O CAVALO BAIANO E A RUIVA SOLITÁRIA NA CONFRATERNIZAÇÃO

Um conto erótico de Tito JC
Categoria: Heterossexual
Contém 2296 palavras
Data: 27/12/2022 04:17:39

Por mais necessária que seja, uma separação sempre mexe muito com os envolvidos. Com a mulher principalmente que, na maioria das vezes, é a parte mais frágil e mais afetada.

Eu estava nesta fase de separação, me preparando para sair de uma relação com um homem mais velho que eu, que no início me tratou como uma rainha, mas que aos poucos me passou a impressão de me usar como um cartão de visitas para fechar bons negócios.

Nesses momentos o que conta muito é o apoio da família e, muitas vezes, o apoio fundamental de bons amigos.

Minha família é um pouco nos moldes antigos, acham que um bom casamento deve se sustentar mesmo diante de grande insatisfação. Eu não penso e nunca pensei assim e, para minha felicidade, sempre contei com bons amigos e amigas que me apoiaram na decisão de jogar fora a farsa que era meu casamento e seguir minha vida em frente.

Estava há muito tempo sem sair, a não ser para jantares e encontros comerciais com meu marido, sem interesse sexual por ninguém, me sentindo meio apática em todos os sentidos, quando uma amiga muito íntima e muito animada me convidou para passar um final de semana com ela em Buenos Aires. Fazia muito tempo que tinha ido à Argentina e me lembrava muito bem da viagem. Me animei e resolvi ir com ela, era também uma maneira de estar sozinha e pensar nas decisões que estava tomando em minha vida.

Já na sexta feira em Buenos Aires, fomos a alguns lugares legais e à noite ao lendário Café Tortoni, onde vimos um belo show de tango e bebemos um delicioso vinho.

Um dos motivos pelo qual minha amiga Márcia resolveu ir até Buenos Aires, era a festa de confraternização da multinacional que ela representava no Brasil e que sempre acontecia próximo ao natal.

No sábado almoçamos na região de Palermo e à noite fomos para a festa de aniversário que se realizou num clube privado na região central. A festa estava muito agradável, comida boa, bebida também e um pessoal animado e muito divertido. Fui apresentada a muita gente e acabei me enturmando, mesmo estando com a cabeça cheia de dúvidas e planos. Naquele instante eu queria me sentir leve para aproveitar bem esse momento de lazer. Estava bebendo água, enquanto a Márcia degustava uns coquetéis feitos por uns barmen muito charmosos que, depois eu descobri, eram modelos contratados de uma agência, que trabalhavam em festas badaladas como garçons e Barman.

Me separei um pouco do grupo onde a Márcia estava e fui até um lado do salão onde ficava um amplo bar, onde eram feitos os drinks servidos na festa. Todos os rapazes e moças que ali estavam eram extremamente bonitos e, ao me aproximar do balcão, eu fui logo atendida por uma moça bem simpática, mas que não entendia muito bem o que eu falava. Não consegui identificar muito bem de que região ela era, mas o espanhol que ela tentava falar era precário. De longe eu vi um rapaz alto, negro, musculoso e com olhos verdes, incrivelmente lindos e brilhantes. Era impressionante a masculinidade daquele rapaz! Ele olhava pra minha tentativa de me comunicar em portunhol com a moça e logo veio em meu socorro. Aquele homem se dirigindo em nossa direção me deixou estonteada com a beleza dele. Parecia um cavalo de raça se movimentando.

- Pode deixar que eu atendo ela. – Ele disse dispensando a moça que foi para o outro lado do balcão. Conversei um pouco com ele e logo descobri que ele era brasileiro, mais precisamente baiano, se chamava Otávio e que trabalhava como modelo, mas ganhava a vida mesmo era como garçom de luxo e barman. Eu estava inteiramente encantada com o modo como ele falava comigo, minhas mãos suaram e eu senti um arrepio pela pele. Ele parecia perceber meu interesse e minha confusão, pois me olhava nos olhos me deixando muito confusa e excitada ao mesmo tempo. Acho que era a minha carência e a virilidade daquele homem jovem que estavam mexendo comigo.

- Então conterrânea, em que posso ajuda-la? – Disse ele, abrindo um sorriso encantador que me deixou com vontade de beijar aquela boca carnuda.

- Eu não tenho costume de beber, mas achei lindos os drinks e queria saber se tem algum bem fraquinho que eu possa beber, sem correr risco de ficar embriagada. – Eu disse sorrindo e quase gaguejando.

- Não precisa ter medo de ficar embriagada. Você deve ficar bem encantadora, mesmo com um pouco de álcool a mais. Vou preparar uma coisa especial pra você, à base de champanhe.

Senti meu corpo esquentar, minha calcinha chegou a molhar só de ouvir aquela voz rouca e ver a maneira como aquele homem me devorou com os olhos. Recebi o drink lindamente montado numa taça elegante, provei e estava realmente delicioso. Voltei para o lado da Márcia e seus amigos, senti os olhos dele me secando enquanto andava com minha saia preta e minha blusa fininha de seda. Depois de meia hora me afastei novamente e fui ao bar. Logo que me aproximei ele veio em minha direção e perguntou gentilmente:

- Gostou do drink, moça bonita? – Aquela voz rouca entrou pelos meus ouvidos e eu me arrepiei inteira.

- Gostei tanto que vou aceitar outro. – Disse quase gaguejando.

- Perdeu o medo de ficar embriagada? – Ele disse sorrindo sensualmente.

- Perdi sim. Se eu ficar embriagada meus amigos cuidarão de mim. – Falei tentando ser natural.

- Se eles não cuidarem eu cuido! É só você deixar. – Ouvi isso e senti meu rosto queimar, minhas pernas tremerem e um calor absurdo no meio das pernas. Molhei a calcinha de tão excitada que fiquei.

Ele me entregou o drink e eu lhe perguntei se tinha uma área mais arejada para ficar e respirar um ar livre. Ele me disse que além da área VIP na frente do local, tinha um espaço mais reservado no final do salão, mas que era mais usado, pelos funcionários nos minutos de descanso que eles tinham. Ficava seguindo em frente de onde estávamos e subindo uma pequena escada.

- Me pareceu mais interessante. A área VIP tá muito movimentada. – Respondi olhando pra ele e vendo a maneira como ele me despia com os olhos.

- Lá é bem tranquilo mesmo, tem até uns cantinhos discretos onde nos escondemos pra fumar um cigarro. Daqui a pouco eu vou dar um pulinho até lá para tirar meus 15 minutos de descanso. – Eu ouvi aquilo quase como um convite e me senti mais excitada ainda. Pisquei o olho pra ele e fui em direção ao local. Era uma área pequena com algumas plantas ornamentais, uns bancos de madeira e uma iluminação precária que deixava uns recantos na penumbra. Me dirigi até um desses cantos e estava saboreando o drink quando ouvi a voz rouca em meu ouvido.

- Posso fazer companhia ou estou atrapalhando? – Me virei, olhei em seus olhos e antes mesmo que eu respondesse qualquer coisa eu senti a mão grande e firme dele em minha cintura, eu quase me atirei nos braços dele e senti sua mão me segurar a nuca, me puxar em direção ao seu corpo quente e aqueles lábios carnudos se grudaram aos meus, num beijo forte, intenso e molhado. Sua língua quente entrou em minha boca e eu senti um arrepio pelo corpo todo. Minhas pernas tremeram e ele logo estava passando aquela língua quente em meu pescoço, me fazendo novamente molhar a calcinha de tesão e desejo.

- Moça bonita! Cheirosa! Fiquei louco com esse teu perfume. Esses cabelos ruivos são enlouquecedores! – Ele sussurrou em meu ouvido.

- Então sente meu cheiro! Eu também fiquei louca com esse teu jeito de me olhar. – Eu disse isso me colando em seu corpo e já sentindo um volume imenso se formar em sua calça social preta. O pau dele parecia querer furar a calça e pular pra fora.

- Só tenho uns 15 minutos! Logo tenho que voltar. – Ele dizia isso, lambia meu pescoço e chupava meus lábios como se fosse uma fruta madura.

- Então aproveita esse pouco tempo que você tem. – Eu disse isso grudando ainda mais meu corpo no dele. Naquela hora eu não me reconheci. Estava completamente tomada pelo desejo que aquele homem desconhecido me despertava. Senti sua mão descer pelas minhas costas e segurar firmemente a minha bunda, me puxando de encontro ao seu corpo. Gemi profundamente e me entreguei.

- Você me quer moça bonita? – Ele me perguntou roçando seus lábios em meu pescoço.

- Sim! Quero muito! – Respondi gemendo e sentindo o fogo que me consumia. Ele me virou de costas e eu senti seu pau enorme e quente roçando as minhas nádegas. Suas mão grandes e firmes entraram pelas laterais de minha blusa e acariciaram meu seios, apertando os biquinhos duros e sensíveis. Soltei um gemidinho gostoso e levei minha mão para trás apertando seu pau enorme e sentido aquele calor que emanava dele. Como uma louca possuída por luxúria eu me virei, me abaixei, abri o zíper da calça dele e aquele pau enorme e duro saltou em meu rosto. Eu senti aquele cheiro inebriante de homem excitado e passei a língua na cabeça de seu pau, arrancando um gemido dele que puxou a minha nuca e tentou enfiar aquele monumento de nervos em minha boca, mas era muito grande e não entrava todo. Dei mais uma lambida em todo o corpo de seu pau e chupei a cabeça quente e úmida, sentindo seu sabor enlouquecedor. Ele gemeu gostoso, me puxou para cima e sussurrou:

- Tenho pouco tempo gata. – Então senti ele me virando novamente de costas, suas mãos levantaram minha saia, deixando minha bunda exposta e protegida pelo seu corpo quente. Nessa hora senti seu pau roçando minha bunda, coberta pela minha delicada e pequena calcinha de renda, apenas um fiozinho de tecido leve, escondido entre as nádegas. Eu gemia alucinada de tesão, me sentia encharcada. Suas mãos tiraram algo de seu bolso e eu percebi ele rasgando uma embalagem de preservativo.

- Já veio prevenido safadinho? – Perguntei manhosa.

- Estou sempre pronto gata! A gente nunca sabe o que pode acontecer. – Então eu senti ele me empurrar delicadamente para frente e fiquei um pouco curvada, apoiada em um banco de madeira com encosto alto, que estava em minha frente. Sua mão grande puxou minha calcinha bruscamente sem me machucar e eu senti ela ser arrebentada na lateral e descer pelas minhas pernas, me deixando livre. Ele então segurou seu pau com uma das mão e foi pincelando entre minhas nádegas até atingir a entrada de minha boceta que estava molhadinha e pronta para ser invadida.

Senti aquele membro enorme me invadir, me preencher e achei que fosse explodir naquele momento. Ele puxou minha cabeça pra trás, enfiou a língua em minha boca e estocou seu pau fundo, entrando e saindo em mim.

Era fantástico sentir todo o vigor daquele homem lindo e forte, entrando e saindo de dentro de mim, vigorosamente. Há muito tempo não sentia o que estava sentindo ali naquele canto escuro, com aquele desconhecido. Suas mãos apertavam meus seios e seu pau deslizava pra dentro e pra fora de mim, me arrancando gemidos baixinhos de puro prazer.

- Isso gata! Geme pra seu homem. Quero sentir teu prazer em volta de meu pau. – Ouvi aquilo e uma bomba explodiu em minha cabeça. Meu corpo todo estremeceu, minhas pernas ficaram bambas, minha vista ficou turva e eu gozei intensamente, quase perdendo os sentidos. Ele me segurou forte e falou novamente.

- Assim gatinha! Goza no pau de seu macho! Tô sentindo você me apetando o cacete com essa bocetinha deliciosa. Minha gata gostosa! – Ele falava isso e continuava a entrar com força em mim e eu sentia uma onda gigante de prazer se estender pelo meu corpo todo. Em minutos eu senti que gozaria novamente e comecei a respirar descompassadamente.

- Goza novamente gatinha! Meu prazer é te dar prazer. Agora vou junto contigo. – Ele me curvou mais um pouco, intensificou as estocadas, enquanto apertava os bicos de meus seios. Em minutos eu dei um gemido forte e ele me puxou pra perto de seu corpo quente e cheiroso. Me abraçou forte e eu senti seu pau pulsando dentro de mim, enquanto meu corpo se derretia em um novo gozo tão intenso quanto o primeiro. Ficamos assim agarrados até que ouvimos o seu nome sendo chamado ao pé da escada. Nos desencaixamos um do outro e eu olhei pra ele que estava arrumado, como se não tivéssemos acabado de transar. Apenas sua calça estava aberta com seu pau imenso pendurado. Olhei para a calcinha no chão e ele rapidamente pegou ela e cheirou bem forte.

- A calcinha é minha gata! Meu troféu e minha lembrança de teu cheiro. Vai lá! Desce na frente que em seguida eu vou.

Desci as escadas e vi aquela moça de espanhol estranho ao pé da escada olhando pra cima, com certeza esperando o Otávio descer. Ela me olhou com cara de boba e eu fui em direção ao banheiro para me recompor.

Dois dias depois eu voltei para São Paulo e no avião minha amiga me disse:

- Essa viagem te fez bem amiga! Desde a festa de sábado que estou te sentindo mais leve, com uma cara bem mais tranquila.

- Com certeza! Foi muito bom passar uns dias longe dos problemas. - Eu disse olhando pra ela e lembrando do Otávio, o real motivo de meu bem-estar. Nunca mais tive notícias dele, mas me lembro até hoje, enquanto escrevo este relato.

Conto inscrito no Registro de Obras, de acordo com a lei 9.610 dede direitos autorais. Proibida a reprodução sem autorização do autor.

Obrigado a você que tirou um tempinho para ler o meu texto! Espero merecer seu comentário e seus votos. Gosto muito de ouvir os leitores.

ABRAÇOS A TODOS!

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Foto de perfil de Tito JCTito JCContos: 102Seguidores: 368Seguindo: 32Mensagem Um homem maduro que gosta de ler, escrever, cerveja gelada e gente do bem. Chega aí!!! Vamos curtir as coisas boas da vida. Gosto escrever histórias curtas e envolventes, nem sempre consigo. Dificilmente escrevo contos em vários capítulos, gosto de dar a conclusão logo para o leitor. Adoro receber comentários e votos dos leitores. Na minha modesta opinião não existe escritor sem leitores. A gente quer ser ouvido, falar para pessoas, não importa a quantidade, mas o prazer é ser lido, passar nossas ideias, sentimentos e desejos para quem nos acompanha. Tenho muito respeito por quem tira um tempinho para ler os meus textos. Tento sempre fazer o melhor que posso... NINGUÉM É OBRIGADO A GOSTAR DE UM TEXTO MEU, NÃO É OBRIGADO A COMENTAR NEM VOTAR. MAS SE ELOGIOU, SEJA COERENTE E VOTE... SOU SUPER ABERTO A UMA CRÍTICA CONSTRUTIVA. MAS ELOGIO SEM VOTO PRA MIM É FALSIDADE!!!

Comentários

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Muito bom e sensual esse conto! Me senti na história.Parabéns!

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Que delícia, homo ou hétero seus contos são maravilhosos, parabéns, agora vamos combinar que com um Otávio desse era pra trocar endereço, celular e o que mais pudesse para não perder contato. Obrigado pelo conto e feliz 2023.

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Obrigado Roberto! Feliz Ano Novo... A personagem ainda é casada, talvez por isso não tenha pego o contato, ou talvez ela tenha um encontro surpresa com ele. Tudo é possível...rsrsrs...

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Gostei bastante, 3 estrelas.

Quando tiver um tempinho dá uma olhada no meu último conto e comenta sua opinião amigo, abraços.

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Queria TB passar uns dias longe de meus problemas e encontrar um Otávio ou Valmir (capa) para me fazer esquecer.

Parabéns Tito. Feliz ano novo. Bjs queridão

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Obrigado Zezinho! Todos nós queríamos um Otávio desses...rsrsrs... Feliz Ano Novo!

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