O preço da vingança (Capítulo V)

Um conto erótico de Leandro Gomes
Categoria: Homossexual
Contém 4910 palavras
Data: 08/01/2023 13:57:07

Capítulo V

.... Marie entrou pela porta. Como estava de costas olhando pela janela tomando um pouco d’água, Pièrre se virou para vê-la e, para sua surpresa, lá estava Paul Cartier novamente ao lado dela, dessa vez, olhando para ele e com um sorriso maligno. Com o susto, ele deixou o copo cair no chão, o qual se quebrou em mil pedaços e a água se espalhou até seus pés.

- Boa noite, rapazes! – Mari os cumprimentou.

Pièrre ouviu a voz de Marie, e atrás dela, via a boca de Paul Cartier mexendo em sincronia com a dela. Paul olhava para ele fixamente, e os movimentos de Marie eram na verdade os movimentos dele, como uma marionete sendo conduzida pelo marionetista. “O que está acontecendo?”, indagava ele.

- Pièrre! Pièrre! Acorda!! – Disse Anthony sacudindo-o pelo braço.

- Oi?! O que?

- A Srta. Bourbon chegou.

- Ah sim... Boa noite Srta. Bourbon!

- Podem me chamar apenas de Marie.

Ela foi entrando no quarto e tirando o sobretudo com gola de plumas que usava.

- Então, como vai ser? Os dois de uma vez? Ou um de cada vez?

- Nós dois juntos é melhor. – Respondeu Anthony.

- Ótimo... Coloquem o dinheiro no criado mudo, por favor.

- Claro.

Anthony colocou mostrou o dinheiro a ela e o colocou no criado mudo. Depois se aproximou dela e começaram a se beijar. Ele massageava os seios, bunda e pernas da moça, e ela fingia estar gemendo. Marie passava a mão no membro já rígido de Anthony sob a calça, notando que era grande. De repente, ela começou a gemer de verdade – ele tinha uma ótima pegada! Pièrre observava os dois, mas sua mente estava ainda confusa sobre o que tinha visto momentos antes.

- Vai ficar só olhando? Vem aqui também. – Disse Marie, puxando-o pelo paletó.

Pièrre se aproximou deles e começou a beijá-la também. Ela, foi logo passando as mãos pelo seu corpo de descendo até seu pau, que ainda estava flácido. Marie meteu a mão dentro da calça dele e começou a massagear seu pau, mas nada acontecia. Anthony aproveitou o momento e se achegou atrás de Pièrre, beijando seu pescoço, fazendo-o sentir um arrepio da cabeça aos pés – seu pau então deu sinal de vida nas mãos da ex-freira. Porém, ele se afastou deles. Anthony pela primeira vez viu o volume do amigo, e seu desejo por ele aumentou ainda mais.

- Mari, podemos conversar um pouco antes? – Perguntou Pièrre.

- Se assim preferem, por mim tudo bem. Vocês que mandam!

Ela se sentou na cama, cruzou as pernas e olhou para ele.

- Na verdade estamos aqui para conversar sobre um assunto muito importante e você poderá nos ajudar.

- Podem falar, sou toda de vocês.

- É sobre o padre Antoine Florence.

- Vão me dar sermão agora?

- Não. Você não se lembra do padre Florence?

- Não sei do que estão falando.

- Você não é Marie Bourbon, ex-freira do convento de São Pedro? – Perguntou Anthony.

- Eu? Freira? Vocês estão me confundindo.

- Não foi você que viu o corpo do padre Florence na igreja matriz há uns 15 anos?

- O quê? Eu não vi nada! Por acaso vocês são policiais? – Disse ela já alterada e se levantando da cama.

- Calma, Srta. Bourbon. Não somos da polícia, só queremos conversar. – Pièrre tentou acalmá-la.

- Olha, se não querem foder, então vou embora. Não tenho o que falar.

- Por favor, só queremos entender o que houve.

- Eu já disse que não sei do que...

- Srta. Marie Claire Bourbon! – Pierre disse com autoridade.

Marie arregalou os olhos e ficou em silêncio por alguns segundos. A voz de Pièrre ecoou dentro dela e, então, ela começou a chorar copiosamente. Anthony ficou surpreso com a cena, sem entender nada. Quando ela parou de chorar, ele começou a conversar com ela:

- O que pode nos dizer do que aconteceu naquele dia?

A moça respirou fundo e, mesmo apreensiva, iniciou o relato.

- Era sábado à noite, depois das 19:00. Eu e outra freira, a irmã Lucy, fomos à igreja para levar as toalhas limpas da mesa do altar para a missa de domingo. Quase chegando lá, a irmã Lucy parou para conversar com uma senhora, e eu fui sozinha. Fui até a porta dos fundos e quando cheguei lá, eu vi o... eu vi... – Marie ficou emocionada ao relembrar a cena.

- Respira fundo, fique calma.

- Eu vi o padre todo ensanguentado com uma estaca no peito e outra na coxa esquerda, já morto. Eu fiquei paralisada, querendo gritar, mas a voz não saía. Quando olhei para trás, entre as árvores, vi alguém, parecia um homem, não sei... Foi rápido, mas consegui ver seus olhos avermelhados e dentes grandes e pontudos. Então, consegui gritar, e ele sumiu. Eu saí correndo dali e a irmã Lucy veio correndo ao meu encontro. Mas eu estava em choque e desmaiei em seus braços. Acordei no convento quase uma hora depois.

- Essa irmã Lucy também viu alguma coisa?

- Deve ter visto somente o padre morto.

- Onde podemos encontrá-la?

- Ela morreu de tuberculose um ano depois.

- Foi por causa desse vulto, ou seja lá o que for, que você dizia ter sido o demônio que matou o padre? – Pièrre perguntou.

- Sim... aqueles olhos não eram humanos. Eles olhavam para mim, e fiquei com muito medo.

- Consegue lembrar mais detalhes do que viu?

- Não muita coisa... Ah sim, parecia ser alguém de cor.

- Negro?

- Isso.

- Algo mais?

- Não. Foi muito rápido, não deu para ver nada mais.

- Tudo bem.... Só mais uma pergunta. Você conhece o Paul Cartier?

Marie ficou em silêncio e baixou as vistas, e de repente começou a ficar ansiosa, esfregando as mãos nas pernas. Anthony observava tudo atentamente.

- Marie, você conhece o Sr. Paul Cartier?

- Não. Posso ir agora ou vão querer se deitar comigo?

- Pode ir Marie. Se precisarmos falar de novo com você, podemos voltar aqui?

- Aqui não. Eu procuro vocês.

- Tudo bem. Estamos hospedados no hotel da praça.

Marie pegou o sobretudo e saiu pela porta com pressa.

- Eu acredito que Paul Cartier tenha algo a ver com isso, só não sei o que exatamente.

- Mas o que te faz pensar nisso?

- Lembra dos pesadelos que tenho?

- Sim.

- Quando a Marie saiu do quarto após ela ter atendido um cliente, eu vi o Paul Cartier com ela, e também quando ela entrou no quarto para falar conosco.

- Sério? Foi por isso que ficou paralisado?

- Exatamente. E depois que eu perguntei se ela o conhecia, ela ficou bastante nervosa. Foi então que acreditei que ele está relacionado.

- Uau! Fiquei todo arrepiado agora! Será que você é vidente?

- Vidente? Eu?

- Estou achando que sim.

________________

Em Paris, Claire tentava convencer Nathalie a saírem de casa um pouco à noite, mas ela estava relutante.

- Deixa de ser careta, minha irmã! Só vamos tomar um vinho.

- Mas já estamos tomando vinho, e eu sou uma mulher conhecida na cidade – isso não pega bem.

- Ah, tomar vinho dentro de casa não é a mesma coisa. E é exatamente por ser conhecida que deveria ser exemplo para as outras mulheres que também querem se divertir um pouco e não ficar somente por conta dos maridos.

- Ah, não sei.

- Mas eu sei. Além disso, você está precisando depois do que aconteceu. Seu marido não tem essas preocupações ao se divertir com o Jean Roche.

Com esse argumento, Claire conseguiu convencê-la. Elas subiram para o quarto para se arrumar. Em alguns minutos saíram de lá dando risadas, pois já estavam um pouco alegres por causa do vinho que tomaram.

- Jacques, não precisa nos esperar. Vamos voltar tarde. – Disse Claire.

- Tudo bem, senhorita!

Nathalie concordou, piscando um olho para ele. Não era a primeira vez que ela fazia isso, o que o deixava de certo modo confuso. Não era comum as mulheres piscarem para os homens se não houvesse algum interesse por trás. Assim que ouviu a carruagem sair, ele foi até o quarto dos patrões e viu as roupas das duas irmãs espalhadas pela cama. Ele viu um corpete de Claire e o pegou. Sentiu o cheiro do perfume. Depois pegou o vestido de Nathalie e o cheirou. Foi tomado de desejo e uma ereção se formou na sua calça. Mas, caindo em si, sacudiu a cabeça e pegou as roupas e as colocou no cesto de roupas sujas. Saiu do quarto com pressa e foi para a cozinha a tomar água. Tomou dois copos cheios, e em seguida foi para seu quarto.

Claire levou Nathalie a um bar muito conhecido da cidade. Chegando lá, elas procuraram uma mesa e ficaram conversando sobre a infância delas, os parentes que há muito tempo não viam. Enquanto tomavam vinho, um garçom se aproximou.

- Boa noite madames! Um cavalheiro está lhes presenteando com essa garrafa de vinho, o melhor da casa.

- Uau! – exclamou Claire – e quem é o cavalheiro?

- Está logo ali... Bom, deve estar no meio do pessoal. – respondeu o garçom tentando achar o homem.

- Diga-lhe que adoramos o presente. – Disse Claire.

- Está louca? Não podemos aceitar isso.

- Claro que podemos! Ele quis apenas ser gentil e cavalheiro. Além do mais, esse vinho é o mais caro daqui! Vai recusar?

- Nossa, quem será esse cavalheiro misterioso?

- Não importa! Vamos tomar esse vinho.

As irmãs tomaram o vinho, constatando sua excelente qualidade, enquanto conversavam amenidades. Vez ou outra, elas olhavam em redor, tentando descobrir quem deu a garrafa de vinho, mas não conseguiram. Elas se divertiram com a cantora da noite, uma jovem de 19 anos que tinha muito talento, cantava lindamente, arrancando aplausos da plateia.

- Nossa, ela canta muito bem! Quem é? – perguntou Nathalie.

- Acho que é Louise Durand. Muito boa não é mesmo?

- Excelente! E tão jovem!

- Soube que tem se apresentado aqui com frequência. A plateia sempre pede por ela e...

- Boa noite, senhoritas! – Alguém as interrompeu.

- Boa noite! – Respondeu Claire, olhando para trás.

- Permita-me apresentar. Sou Marcel Bordeaux.

- Prazer. Meu nome é Claire Dubois e esta é minha irmã, Sra. Nathalie Montagne.

- Perdão por chama-la de senhorita, Sra. Montagne.

- Desculpas aceitas.

- Gostaram do vinho que pedi ao garçom que trouxesse a vocês?

- Sim, estava delicioso.

- Realmente, muito bom. – Enfatizou Claire.

- Posso me juntar a vocês?

- Claro. Sente-se conosco.

Marcel se sentou à mesa com elas e começaram um papo muito agradável. Nathalie ficou um pouco inquieta, talvez por ser casada e estar em um bar conversando com outro homem, que não era seu marido. Entretanto, algo em Marcel a deixava fascinada. Ele era muito culto e sua voz era demasiadamente sedutora. Era uma voz grave, mas melodiosa e suave. Vez ou outra, Nathalie se pegou fixando o olhar nos lábios carnudos dele. Claire sentia a mesma coisa – inquietação e fascinação com a presença dele. Ficaram ali conversando por cerca de uma hora. Marcel se apresentou como dono de um restaurante fino, que ficava em uma rua próxima dali e as convidou para fazerem uma visita. Claire aceitou prontamente.

- Combinado. Vou aguardá-las amanhã.

- Amanhã estaremos lá.

- A conversa está agradabilíssima, mas preciso me retirar. E mais uma vez, muito prazer em conhecê-las.

- Igualmente, Sr. Bordeaux.

- Pode me chamar apenas de Marcel.

Marcel estendeu a mão para Claire, que respondeu dando sua mão, a qual ele beijou. Fez o mesmo com Nathalie e, quando se inclinou para beijar a mão dela, ele a olhou fixamente nos olhos. Nathalie sentiu como se estivesse despida diante daquele negro, cujo charme, beleza e elegância eram percebidos por todos.

- Nathalie, minha irmã, que homem maravilhoso!

- Preciso concordar com você. Ele é encantador!

- Aqui para nós. – Claire se inclinou para falar mais próximo da irmã. – Eu estou molhadinha!

- Sua sem-vergonha!

- Ouvi falar muito bem desse restaurante, mas não sabia que era dele.

- Eu também ouvi falar... aliás, Pièrre me falou algo sobre.

- Ouvi falar que o Marcel costuma dar algumas festinhas, mas para poucas pessoas.

- Festa para poucas pessoas? Que tipo de festa é essa?

- Bom, eu também estou curiosa para saber. Espero que ele nos convide.

Claire sabia muito bem das festas do Sr. Bordeaux, mas não quis assustar sua irmã. Elas ficaram falando de Marcel por alguns minutos, depois decidiram ir embora, pois já era 21:15 h. No caminho, continuaram conversando bastante. De repente, a carruagem parou, e ouviu-se o relinchar do cavalo.

- Sr. Legrand, o que houve? – Nathalie perguntou ao cocheiro.

Não houve resposta e, de repente ouviram um barulho.

- Sr. Legrand? O que foi isso?? – Nathalie parecia preocupada.

- Nathie, não estou vendo o cocheiro.

- Ah meu Deus, o que será houve?

- Vou descer.

- Está louca? É perigoso.

Claire ignorou a irmã e desceu da carruagem. Naquela noite, em que o céu estava coberto de nuvens, e as lanternas da rua estavam apagadas. Também não havia sinal de ninguém por perto. Quando se aproximou do cavalo, Claire levou um grande susto e gritou.

- O que foi, Claire? – perguntou Nathalie, desesperada.

- Calma madames, sou eu, Marcel.

- Meu Deus, que susto!

- Me perdoem, só vim para oferecer companhia até sua casa.

Claire voltou para a carruagem e continuaram o trajeto. Mesmo no escuro, elas podiam ver Marcel sobre o cavalo, pois ele cavalgava ao lado da carruagem. Quando chegaram em casa, elas desceram e ele as cumprimentou novamente, beijando-lhes as mãos.

- Aguardo vocês amanhã no restaurante. Sra. Montagne, extenda o convite ao seu marido, por favor.

- Será um prazer! Diremos ao Sr. Montagne que o convidou. – Disse Claire com muito entusiasmo.

- O prazer será meu. – Respondeu ele tirando o chapéu e se inclinando diante delas.

Elas entraram em casa e ele montou no seu cavalo e saiu galopando, desaparecendo na escuridão da noite. Elas seguiram para o quarto de Nathalie.

- Claire, eu não acho uma boa ideia irmos ao restaurante. Nem o conhecemos.

- É por isso que vamos – para conhecer.

- Estou falando do Marcel. Não o conhecemos.

- Ah, mas ele é conhecido na cidade.

Depois de uma pausa, Claire disse:

- Nathalie, minha querida, só iremos jantar em um restaurante ao qual fomos convidadas. Não será nada demais. É apenas um jantar.

- Tudo bem. Você está certa.

Claire começou a se despir na frente da irmã. Nathalie observou o corpo dela todo lisinho, inclusive na região pubiana, sem pelos e achou aquilo interessante. Ela, em contrapartida, tinha pelos sobre a boceta. Em seguida, Claire colocou uma camisola e foi para o outro quarto e Nathalie logo se deitou. Porém, nenhuma das duas conseguiu dormir, pois estavam cheias de tesão por Marcel, cujo olhar era cheio de luxúria e cuja voz era como um gemido de prazer em seus ouvidos.

Cada uma em seu quarto, esfregavam-se no travesseiro e metiam os dedos em suas vaginas, massageando o clitóris até gozarem uma, duas... quatro vezes. Somente então conseguiram dormir.

_______________

Em Saint-Denis, Pièrre e Anthony chegaram no hotel após conversarem com a ex-freira. Pièrre estava empolgado por ter conseguido encontrá-la e ter falado com ela. Os dois conversaram mais um pouco sobre o que aconteceu, até que Pièrre foi tomar banho. Assim que saiu, viu que Anthony tinha pegado no sono, recostado na cama.

- Ei, acorda! Vá tomar seu banho.

- Porra, você me acordou na melhor parte!

- Estava sonhando?

- Sim, eu estava sonhando com a freirinha do convento. Ela já ia tirar o hábito quando você me acordou.

- Como vou saber que estava sonhando isso?

- Era só olhar pro meu volume. – Respondeu Anthony, pegando no pau duro sob a calça.

Pièrre sentiu um arrepio ao ver a excitação do amigo. Pegou a toalha e jogou sobre ele.

- Não enche. Vai logo.

Enquanto se banhava, Anthony lembrava do sonho que teve e seu pau ficou ainda mais duro. Ele fechou os olhos e reclinou na banheira. Devagar, puxou o prepúcio do pênis, expondo a glande avermelhada, e começou a se masturbar. Ele empurrava a tora para baixo e depois a soltava, fazendo-a bater em sua barriga. Fez isso várias vezes.

Do lado de fora, Pièrre, já vestido com seu pijama azul marinho, estava inquieto de tesão por ter visto o volume de Anthony. Ele se sentou na cama e abaixou o pijama, e iniciou uma deliciosa punheta.

Lá dentro, Anthony acelerava os movimentos da mão, enquanto metia dois dedos no cu. Seus olhos reviravam de prazer e ele gemia baixinho, imaginando que metia forte em Rose Boulevard. Em poucos minutos ele gozou bastante, com jatos que acertaram seu rosto, enquanto o cu contraía, apertando seus dedos. Terminou o banho e saiu da banheira.

Quando ouviu o barulho lá dentro, Pièrre parou sua punheta, e se vestiu, deitando-se de costas para esconder a ereção. Anthony saiu enrolado na toalha.

- Meu amigo, eu acabei de bater uma punheta deliciosa durante o banho para poder relaxar.

- Ah é?

- O pior é que eu ainda estou excitado, veja só.

Pièrre se virou e lá estava novamente o volume, dessa vez um pouco mais nítido. A rola de Anthony, posicionada de lado debaixo da toalha, estava dura. Dava para ver o contorno do tronco e da glande. Anthony, com um olhar sacana, olhava para Pièrre e para o próprio pau, como que convidando o amigo a saboreá-lo. Mesmo com tesão, Pièrre resistiu por amor a Jean.

- Mas você não trepou lá no bordel?!

- Sim, também bati uma punheta e ainda estou com vontade.

- Anthony, quero deixar algo claro para você.

- Sim, chefe, diga. – Ele começava a vestir uma ceroula.

- Eu amo alguém, que ficou em Paris, e não pretendo trair essa pessoa.

- Claro, a Nathalie! – Disse Anthony, se fazendo de desentendido.

- Não. Estou falando de Jean Roche.

Naquele momento, quando pela primeira vez falava sobre seu relacionamento com Jean, Pièrre sentiu um peso sair de seus ombros. Anthony já sabia, mas se emocionou pela atitude do amigo. Ele esperava há muito tempo Pièrre assumir isso para ele, pois eram amigos há algum tempo e o considerava bastante.

- Eu sabia desde a primeira vez em que vi vocês juntos no jornal.

- Eu sabia que você sabia, mas não queria admitir isso. É complicado.

- Sim, já passei por isso quando era adolescente, até que resolvi me abrir para uma amiga, que foi muito compreensiva. Na época eu tinha um caso com o irmão dela. Ele tinha uma bunda deliciosa!!

- E depois você acabou comendo-a, não foi?

- Claro! Era uma delícia também.

- Você não existe, Anthony!!!

____________

Na manhã seguinte, em Paris.

Enquanto tomava um café, Claire fingia ler o jornal, mas sua atenção estava em Jacques, o mordomo. As pernas grossas e a bunda avantajada dele a deixaram excitada logo cedo. Naquela manhã, Jacques estava triste consigo mesmo por ter cheirado as roupas íntimas de sua patroa. Seus pensamentos o condenavam e ele sentia uma enorme necessidade de se confessar. Como se já não bastasse seus desejos por Nathalie, os olhares lascivos de Claire também estavam lhe tirando a paz.

Claire folheava o jornal quando uma notícia chamou sua atenção.

- Nathie! Venha ver essa notícia.

- Já estou indo. – Nathalie estava na cozinha e veio depressa.

- Escute: “Homem diz ter visto duas pessoas mortas no trem para Paris. Ele afirma que era um dos atendentes do trem e uma passageira. Os dois estavam na cabine 20 B, e havia sangue em suas roupas, sobretudo na parte de cima.”

- Que tragédia!

- Tem mais: “No entanto, os diretores da companhia desmentem o assassinato. A polícia irá investigar o que realmente aconteceu.”

- Nossa! Eles não iriam esconder isso da polícia, não é mesmo?

- Oh minha irmã, isso é muito estranho.

- Me permitam dizer algo. – Jacques se aproximou depois de ter ouvido a notícia.

- Pode falar, Jacques.

- Algumas pessoas têm comentado sobre coisas estranhas esses dias. Algumas têm visto vultos à noite, pessoas com olhos vermelhos ou quase brancos... O cocheiro do vizinho disse que um homem com olhos vermelhos e com dentes grandes o perseguiu na cidade e só parou porque ele entrou na igreja. Temos que tomar cuidado, pois o demônio está à solta.

- Que horror, Jacques! As pessoas inventam muitas estórias.

- Ah, eu acredito que é verdade. De qualquer forma, é bom termos cuidado.

Claire não acreditava nessas coisas, mas Nathalie era um pouco supersticiosa e ficou pensativa por alguns instantes. Quando anoiteceu, ela já estava animada para a visita ao restaurante de Marcel. Ela e Claire se arrumaram com seus melhores vestidos e, saíram de carruagem por volta das 18:30. Ao chegarem no local, se depararam com uma decoração bastante peculiar, moderna para a época. Havia quadros nas paredes, a maioria era de artistas famosos, e a pouca luz vinha de lanternas próximas aos quadros, para iluminá-los.

Marcel as cumprimentou assim que as viu entrar, e as levou para uma mesa no canto. Ele deu recomendação a um garçom que as servisse muito bem.

- Que honra receber vocês! São minhas convidadas de honra no meu aniversário.

- Ah, que maravilha! Feliz aniversário! – disse Claire.

- Parabéns, Sr. Bordeaux.... Marcel! – Nathalie o felicitou.

- Obrigado. – Respondeu ele beijando-lhes as mãos. – E onde está o Sr. Montagne?

- Ele está viajando a negócios.

- Ah, que pena. Queria muito conhece-lo pessoalmente. Bom, haverá outra oportunidade. Só um instante.

Marcel foi até o bar e voltou com uma garrafa de vinho, e se juntou às irmãs na mesa. Em seguida, levou-as pelo restaurante, mostrando as obras de arte. Além dos quadros, havia também algumas estátuas e esculturas belíssimas. Ele as apresentou a algumas pessoas, e Nathalie reconheceu alguns ali também. Os convidados, em sua maioria, eram pessoas da alta sociedade, e todos estavam muito bem vestidos. O jantar foi servido e as duas irmãs ficaram maravilhadas com a qualidade da comida e com a apresentação dos pratos. Durante o jantar, uma cantora se apresentou, deixando a todos ali emocionados com a sua belíssima voz.

Marcel se levantou e deu a mão para Claire, convidando-a a dançar. Ela prontamente aceitou, e começaram a dançar pelo salão. Logo, outros casais se juntaram a eles.

- Claire, você está encantadora hoje!

- Obrigado, Marcel!

- É verdade. Uma das mais belas nessa noite, senão a mais bela.

- Fico lisonjeada.

- Me encantou desde o primeiro dia em que a vi em Londres.

- Em Londres? Não me lembro de tê-lo visto por lá.

- Mas eu me lembro perfeitamente. Você estava passeando com um cavalheiro amigo meu.

- O Robert?

- Ele mesmo.

Claire ouvia as palavras de Marcel e foi sendo seduzida por ele, enquanto dançavam. O som da sua voz a deixava arrepiada. Ele a olhava nos olhos enquanto falava e, aos poucos, ela sentiu como se não tivesse controle sobre seu corpo, suas vontades, seus pensamentos... Ela só conseguia ver Marcel. Nem mesmo a música ela ouvia mais. De repente, ela foi tomada de um tesão incontrolável – ela desejava ser penetrada por ele!

- Haverá uma festa depois do jantar. Gostaria muito que participasse.

- Com certeza! Não a perderia por nada.

- Que bom! E a sua irmã também. Ela ficará?

- Ela vai ficar, pode apostar.

- Excelente. Agora preciso ir cumprimentar alguns convidados.

- Claro.

Claire voltou para sua mesa e Nathalie notou logo a sua “empolgação”. Claire pegou um leque em sua bolsa e começo a se abanar. Cerca de meia hora depois, alguns convidados começaram a sair. Outros permaneciam observando os quadros e estátuas.

- Claire, vamos embora. As pessoas já estão se retirando.

- Ainda não minha maninha. Haverá uma festa depois do jantar e estamos convidadas.

- Ah é mesmo?

- Sim, vai ser no andar de cima.

Minutos depois...

- Perdoe-me por deixa-las sozinhas, tive que falar com alguns convidados antes que eles saíssem.

- Claro. Entendemos perfeitamente. – Respondeu Claire.

- E então, gostaram do jantar?

- Adoramos. Estava tudo perfeito. E a comida estava simplesmente deliciosa!!

- Que bom que gostaram.

- Sim, excepcional! – Exclamou Nathalie.

Marcel se virou e dirigindo-se à todos os que ficaram no restaurante, disse em alta voz:

- Bom, a festa ainda não acabou. Na verdade, só está começando. – e virando-se para Nathalie e Claire, continuou - A festa agora será para os mais íntimos. Vamos para o andar de cima.

Elas o acompanharam até o andar de cima que, onde havia um salão bem espaçoso. As paredes eram escuras, as janelas com cortinas pretas, e havia pouca luz, vinda de alguns candelabros ou iluminarias de velas nos cantos. Além das duas irmãs, outras 12 pessoas também ficaram. Marcel convidou as irmãs para se sentar à mesa ao centro e ficou ali contando sobre suas viagens, negócios e outros assuntos, enquanto tomavam champanhe.

Nathalie achou o ambiente estranho e ficou desconfortável. Os quadros ali eram diferentes, um tanto sombrios e alguns até horripilantes. Na conversa, ela apenas acenava com a cabeça e sorria meio sem graça. Os minutos passaram e ela não via sinal de festa alguma, o que a deixava ansiosa. A bebida lhe subiu rapidamente à cabeça, e tudo parecia confuso à sua volta.

Foi então que, mesmo tonta, ela começou a perceber que sua irmã estava bastante próxima de Marcel e o tocava enquanto conversavam, e ele fazia o mesmo. Quando se virou para trás, Nathalie se assustou ao ver que aquelas outras pessoas estavam se beijando, algumas já se despindo agarravam-se com muito desejo.

Ela então virou-se para sua irmã e disse:

- Meu Deus, as pessoas estão se agarrando na frente de todos! Que falta de respeito com você, Marcel – Disse indignada.

- Sra. Montagne, todos estão aqui para isso. Esta é a festa!

Indignada, Nathalie se levantou da mesa.

- Claire, vamos embora daqui. Isso não é para nós.

Marcel se levantou, tirando o sobretudo, e deu a mão para Claire. Ela se levantou e ele a segurou na cintura e a beijou ardentemente. Nathalie ficou assustada com a cena. Ela percorreu os olhos pela sala e viu que as outras pessoas já estavam todas nuas, se agarrando e beijando, umas de pé, outras deitadas no carpete, outras nos sofás.

- Vai ficar de observadora, Sra. Montagne, ou vai se juntar a nós? – Marcel perguntou olhando-a nos olhos e estendendo a mão para ela.

Nathalie não respondeu nada. Ela não conseguia pensar, queria sair dali, mas suas pernas não a obedeciam. Ela estava demasiadamente tonta e assustada, mesmo assim ela deu a mão para Marcel e ele a puxou para si, beijando-a. Ele alternava entre ela e Claire, beijando-as com muita luxúria. Aos poucos, eles foram tirando as roupas, e quando ele tirou a calça, elas puderam ver o seu mastro, rígido e empinado, o saco pesado e as bolas penduradas. Claire desceu logo e abocanhou a rola, chupando-a, lambendo-a, batendo com ela em seu rosto. Em seguida, Nathalie fez o mesmo. Marcel, com um sorriso maligno no rosto, gemia e falava obscenidades para elas. Enquanto Nathalie chupava seu pau, ele deu sinal para Claire. Ele empinou a bunda e ela meteu a cara, enfiando a língua no orifício dele. Marcel urrava de tesão sendo chupado e lambido ao mesmo tempo.

Nathalie olhou em volta e viu que as outras pessoas já estavam penetrando e sendo penetradas. Em um sofá no canto, um homem fodia uma mulher enquanto era fodido por outro. Perto deles, duas mulheres curtiam um 69 intenso, enquanto uma delas era penetrada no cu por um rapaz, que aparentava ter não mais que 20 anos. O cheiro de sexo impregnava o ambiente.

Depois de uns dez minutos sendo chupado pelas irmãs, Marcel as tomou pelas mãos e as levou para o quarto ao lado. Dois homens fortes e nus entraram em seguida e fecharam a porta. Marcel colocou Nathalie de quatro no sofá e a penetrou de uma vez na boceta, dando estocadas firmes e profundas. Os outros dois homens, já de pau duro, começaram a beijar Claire, e um deles a penetrou no cu. Ela gritou de dor, mas o outro a fez calar, colocando a rola em sua boca. Depois, ele a penetrou na boceta, formando os três um delicioso sanduíche.

Nathalie babava de tanto prazer, sendo penetrada deliciosamente por Marcel, cujos movimentos pélvicos a enlouqueciam. Ele a penetrou também no cu, e ela cavalgava com maestria, subindo e descendo naquela rola enorme. Foram quase cinquenta minutos de sexo intenso e vários orgasmos. Vez ou outra, as duas irmãs se olhavam, e era possível notar que queriam parar, mas não conseguiam.

- Chegou a hora! – Disse Marcel aos dois homens.

Os dois homens estavam dentro de Claire, um no cu e o outro na boceta. Marcel estava de pé, com o pau na boceta de Nathalie, que estava de costas para ele, à beira do sofá. Quando ela o ouviu dizer “chegou a hora”, ela levantou os olhos e olhou para sua irmã. Nesse instante, o rosto dos três homens se transformou: seus olhos mudaram de cor, ficando avermelhados e seus dentes caninos se alongaram. Por dentro, elas queriam gritar e sair correndo, mas estavam hipnotizadas. Em sincronia, os dois homens morderam Claire, cada um de um lado do pescoço. Enquanto a mordiam, eles aceleraram as estocadas e gozaram dentro dela. Nathalie apenas observava a cena, enquanto Marcel fez o mesmo com ela. Sua vista escureceu, e enquanto sentia os jatos de porra dentro de si, suas forças se esvaiam. Ela ainda conseguiu ver Claire tendo se debatendo, com os olhos arregalados, até não se mover mais.

Algumas horas depois, Nathalie acordou. Estava deitada no chão, muito tonta e sentindo dores no pescoço, e nas partes íntimas. Ela estava em um lugar fechado, um quarto escuro, onde havia apenas uma janelinha no alto por onde entrava um pouco de luz. Com muito esforço ela conseguiu se sentar.

- Socorr... Soc... – Ela tentava gritar, mas a voz não saía.

- Não adianta gritar, Sra. Montagne. É melhor ficar quieta para se recuperar.

Quando olhou para trás, Nathalie se surpreendeu.

- Jean Roche?

Fim do quinto capítulo.

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Desculpem a demora em postar a continuação. O fim de ano foi uma correria e não tive tempo de escrever.

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Comentários

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Que capítulo fantástico!!!!!

Agora foi numa sacanagem terminar assim nos deixando com a curiosidade no grau máximo...

😂😂😂😂😂😂😂😱😂😂😂😂

Não demora a postar o próximo...

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