"Clair de Lune" - Capítulo 22 - As aparências enganam.

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 4177 palavras
Data: 06/12/2022 16:35:33
Última revisão: 06/12/2022 17:15:40

Comecei a rir, surpresa com a brincadeira e devo ter ficado vermelha. Ele também ria, satisfeito com o efeito causado:

- Ai, Marcos, só você para me fazer rir num ambiente como este. - Disse, enxugando uma lágrima de tanto rir.

- Mas e aí? Topa? - Perguntou, ansioso e sorridente.

- Uai! Quem sabe? Se você merecer…

Saímos da minha sala. Ele me pegou pela mão e saiu puxando pelo corredor do escritório como se fôssemos namorados. Na recepção, outra surpresa, Augusto, o filho de Rubens, aguardava sentado a saída de seu pai e me encarou, decepcionado, mas, o Marcos, encarou com um ódio quase mortal. Tremi e temi pelo pior.

Capítulo 22 - As aparências enganam.

- Doutor, a Paraíso de Shangrilah parece estar melhor a cada dia?

- Verdade, Tião! Se tudo correr bem, logo coloco ela na pista.

- Mas o senhor não ia começar com o Eden?

- Vou analisar o rendimento dos dois e depois decido.

Já passava das onze horas da manhã quando minha conversa com o encarregado da alimentação de meus equinos foi interrompida pelo estridente voz da Aninha:

- Doutor Erick, seu celular está tocando. É um tal de Guto. - Gritou, ao longe.

- Já vou aí, Aninha. - Respondi e finalizei minhas orientações para o Tião.

Rumo à minha casa, fiquei pensando que, enfim, tinha dois exemplares de qualidade para poder concorrer no turfe brasileiro, talvez em São Paulo ou Rio de Janeiro, a depender das condições. Cheguei na casa sede e Aninha veio me receber com meu celular em mãos. Havia não uma, mas três ligações do Guto, o que me deixou curioso e me fez retornar imediatamente:

- Fala, Guto. Qual é cara?

- Fala aí, corninho. Tudo bem contigo?

- Corninho!? Que história é essa, mermão? - Respondi, rindo: - Tenho namorada, não!

- Ah! Então, tá beleza, porque acabei de ver a Annemarye sair de mãos dadas com um engravatado aqui.

- Como é que é!? - Perguntei, surpreso: - A Annemarye?

- Isso aí! Estou na recepção do escritório dos advogados do pai e acabei de ver aquela gostosa sair de mãos dadas com um carinha.

Acabei sentindo o baque da informação e me calei. Apesar de não ter nada sério com a Annemarye, por negativa dela própria, eu ainda cultivava alguma esperança de conseguir conquistar aquela mineira teimosa só para mim. O Guto, curioso com o meu silêncio, continuou:

- Você é muito burro, cara! Devia fazer como eu e o pai fazemos e pegar as gostosas só para trepar e, claro, dividir com a família. - Riu, debochado: - Inclusive, hoje vamos fazer um festinha com a Renatinha. Cê não anima vir pra cá, relaxar naquele cuzão gostoso?

- Não dá, cara. Eu estou no haras.

- Azar o seu! - Riu novamente: - Mas e aí? Vai fazer o quê com a mineira? Vai continuar pagando de apaixonadinho ou vai liberar ela pra uma farra com a gente?

- Não estamos mais juntos, Guto. Ela ficou invocada com a forma que vocês a encararam no jantar e me deu um fora, nem me atendendo ela está mais.

- Então, estamos liberados para chegar junto? Se você topar, vamos colocar a Renata na jogada para…

- Deixa eu tentar mais uma vez, Guto. - O interrompi: - Se não virar nada, eu te aviso.

- Falô, então.

- Só isso?

- Só.

- Então, tchau, mano.

- Tchau, corno. Vê se aprende de uma vez.

Desligamos e meu dia que estava maravilhoso, perfeito, foi por água abaixo. A mulher que eu estava gostando parecia já estar se engraçando com outro. Decidi que tentaria mais uma vez conquistá-la só para mim e faria isso o quanto antes, mas agora eu precisava saber quem era o filho da puta que estava cercando a minha prenda:

- Aninha, avisa pro Tião que eu tive um imprevisto e voltei para São Paulo. Ele já sabe o que tem que fazer. Se ainda tiver alguma dúvida, peça para ele me ligar.

- Pode deixar.

Me despedi e voltei para São Paulo. Ela seria minha, por bem ou por mal, mas seria, ou então, seria nossa, mas de uma forma ou de outra, eu a teria de volta.

[...]

Avisei Tereza que estava saindo para almoçar e fui cumprimentar Augusto, formalmente. Ele se levantou e, ao contrário, veio me dar dois beijos na bochecha, que só não acertaram minha boca porque virei meu rosto. Eu o encarei e ele me mandou um sorriso malicioso e típico de um canalha que queria aprontar. Eu só não entendi se comigo ou com um suposto relacionamento que ele poderia estar imaginando que eu tivesse com o Marcos. Aliás, educadamente, eu os apresentei, mas vi que ambos se encararam de uma maneira nada cordial:

- Já esqueceu rápido do meu irmão, hein, Annemarye!? - Ele falou, fazendo com que Marcos me olhasse, curioso, criando um clima chato.

- Seu irmão é somente uma pessoa muito querida, mas não estávamos namorando. - Falei, olhando-o nos olhos e tentando remediar sua insinuação clara para chatear o Marcos: - Lamento, se passei uma impressão errada, mas essa é a verdade.

Ele voltou a encarar o Marcos e literalmente o olhou de cima a baixo. Marcos também voltou a encará-lo e, nesse momento, vi que o clima tinha tudo para “azedar o leite”. Eles dois pareciam dois cães prestes a se engalfinhar:

- Vamos almoçar, então, Marcos!? - Falei, pegando sua mão e apertando bem forte para que ele focasse só em mim.

- Vamos, sim! - Respondeu, sorrindo para mim e, literalmente, ignorando o Augusto.

Demos as costas para ele, então, e saímos, sem sequer nos despedirmos. Fomos até o estacionamento do escritório, pois ele havia chegado de Uber e ofereci a carona:

- Deixa eu dirigir? - Me pediu.

- Vai ser machista comigo? Não anda com mulher ao volante? - Brinquei, mas com um fundinho de verdade: - Eu moro aqui. Conheço essa cidade melhor que vo…

Não consegui terminar a frase porque ele me pegou novamente em um beijo e sua carência de mim parecia aumentar ainda mais a intensidade deste último. Eu estava adorando, não posso negar. Já fazia um bom tempo que não sentia um homem me querer com tanta vontade como ele estava demonstrando. Sei lá, acho que aquela faísca que eu estava tentando apagar depois das decepções que tive com ele, começou a brilhar forte novamente e já ardia como uma brasinha bem vermelha e quente. Eu o encarei novamente assim que nossos lábios se separaram e, depois de um suspiro, sorri e balancei as chaves em sua direção:

- Pra onde vamos? - Perguntei, enquanto afivelava meu cinto de segurança.

- Confia em mim? - Perguntou-me, sorrindo: - Sem medo, sem ressalvas?

- Ai, Marcos… - Falei, realmente sem saber o que falar.

Aliás, como eu poderia confiar numa pessoa que começou simplesmente me enganando, omitindo ter um outro relacionamento. Decidi ser sincera:

- Eu acho que a gente precisava conversar antes.

Ele jogou seu corpo em minha direção e me encarou fundo nos olhos. Depois pegou minha mão, a olhou e beijou carinhosamente, apertando-a firme no final para voltar a me encarar, em seguida:

- Confia em mim, Annemarye?

Aquela sedução toda estava me deixando transtornada e decidi me colocar em suas mãos. Eu precisava arriscar e achava que agora era a hora, talvez a minha hora, talvez a nossa. Enchi-me de uma coragem desconhecida até mesmo para mim e sorrindo, ainda que temerosa, falei:

- Com minha vida!

Ele beijou novamente minha mão e se sentou novamente ao volante do carro, dando partida e me levando para algum lugar que ele já parecia conhecer bem.

[...]

- Gregório, que mulher é essa? - Disse o Rubens, assim que fechei a porta de minha sala: - Puta que pariu! Que morena gostosa.

- Vai com calma aí, Rubens! Ela é prata da casa e, se você se engraçar pra cima dela, vai arrumar briga com todo mundo aqui. A Lili a trata como se fosse uma filha. Aliás, ela e o George.

- Ah, qual é? Vai me dizer que você numa se imaginou dando “umazinha” com ela?

- Já até bati umas punhetas pra ela! Mas o que eu faço com a minha imaginação, na minha casa, no meu banheiro, é problema meu. O que se faz aqui passa a ser problema de todos nós. - E insisti: - Não brinca com ela! É bonitinha sim, mas nada ordinária. Ela te arrumaria facilmente uns problemas se você tentar assediá-la. Estou te falando numa boa, como seu amigo…

- Caralho, cara! Meu filho tava pegando, sabia?

- O Guto?

- Não, o Erick, mas acho que desandou. - Falou e foi até meu barzinho para reabastecer seu copo: - Mas me diz aí, ela não quer alguma coisa, algo que ainda não tenha comprado? Sei lá. Talvez eu consiga alguma coisa para ficar “mais amigo” dela, entende?

- Eu não vou te dar ajuda alguma com ela. Se quer fazer, faça sozinho. Só acho que você vai se meter numa furada com essa mulher se insistir nisso.

- Relaxa, homem! Até parece que não me conhece, quando eu quero comer uma lebre, derrubo com meu pau e como.

Nesse momento, o telefone do meu ramal tocou e a secretária avisou que a sala de reuniões já estava pronta, com o George e a Liliandra nos aguardando. Comuniquei isso ao Rubens e fomos para lá. No caminho, cruzamos com a Annemarye que nos encarou, curiosa e, ao nos ver entrando na sala de reuniões, franziu a testa e espremeu seus olhos, indicando que possivelmente acabara de descobrir quem seria o nosso cliente secreto. Se fosse isso, ela estava certa.

Tranquei a porta e a reunião prosseguiu como o esperado. Informamos a ele os procedimentos adotados para sua defesa nos processos tributários que a Liliandra cuidava e o George o informou que conseguiu praticamente abono integral nas multas ambientais que ele havia tomado por ter desmatado algumas nascentes na fazenda que havia acabado de comprar no Mato Grosso do Sul:

- Não custou quase nada. Só uma graxinha para um encarregado da formalização da multa que a anulou imediatamente por um “erro de preenchimento do formulário” pelo fiscal. - George falou, esfregando o dedão no indicador.

- Já o seu tributário, não será tão fácil assim! - Liliandra tomou a palavra: - As execuções já foram ajuizadas e não dá mais para resolver por baixo dos panos. Pior ainda é que o juiz parece ser carne de pescoço. Não achei um único desvio em sua carreira.

- Faça o seu melhor, Lili. Quando tiver uma sentença, se ela for prejudicial ao Rubens, nós recorremos e tentamos utilizar um contato que tenho no Tribunal. - George falou.

- Mas são três desembargadores na turma, George. Vai ficar mais difícil ainda. - Ela rebateu.

- Não dá pra mandar esse juiz para “puta que o pariu”!? - Rubens perguntou.

George me encarou e ponderou:

- Pra “puta que o pariu”, não, mas se ele é tão bom assim, poderíamos tentar promovê-lo antes do julgamento das ações e tentar colocar um juiz mais “ponderado” em seu lugar, não é?

- Você consegue isso, George?

- Eu vou fazer umas ligações e ver o que dá para arrumar. Com o empenho certo, a gente consegue quase tudo. - Respondeu, novamente esfregando o dedão no indicador.

- Bom, resta então aqueles dois processos criminais por estupro, né, Rubens!? - Falei, encarando-o.

- Sabe que é tudo mentira, não sabe? Eu não estuprei ninguém! Elas toparam e ainda ganharam muito bem pelos serviços prestados. - Respondeu, sem o menor constrangimento.

- Não foi bem isso que elas disseram, mas… - Me calei por um momento e conclui: - Bem… Eu já entrei em contato com os advogados delas e disse que estaríamos bastante propensos a um acordo, desde que elas mudem totalmente as acusações apresentadas. Eles devem me dar uma resposta nos próximos dias.

- Biscates miseráveis! A vontade que eu tenho é de sumir com elas. - Rubens falou novamente, atraindo um claro olhar de repúdio da Liliandra.

- Faça isso e você será o primeiro e principal suspeito. Só não esqueça de me ligar quando for preso, porque esse já será um serviço novo e precisaremos tratar novos honorários. - Falei.

- Vá tomar no teu cu, Gregório! Já está querendo me extorquir de novo? - Rubens falou e completou: - Só estou brincando, cara!

Prestadas as informações restantes da reunião, ele se despediu de todos nós e foi embora. Pedi que George e Lili permanecessem para uma conversa administrativa:

- Que conversa é essa, Gregório? - Lili perguntou.

- O Rubens está querendo se engraçar para o lado da Annemarye. Vocês sabem o que isso pode significar, não sabem? - Falei.

- Se ele encostar um dedo nela, eu mato ele! - Liliandra se ouriçou: - Na minha menina, ele não põe a mão.

- George, agiliza aquela operação de fusão ou incorporação. Precisamos tirar a Anne de São Paulo por uns tempos. Pelo menos, até o Rubens desencanar dela. - Pedi.

- Vou resolver tudo para amanhã. Fiquem tranquilos. - Ele respondeu: - Já vou me reunir com ela hoje à tarde para tratar dos últimos detalhes e vou tentar despachá-la o quanto antes.

- Agora eu entendi o que ela quis me dizer. Realmente esse canalha está dando em cima dela. - Lili ponderou, chamando nossa atenção e continuou: - Acabei resgatando ela, sem querer, dias atrás no shopping. Eles estavam literalmente dando em cima dela, gente!

Olhei para o George e a Liliandra também:

- Vou resolver tudo até amanhã, já falei. Fiquem tranquilos. Até o final de semana, a Anne já estará fora da capital.

[...]

- Que cara é essa, Guto? - Perguntei ao ver meu caçula, emburrado na recepção do escritório de advocacia.

- Há! Você não sabe da maior? - Falou, se levantando e já me acompanhando em direção a saída do escritório: - Acabei de ver a mineira do Erick saindo com outro de mãozinha dada daqui!

- A Annemarye!? - Perguntei, surpreso.

- É! Já até liguei pro corno do teu filho, pra ver se ele dá no couro ou se já libera a gostosa de vez pra gente.

- Vai com calma, Guto. Ela não vai ser tão fácil assim, não! Ela é muito querida aqui e o Gregório não vai me ajudar em nada com ela. Além disso, a gente tem que ver se teu irmão não tá apaixonadinho pela caipira.

- Tô me fudendo pra eles! Eu quero é fuder aquele rabo gostoso e depois gozar na boca dela.

- Querer, eu também quero, moleque, mas a gente vai ter que ir com calma para não desandar. Vamos ter que conquistar a confiança dela antes. - Falei e, chateado, falei: - Acredita que ela me perguntou se eu tinha um caso com a Renatinha? Alguém já andou cantando a pedra para ela.

- E o que você falou?

- Nada! Bem na hora fui salvo pelo Gregório e saímos para a nossa reunião. - Então peguei o cartão de visita dela e mostrei: - Mas já consegui o telefone dela. Agora, tenho que resolver com o seu irmão o “status” dessa relação e, se ele colaborar, vou pensar em como me aproximar dela.

Entramos em meu carro e, coisa de quarenta minutos depois, chegamos ao apartamento em que o Guto estava hospedado com a Renata. Ela veio nos atender vestida apenas de lingerie e pedido, com gestos, para que ficássemos em silêncio. Nós nos entreolhamos e entendemos na hora a necessidade da discrição:

- Então, amor, é isso. Devo conseguir concluir a compra dos artigos para a loja nos próximos dias. Talvez até amanhã, se tudo der certo.

Houve um breve silêncio em que ela nos olhava e gesticulava dando a entender estar ficando sem paciência com seu interlocutor:

- Isso… Não sei, né, Paulo! Tudo depende da loja também. Por mim, é claro que eu não queria estar aqui. Também estou morrendo de saudades de você, meu amor.

Guto me olhou com cara de quem iria fazer sacanagem e antes que qualquer um de nós dissesse alguma coisa, já se despiu inteiramente, mostrando um potente pau, grande e grosso, oriundo de minha boa genética e foi para cima da Renata que agora o encarava com semblante assustada e negando freneticamente sua aproximação com a cabeça.

De nada adiantou. Ele foi até ela e a encoxou forte, prensando-a na mesa da sala de jantar. De imediato, puxou seus peitos para fora do sutiã e enfiou sua mão por dentro da calcinha, atochando seu dedo naquela racha tão conhecida por nós:

- Ai! Caralho!... - Renata gemeu alto quando ele a pressionou com mais vontade e, inclusive, passou a lhe dar tapinhas na mão.

Nós ríamos de sua situação, sendo bolinada sem escapatória e ainda tendo que fingir numa conversa com o corno do seu marido:

- Não foi nada, Paulo. Bati o dedinho na quina de um móvel. Só isso.

Decidi participar daquela brincadeira também e fui até ela que agora me olhava assustada. Seu semblante implorava por um tempo para terminar sua ligação, mas eu a ignorei, afinal, meu dinheiro, minha puta, meu desejo em primeiro lugar. Em uma nova posição, a prensei contra meu filho, num sanduíche. Ela tentava se desvencilhar da gente, mas não conseguia e nisso rebolava e se esfregava em nós dois, aumentando ainda mais nossa vontade. Peguei nas laterais de sua calcinha e a abaixei em um puxão, levando-a a seus pés. Ela, num ímpeto, se abaixou na intenção de levantá-la e com isso desprotegeu sua retaguarda. O Guto deu então uma cusparada caprichada em seu pau, encostou em seu cu e, num solavanco forte, a empalou sem dó:

- Ai, ai, aiiiiii! Porra, Augus… - Gritou e se calou antes de se entregar na ligação que ainda mantinha com seu marido.

Fiquei curioso em saber qual seria a reação do chifrudo capão de seu marido. Então, tomei o celular de suas mãos e ativei o viva voz para nós também ouvirmos a conversa. Ela arregalou os olhos, pois a situação que já não estava fácil, ficaria ainda pior:

- Renata, o que está acontecendo aí? - Ouvimos a voz do corno no telefone.

Eu e o Guto tentávamos segurar a risada, mas era quase impossível. Além disso, ele já começava a bombar lentamente em sua bunda, fazendo com que ela demonstrasse uma cara de extrema dor e desconforto, tendo, inclusive, que abafar seus gemidos e simular naturalidade ao falar com o marido:

- Ai! Não foi nada! Derrubei uma merda de um negócio no meu pé. Acho que posso ter machucado feio agora. Certamente, vou mancar por um bom tempo…

Não aguentei ver aquela safada pagar de boa moça e tirei minha roupa também, oferecendo meu pau para que ela chupasse. Ela negou várias vezes e só depois que peguei em seu rosto e fingi que iria lhe esbofetear, foi que ela abriu a boca e eu enfiei meu pau completamente em sua garganta:

- Que história é esse de “Augus” que você estava falando? - Ele insistiu na ligação.

- Ufa! - Renata arfou assim que a soltei: - Não falei nada de “Augus”, Paulo, eu disse “Au”! Você é que deve ter ouvido errado. Credo, que homem neurótico. Você devia era ficar preocupado comigo e não ficar me cobrando depois de um acidente doméstico, viu!? Ah, quer saber? Vai à merda! Vou me socorrer e falo com você outra hora.

- O que é isso, Renata? Calma! Só fiquei preocupado com você, amor. - Ele insistia em ser corno para nosso deleite: - Poxa! Estou com tanta saudade de você, desse seu corpo e você me trata assim?

- Uffff! - Renata deu um gemido rouco e alto ao receber uma penetração mais profunda do Guto e continuou: - Desculpa, Paulo. Também estou com saudade de você. É que o meu pé está doendo demais. Vou fazer um curativo e ligo para você mais tarde, pode ser, meu corninho?

Começamos a rir, segurando ao máximo os sons, enquanto ela já relaxava mais e passava a lamber o meu pau com vontade, mas sempre com cuidado, em silêncio:

- Renata, você sabe que não gosto desse tipo de brincadeira! Eu não sou seu corno e nunca vou ser.

Ela tirou meu pau da boca e me encarou com expressão de quem queria dizer “mal sabe ele!” e continuou:

- Credo, Paulo! Você é muito quadrado, às vezes, sabia? É claro que você é meu corno e eu sou sua corninha. Entre a gente não tem problema algum esse tipo de brincadeira.

- Ainda assim eu não gosto! Pode parar…

- Cara, se eu não estivesse com tanta saudade de você e desse seu pau no meu cu, eu acho que brigaria feio com você, viu?

- Ah, é!? Está com saudade do meu pau no seu cu, sua safada?

- E como estou! Acho até que ele está mais apertadinho pela falta de um pau bem grosso me arrombando, seu gostoso. - Ela falou, rindo: - Vou dar um jeito no meu pé agora e te ligo depois, tá bom? Beijo. Eu te amo.

- Te cuida mesmo, do pé e do resto também. Ah, e volta logo que mato sua saudade de um bom pau, gostosa. - Ele falou: - Também te amo. Beijo.

Enfim, o corno desligou e a Renata passou a dar tapas no Guto que, agora, a enrabava sem dó nem piedade:

- Ai, ai, ai! Devagar, caralho! Porra, Guto, você podia ter ferrado meu casamento com o Paulo, seu filho da puta! - Reclamou, entre seus gemidos.

- Pai, enfia o pau na garganta dessa puta pra ver se ela cala a boca de vez. - Me pediu.

Ela me olhou nos olhos, negando com a cabeça e tentando se levantar para se livrar do Guto. Não deixei. Esfreguei meu pau em seu rosto e em seus lábios, que ela mantinha fechado. Não conseguindo fazê-la me chupar por bem, perdi a paciência e lhe dei um tapa no rosto, não muito forte, mas também não fraco, apenas o suficiente para convencê-la a me obedecer. A raiva com sua desobediência fez meu sangue ferver e passei a foder sua boca como se fosse uma boceta. Nós a estávamos massacrando, Guto pelo rabo e eu pela boca. Seus gemidos só era abafados quando retraía seu corpo com a ânsia de vômito que tinha quando não conseguia controlar a direção e penetração de meu pau. Depois de um tempo, comecei a sentir meu gozo chegar e segurei meu pau fundo em sua garganta. Quando o gozo chegou, veio forte, intenso e generosamente em grande quantidade. Ela passou a se debater desesperada por não conseguir respirar, mas não aliviei. Aliás, aliviei sim mas somente após terminar o que já havia começado.

Ela passou a tossir descontroladamente ainda sendo empalada sem trégua pelo Guto. Seus braços fraquejaram e ela se abaixou ainda mais no chão frio do apartamento, sempre sendo exemplarmente fodida por meu filho. Quando ele se deu por satisfeito, prestes a gozar, tirou o pau de seu cu e o levou até sua boca que recusou. Ele então passou a se punhetar rapidamente e, mirando em seu rosto, despejou uma boa quantidade de uma porra grossa, sob os protestos dela:

- Ahhh, Annemarye! Puta gostosa do caralho, viu! Lambe esse pau, sua biscate caipira. Demorou mais eu fodi seu rabo com gosto! - Gritou, enquanto despejava sua excitação no rosto e cabelos da Renata.

Quando terminou, ele ainda limpou o pau em seus belos, mas desgrenhados cabelos e foi se sentar numa cadeira próxima. Renata nos olhava com ódio e só então falou:

- Porra! Pra que fazer isso comigo, gente!? Eu não dou sempre o que vocês querem? Ah, caramba, Guto, você arrebentou o meu cu, seu filho da puta. Poxa…

- Cala a boca, sua vadia! Você está aqui para nos servir, quando e como a gente quiser. Eu quis e fiz. - Guto a enfrentou: - E não reclama, não, que você vai ser muito bem paga.

Renata me olhou e eu confirmei:

- Fica tranquila, querida. Essa vez vai justificar até um bônus para você, porque te comer enquanto você conversava com o chifrudo capão do teu marido, vendo você fingir na cara dura do paspalho, não tem preço. Gozei como há muito tempo não fazia. - Falei e ri.

Apesar de tudo, ela realmente sentiu a pegada ou talvez a forma como fora tratada, pois se levantou com olhos chorosos e, sem falar nada, seguiu em direção à suíte. No trajeto que fez, não pude deixar de notar que ela realmente mancava e colocava a mão na bunda como se ainda sentisse dor. Me vesti então e falei para o Guto:

- Depois que eu falar com seu irmão e decidir o que fazer com a Annemarye, eu te aviso. Deixa a Renata preparada, porque talvez eu vá precisar dela para nos aproximarmos da mineirinha.

- Pode deixar. Depois eu dou um carinho para ela e fica tudo bem.

- Isso! Vai lá e dá um beijinho nela.

- Qualé, pai!? Você acabou de gozar na boca daquela biscate. Agora eu não vou, não!

Ri de seu comentário e conclui:

- Que seja. Agora eu tenho que ir para meu apartamento. A chata da sua mãe já deve estar cabreira me esperando.

- Respeito com a minha mãe, pai. Ela é uma santa perto da gente.

Somente sorri cinicamente para ele. No fundo, eu sabia que ele estava certo, mas ainda assim, isso não a fazia menos chata. Seu tradicionalismo havia me empurrado para a putaria e isso, se um dia ela descobrisse as minhas puladas de cerca, ela não poderia negar.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 196Seguidores: 546Seguindo: 19Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Que bando de sarados são esses dois! Espero que a Anne possa cair em todo tipo de cilada ou armação, mas que não transe de maneira alguma com eles.

Fico me perguntando o que ela vai fazer quando descobrir mesmo quem é o cliente misterioso.

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Bom dia p vc Mark, esqueci de parabeniza-lo pelo aniversário de casamento com nada, felicidades p o casal...mas voltando as vacas magras que família e está a começar pelo pai safado e continuando pelos filhos e está biscate da Renata, cruzes mas no Brasil e assim mesmo,onde quem tem dinheiro e poder acha que pode tudo e não há punição,acho bom mesmo o escritório mandar Anne p outro lugar uns tempos,e se preferência ao lado do Marco,para poderem ter um momento de paz,ou não.bjs querido.

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Pqp....

Eu aqui ansioso por uma bela historia de amor recheada de erotismo... e me vem encrenca de baciada...

Risos.

Preciso ir la no perfil do neto_batista conhecer melhor essa Renatinha.

Mas ja estou acompanhando uma penca de autores e sagas, se.deixar passo.ondia todo lendo, mas to todo enrolado com trabalho.

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opa bom dia...olha garanto que vai ver muita confusão, espero que goste, conhecendo a minha "Renata" vc vai ver que eles podem aprontar muito.. grande abraço

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Tô até com medo do Marcos fazer merda e quando digo fazer merda é transar com a Anne antes de contar sobre o bebê. Não que ela fosse já pra cama com ele mas tudo pode acontecer.

Sobre a Renata, bem cretinos sempre se entendem.

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Olá pessoal... alguns dias atrás o Mark conversou comigo e disse que gostaria de fazer essa homenagem para minha "RENATA" me pediu se poderia usar o trio em seu conto, claro que autorizei e o principal foi que não pedi nada, nem saber o que ele iria escrever e colocar na conta deles, tinha e estou tendo ainda mais certeza do excelente escritor que ele é, esta sendo uma grande surpresa a cada capitulo, fique muito feliz e honrado com essa homenagem.

e mais ansioso ainda para cada capitulo postado...

MUITO OBRIGADO CARO AMIGO.

grande abraço

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Eita família arretada em Mark párabens, a situação vai tomar novas dimensões pelo jeito é bicho vai pegar feio amigo.

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Eu preciso digerir melhor essa parte antes de comentar.

Por enquanto, ⭐⭐⭐

O crossover foi bem legal. Bela sacada.

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Como eu suspeitava a família de canalhas, espero que Anne não cai em nem uma armadilha. Seria muito bom se esses canalha ainda pagassem de alguma forma por tratar um mulher assim.Espero que ela se acerte com o Marcos.

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Hum… cross over com renata do neto! Agora eu sei da minha antipatia do trio… abç marc

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Até que enfim alguém notou!

Parabéns, amigo, acertou em cheio.

Naturalmente, conversei antes com o Neto para fazer essa merecida homenagem.

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owww meu caro... que legal que conseguiu identificar o trio de safados... demorou mas enfim conseguiram reconhece-los...

parabéns

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Família barra pesada.

Vamos ver se Anny se livra dessa armadilha preparada para ela.

Mark você falou que o assediador da boate apareceria novamente. Está perto disso acontecer ou você desconsiderou esse reencontro?

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Ele aparecerá ainda e está relacionado com a história desde o começo.

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Vixi!!! Esse povo é barra pesada. Quero outro. Kkkk

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Maldade soltar o ep bem no meio de Portugal vs Suíça kkkkkkkkk vou ler no intervalo

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Pronto. Não tenho comentado muito, mas pelo nome da protagonista e pelo fato de todo homem querer ela, tá me lembrando um pouco o filme: "Quem Vai Ficar com Mary?".

E que família podre essa... que no final se ferrem os 3. Até porque o Erick pela fala dizendo que vai ficar com ela "por bem ou por mal", também mostrou o caráter dele. Corre Anne!

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