Uma noite

Um conto erótico de Jss8c@438
Categoria: Gay
Contém 2121 palavras
Data: 18/12/2022 10:07:33
Assuntos: Gay

Me perdi completamente na minha escuridão, a minha mente derrubada por pensamentos que descem rasgando cada vez que zumbia nós meus ouvidos.

Soltei um suspiro pesadamente, me virei para a minha antiga casa que agora estava vazia. Tinha que vender todos os meus pertences depois da minha derrota, infelizmente eu perdi tudo depois de ter pedido emprestado dinheiro com a agiota. Que tive que fazer para conseguir pagar as minhas contas atrasadas.

Agora estou completamente sozinho, sem rumo. E o único dinheiro que tinha, eu usei para comprar uma passagem de ônibus.

Vi uma mulher me encarar de longe com a testa franzida, talvez deve ser pelo fato de que meus cabelos curtos é cor-de-rosa.

Desci no ônibus aonde me deixou em uma estrada, eu não fazia ideia para aonde ir. Mas tinha certeza de uma coisa, não vou ter que me preocupar com a agiota.

Com a única peça de roupa que eu vestia, caminhei pela estrada na esperança de que alguém pudesse me dar uma carona. E certamente não daria para um jovem sem dinheiro e sem rumo.

Cada carro que passava, fiz o sinal com o polegar para parar. Mas nenhum deles parou.

Até o anoitecer, estava faminto e congelando. E pra piorar, começou a chover e eu não tinha para aonde me proteger na chuva.

Tive que forçar o meu campo de visão, pois a água da chuva borrava as minhas pálpebras. Mas pude jurar ter visto uma moto vindo na minha direção, e parou bem perto de mim.

Abracei-me congelando, e estremecendo meus lábios. Todo meu corpo encharcado pela chuva, o sujeito era um motoqueiro de jaqueta preta como a calça, o capacete era escuro demais para ver seu rosto.

— Monte aí.— disse ele numa voz rouca.

Mesmo sabendo que ele era um completo estranho, eu tinha outra saída. Eu morreria de frio se ficasse mais um pouco sob a chuva.

Montei e segurei firme em volta de sua cintura, quando ele começou a cantar o motor soltei um grunhido baixo um pouquinho assustado.

Era a primeira vez que andava de moto, uma mistura de adrenalina e medo.

Era tão rápido, a chuva beijava violentamente minhas têmporas e pálpebras. Nós entramos numa cidadezinha pequena, passando por algumas casas parando numa branca com cercas da mesma cor.

— Desce.— fiz como ele ordenou, e segui o meu caminho.— Para aonde você está indo.

No meio do caminho sob a chuva grossa, me virei para o sujeito que parecia uma geladeira Eletrolux de tão alto que era, estava um pouco confuso, abri e fechei os olhos na esperança das gotas d'água escapar dos meus cílios.

— Estou indo embora, muito obrigado pela...

Não consegui terminar de falar, o sujeito me agarrou pela minha mão me arrastando para dentro de sua casa.

— Amanhã de manhã você vai, está caindo o mundo lá fora. Vá tomar um banho, vou preparar algo para nós comermos. O banheiro fica na última porta a direita.— disse ele, atravessando a cozinha e apontando para a escada que levara para o segundo andar.

Subi os degraus e me conduzi para o banheiro, tirei minhas roupas molhadas pela chuva e me arrastei para o chuveiro. Deixando a água quente lavar o meu corpo, fazia tanto tempo que não tenho um banho tão gostoso.

Ouvi passos no outro lado da porta, e em seguida uma batida.

— Deixei uma trouxa de roupa aqui na porta, vista-se e desça. Traga suas roupas que vou lavar na máquina.— disse ele numa voz metálica.

Depois de me levar, fui em direção da porta e vi que era de moletom. A calça cinza era tão comprido que tive que dobrar na borda até os calcanhares. A camisa branca chegada até às minhas coxas, era tão quentinho e tinha o cheiro dele.

Peguei minha roupa molhada e me dirigi para a escada, me deparei com o sujeito só de calça de moletom preta.

Revelando como era forte, os braços musculosos coberto por tatuagens. Aranhas e escorpiões descendo até bíceps, uma caverna desenhada no pescoço. O peitoral esguio e seepentes, era tão sexy que senti minhas bochechas quentes.

Estendi a mão para ele com a minha roupa molhada, o homem se virou me mostrando suas costas rígidas e uma tatuagem imensa de um dragão. Na coluna um espadachim segurando duas espadas, uma na e a outra na sua boca.

Mordi o lábio ao vê-lo desfilar pela casa, atravessou os cômodos até a lavanderia.

Me sentei num sofá tão quentinho e macio, levantei meus olhos para um gato me encarando de longe. Seus olhos grandes e amarelos olhando fixamente para mim, branco e preto e miava como um grupinho. Parecia que ele estava um pouco inquieto e assustado comigo ali.

Alguns minutos depois o sujeito voltou com dois potes quentes de miojos de frango.

— Coma, isso vai te aquecer.— ele me entregou, e sentiu-se ao meu lado.

— Obrigado.— assoprei pegando pelo garfo, e comecei a mastigar.

— Para aonde você estava indo?

Me virei para ele, esperei alguns segundos para terminar de mastigar e responder para o sujeito.

— Eu não sei, eu não tenho para aonde ir.

— Se quiser ficar aqui por enquanto.

Senti minhas bochechas esquentarem, e não era somente por causa do miojo.

Ele ligou a tv e estava passando um filme de terror do Venom, a história contava sobre uma garota que não queria ir embora da cidade; discutindo com o ex namorado na estrada perto da ponte. Vinha uma mulher em seu carro tentando controlar uma caixa cheia de cobras, ela era um tipo de bruxa que mexia com voodoo, ou algo parecido. E um caminhoneiro veio e perdeu o controle, as cobras morderam o caminhoneiro e entraram dentro dele. Isso me deixou um pouco assustado.

Na cena da garota entrando dentro de uma oficina e caindo no chão, o caminheiro era como se fosse um zumbi; e as cobras pareciam controlar ele. Ficou pressionando o carro sobre a moça, ela morreu de uma forma que nem consegui olhar diretamente e o terror cair sobre mim.

De cara virada para o lado, quando dei por mim. O homem estava com os olhos castanhos diretamente para mim. Me arrepiando todo pela sua beleza arrebatadora.

Ele era tão lindo, mordi o lábio e o homem deu um sorrisinho.

— Tem medo de filme de terror?— pude jurar ter ouvido ele ronronar rouco, espalhando um calor de arrepios pelo corpo.

Balancei a cabeça negando, mas na verdade, eu estava morrendo de medo. Nem tive a coragem de voltar olhar para tv, só de ouvir gritos horripilantes das pessoas morrendo que não conseguia olhar diretamente.

O homem se inclinou para frente tirando o pote de miojo das minhas mãos, colocando sobre uma mesinha no centro da sala. Pois o seu no mesmo lugar, e voltou olhar para mim. Se aproximando sorrateiramente de um jeito tão sexy e penetrante.

Perdi o fôlego ao sentir o peso quente e poderoso de seu corpo, se espalhando sobre mim. Vi ele pegar o controle e desligar a tv; que era a única coisa que iluminava a sala deixando tudo escuro.

Meu corpo se arrepiou ao sentir seu lábio se aproximar na minha orelha.

— Posso fazer algo mais interessante do que assistir esse filme.— ele disse rouco.

Meu coração disparou e tentei afastá-lo.

— A gente mal se conhece, e ainda mais; eu nem sei o seu nome.— quase gritei, e ele agarrou a minha mão levando ao seu peito esguio e rígido. Tão quente, que todo meu corpo parecia se explodir pelas chamas.

— Você não quer?— ele murmurou rouco, descendo a mão para o cós da calça. Deslizando sob ela e senti o calor da pele de seu duro na minha mão.

Tentei ocultar um grito de surpresa, ofegante, o coração palpitava acelerado, meu corpo se expandindo pelo calor. E eu também estava duro, sem cueca. O sujeito não estava vestindo nada por baixo da calça.

Soltei um grunhido ao sentir seu pau pesar na minha mão, era tão grande e grosso.

Mordi o lábio e tentei me esquivar, mas a outra parte desejava isso. Fazia tanto tempo que não transava que esqueci de como era a sensação. Talvez experimentar com um estranho gostoso e sexy não seja um problema, não é?

Engoli em seco, minha boca seca entreaberta que mal conseguia dizer uma palavra. Apenas o som da minha respiração ofegante se dissipando entre meus lábios.

Ele se aproximou e estava tão perto, que senti o seu mamilo quente contra o meu que enrijeceu no momento exato do toque.

— Quem cala consente.— ele mudou de posição, e fiquei sentando em seu colo com as minhas pernas em volta de sua cintura.

Sem demora suas mãos apalparam minhas nádegas, descendo a minha calça até que estivesse fora. Estava completamente a mercê de sua proeza. E ele sabia disso.

Não larguei seu pau nenhuma vez enquanto o masturbava. Arrancando seus gemidos graves, que me deixa ainda mais excitado.

Soltei um gemido alto ao sentir seus dedos úmidos entrando fundo na minha bunda. Ele usou a própria saliva como lubrificante, para brincar com o meu interior se alargando e piscando a cada estocada de seus dedos.

Sua boca tocou levemente a base do meu pescoço, aquecendo a minha pele com seu lábio. Arrepiando-me e soltando-me um gemido, movi mais rápido a minha mão sob o seu pau. Sentindo o peso grosso de sua glória pulsar na minha mão.

— Estou enlouquecendo. Não aguento mais.— ele rugiu, mudando de posição. Me colocando deitado de barriga para cima sobre o sofá. Abrindo bem as minhas pernas, me expondo, meu pau duro.

Soltei um gemido ao sentir sua língua lamber bem no meu ponto mais sensível, arqueei para frente recebendo seu beijo sexy e quente. Entrando junto se seus dedos, me fazendo choramingar.

— Oh Deus...— gemi alto, e meu corpo inteiro estremeceu. Seu rosto estava enterrado na minha bunda. Chupando em uma sucção poderosa deixando-a molhada pela sua saliva.

Mordi o lábio, as minhas pernas já estava bambas quando ele me chupou com força. Me marcando em lugares diferentes, os que poderiam ser vistos facilmente e àqueles que só daria para ver se eu estivesse pelado.

Senti o peso de seu corpo se dissipar, em passos largos na escuridão. Aproveitei para abaixar as minhas pernas estremecidas.

Mas logo os passos voltaram, o seu peso caiu sobre mim. Voltando a abrir bem as minhas pernas, pude jurar ter ouvido ele rasgar uma embalagem, certamente era de uma camisinha.

— Espere...— choraminguei, e soltei um gemido alto numa mistura de dor e prazer.

A sua investida profunda e forte, deslizei minhas mãos para a sua coluna trazendo ele para mais perto de mim.

Soltei um grito ao sentir inteiro dentro de mim, em uma investida poderosa sem parar.

Choraminguei perante aquela sensação quente e profunda de seu pau grande e grosso, ele estava faminto. Soltando gemidos roucos de prazer.

Senti o calor de seus lábios na minha orelha.

— Meu nome é Levi.— murmurou ele rouco, em um gemido aumentando a velocidade.

Cravei minhas unhas sob a sua pele, gritando o seu nome. Em alto bom som. Implorando que ele não parasse.

Nem quando ele me levou para a cozinha ainda com seu pau enfiado na minha boca. Me comendo sobre a mesa, marcando o meu corpo pelos seus chupões. Me segurando firme pela cintura, de costas para ele puxou meus braços para trás prendendo-as com a sua força. E meteu poderosamente mais uma vez, arrancando um gemido áspero.

Minhas pernas não conseguia mantê-las eretas. Deslizando meu corpo, apoiei as mãos sobre o balcão abrindo-as lentamente, até recebê-lo de novo, de novo, de novo...

As camisinhas se espalharam pelo chão, até não sobrar nenhuma. Ele meteu mesmo assim, deixei escapar um choramingo ao sentir seu pau inchado se expandir dentro de mim. Escorrendo por entre as minhas pernas, que desabaram...

Mas ele me agarrou mais uma vez, se deslizando e transamos no chão frio. As suas estocadas violentas e profundas, arrebentando em um grito.

Enchendo-me mais uma vez, repetidas vezes. Me preencheu com o seu pau e seu líquido quente e espesso para dentro.

Naquela manhã, me virei para Levi dormindo ainda pelado. Me levantei do sofá sem fazer movimentos bruscos, até a lavanderia e pegar as minhas roupas limpas e me vestir.

Peguei um papel e escrevi um recadinho, peguei na geladeira e saí pela porta enquanto ele ainda dormia. Sem perceber a minha partida.

Mas de uma coisa eu queira ter certeza: deixei meu número de contato, pois meu celular foi a única coisa que eu tinha. Se caso ele me ligar, era a resposta que eu queria; que não era apenas sexo que tivemos naquela noite. Porque para mim não foi...

Talvez algum dia ele queira me ver de novo.

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