"Clair de Lune" - Capítulo 23 - Enfim sós!

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 4214 palavras
Data: 07/12/2022 19:48:43
Última revisão: 07/12/2022 19:57:44

Apesar de tudo, ela realmente sentiu a pegada ou talvez a forma como fora tratada, pois se levantou com olhos chorosos e, sem falar nada, seguiu em direção à suíte. No trajeto que fez, não pude deixar de notar que ela realmente mancava e colocava a mão na bunda como se ainda sentisse dor. Me vesti então e falei para o Guto:

- Depois que eu falar com seu irmão e decidir o que fazer com a Annemarye, eu te aviso. Deixa a Renata preparada, porque talvez eu vá precisar dela para nos aproximarmos da mineirinha.

- Pode deixar. Depois eu dou um carinho para ela e fica tudo bem.

- Isso! Vai lá e dá um beijinho nela.

- Qualé, pai!? Você acabou de gozar na boca daquela biscate. Agora eu não vou, não!

Ri de seu comentário e conclui:

- Que seja. Agora eu tenho que ir para meu apartamento. A chata da sua mãe já deve estar cabreira me esperando.

- Respeito com a minha mãe, pai. Ela é uma santa perto da gente.

Somente sorri cinicamente para ele. No fundo, eu sabia que ele estava certo, mas ainda assim, isso não a fazia menos chata. Seu tradicionalismo havia me empurrado para a putaria e isso, se um dia ela descobrisse as minhas puladas de cerca, ela não poderia negar.

Capítulo 23 - Enfim sós!

O Marcos sabia bem para onde ir, pois cortava as avenidas e ruas de São Paulo com maestria. Às vezes, me olhava, sorrindo sem parar e conversava sobre quase nada, criando um suspense que estava me sufocando. Aliás, nem me contar para onde estava me levando ele contou e isso já estava me dando urticária de pele, pois minha necessidade de controlar a situação me deixava em polvorosa. Essa situação persistiu até que ele entrou numa avenida que reconheci de antemão e entendi que estava me levando para o apartamento de seus pais:

- Sua mãe está aí? - Perguntei, curiosa e alegre com a possibilidade de revê-la.

- Não vou estragar a surpresa.

- Ah, Marcos, para de ser chato!

Ele ria alto de minha ansiedade. Entramos no prédio e ele estacionou numa de suas vagas, registrando na portaria a autorização para meu carro entrar livremente no condomínio. Dali fomos no elevador para o apartamento e ele, estranhamente, não me pegou, abraçou ou beijou. Estranhei, óbvio! Eu esperava um pouco mais de ação dele. Eu o encarava, encabulada e ele disfarçava, às vezes, me olhava de soslaio e sorria, mas nada fora isso.

Chegamos ao seu apartamento e eu pensava que fosse encontrar sua mãe, talvez a Fátima, mas a única coisa que encontrei quando ele me abriu a porta foi um caminho de pétalas de rosa. Eu o olhei, curiosa, mas não consegui disfarçar um sorriso, afinal, que mulher não gosta de romantismo. Ele me indicou com sua mão que seguisse pela trilha e eu fui:

- Fátima! Ô, Fátimaaaaa… - Chamei, mas ninguém me respondeu e me voltei para ele: - A Fátima não está?

Ele me encarou e só balançou sua cabeça negativamente, voltando a indicar que eu seguisse pela trilha de pétalas. Fui andando curiosa pelo caminho, já imaginando que fosse dar em sua suíte, mas errei, o caminho seguia para a suíte da dona Eugênia:

- Ah, Marcos, ali não, né! - Falei, confusa, já o encarando.

Ele se colocou à minha frente e abriu a suíte da mãe que estava luxuosamente preparada para “o meu abate”, com lençóis de seda, pétalas de rosa desenhando um coração sobre o lençol e, no centro deste, outro lindo buquê de rosas vermelhas. Protestei imediatamente:

- Marcos, eu não vou…

Fui calada com um beijo que me deixou molinha, mas me afastei dele e insisti:

- Eu não vou fazer nada na cama da sua mãe. Não vou!

- Já conversei com ela e ela permitiu. A ideia foi dela, na verdade. Assim, poderíamos aproveitar sua hidro também.

- Não me sinto à vontade. Eu não quero. Aqui não.

- Quer que eu ligue para ela? - Me olhou, provocante e sorrindo.

- Você está louco!? Ligar para a sua mãe e falar o quê: “Olha, mãe, a Annemarye queria confirmar com a senhora se podemos transar na sua cama. Podemos? Ah, tá, obrigado. Pode deixar que depois ela troca os lençóis. Beijo.” - Rebati, ironizando: - Tá de brincadeira, né!?

Ele começou a rir da minha cara e eu acabei seguindo suas risadas. Apesar de tudo o clima era o melhor possível. Não havia pressão, só duas almas brincando e se divertindo juntas. Assim que se controlou, ele foi até a cama da mãe, sentando na beirada e me chamando com dois tapinhas sobre o colchão para também fazê-lo. Fui meio ressabiada e me sentei meio de lado para não criar intimidade, nem expectativas. Ele se esticou e puxou o outro buquê de rosas, me entregando. Havia outro cartãozinho que abri, assim que ele me indicou com o olhar:

“Querida Annemarye, se você está lendo este cartãozinho, significa que, enfim, suas almas conseguiram se entregar uma para a outra. Desfrute tranquilamente desta cama que, de agora em diante, é de vocês. Tantas alegrias ela me trouxe e rezo que lhes traga tantas mais. Com carinho, aliás, muito amor, de sua já sogrinha, Gegê!”

Eu o encarei boquiaberta e olhos arregalados. Comecei a rir nervosamente das palavras daquela senhora e só depois de um tempo consegui falar:

- Não acredito nisso! Dona Gegê, que velhinha mais safadinha! - Ri novamente de toda a situação: - A senhora me paga. Ah, se paga…

Marcos sorria de minha reação e não tirava os olhos de mim. Sua intenção era clara ao ponto de sua mãe ter sido cúmplice. Dois contra uma: eu estava em desvantagem! Bem… Pensando melhor, talvez a vantagem fosse toda minha. O filho me queria, sua mãe me queria, porque eu deveria não me dar, então? Eu o olhei novamente, já não rindo mais, apenas com um leve sorriso no rosto e ele entendeu o recado, vindo colher mais um beijo de meus lábios. Gentilmente, nos deitamos na cama, mas, sem afobação, ficamos nos curtindo, nos namorando, nos acariciando. Um toque dele em minha costela, próximo a base do seio esquerdo, me deu cócegas e acabei me retorcendo, sorrindo, mas também gemendo baixinho. Ele parou de me beijar e se levantou um pouco sobre seu próprio braço para me olhar nos olhos novamente:

- Este era o meu sonho, aquele que te contei no outro cartãozinho, sabia? - Me disse com olhos levemente marejados.

- Ah, Marcos, qual é, né!? - Falei, sorrindo, constrangida com tanta sedução.

- É sério! - Me interrompeu com um selinho: - Quero guardar essa imagem na memória para os momentos em que não estivermos juntos, que espero sejam os menores possíveis de agora em diante.

“Filho da puta! Além de tudo é romântico.”, pensei, enquanto sorria e o olhava nos olhos. O beijo veio em seguida e a cada novo beijo parece que a intensidade aumentava mais e mais. Esse me deixou mole, largada e me deu um forte comichão na buceta. “Não posso estar gozando só com um beijo!”, pensei, enquanto tentava entender aquilo. Ele passou seus lábios para o meu pescoço e pressionou levemente meu seio então, e isso me causou um arrepio que evoluiu para um leve tremor que me abateu todo o corpo:

- Aaaai! - Gemi, baixinho, enquanto tremia e o fazia se levantar, surpreso e assustado com minha reação.

- Anne!?

- Ai. - Suspirei fundo: - Desculpa! Acho que eu não estava preparada para nós dois, tudo isso, sei lá…

- Você gozou!? - Perguntou, com um sorriso maroto no rosto: - Mas eu nem te toquei direito…

- Você já me tocou mais fundo do que qualquer mão ou membro conseguiria, Marcos. - Respondi ainda de olhos fechados: - Ai… Acho que muito mais fundo do que eu poderia imaginar ser possível.

Minha confissão não o fez sorrir, aliás, uma seriedade surgiu em seu rosto e temi ter falado demais, talvez me confessado rápido demais. Ledo engano…

- Eu te amo, mineirinha. - Disse próximo ao meu ouvido e me beijou novamente: - Já te amava antes, agora e será para sempre.

- Ai… - Gemi, antes do beijo me pegar em cheio.

Suas mãos agora passaram a correr com mais liberdade e vontade por mim. Aquele comichão concentrado embaixo começou a se espalhar por todas as células do meu corpo. Ele me acariciava toda: rosto, pescoço, costelas, seios, coxas… Eu até tentava corresponder, mas ele me dominou e com gestos fez com que me entregasse ainda mais. Aliás, quando ele chegou nas coxas, tentou puxar minha saia para cima, mas meu tailleur estava mais justo que o normal, culpa de um leve aumento de peso. Tive que ajudá-lo e puxei minha saia para cima, acabando por tocar minha lingerie que estava literalmente ensopada:

- Marcos, eu acho que preciso de um banho. - Falei, meio constrangida.

- Já vamos.

- Mas é que… Eu preciso mesmo! - Insisti e reclamei: - Você exagerou na sedução, nessa coisa toda de… Ah, meu Deus, só comigo mesmo que essas coisas acontecem.

Ele me olhou com ternura e pousou sua mão sobre minha lingerie, entendendo minha preocupação. Então, pressionou suavemente na altura de meu clítoris, fazendo com que eu gemesse alto e depois suspirasse fundo:

- Ai, Marcos, só um banho. Por favor…

- Relaxa, meu amor. Não há nada para se envergonhar. Só relaxa. Deixa eu cuidar de você.

Passou então a desabotoar minha camisa, mas na posição em que estávamos seria quase impossível dele me despir:

- Deixa eu te ajudar, Marcos? - Pedi e ele assentiu.

Ajoelhei-me então na cama, à sua frente, para facilitar seu trabalho em me despir e passei a também fazer o mesmo com ele, desabotoando sua camisa, enquanto ele fazia o mesmo com a minha. Logo, estávamos os dois com os peitos nus, aliás, ele, porque eu ainda tinha o sutiã que ele retirou rapidamente. Seu olhar de cobiça para meus seios fez com que meus mamilos endurecerem. Fiquei de pé na cama e desabotoei a saia, baixando-a, após um pouco de esforço e um rebolado sutil. “Tenho que emagrecer mesmo!”, decidi para mim mesma. Ele a retirou de meus pés e, no mesmo momento, agarrou minha lingerie, igualmente puxando-a para baixo. Seus olhos brilharam então, quase tanto quanto minha vagina que reluzia devido a quantidade de meus líquidos que brotavam como se fosse uma fonte, aliado ao fato de eu tê-la depilado totalmente.

Ele me puxou para si, segurando-me pela bunda e imaginei que fosse enfiar a boca, língua e toda sua vontade na minha buceta. Errei feio. Ele passou a me beijar suavemente a coxa, púbis e isso me dava seguidos arrepios. Senti, na mesma hora, que começava a escorrer novamente:

- Marcos, não faz assim. - Pedi, já tremendo.

Ele me acolheu em seu colo e passamos a nos beijar. Pouco depois, ele me deitou na cama e eu passei a desabotoar sua calça. Consegui isso, mas não tirá-la pela posição em que nos encontrávamos. Ele, vendo minha desvantagem, se levantou ao lado da cama e tirou os sapatos, meia e baixou a calça, tudo isso de costas para mim, ficando só de cueca. Quando se voltou em minha direção, vi que minha excitação não era só minha, pois seu pau estava ereto, duro, estufado dentro da cueca e meladinho, beeeem meladinho na parte de cima. Cheguei mais perto, para poder desnudá-lo de vez. Quando puxei sua cueca para baixo, ele saltou ousado próximo ao meu rosto. Estava bem depilado e não era o maior, nem o menor que eu já tive, mas era de bom tamanho e de um calibre que me agradou de imediato. Aliás, fiquei hipnotizada e o peguei com minha mão que, mesmo assim, não conseguia envolvê-lo totalmente. Passei a punhetá-lo lentamente, mordendo meu lábio inferior e o encarei, suplicando com o olhar.

Ele me olhava curioso e satisfeito consigo mesmo. Ousei ainda mais e me aproximei para sentir-lhe o cheiro bastante típico, almiscarado e com notas de flores. Ele o havia lavado recentemente para mim. Adorei o cuidado! E não tive mais dúvidas, beijando-o lentamente da cabeça até o saco que guardava um leite que seria meu em breve. Subi depois lambendo-o todo até a cabeça e a abocanhei, faminta:

- Ai, Anne! Devagar… - Implorou ao sentir minha língua quente.

Sorri suavemente para mim mesma nesse momento e passei a chupá-lo e punhetá-lo com mãos e boca. Primeiro, lentamente, depois com mais velocidade, alternando com beijos e lambidas no saco e em sua púbis e coxas, estas grossas, fortes, másculas. Aliás, o Marcos nesse quesito me surpreendeu bastante. Ele era o típico “falso magro”, pois com roupa não chamava tanto a atenção, mas nu era muito bonito, com músculos do tamanho certo para ser considerado um belo espécime de macho.

Em certo momento, ele começou a gemer ainda mais alto e senti que poderia fazê-lo gozar em breve. Ele tentou se afastar, mas eu o segurei pela bunda. Então, ele se abaixou e não pude contê-lo, ficando de joelhos e com o rosto quase na altura do meu. Eu estava com a boca levemente babada, mas isso não o impediu de me beijar novamente, levantando-me consigo. Como éramos altos, peguei seu pau e o alojei no meio das minhas pernas. Ele fervia, eu também, e ambos suspiramos juntos ao sentir nossas intimidades tão próximas.

Ficamos nos olhando em silêncio por um momento e ele então me pegou no colo novamente, me colocando, com o máximo cuidado, sobre a cama. Passou então a me beijar os lábios, sempre acariciando meu corpo. Eu o acariciava como podia, mas ele já havia me dominado novamente. Começou então a descer pelo meu corpo, tomando posse dele para si. Seus lábios alcançaram meus seios e meus mamilos, que já estavam túrgidos, pareceram petrificar. Eu gemia perdida nas mãos e boca daquele homem. Sua vontade realmente me subjugou. Ele continuava sua “via dolorosa”, mas a dor de uma deliciosa tortura era toda minha. Logo, alcançou meu umbigo e o beijo, lambeu e brincou com meu “piercing”:

- Nunca imaginei que você tivesse um. - Falou, sorrindo e me olhando.

- Tenho três! - Respondi, mostrando outro na parte superior de minha orelha esquerda.

- E o outro? Na outra orelha? - Perguntou.

Eu o encarei com malícia e apenas sorri. Ele ficou sem entender nada e continuou descendo. Chegou beijando minha púbis e logo desceu para minha vagina. Nesse momento, vi que olhou intrigado para ela e abriu ainda mais meus lábios para poder ver com mais clareza, sorrindo em seguida:

- Ah… Achei! - Falou e riu.

Aliás, rimos os dois. Pouco depois, já refeito da surpresa, passou a brincar com ele, usando sua língua e dedo. Isso me deixou louca. Sua ousadia galgou novos patamares e rapidamente passou a usar os dedos para me penetrar. Agora, a mercê de sua boca e dedos, eu era um alvo fácil de ser abatido e foi isso que aconteceu, pois, em pouco tempo, acho que questão de minutos, explodi em mais um orgasmo delicioso, gemendo e me agarrando nos lençóis da cama:

- Ahhhhh, Marcooooos, que gostosuuuuuu! - Gritei e depois me toquei do excesso: - Desculpa, desculpa, desculpa, mas não aguentei.

Ele sorriu, me encarando, satisfeito e babado com meus líquidos. Ainda assim continuou dando pequenos beijos, mordiscadas e lambidas em minha púbis e na buceta toda, incluindo o clítoris. Ele parecia não acreditar em tudo o que estava acontecendo, mas curtia bastante. Passou a me beijar o corpo, agora fazendo o caminho inverso e rapidinho chegou a minha boca. Sem aviso prévio me penetrou fundo:

- Ai, caralho! - Gemi.

- Nossa! Como você é gostosa. - Falou: - Assim, não vou aguentar muito tempo.

- Ai, tá muito bo… - Me interrompi e perguntei: - Você colocou camisinha, né?

- Ah, Anne, poxa, claro que não, né? Olha só, eu não tenho doença alguma e sei que você também não tem. Não precisa…

- Para! Pode parar. Sai de mim! - Disse e comecei a me debater embaixo dele: - Sai agora, Marcos. Sai!

Ele saiu e ficou me olhando assustado, ajoelhado aos meus pés. Eu me sentei na cama e o encarei:

- Não transo sem proteção com ninguém, nem mesmo com você. A gente está se conhecendo ainda. Vamos com calma, por favor.

- Mas Anne, sou eu! - Ele falou, como se ele ser ele fosse um argumento válido.

- Nada disso! A gente está se conhecendo agora. Pelo menos, intimamente, agora. Não transo sem proteção. - Expliquei e quase implorei: - Pelo amor de Deus, Marcos, ajuda um pouco!

Ele entendeu o recado e saiu da suíte andando rapidamente. Em questão de segundos, voltou com um pacote e já foi encapando seu pau. Aliás, enquanto ele se preparava, eu me deitei e comecei a me alisar e a gemer sensualmente para dar-lhe um pouco mais de inspiração. Deu certo. Ele ficou c água na boca e veio rápido para cima de mim, novamente me penetrando fundo:

- Ai, caralho, que pau gostoso! - Gemi em seu ouvido e ainda sussurrei da forma mais rouca e sensual que pude: - Não queria que eu fosse sua? Então, aproveita. Aproveita, Marcos! Ai… Aproveita!

E ele aproveitou mesmo! Passou a bombar de forma cadenciada, iniciando lentamente, mas aumentando a velocidade e intensidade conforme ia ganhando mais confiança e conhecimento de minhas reações. Logo, ele me bombava sem a menor dó, estufando deliciosamente minha buceta. Realmente seu pau não era muito grande, mas era do tamanho certinho para me alcançar a entrada do colo do útero e me preenchia toda:

- O que você quer que eu faça? Qualquer coisa. É só me falar. - Ele perguntou.

- Ai! Só continua. Está bom demais. - Gemi, suspirando, embaixo daquele homem: - Tá tão gostoso que não quero que saia. Não para, não para.

E ele continuou! Continuou, continuou, continuou por sei lá quanto tempo. Depois começou a gemer e implorar:

- Ah, caramba. Assim eu não aguento, caipirinha! Assim, eu vou gozar.

- Então goza, meu amor. Enche a minha buceta. Me toma de vez. - Falei.

- Mas você falou para eu pôr camisinha?

- Foi uma figura de expressão, Marcos! Pelo amor de Deus, continua que eu estou quase gozando e goza comigo. Enche a camisinha sem dó!

Ele se encheu de gás e começou a bombar ainda mais rápido. O som dos nossos corpos ecoava bonito pela suíte, pelo corredor, pelo apartamento todo. Ainda bem que a Fátima não estava, pois teria ouvido tudo com uma qualidade “surround” e em estéreo:

- Deus, Marcos. Ai, ai… Não para. Não, não, não… Não para. Ai, ai, ai… Eu vou gozar, eu vou… eu vou… eu… Ahhhhhhhhhhh! - Gritei novamente, cravando minhas unhas em suas costas.

Ao sentir minhas unhas, ele gemeu, e acho que foi de dor, mas se animou ainda mais e voltou a me socar sem piedade, fazendo com que o meu orgasmo se intensificasse ou se emendasse em outros, não sei direito, nunca tinha acontecido antes. Poucos minutos depois, ele começou a arfar:

- Ah, Anne, eu não aguento… mais… Ahhhhhhhh. Porrrrra! - Gemeu alto, com uma voz rouca, gutural.

Senti então os espasmos de seu pau dentro de mim. Contei pelo menos quatro vezes, mas ele continuou se estrebuchando por mais algum tempo. Satisfeito, soltou seu corpo sobre o meu e, apesar de seu peso, eu o acolhi com um abraço, beijando-lhe a face e o elogiando:

- Ai, que delícia. Adorei demais! - Falei, praticamente sussurrando, ronronando em seu ouvido: - Só tome cuidado porque eu posso viciar, hein?

- Eu adoraria sustentar esse seu vício todo dia.

- Acha que dá conta? Todo dia, hein!? Não promete se não for cumprir! - Brinquei.

Ele se levantou um pouco e me encarou. Seus olhos brilhavam, sua boca, sua pele, tudo. Meus líquidos já haviam se misturado ao seu suor, mas independente disso, vi em seus olhos uma satisfação que nunca havia visto em qualquer outro:

- Eu tenho muito mais que tesão por você, caipirinha. Pode até não acreditar, mas eu estou amando você, cada pedacinho seu, tudo.

Ele falava a verdade. Estava em seus olhos que sentia algo muito forte por mim. Eu o abracei apertado, com vontade e cochichei em seu ouvido:

- Então, temos um problema, porque acho que somos dois os apaixonados nessa história.

Nos beijamos novamente e, pouco depois, ele saiu de mim, recolhendo sua camisinha para dispensá-la no banheiro. Eu senti um vazio dentro de mim e me deitei de lado, quase que numa posição fetal. Ele retornou e me abraçou por trás, de conchinha. Apesar de ter sido uma ótima transa e de eu ter gozado bastante com ele, algo ainda me incomodava:

- Ah… - Suspirei: - A gente devia ter conversado antes disso, não acha, Marcos?

- Já terminei com a Márcia, se é essa a sua preocupação. Eu já tinha terminado quando minha mãe teve aquele problema de saúde. Estou solteiro, livre, desimpedido e amando a mulher mais linda, gostosa e impressionante da face da Terra.

- Você já tem outra, seu safado!? - Brinquei, naturalmente sabendo que o elogio era para mim.

- Olha, até acho que sim, porque você vale por duas ou até mais, viu? - Respondeu, rindo: - Caramba! Cheguei a pensar que não daria conta de você…

- Uai! Você deixou meu tesão acumular... A culpa é sua mesmo!

Voltei-me para ele e me deitei sobre seu peito, mas quis e busquei sua boca para um novo beijo, alojando-me novamente sobre ele, enquanto suspirava, agora assustadoramente apaixonada:

- Posso te perguntar uma coisa? - Ele começou.

- Uai! Pode, sô! Por que não poderia?

- Por que você não disse que me ama?

Essa pergunta me pegou de surpresa. Eu até imaginava que ele a faria, mas pensei que fosse ser mais discreto e me cobrar de uma forma mais suave e talvez em outro momento. Eu sentia algo muito forte por ele, sim, mas ainda tinha medo de me machucar e, talvez por isso, não queria ir muito depressa. Meu silêncio me denunciou, mas ele foi mais sagaz:

- Vamos almoçar? - Ele me perguntou, vendo meu constrangimento e silêncio.

- Estou mesmo com fome! - Concordei porque era a saída menos traumática para o momento: - Mas eu queria uma ducha antes.

Levantei-me e ele me pegou pela mão, levando-me para o banheiro da suíte, onde me deu um banho gostoso, regado a mãos e beijos. Foi mais uma ducha rápida para tirarmos o suor daquele primeiro momento. Depois me secou o corpo e quando secava minhas pernas, enfiou a boca na minha buceta novamente:

- Ai, ai, ai… Marcos, agora não! Depois a gente brinca mais um pouco. - Pedi e lhe dei uns tapinhas na cabeça: - para, safado. Para! Sai...

Depois o ajudei a se secar e nos vestimos com dois roupões fofinhos, nada bonitos ou sensuais, mas tão gostosinhos... Saímos em seguida para a área da cozinha, onde uma lasanha aos quatro queijos aguardava para ser reaquecida no forno:

- Humm… A Fátima passou por aqui. - Brinquei.

- Passou mesmo! Como você gostou, pedi que deixasse uma pronta para a gente.

- E se eu não tivesse vindo “almoçar”? - Fiz o sinal de aspas com dois dedos de cada mão.

- Ora, eu teria o trabalho de comê-la sozinho, chorando minha solidão, feito um maior abandonado que não conseguiu encontrar o amor… - Falou da forma mais canastrona possível, me fazendo rir.

Sentamo-nos na mesa junto de um vinho trazido por ele e ficamos bebericando, enquanto a lasanha era aquecida. Nesse momento, senti que ainda lhe devia uma resposta. Sinceramente, eu não sabia o que responder, mas não queria ser desonesta com ele:

- Ah, Marcos, aquela sua pergunta, é meio complicada… Eu sou complicada, acho… - Eu tentava buscar as palavras: - Eu gosto muito de você, muito mesmo! Só que… Poxa! Eu já amei antes e não deu certo, doeu demais. Eu… eu não sei se…

- Para! Não precisa dizer mais nada. - Me interrompeu: - Você irá me dizer isso quando estiver pronta. Só quero que você saiba que não sou igual ao seu ex. Eu vim para ficar, para cuidar de você. Só me dá uma chance e juro que farei de tudo para merecer o seu coração.

Eu o encarei feliz com as palavras e ainda brinquei:

- Atualmente, você é o primeiro da fila e… Olha só! - Me virei para trás e brinquei, rindo de mim mesma: - Não tem mais ninguém! Acho que você só concorre com você mesmo. Então, suas chances de me ganhar são grandes.

- Te prometo que você não vai precisar procurar mais nenhum outro. - Insistiu, agora segurando a minha mão.

- Ah, é tão bom ouvir isso. - Respondi para o vento, mas torcendo que ele recebesse a resposta e entendesse minha necessidade.

- Já que estamos nos abrindo, eu também preciso te contar uma coisa, só que não sei se é o melhor momento… - Falou e sorveu um bom gole de vinho, aparentemente tentando ganhar alguma coragem de Baco.

- Já sei! - O interrompi, brincando novamente: - Você é casado? Não, não, espera. Está namorando? Não, também não é essa. Tem filhos? Não, errei de novo. Engravidou a ex? - Falei, rindo das hipóteses que considerava as mais absurdas.

- É… - Falou e se calou, enquanto enchia sua taça novamente.

Estranhei o tom. Ele não havia entrado na brincadeira que fiz e o seu “É” tinha uma conotação que me deu um calafrio na espinha. Fiquei em silêncio por um tempinho, apenas o olhando e tentando decifrar aquele som, mas nada me veio. Então, já apreensiva, ele falou:

- A Márcia está grávida…

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 196Seguidores: 547Seguindo: 19Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Agora entendo porque você falou que a Anne é inspirada na Maryeva, elas são mesmo parecidissimas! Forte, destemida, sincera, sagaz, inteligente, amorosa... e por aí vão tantos outros adjetivos merecidos.

O momento Anne e Marcos finalmente aconteceu, mas logo veio a bomba atômica! Vamos ver como a Anne vai assimilar essa nova informação!

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Três estrelas,uao até que enfim uma transa deste dois,pensei que não aconteceria nunca,minha preces foram atendidas, Marco vc e o cara,adoro homens depilado totalmente,e Anne menina aproveita este homem e não cria problema com a gravidez,tudo e resolvido com uma boa pensão e sei que Marco não vai deixar de cumprir,ame este homem como nunca pois o que ele vez poucos sabem fazer, agora o problema maior e a família metralha,pois aí sim seus problemas irá começar,bjs p o casal

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putzzz, acho que ela vai se decepcionar muito, apesar que ela não estava esperando por ele, ela passou o rodo geral, mas uma gravidez tem um peso gigante, mas eu também concordo com alguns leitores que acham que esse filho não é dele.

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Nossa!! Que história romântica super legal! Você é realmente ótimo escritor, meu amigo Mark! Aliás gosto muito de você e da Nanda! Um casal maravilhoso!

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Mark, me tire uma dúvida,se puder e quiser.

Primeiro, tenho que confessar que não acompanhei a história desde o início seguindo cada postagem. Peguei o bonde andando. Resolvi me dedicar aos novos capítulos e ler os anteriores de uma forma mais dinâmica, com o risco de perder algum detalhe. Mas não todos...

A dúvida: além do crossover com a história do Neto, você plantou a semente de um outro, lá atrás, ou teria sido apenas uma homenagem a um personagem que já cruzou (e bem) essas páginas?

No mais, o personagem que um dia desses considerei ter uma importância ainda modestissima acho que está prestes a despontar com força.

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Sabia... Sabia não, imaginava que isso iria acontecer, primeiro o sexo depois a verdade, Marcos Marcos acho que você perdeu de novo.

Anne vai achar que foi usada e com razão.

Já estou me acostumando com a ideia dos dois não ficarem juntos, é triste mas já estou me acostumando com a ideia mas se ela ficar com o irmão dele se ela apenas beija-lo uma única vez aí sim acho que não tem mais volta.

Será que está acabando esse drama todo?

Parabéns Mark.

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A Anne ficar com o Lelinho seria uma baita sacanagem, dá não kkkkkk

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Amigo demais essa parte o amor florando parabéns uma Calmaria por enquanto kkkk que a tempestade vem braba kkkk nota mil parceiro.

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Tá difícil para esses dois se acertarem. Mais a Anne não pode cobrar nada do Marcos. Até pq ela deu a rodo. Porém, acho que esse filho não é do Marcos. Pra mim é do Lelinho. Ele e a Márcia são dois mimados e não Belém nada.

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Também acho que a filha é do Lelinho kkkk

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Caralho!!! Acho que virei adolescente de novo. Como torci pra isso acontecer. Tô feliz e agora apreensivo com o desenrolar da história. Obrigado Mark tá demais.

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Não é uma situação legal, mas também não é o fim do mundo. Anne não ficou esperando por ele, curtiu a vida. É difícil, mas quando existe amor, é apenas um obstáculo.

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Será que a mineirinha, baseada na filha da Nanda, pensaria assim? Ou será que ela rodaria a baiana antes de pensar melhor nas circunstâncias?

😉

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Mark acho que sim, pois se ela o ama superará esse obstáculo. Parabéns essa história está cada vez mais interessante

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Sendo a Anne baseada na Maryeva certamente ela será racional, ficará chateada no início como o Mark (a quem Mary puxou), mas logo avaliará a situação e como disse o Menage, seguirá com o Marcos.

Caso fosse a Miriam (que puxou a Nanda), a vida seria mais difícil, mas no final tudo ia dar certo hahaha

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O problema é que ele é impulsiva, segura de si, mas leva tudo a ferro e fogo, aliás eu nunca vi uma advogada que não tem o senso analítico comum apurado, não consegue ver nenhuma possibilidade e sempre se deixa levar pela emoção!! Pra ela parece que não existe "razã"

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Concordo um obstáculo que pode ser muito bem superado se tem amo um pelo outro.

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Acho que pra ela e com certeza pra mim o problema não é o filho mas contar depois do sexo.

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