. O cuzinho latejava e ardia e, pior de tudo, a porra e o pau lhe davam vontade de cagar.

Morrendo de vergonha de ter dado o toba, mas muito mais ainda da possibilidade de ter cagado o pau de seu namorado – sim, Zinho já pensava em seu iniciador como namorado – o viadinho ficava quietinho e se concentrava mais ainda em apertar o cu. Gilberto, pau sensível depois do gozo, sentiu seu caralho murchando rápido, de constrangimento e de dor com o cu apertado de Zinho. Um pequeno puxão, que pra Zinho doeu muito e o fez soltar um “Ai!” magoado, e o pau se soltou, quente e melecado. Só em casa Gilberto veria que tinha restos de porra, sangue e merda em sua rola. Já o viadinho morreu de medo que a lambança quente que sentia no pau do amigo, agora encostado em sua bunda, e que era a mesma lambança que sentia no cu e no rego, fosse merda. E ficou continuou estático e travado.

Nesse momento Gilberto pensou em como fora parar ali. Punheteiro desde os onze anos, batia até seis vezes por dia e trocava de mãos pra se exercitar dos dois lados, atento ao corpo a ponto de comprar marombas e malhar toda hora, de frente pro espelho do quarto. Aos treze ele tinha porte de uns dezesseis, forte, branquelo e peludo, tendo puxado a família portuguesa da mãe, Dona Mara. Só não era muito alto, com seus 1,77m.

Mas o que importa é que Gil, com 13 anos, subia pelas paredes de tesão a ponto de ter encoxado uma namoradinha de colégio até esporrar. Gozou nas coxas e a menina ficou horrorizada. Ela não quis mais nada com ele, mas contou pra todas as amigas o que aconteceu e nesse contar, pra se gabar, descreveu como o pau de Gilberto era bonito e grande. Na verdade a rola de Gil tinha uns 18 centímetros mas era mesmo muito grossa para a idade do garoto. Daí pra frente choveu menina na horta do cara.

Mas Gil ficou traumatizado com o nojinho e abandono da namoradinha, porque ele realmente gostava muito dela. Puto da vida, jurou que nunca mais namoraria ninguém. Só ia querer sacanagens. E de fato, por conta da fama de sua pica na escola, toda hora ele tinha um sarro com uma menina, uma punheta batida por outra garota, ou uma gozada nas coxas de mais outra. Só não rolavam boquetes, com as coleguinhas da escola privada, todas filhas de hipócritas famílias de classe média. E por isso Gil vivia imaginando gozar numa boquinha. De todo modo, com essas experiências Gilberto ganhou confiança e ficou mais solto, passando a comandar esses momentos de deliciosas descobertas sexuais.

Além de Gil ser bom de pica, as meninas gostavam de ficar de putaria com ele porque ao contrário dos outros garotos o rapaz nunca falava nada para ninguém, nem mesmo pra se gabar. Isso tinha sido ensinamento do avô materno, super sacana, e era uma dica que Gil logo aprendeu ser não só verdadeira como muito útil. E outra vantagem dele é que, também ao contrário dos outros boyzinhos da época, Gil nunca tentava tirar o cabaço das meninas.

É que a virgindade tinha um valor imenso na casa de Gilberto. Seus pais eram ambos professores e católicos carolas, muito severos. A família vivia num casarão grande, herdado do avô paterno que era um caso raro de um índio saterê maué que tinha feito muito dinheiro com a borracha. Mas, com a decadência do negócio, o casarão ficou antigo e mal cuidado, e Terra Firme, ao seu redor, virou um bairro muito pobre e populoso em Belém.

Os pais sabiam da sexualidade exacerbada de Gilberto, até pelas muitas manchas de porra nas roupas e lençóis, e morriam de medo que Gilberto engravidasse precocemente uma das muitas adolescentes piriguetes da vizinhança pobre. Então viviam advertindo ele a respeito, o que gerou um trauma fundo tanto nele como em sua irmãzinha gostosona, Gilda.

Gilberto, por sua vez, tinha sonhos de conhecer o mundo e agora, gozando com as meninas da escola, não queria nem namorar antes dos 30. Com esses interesses somados à preocupação dos pais, ele tinha horror da ideia de engravidar alguém. Até repetiu muitos sarros com umas três peguetes com que cruzou, porque essas pagavam boquete. Mas nenhuma deixava gozar na boca e ele ficava puto de tirar a rola das bocas delas antes de esporrar. Por sua vez, essas meninas chupeteiras eram virgens, mas queriam dar, e ele não queria comer. E daí elas é que ficavam putas da vida com ele.

Gil cresceu assim, precocemente macho, taradão, forte, musculoso, mas gentil e educado. E era desejado pelas meninas porque não comia nenhuma, apesar da fama de sua rola na escola e na vizinhança.

Daí uma faxineira gostosa do colégio, de uns 35 anos, achou graça daquele pirralho troncudo e forte, que aparentava 16 mas tinha 13, e que já tinha fama de ter uma bela piroca. Atiçada, a mulher decidiu dar pra ele. Ela era casada, com penca de filhos e engravidava fácil. Tinha que tomar cuidado. Na primeira vez ela levou o moleque pro depósito de material de limpeza, chupou muito a pica de Gil e bebeu toda a sua porra. Gilberto achou aquilo o máximo! Era tudo o que ele queria das garotas! Mas no segundo encontro a faxineira deu o cu, de quatro, se masturbando, e Gil não conseguiu gozar. Algo deu errado.

Era a siririca da faxineira! Aquilo o desconcentrava, porque intuitivamente Gil entendeu a masturbação da mulher como demonstração de que ela não se dedicava a ele! E ele não quis repetir a enrabada, com medo de brochar. Depois disso evitou a mulher, e pra compensar deu umas fodidas pagas com putas da redondeza, mas não voltou muito satisfeito de nenhuma dessas fodas. Gozava dentro, mas não tinha a mesma emoção dos sarros com as meninas da escola. Era falso. E mesmo assim, cada vez mais ele só pensava em sexo, o dia inteiro. As punhetas aumentaram pra umas oito por dia, mas mesmo assim não bastavam e a febre de sexo de Gil só aumentava.

Então, certo dia Gil ouviu numa roda de meninos que quem gostava, idolatrava, se dedicava mesmo a piru, piroca, caralho, trozoba, jeba, pau, pica... eram os boiolas.

Viados! É isso! Gil nunca tinha pensado nisso. Ele não tinha nada contra. E eles não engravidavam! Teriam que beber seu leite... só não ia beijar na boca. Valia a pena tentar.

Como Gil não conhecia nenhum viado, começou a prestar atenção no colégio. E foi então que ele reparou nos olhares do indiozinho gordinho da 7ª série, chamado de Darcyzinho, ou Zinho, que era da mesma idade que Gil mas um ano atrasado. Zinho sempre reparava em Gil, no recreio e nas entradas e saídas. O menino tinha rostinho redondo de menina, franjinha de índio e um corpo roliço que era gordinho nos lugares certos, sem barrigão nem banha pros lados, acompanhado de pernas grossas e de um bundão que lembrava o de uma tia gostosa, do lado do pai de Gil.

Para Zinho, viado enrustido e reprimido, Gilberto era um sonho de consumo. Há muito reparava no jeito de macho garanhão do branquelo portuga, e já tinha até ficado de olheiro pra uma amiga punhetar Gilberto na escada dos fundos da escola, sem que Gil soubesse. Claro, o preço da vigília foi a amiga lhe dar uma descrição detalhada da rola e do cheiro forte da porra do menino. Naquela noite, em casa, Zinho ficou lembrando de como a garota falara que era o pau de Gil, e por isso quase não dormiu. O menino passou a se punhetar de quatro, imaginando ser a fêmea enrabada por Gilberto.

Darcyzinho não tinha jeito de viado e era sério. Apesar de repetente, não era burro, não levava desaforos pra casa e tratava todo mundo bem. Era querido por todos e só uns poucos colegas da escola desconfiavam que fosse viado, mas o respeitavam. Então Gilberto se aproximou numa série de indiretas e insinuações, até chamar o menino pra ir num cinema. Combinaram de ninguém mais da escola saber e de sentarem na última fila de um filme qualquer. O resto não precisava dizer. De onde ambos se encontraram até o cinema, não era longe. Mas a espera pelo ônibus e a viagem pareceram longas e foram quase em silêncio.

No cinema ficaram calados. Um roçar de ombros, mãos nas próprias coxas... até que Gilberto, como já havia feito com algumas meninas, pegou a mão de Darcyzinho e colocou encima de seu pau duraço sob a calça jeans. Um choque elétrico correu todo o corpo de Zinho e foi como juntar 2 ímãs poderosos. Difícil foi fazer o menino largar, pra Gil abrir a calça e botar a rola pra fora. Gilberto adorou a punheta e esporrou feliz na mão do coleguinha. Por ordem sua Darcyzinho cheirou e lambeu a própria mão esporrada, maravilhado em obedecer. A volta pra casa também foi calada, mas com cada um satisfeito, à sua maneira.

No próximo encontro rolou um boquete apaixonado, no qual Darcyzinho tratou o pau do amante como um deus a ser louvado. Quando o abocanhava, quase todo, forçando a garganta, o viadinho imaginava que tinha todo o corpo de Gilberto na boca e o machinho adorou quando mais tarde o menino lhe contou isso. Vários boquetes e goladas de porra se seguiram, alguns em esconderijos no colégio, outros em cantos escuros ao entardecer, até o dia do descabaçamento.

Gilberto já roçava o bundão de Zinho com seu pau duro, sempre que podia. Às vezes até na frente dos amiguinhos da escola, o que deixava o mamador ao mesmo tempo constrangido e excitado ao extremo, e dava ainda mais tesão em Gilberto. Darcyzinho gostou de se exibir para os colegas como fêmea desejada, e curtiu a cara de surpresa da maioria que viu o lance. Por conta disso, semanas depois, quando Gilberto o abandonou, não faltou mais oferta de rola, dos outros meninos.

Mas agora, tendo esporrado pela primeira vez no reto de Zinho, Gilberto estava deitado sobre o passivo, ambos com camisas do uniforme encharcadas de suor e as calças e cuecas arriadas. Naquele momento, Gil se flagrou com o rosto coladinho na nuca e orelha de Darcyzinho e com a mão esquerda acariciando a tetinha do passivo, como se ele fosse uma menina. O indiozinho, imóvel, não queria nem respirar com medo de quebrar o encanto.

Gilberto tinha medo de que Darcyzinho não tivesse gostado da foda. O mesmo instinto de comedor que o ajudara a achar e descabaçar o viado, lhe dizia que tinha gozado rápido demais. E Zinho tinha medo que Gilberto não tivesse gostado e não o comesse de novo. Seu instinto de fêmea o culpava por melecar o pau de seu macho. Mesmo assim foi o viadinho quem teve coragem pra romper o silêncio e perguntar, ainda choroso da dor e da ardência no cu:

- Tu gostou?

- Uhum.

- Tu vai querer me comer de novo?

- Uhum... Sempre que tu quiser.

- Eu vou dar pra tu sempre! Sempre que tu quiser.

Foi assim que Gil, o tio de Bruninho, descabaçou seu primeiro viadinho. E nunca mais parou. Com o passar dos anos especializou-se em descobrir, nos corpos de meninos-moças, as putinhas de cu aveludado que o teriam como macho. Bruno se alegra de ter sido uma delas. Ainda arrumou mais dois novinhos pra ele, depois. Era uma bichinha apaixonada e dedicada.

Mas falta muito pra chegar na história de Bruno. Por agora só importa saber que Bruno é o viado que é, desde muito novinho, porque nasceu do triângulo amoroso formado por seu tio Gil, sua Mãe Gilda, e seu Padrinho/Madrinha, Lelio/Leia. O pai de Bruno, Marcelo, é só um figurante nessa historia.

É essa história que vamos revisitar, até chegar no mais perfeito viadinho que já existiu, Bruninho, hoje uma linda e gostosa travesti chamada Bionda.

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Comentários

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Por favor,diz que você voltou pra terminar a história de Léia, Gil e Gilda!!!Sou a maior dos seus contos, e estou morrendo de saudade do meu casal Gil e Leia

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Excelente história! Senti muita falta dos seus contos! Espero que continue logo!

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Mds, que sdds que eu tavaaa. Léia, a maiorial

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EXPLICAÇÕES FINAIS MUITO COMPLICADAS, DIFÍCEIS DE ENTENDER.

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Poxa vida. Você demorou muito pra postar. Eu sou um leitor de todos os seus contos. Tem que terminar a história de Gil, Gilda e Leia. Por favor!

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Mil perdões, querido. Demorei tanto que preferi reiniciar. A história continuará.

Saiba que é para vocês que escrevo.

Beijos

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