♠️🎆 Réveillon do BNWO 🎆♠️

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 7118 palavras
Data: 31/12/2022 11:23:35
Última revisão: 29/03/2023 18:27:48

Réveillon BNWO 🎆🍾🥂

Olá.

Eu me chamo Miguel (ou Miguelzinho pela minha mãe, o que eu sempre odiei).

Tenho 24 anos e sou trainee de administração numa empresa em São Pedro da Aldeia.

Namoro uma jovem de 17 anos chamada Adriana de minha cidade. Ela se formou no ensino médio e é o que hoje em dia convencionou-se chamar de 'nem nem'.

Nem trabalha e nem estuda.

E esse final de ano eu a pediria em noivado e tinha planejado fazer isso na virada do ano pra 2023. Junto com uma garrafa de Cereser e me ajoelhando na frente dela com um anel que eu havia comprado (que era só folheado a ouro).

Se ao menos eu soubesse que tudo isso mudaria drasticamente quando conhecemos um Negão chamado Renan, talvez tivéssemos ficado em casa.

🎆🎆🎆🎆🎆

- Então, eu queria alugar essa casa. Eu procurei no site e o valor está aqui como "a combinar". Como funciona isso?

Eu estava procurando casas pra temporada nesse fim de ano com a Adriana. Tudo tinha que ser o mais especial possível até o pedido de namoro.

- Porque depende de quem virá. No seu caso seria?

- Só eu. Eu e a minha namorada, no caso.

- Qual o nome dela?

Porque ele quer saber disso?

Meio reticente, ainda sim eu dou a resposta desejada por ele.

- Adriana. Porque?

Uma pausa grande acontece e então aquela voz grave e forte do home do outro lado da linha responde.

- Ótimo. Me passa o seu e-mail que hoje eu te enviarei um formulário. Dependendo do que for preenchido, vocês terão até 95% de desconto atéAté breve.

E ele desliga.

E assim eu espero o tal formulário na minha caixa de entrada.

E chegam dois.

Uma pra mim.

E outro pra minha namorada.

- Que coisa estranha...

Eu vou preenchendo o meu com nome e CPF e tudo o mais.

E ao abrir o da Adriana, eu vejo que era tipo, o triplo do meu.

Peso, proporções do corpo, cintura, busto, se era fumante, se já teve filhos etc etc.

E só no dela tinha um aviso no final.

"Quanto mais informações forem entregues acima, maior o desconto na casa".

Eu estava apertado de grana, porém não queria deixar de dar à minha namorada o Réveillon mais épico de todos.

E então, sem pedir a permissão dela, eu vou preenchendo com o máximo de dados possíveis e assertividade que me era capaz.

E (após o envio), numa velocidade relâmpago, eu recebo uma ligação do proprietário.

- Vocês conseguiram. A casa estará disponível para os os pombinhos de graça. Estamos esperando o casal. Sejam bem-vindos à Cabo Frio.

🎆🎆🎆🎆🎆🎆

Eu demorei muito, mas consegui convencer os meus pais e me deixarem ir com o meu namorado pra CF.

- Mãe, não se preocupe. Eu estarei de volta no início de janeiro e Cabo Frio é aqui do lado. Você sabe como o Miguelzinho é careta e todo certinho e responsável.

E então eu faço as malas e me despeço deles, pegando um Uber até a casa do Miguel.

- Oi, Amor. Vamos direto então pra lá agora. Trouxe protetor, celular, carteira e o resto, correto?

Eu dou uma olhadinha rápida. Vendo se estava tudo bem e ali e se eu não tinha esquecido nada em casa.

- Trouxe sim, querido.

Miguel não tinha carteira de motorista. Ele sofria de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ao entrar num carro e isso o impediu de passar na prova do DETRAN.

- Então vamos pegar outro Uber até a casa que aluguei. O dono se chama Renan.

E assim eu e ele vamos para Cabo Frio.

- Uau. Sabe que eu nunca vim aqui? Mesmo sendo um município vizinho.

Eu apenas conhecia São Pedro da Aldeia e olhe lá. Minha casa ficava perto daquela praça e do quartel, onde na lagoa tem uma réplica em tamanho real de um caça da força aérea virado pra cima como se fosse um pênis ereto prós céus.

- Relaxa. Ainda falta. É quase na praia mesmo.

E nisso o Miguelzinho estava certo.

A casa em que passaríamos esse final de ano era na areia literalmente. Era a única casa ali e eu fico impressionada que aquilo fosse uma construção legal e não uma invasão.

O motorista vai embora e ficamos ali sozinhos.

E ao tocar a campainha, conhecemos o Renan e eu levo um susto.

- Renan. Você deve ser o Miguel e você a Adriana. Podem entrar. Eu sou o Renan. O proprietário da casa.

Esse Renan era um negão enorme que parecia jogador de basquete. Ele era enorme, alto, forte, musculoso e tudo.

- S-Show. - Miguel gagueja. - V-Vem, Adriana.

Aquele rapaz forte leva boa parte das nossas coisas lá pra dentro com facilidade, enquanto Miguel só consegue levar a sua numa rodinha e olhe lá.

E lá dentro o Negão do Renan nos apresenta a casa.

- 2 quartos espaçosos. Sala, cozinha e banheiro. Tem essa varanda boa pra churrasco. Porém a internet é rara de pegar e até sinal de celular é complicado. No mais espero que aproveite. Boas festas.

Ele então aperta a mão do meu namorado e eu fico impressionada em como que o meu homem parecia uma criança ao lado dele.

E ao me dar aquela dois selinhos no rosto típicos do Rio, eu prendo a respiração involuntariamente.

Viu, mamãe e papai.

Eu ficarei bem.

🎆🎆🎆🎆🎆

Aquele Renan realmente foi bem legal ao nos ceder essa casa de graça (isso eu não contei pra Adriana). A Praia do Foguete era literalmente ali na frente a poucos passos da casa.

Mas junto com a comodidade, brota uma certa dificuldade.

- Amor, você vai pedir no IFOOD? Meu celular nem o 5G aparece. Às vezes surge um H+ como sinal e some. Não tem dados móveis aqui. Que loucura.

De manhã a gente nem pensou nisso, pois fomos à praia e compramos refrigerante e empadas na praia.

Mas agora que nos avizinhávamos do meio-dia, essa questão tornou-se problemática.

- Deixa eu ver se eu ligo pro Renan.

Eu saio da casa e vou andando.

Alguns metros longe da casa eu consigo sinal e ligo pra ele.

- Olá, o que foi, Miguelzinho? Tá tudo bem? Como está a Adriana?

Eu não curtia nem um pouco quando usavam o meu nome no diminutivo.

- Renan, estamos sem sinal pra pedir comida. Tem restaurantes aqui perto? Mercado?

- Olha, tem um mercado. Quer que eu compre algo? Me faça uma lista do que vocês dois precisam e eu compro. Sem custo para os dois.

Apesar da minha implicância sei lá porque com esse Negão, ele estava sendo um anjo da guarda nosso.

- Renan, muito obrigado. Eu passo sim! Valeu mesmo.

E assim eu faço e prontamente o Renan aparece com as sacolas com as compras.

- Aqui. Os sucos, lasanhas e tals. Se quiserem mais algo eu estou sempre perto quando precisarem. Valeu.

Era dia 27 de Dezembro de 2022.

Quando chega a noite, eu e a Adriana tentamos fazer um amorzinho e tals.

Porém eu acabo brochando inesperadamente e vergonhosamente.

- Desculpe, Adriana. Casa nova. Deve estar atacando a minha ansiedade. Deixa eu beber um suco que a minha garganta está seca.

E assim termina o nosso primeiro dia na casa do Negão Renan.

O primeiro e longe de ser o último.

🎆🎆🎆🎆🎆

- Olha só esse imbecil dormindo... Haha!!

- Será que o sonífero fez efeito?

- Dá uma rolada na cara dele.

- Pronto. Pirocada no rosto dada. Deu certo. Ele nem piscou. Haha.

- Olha essa safada da Adriana. Que putinha gostosa. Renan, quer estrear ela?

- Pode começar você, Arthur. Dia 28 eu a como.

🎆🎆🎆🎆🎆

Eu acordo sentindo câimbras enormes, quase como se eu tivesse corrido uma maratona de noite e houvesse esquecido.

- Nossa, está tudo bem com o seu olho, Miguel? Está roxo.

- Deve ter sido algum mosquito de praia. Que bosta. Da próxima vez eu pedirei pro Renan trazer um repelente também além da comida.

E então esse dia seguinte segue igual. Tirando a praia não havia muito o que se fazer em casa. E a TV só sintonizava na Globo, com jornais locais chatíssimos da região dos lagos.

- Quando o Renan vier, aproveita e pergunte se ele sabe o que o povo aqui faz pra se divertir. Estou entediada.

E lá para as 15:00, um Negão bate a porte e eu o recebo.

Mas não era o Renan não.

- Olá, princesa. Você deve ser a Adriana. O Renan é meu amigo e me pediu para dar uma passadinha aqui. É um prazer te conhecer. Eu sou o Arthur.

E então esse outro rapaz Negro se ajoelha e me cumprimenta beijando a minha mão, numa ternura quase obscena.

- O-Oi. - Eu só consigo dizer isso num primeiro momento, sentindo meu coração bater forte como uma banda de rock. - Meu namorado está tomando banho. P-Pode entrar com as compras.

E o Arthur entra, com uma confiança quase como se a casa fosse dele e não do Renan, deixando por fim as sacolas na sala.

- Eu estou meio ocupado agora e já estou de partida. Boas férias e Réveillon aos pombinhos apaixonados. Já estou indo.

Eu não entendo aquilo. Miguel tinha me dito que pagava aquelas comprar em dinheiro em espécie pro Renan, então era completamente esquisito essa atitude dele, do tal do Arthur de sair sem receber.

- Espere, mas e o valor? A gente não está te devendo?

E de forma enigmática com um aceno, ele finaliza.

- Eu já fui muito bem pago ontem de noite, Adriana. Obrigado.

🎆🎆🎆🎆🎆

Quando eu saio de um bom e merecido banho na ducha, eu encontro a Adriana arrumando os refrigerantes, lasanhas (eu e ela não sabemos cozinhar), sucos e biscoitos na geladeira e despensa.

- Aqui, Miguel. A pomada pro seu olho.

Ela estava distraída e absorta por algo, como se estivesse desvendando algum segredo de uma série policial que tivesse visto (o que também não teria como, já que sem Internet adeus Netflix ali).

- Querida, o que houve? O Renan passou aqui?

Eu vejo o seu rosto corar um pouco, quando ela então diz.

- Não. Negão diferente. Um tal de Arthur veio aqui e deixou as compras. Amigo do Renan.

- Tá bom. - Limito-me a responder.

Era para o assunto terminar ali.

Mas então a minha jovem namorada finalmente bota pra fora o que a estava incomodando.

- E ele não aceitou pagamento. Amor, está tudo bem mesmo? Estou com um pouco de medo...

Eu não falei a verdade sobre muitas coisas. Adriana não sabia que a comida e o valor do aluguel da temporada estavam sendo gratuitos. Eu menti e inventei que estava desembolsando um valor.

Mas como eu poderia falar agora que estava tudo sendo de graça?

E aliás, que mal havia nisso? Renan estava sendo super gentil conosco e esse amigo dele com certeza também foi instruído por ele a tal.

- Não tenha medo. - E eu a abraço. - Vai ficar tudo bem. Eu pagarei a ele hoje a noite. Farei um pix.

Outra mentira para acalmá-la.

E assim termina outro dia.

Com mais uma broxada minha, infelizmente.

🎆🎆🎆🎆🎆

- Eai, Arthur. Eles suspeitaram de algo?

- Nada. Esse povo branquelo é burro como uma porta. E então, Renan, vai estrear essa putinha hoje?

- Vou sim. Abre a boca dela pra mim. Cuidado pra ela não ter uma apneia e acordar. Vou meter com jeitinho nela.

🎆🎆🎆🎆🎆

Se na noite anterior eu acordei toda cheia de câimbras e dolorida como se tivesse feito um crossfit intenso, hoje eu acordei com a garganta super ardendo e inflamada e sem voz, como se tivesse gritado muito ou enfiado um cabo de vassoura na minha boca de noite num sonambulismo que nunca tive.

- Nossa, você está rouquinha. Vai precisar de uma pastilha. Quer que eu peça para o Renan trazer?

Eu sinto como se estivesse presa num ciclo estranho de noites iguais em algum aspecto obscuro e sinistro. E isso me deixa nervosa.

- Não. - Eu digo, com dor ao falar. - Eu mesma vou comprar. Não importa onde for.

Eu tomo um café puro e isso me dá um alívio e eu consigo então comer alguns cookies também, mastigando bem devagar para não arranhar mais ainda.

E então eu saio de casa e vou caminhando pela rua de paralelepípedo sem saída, que era o único acesso à casa.

Havia então um pequeno comércio local e uma farmácia aberta, e ali eu compro e aproveito para me informar se algumas coisas.

- Oi, moça. Aqui tem problema de sinal? Eu aluguei uma casa para a temporada aqui perto e nada de rede.

A atendente acha curioso o que eu digo.

- Pior que não. É a primeira vez que eu escuto isso. Você está sem sinal agora? Deve ser problema da operadora.

Eu puxo o meu celular e lá estava o meu 4G, completamente intacto a poucos metros da casa.

O que é que está acontecendo???

- Tá tudo bem. Engano meu. Tenha um bom dia.

E então eu olho para a minha casa pra alta temporada, sentindo uma espécie de paranóia crescente dentro do meu peito.

Eu preciso sair daqui e conhecer Cabo Frio de verdade.

E então, como se não fosse nada demais, já às 6h e pouco da manhã estava um Golf cinza escuro parado na frente da casa e um Negão conversando com o Miguel.

Não era nem o Arthur e nem o Renan.

Era outro Negão.

- Oi, Adriana! Veja, esse é o Allan. Ele quer nos levar de carro até os bares de Cabo Frio. O que você acha?

🎆🎆🎆🎆🎆

E assim eu e a Adriana nós arrumamos e o Renan nos busca de carro, por volta das nove horas da noite.

- Tem uns bares muito legais na orla. Vocês vão curtir bastante.

Esses três africanos (Allan, Arthur e Renan) estavam sendo super generosos e legais.

Por mais que possa soar meio racista, eu sentia como se tivesse os meus próprios funcionários coloniais e eu fosse algum aristocrata de novela de época.

- Beleza. Vamos lá.

Renan não mentiu e o bar era na orla mesmo. Ele era bem grande, com trajes verticais na decoração como vários cubículos. Na frente mesas altas de madeira escura, porém acima um ambiente a meia luz no segundo andar também era visível, como se fosse um local de festa rave.

Adriana estava calada demais e só conversou comigo quando estávamos só nós dois na mesa e o Renan indo pegar uns drinks.

- Miguel. Tem algo a coisa errada. Eu não sei explicar muito bem o que. Mas tem algo a coisa de errado com a casa e esses Negões. Porque não passamos o Réveillon lá em casa em São Pedro.

Eu me sentia um fracassado se fizesse isso, indo passar o ano novo na casa da minha sogra como um derrotado no meu plano original.

E a minha amada Adriana ainda não sabia da maior surpresa que eu estava preparando: De que eu pediria ela em casamento na virada de 2022 paraAmor, esquece essa paranóia. Está tudo certo. Renan e os amigos dele são legais e você pode confiar em mim. Se eu visse algo estranho eu te avisaria na hora.

Mais calma, ela sorri e recosta a sua mão na minha.

- Tudo bem, Miguelzinho. Eu te amo muito. Se você diz que está tudo bem, então está tudo bem.

E então o Renan surge com bebidas coloridas e senta conosco.

- Espero que vocês estejam gostando da casa. Sei que o lance da internet é chato. Mas aquela região inteira não pega sinal nenhum. Uma infelicidade. Aqui, vocês irão adorar. Vou lá encima dançar, se quiserem vir depois é no segundo andar. Não tem como errar rsrs.

Renan coloca um drinks azul na frente da Adriana e um vermelho na minha frente.

E sobe.

Minha namorada então do nada troca as bebidas e decide por entornar o red drink, ao invés do blue.

- Amor, o que é isso?! Esquece essa paranóia sua!

Ela então vira a sua bebida e do nada fala.

- Miguel, tem algo estranho sim. Renan mentiu pra nós sobre o sinal da internet. Eu irei subir e descobrir o que está acontecendo. Confie em mim, Amorzinho.

🎆🎆🎆🎆🎆

Não demorou muito para que aquela ninfetinha branca da Adriana mordesse a isca e surgisse lá encima.

- Olá, minha linda. Veio dançar? Cadê o seu namorado?

E então ela vem até mim e começa a fazer gingado desengonçados e rebolando sem ritmo, como se fosse um pato bêbado.

"Pessoas" brancas dançando é sempre tão patético assim?

- Ficou lá embaixo. Você batizou as nossas bebidas? Se queria fazer algum mal, eu evitei e troquei os drinks. O que você e os seus amigos negros estão aprontando? Eu fui numa farmácia próxima e havia sinal sim.

Adriana nem notava, mas estava ficando com as bochechas vermelhas e ofegante demais, de uma forma que eu sabia que não era da dança.

- Nada. As bebidas eram iguais. O que tinha em uma também havia na outra. Eu se fosse você tomaria cuidado com acusações sem provas, minha bela Adriana.

Agora sim já deu tempo para a neurotoxina agir e eu correspondo o rebolado dessincronizado dela me encaixando gostoso naquela raba saliente e gostosa daquela novinha.

- Oh... Renan... Eu... Eu não estou me sentindo bem... Renan... Oh...

Ela estava tontinha e já no ponto para receber um belo de um trato pela terceira vez consecutiva, apesar dela nem lembrar disso.

- Calma, chamarei o Cássio. Meu amigo é dono do bar. Ele vai te ajudar a descer.

Cássio já estava esperando o nosso alvo entrar naquele ponto ideal, como uma carne que precisa estar assada e no ponto.

E que comece o banquete.

🎆🎆🎆🎆🎆

- Porque a Adriana está demorando tanto?

Eu já tinha bebido demais vários drinks, afogando em álcool a minha mente (se bem que o primeiro foi o mais forte de todos, sei lá porque) para evitar que a minha ansiedade chegasse a níveis muitos altos.

E lá pelas altas horas da madrugada a parte de cima é fechada.

- Ué? Moça, a minha namorada estava ali dentro.

A funcionária Negra que bota a corrente e isola a escada simplesmente diz.

- Ela deve ter saído e você não viu. Não tem mais ninguém lá encima. Quer que chamemos um Uber pra você?

Eu não sabia dirigir, seja alcoolizado ou sóbrio.

- S-Sim. Pode sim.

E completamente humilhado eu volto pra casa sozinho, sem saber onde estava a minha namorada.

Porém, graças a Deus eu, ao girar a chave, encontro-a dormindo no sofá da sala.

- Adriana!!! Nossa, você quase me matou de preocupação. Adriana??

Ela estava desmaiada num sono profundíssimo e mesmo chacoalhando os ombros dela nada a faz acordar.

E foi na mesinha pequena da sala que eu vejo um bilhete.

Eu o abro e leio o seguinte:

"Olá, Miguelzinho. É o Renan. A sua namorada teve um mal-estar súbito e eu e o Cássio, amigo meu e dono daquele bar, a levamos ao hospital público do SUS no centro da cidade e depois pra casa. Ela está bem, não se preocupe e deixe-a se recuperar."

Aliviado e tranquilo, eu vou dormir no quarto, deixando o amor da minha vida em paz.

- Caramba, esse Renan e os amigos dele são fodas demais. Eu preciso fazer alguma coisa para compensar eles.

E então ao me deitar eu sei exatamente o que precisava fazer.

🎆🎆🎆🎆🎆

O que aconteceu comigo?

Eu acordo na sala da minha casa de praia, sem saber como e tendo como minha última lembrança estar num bar com o Miguel.

- Bom dia, dorminhoca. Já são 10:30. Toma um banho e come alguma coisa, por favor.

Eu estava com uma fortíssima dor de cabeça e sentindo pontos doloridos do meu corpo, como se eu tivesse me acidentado de bicicleta, por exemplo, e batido a cabeça, esquecendo assim de todo o ocorrido.

- Como eu cheguei aqui, Miguel?

- Renan te trouxe. Você foi dançar e passou mal. Ele e um tal de Cássio te trouxeram aqui.

Renan.

Arthur.

Allan.

E agora Cássio.

Quantos Negões ficariam nos rodeando e vivendo junto com a gente esse final de ano que era pra ser só nosso?

- Eu não lembro de nada disso. Mas tudo bem. Eu vou tomar banho, Querido.

Com as minhas coxas tremendo e sentindo um cansaço enorme (aparentemente eu cavalguei numa prova olímpica de hipismo e esqueceram de me avisar), eu separo uma muda de roupa mais despojada de casa e vou aliviar o meu corpo com um pouco de água quente do chuveiro.

E dentro do banheiro, ao me despir eu vejo marcas negras na minha coxa e barriga.

Eram enormes chupões e mordidas, de bocas que eu não sabia de quem eram.

Não... Não...

Q-Quem fez isso comigo???

🎆🎆🎆🎆🎆

- Amor, eu decidi chamar o Renan e os amigos dele. Coloca uma roupa bonita de sair. Tá bom?

Adriana fica uns 30 minutos tomando banho e quieta. Fiquei até com medo de que ela tivesse passado mal de novo ali no box.

Porém ela sai de lá, com uma roupa simples de casa.

- Tá bom. Você só me avisou disso agora. Eu gostaria de ser consultada antes das suas ideias. Vou me trocar no quarto.

Minha namorada lança um olhar frio pra mim e se tranca no quarto, de uma forma que me deixa todo confuso.

- Amor, o que foi? Você está aborrecida comigo? - Eu digo rente a porta. - O que eu fiz agora? Estou tentando te dar as férias mais especiais possíveis. Tô gastando uma grana feia alugando essa casa e te levando pra beber em bares caros e tals.

Na realidade até aquela visita no bar na orla foi gratuita.

E então ela sai de lá com um belíssimo vestido vermelho, formal demais para um almoço na casa de praia.

Porém ela estava com um jaqueta jeans também, cobrindo as suas costas e escondendo boa parte de sua pele.

- Você não fez nada. Eu apenas sinto que você está me escondendo coisas. Eu sinto que não posso confiar em ninguém e que há um complô contra mim. Eu... Deixa pra lá. Quem virá aqui?

- O Renan e os 3 amigos deles. - E então eu escuto uma buzina. - Opa, eles chegaram.

Eu acertei que era o Renan e os outros amigos negros dele.

Mas eram 4, e não 3.

- Olá, Miguelzinho e Adriana. - Renan me cumprimenta usando o diminutivo do meu nome que eu tanto odiava. - Esses são o Arthur, Allan, Cássio e o Edson.

E então esses 5 Negões falam comigo e com a minha namorada branca de só 17 aninhos. Eles eram tão altos que eu vejo o rosto dela ficar na altura da virilha deles e eu tenho uns vislumbres bizarros e penso besteiras do nada (o que está acontecendo comigo?).

- Olá. Eu serei o churrasqueiro hoje. Vou preparar as carnes então. - Eu digo.

E então a gente fica lá fora, comigo preparando um churrasco com o que o Renan trouxe (basicamente tudo).

- Só cuidado com esse fogo alto aí, fura uma garrafa e enche de água. É como eu faço. - Diz o Arthur me dando uma dica, enquanto estava puxando papo com a Adriana na minha frente.

Eu então vou rápido para a cozinha e eu furo uma garrafa pet de Coca-Cola.

Mas então eu, ao enchê-la, vejo algo que não havia notado.

A tampinha já tinha um furo pequeno.

- C-Como???

Eu então sinto o meu coração acelerar e vou abrindo a geladeira e verificando tudo o que o Renan trouxe de sucos e refrigerantes e chás gelados.

Absolutamente tudo estava com esses furos. Todas as bebidas estavam assim.

S-Sera que o Renan batizou tudo?

Mas porque??

E com que finalidade???

- Miguelzinho! Vai queimar a carne! Foi cagar? Haha!! - Alguma dos rapazes negros debocha de mim.

E controlando a minha TAG eu vou até o churrasco com a pet cheia de água para esguichar no carvão e amenizar aquelas altas brasas que subiam.

Acho que a Adriana estava certa.

Eu tenho que arranjar um jeito de sair daqui o mais rápido possível.

Ou será a Adriana e eu que iremos nos queimar.

🎆🎆🎆🎆🎆

- Mas então, Adriana, posso te chamar de Dri?

- Pode sim, Edson.

Ela estava reticente de tomar um pouco de álcool e até suco ou água ela resistia.

Sera que essa vadia está desconfiada de algo?

- Então, Dri, o que planeja para o futuro? Fazer faculdade? Trabalhar?

Enquanto aquele corninho do Miguel (que nem sabia que já tinha uns chifres na cabeça) fazia o nosso churrasco, eu e os meus amigos rodeávamos a mulher dele, quase a botando no nosso colo e fodendo com ela ali mesmo.

- Eu... Eu não sei. Eu só fiz o ensino médio e não sei que faculdade fazer. E também não sei com o que trabalhar. Sinto que não achei a minha vocação ainda.

- Talvez porque a sua vocação, Adriana, seja estudar e trabalhar com algo não muito convencional, sabe?

Eu aproveito e me aproximo dela no sofá, fazendo-a recuar pro lado.

Porém o Renan já estava ali, e ela sem querer agarra a coxa dele achando que era o braço do sofá e quase senta no colo dele.

- N-Não muito convencional? C-Como assim?

Mesmo com meias palavras, eu sentia que essa putinha era mais esperta que o trouxa do namorado dela e tinha entendido sim o que eu queria dizer.

- Digamos que você nasceu para cumprir uma função. E desde que chegou você a está cumprindo, mesmo que você às vezes possa esquecer. Sua mente não lembra. Mas o seu corpo mantém as marcas do prazer e da sua vocação natural.

Ela então se abraça como um reflexo de defesa, tocando várias partes do seu corpo vestido, como se estivesse rememorando algum trauma reprimido em sua pele recentemente.

- Eu não sei do que você está falando. Miguel? Miguel, meu Amor, porque não fica aqui conosco um pouco?

Ela tenta recorrer ao namorado fraco dela, como um último ato de socorro no desespero.

E aquele resto de homem que era constantemente chamado por ela de "namorado" vem tentar conversar com a gente.

- Oi, Amor. É que estou fazendo o churrasco. Não se preocupe que daqui a pouco eu paro. Estão se divertindo aí?

Renan então levanta e diz.

- Olha, acho que já estamos indo. A sua namorada claramente está desconfortável com um público masculino tão grande aqui. Da próxima vez traremos as nossas namoradas e vamos equilibrar os gêneros e tudo o mais. Qualquer coisa é só ligar, Miguelzinho.

Eu, Allan, Renan, Cássio e Arthur então nos despedimos dos dois.

E na hora de falar com a putinha branca da Adriana, eu sussurro isso aqui bem baixinho no ouvido dela:

- Não se preocupe. Hoje a noite iremos te visitar de novo.

🎆🎆🎆🎆🎆

- COMO É??? Você não pagou por nada???

Agora que eles foram embora, eu decidi abrir o jogo com a Adriana e revelar tudo que eu sabia com ela.

- Não. Eu pensei que cortesia. Que eles estavam sendo simpáticos. Mas não sei. Tem alguma coisa de errado na casa e no comportamento deles. Você estava certa, Adriana.

E então ela me exibe as marcas que tinha escondido.

- Esses Negros... Eles... Eu não sei... Eu acho que eles me tocaram antes.

- Quando? Onde? Como? No bar?

- Sim. Não. Calma. Eu acho que antes. Eu sinto como se eles tivessem feito algo comigo desde quando eu cheguei.

Até pra mim aquilo soa como exagero.

- Querida, você fala como se esses Negões tivessem te estuprado todas essas noites. Eu estive dormindo perto de ti e cuidando de você. Ninguém encostou ou vai encostar em ti. Eu te prometo isso.

E então a gente passa o dia 30 vasculhando a casa, ao invés de aproveitar a praia.

E foi assim que nós quatro cantos dos muros externos eu acho aparelhos estranhos, que ficam com uma luz verde como sensores que eu não sabia que eu não sabia a sua função.

E então do nada a Adriana pisa nela e os quebra, sem me consultar antes.

Eu ia reclamar com ele, mas então o meu celular começa a apitar com um trilhão de notificações estocadas de mensagens, só esperando eu ter rede e sinal.

- Viu? Era algum tipo de bloqueador. Amor, temos que fugir daqui. Amanhã é dia 31 e a gente vai embora.

🎆🎆🎆🎆🎆

Essa noite eu nem pensei em sexo com o Miguel e só deitei, conferindo se todas as janelas e portas estavam fechadas, trancadas e que nada ou ninguém poderia invadir a nossa casa.

- Boa sorte, Adriana. Durma bem e se acalme. Amanhã eu te prometo que vamos embora pra nunca mais voltar.

Eu só preciso resistir mais uma noite.

- Tudo bem, Amor.

E eu deito, tentando diminuir o meu estresse e paranóia a um nível que me permitisse apagar e dormir.

E eu durmo.

Porém acordo.

"O que??? Meu braço e perna não se mexem!!"

Eu estava definitivamente acordada, mas era como se eu estivesse sob o efeito de alguma droga aleatória. Meus membros não se mexiam e nem a minha boca funcionava.

E então eu escuto lentamente a trava da porta sendo destrancada.

E uma meia dúzia de Negões entram no meu quarto.

- Viu, Adriana? Eu disse que voltaria para te visitar e te provar mais um pouco.

Renan e os capangas dele estavam ali. E começam a tirar as suas roupas e a me rodear com as maiores rolas que eu já vi na vida.

"Miguel, acorda! Pelo amor de Deus, me ajude!"

Ele estava tão inerte quanto eu, dormindo com um sorriso no rosto e uma baba escorrendo para o travesseiro pelo canto da boca.

- Seu branquinho frouxo não poderá te ajudar. Você foi esperta de evitar bebidas. Mas a gente batizou tudo. Água do galão. As pastas de dente. Até a água que sai do chuveiro vindo da caixa d'água a gente a recheou de remédios soníferos, alucinógenos e anestésicos.

E aqueles vários homens negros começam a me rodear e cercar, agora retirando a minha roupa também.

Eles iram me estuprar coletivamente.

E não havia nada que pudesse fazer para impedi-los.

- Glohglohgluhgloh!!!

Enormes picas pretas começam a se enfiar sem a minha prévia permissão na minha boca, no meu cu e na minha buceta.

E tudo o que eu faço é ficar ali inerte e a mercê deles. E um pouco aliviada que a dupla penetração estava sendo feita com o uso de preservativos.

- Espero que vocês não estejam pensando em fugir. - Diz o Renan, de fora do gangbang em mim e gravando com uma lanterna forte, escrota e cegante na minha cara. - Porque o formulário que o Miguelzinho nos enviou foi bem completo. Sabemos onde a sua mãe e pai moram em São Pedro da Aldeia. E eu não posso garantir a segurança deles se você não passar o Réveillon aqui. Aqui comigo. Aqui conosco.

Eu não estava sendo só grupalmente penetrada por todos os lados possíveis por um exercício de africanos pirocudos, como também estava sendo chantageada via ameaças aos meus próprios pais.

- Glohglohgluhgloh!!!

Nem chorar direito a minha face tinha reflexo e controle para esse movimento simples. A droga foi tão forte que eu só fico sendo sufocada por aqueles pauzões pretos sobrenaturais de tão grandes, com eles se revezando (seja de orifício, seja de quem descansava).

Eu não vou mentir e falar que sei quando eles pararam.

Porque eu mesma desmaiei antes.

E é capaz que o Renan e os seus amigos impiedosos continuaram mesmo assim.

🎆🎆🎆🎆🎆

O dia 31 era o dia fuga e a Adriana me ajudava a arrumar tudo.

- Que foi, Amor? Você está com olhos vermelhos e afundados.

Mesmo que tivéssemos aberto o jogo um com o outro e nos livrado dos erros e segredos que nos afastavam, eu sentia como se uma nova barreira estivesse sendo construída e interposta entre nós.

- Nada. Eu só chorei muito de noite. Mas... Mas você estava certa. Ninguém veio.

Aquilo me deixou com o coração aliviado e a minha ansiedade controlada, recentemente eu até aumentei a dose dos medicamentos, só para tankar essa loucura na qual eu me meti e envolvi a minha inocente namorada junto.

- Que bom. Antes do abraço a gente sai e pede um táxi. Qualquer coisa sem avisar ao Renan.

E assim a gente toma um café, tendo todo o cuidado do mundo de dessa vez comprar literalmente a próxima refeição inteira na praia, que consistiu de latinhas de cerveja (era tudo o que tinha vendido) e empadas praianas pra comer, garantindo assim que não estaríamos drogados.

- Eu joguei a pasta de dente e o Listerine no lixo. Está tudo batizado. Literalmente tudo. Tem droga até na nossa água encanada.

E eu não sabia como ela descobriu isso, mas confiando na Adriana eu lê o as recomendações dela a sério.

E foi quando estávamos lá fora arrumando as malas e elas no quarto, que eu recebo uma mensagem.

Do Renan.

- Olá, Miguelzinho. Espero que vocês não estejam pensando em sair daqui, ou estão?

Na hora a minha ansiedade ataca e eu fico com medo desse Negão.

E sendo até meio irresponsável, eu começo a digitar e a debater com ele, aproveitando que agora eu tinha 4G e essa casa deixou de ser um presídio.

- Eu não tenho medo de você. Estamos partindo sim.

E aquele Negão responde.

- Poxa, que pena. Eu imagino que você iria pedir a Adriana em casamento, correto? O Réveillon em Cabo Frio é perfeito pra isso. E a gente queria até te ajudar nisso.

E então o Renan me envia uma foto de anéis muito superiores aos que eu comprei. Ao invés de folheados pareciam ser feitos de ouro maciço.

Aquilo seria o presente perfeito pra dar a Adriana.

Eu lembro que a minha namorada disse que não houve nada demais nessa noite.

Então o que aconteceria demais se postergássemos a fuga mais um dia e só fôssemos embora dia 1 de Janeiro?

E ali eu selei o destino da minha menina, mesmo que na ocasião eu ainda não soubesse.

- Tudo bem. Eu aceito.

🎆🎆🎆🎆🎆

- O que??? M-Mas a gente não ia embora?

E do nada o Miguel havia mudado e estava guardando as coisas na casa.

- Sei lá, Adriana. Acho que a gente ficou paranóico demais, sabe? Que tal assim: A gente vai embora amanhã?

Eu não acredito que estava escutando isso.

- Temos que ir agora! Não temos tempo!

Ele não sabia que esses Pretos haviam invadido a nossa casa e feito um gangbang a força comigo por horas a fio ontem. E eu também não queria contar pois isso atacaria a TAG dele e eu perderia o meu namorado como aliado para sair desse inferno de estupro diário que eu sofria toda santa noite desse que cheguei ali.

- Relaxa. Olha o desespero, Amor. Vai ficar tudo bem. E passaremos hoje a noite longe desses Negões. Vamos pra Praia do Forte.

E nada que eu tentei durante o dia conseguiu mudar os planos dele, ao ponto de que eu me dei por vencida e decidi me trocar.

E coloquei um vestido preto, denotando o luto em que me encontrava.

- Nossa, você ficou linda Adriana. E vou de amarelo que atrai riqueza. O que será que preto atrai mesmo?

Um táxi que ficava ali na praia do foguete (perto de uma cancela e de uma torre de bombeiros) e a gente pega um até a praia do forte.

E em outro ambiente eu consigo relaxar e vou conhecendo o comércio local, comendo um delicioso caldo verde e tomando uma caipirinha com leite condensado que me aquece todinha.

Faltando 30 minutos pra meia noite, o meu namorado Miguel me leva para uma tal de praça das águas, me guiando para um ponto como se quisesse que eu ficasse em algum lugar bem específico.

Eu achei que seria só uma contagem normal, com fogos de artifício e tudo (me falaram que tem balsas aqui e é uma tradição desse município

E quando o estouro começa dos fogos, o meu Miguel se ajoelha do meu lado e de dentro de um arbusto tira uma caixa.

E ao abrir de dentro dela ele tira um champagne e uma caixinha menor, aveludada e preta.

E dela.

2 anéis.

- Adriana Baptista Linhares, você quer casar comigo?

🎆🎆🎆🎆🎆

- Q-Quero! S-Sim!

Foi uma puta sucesso!

Eu coloco o anel no dedo da minha futura esposa e então abro o champanhe.

Ela então entorna na boca em grandes goladas e não no copo, completamente estarrecida de alegria.

- Viu? Era por isso que eu queria te prender aqui mais um dia. Não tinha nada haver com o Renan e os amigos dele. Eu queria começar essa nova etapa em nossas vidas aqui. E esse momento perfeito não será impedido por Negr-Adriana???

Ela faz uma cara horrível, e o seu rosto fica super vermelho.

- Amor. - Minha namorada diz com uma voz rouca e arrotando ar como se fosse vomitar forte. - Essa garrafa não desceu bem. Cof cof! Preciso ir ao banheiro... Urgente...

E então eu a escoltou até fliperamas na orla, onde havia algum estabelecimento de sorvete e jogos, e a Adriana vai paea os sanitários lá nos fundos.

Eu então compro umas fichas e vou jogar Metal Slug 3, esperando ela sair.

Como a minha garota estava passando mal, eu sabia que ela demoraria.

Mas quando o meu celular já indicava 1:30 da madrugada, eu vou até a frente do banheiro feminino.

- Oi, você está maluco? Esse é o banheiro das mulheres! - Uma funcionária me dá um esporro.

- Perdão. É que a minha namorada entrou e sumiu. É Adriana Baptista o nome dela. Poderia verificar se ela está bem?

A funcionária bufando entra.

E rapidamente sai e fala.

- Não há ninguém no banheiro feminino. Se você é algum tarado maluco, saia da loja antes que eu chame a polícia!

🎆🎆🎆🎆🎆

Alvo receptado e capturado.

- Mphhhhh!!!

Amordaçada, amarrada e caladinha no banco de trás, a vadia da Adriana resmungava.

- Quieta, futura escrava minha e dos meus amigos. Você devia ter ouvido os seus instintos e saído daqui o mais cedo possível. Mas ao invés disso você confiou no seu Miguelzinho e quis passar o Réveillon aqui. Agora é tarde demais.

Ela estava arisca. E eu fico de pau duro quando os olhos dela se arregalam de medo e desespero, vendo a suposta casa que ela imaginava que alugou continuar pela estrada a noite.

Eu tiro a fita adesiva da boca dela e a deixo falar um pouco.

- P-Para onde vocês estão me levando?

Só havia uma resposta a ser dada, eu não precisava esconder mais o jogo.

- Para bem longe de Cabo Frio e de São Pedro da Aldeia. Nós não vamos sequer ficar nesse estado. A gente apenas tinha aquela casa como um ponto de colheita.

Aquela branquinha escrava ainda não havia compreendido totalmente a extensão do que havia se metido.

- P-Ponto de colheita? Mas do que?

- De você, escravinha Adriana. Conhece a expressão "Se o produto é de graça é porque você que é o produto?". Pois então, a casa alugada foi gratuita, a comida também de graça. Porque você que era o pagamento. Seu namorado aceitou nós entregar você como nossa escrava sexual em troca pelo aluguel.

Ela se debate desesperadamente no banco e gritando, agora com uma expressão de raiva e não de medo.

- Não! Miguel jamais faria isso! Não! Socorro!

Eu coloco a fita na boca dela novamente e converso bem lentamente, aproveitando para me deleitar com cada detalhe.

- O champagne que estava batizado e te fez passar mal quem foi que te deu? E cadê o Miguel? Ele receberá uma grana para ficar quieto. E com esse dinheiro arranjará uma outra namorada e você será esquecida. A sua família chorará por uma jovem supostamente foi vista nadando bêbada na hora do ano novo e morreu afogada, sem deixar corpo ou evidências. E depois de um ano ninguém dará falta da Adriana.

- MPHMPFH!!!!

E delicadamente tocando na barriga dela na altura do ventre, eu continuo.

- Mas pra nós você não será esquecida. Porque você gerar os nossos filhos, quer você queira ou não. Seu corpo foi salvo e você finalmente achou a sua profissão na vida. Esse é o Réveillon de verdade. Esse é o BNWO! Feliz 2023, Adriana! 🎆

🎆🎆🎆🎆🎆

Olá, eu me chamo Paulo Nuzy e sou fisiculturista, influencer alfa Chad Red pillado omega body coach quântico com um canal com mais de 30 milhões de seguidores no YouTube e muitos mais nas outras redes e sou de São Paulo capital.

Porém, sempre me falaram do Réveillon carioca e eu achei importante conhecer e ver se prestava.

- Roberta, chegamos. Aqui é Cabo Frio.

Eu e a minha esposa, Roberta Carbonara, alugamos uma casa na praia na alta temporada.

Assim que eu preenchi o meu formulário e o dela, o dono deve ter visto como eu era foda, pirocudo, e influente, pois me disponibilizou a casa de graça.

Com certeza era permuta e ele iria querer aparecer no meu canal.

E ao chegarmos eu cumprimento o cara, um rapaz magrela e branquelo. E ele os apresenta a casa.

- Esses são os quartos. Tudo mobiliado. Geladeira cheia com vinhos das melhores marcas e queijos refinados. Só a internet que às vezes falha e não pega sinal. Interferência solar e tals, eu acho.

Isso pode atrapalha as minhas lives, mas nada que uma jogging na praia não resolva então.

- Ótimo. Beta boy.

Ele nos passa as chave e um cartão seu, sem responder a provocação do alfa que eu era.

- Se precisarem de algo, senhorita Roberta e senhor Paulo Nuzy, podem falar comigo. Eu me chamo Miguel e estou aqui para garantir que esse ano seja inesquecível para o casal. Feliz 2024 adiantado. 😊

🎆🎆🎆🎆🎆

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Comentários

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Eita que é propaganda, MetalSlug, Cerese, você ta recebendo merchan desse povo todo? Kkkkkk a parte de sexo ficou meio a parte ne e também meio louco esse pedacinho final, acho que ficaria mais nitido o que você quis fazer nesse final se fosse um filme, mas em conto fica desconexo, no mais boas festas ^^

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Perdoem os erros de português. Mas eu estou de férias e tive que escrever no celular esse conto.

Boa leitura ☺️😁♠️

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