The L House #32 = Let e Mya

Um conto erótico de Let
Categoria: Lésbicas
Contém 1728 palavras
Data: 26/12/2022 16:59:26
Última revisão: 18/02/2024 01:01:21

Let:

O tão esperado dia da inauguração chegou. Eu estava muito nervosa. Mesmo com tudo preparado e muito bem organizado o frio na barriga não passava. Iríamos abrir às 19 horas. Só ia vir praticamente amigos e conhecidos meus e das meninas. Fizemos 20 convites. Os convites eram para uma mesa. Então quem tivesse o convite poderia trazer até 5 pessoas. Eduarda e Mya estavam super calmas. Grazi e Marcela pareciam um pouco nervosas também. Elas iriam ficar na recepção. A propósito, elas estavam lindas com vestidos de gala.

Mya ficou no bar e Camila ficou com ela para ajudar. Tínhamos contratado uma bartender. Foi uma indicação da Eduarda e a garota sabia mesmo trabalhar atrás de um balcão. Eu convidei a policial para vir no bar. Disse que infelizmente não ia ter como liberar uma mesa de início, mas que elas podiam curtir ali no bar. Ela adorou. E disse que realmente o foco dela e da namorada era o bar. Não precisava se preocupar com mesa.

O pessoal foi chegando rápido. Em pouco tempo o local já estava quase cheio. Marcos estava viajando a trabalho e não pôde vir, mas Karla veio com 3 amigas. Pelo que vi duas delas eram um casal. Ela estava linda com a barriguinha de grávida.

Eu fiquei revezando entre a cozinha, o bar e conversar com algumas amigas. Correu tudo muito bem. Já eram 22 horas e ninguém tinha saído ainda. A comida e as sobremesas da Eduarda foram muito elogiadas. Eu estava muito feliz de tudo estar dando certo.

Quando deu quase meia noite algumas pessoas já tinham saído. Outras estavam mais alegres devido à bebida, mas sem nenhum incidente até o momento.

As últimas pessoas deixaram o restaurante era quase uma da manhã. Fechamos o restaurante e fomos para o bar. O movimento lá durou até quase 4 da manhã. Conheci a delegada Cristina. Muito gente boa por sinal. Depois de dispensar todo mundo ficou só eu e as meninas. Sentamos e bebemos para comemorar o sucesso da inauguração. Camila e Eduarda ficaram com a gente até fecharmos. Eu chamei elas para dormir com a gente porque sempre ficava dois apartamentos vazios, já que Grazi normalmente dormia comigo e Marcela com Mya. Mas elas preferiram ir embora.

Eu estava morta de cansaço, mas muito feliz. Dava para ver na cara das meninas que elas estavam como eu.

Antes de subir pro apartamento Grazi foi pegar um tridente. Quando ela entrou atrás do balcão e se aproximou do caixa começou a rir. A gente olhou sem entender.

Grazi: Gente a Mya fez um lixinho para jogar número de telefone. 😂

Mar: como assim?

Mya: Deixa de ser bocuda ruiva. 😂

Grazi: Venham ver. Não estou brincando não. 😂

Eu e Marcela seguimos até onde Grazi estava. Quando olhamos tinha uma caixa de papelão com um monte de papel dentro. Uns eram bilhetes com o número de telefone. Uns o número com um beijo de batom no papel. Uns era só o número mesmo. Eu comecei a rir. Mas Marcela não gostou muito e xingou.

Mar: Essas vagabundas não perdem tempo mesmo. Vou pôr fogo em todos.

Mya: Para com isso amor. Joguei tudo aí sem nem ler o que tinha. E se você for queimar eles por causa do número vai ter que queimar umas cédulas no caixa. 😂

Grazi não perdeu tempo e abriu o caixa. Tinha algumas notas com números de telefone. Ela ria de correr lágrimas nos olhos. 🤭

Mya: Vai dizer que vocês também não receberam cantadas ou algum bilhete com número de telefone.

Grazi: Eu recebi três cantadas e dois bilhetes, mas nada se compara a isso. 😂

Let: Não vou negar que recebi umas cantadas e umas indiretas mas bilhete não. 🤭

Mar: Tá certo. Eu também recebi umas cantadas e uma tentou me agarrar no banheiro, mas ela já estava bem alegre.

Mya: Então gente. É normal.

Grazi: Desse jeito aqui não é não! Acho que cinco em cada 10 lésbicas que estiveram aqui hoje te deram o número de telefone. 😂

Mya: Menos ruiva, bem menos. 😂 Agora vamos subir que estou morta. Preciso de um banho. Do meu amor e da minha cama.

Mar: Seu amor está de greve. Vai ficar só com o banho e a cama. 😠

Marcela realmente não gostou daquela situação. Esse era o problema de namorar uma mulher linda como Mya. Ela chamava atenção onde quer que fosse. Eu cresci junto com ela e saímos muito quando éramos adolescentes. Eu sabia que esse tipo de coisa acontecer com ela era normal, mas acho que Marcela ainda iria levar um tempo para se acostumar.

Mya:

Marcela fechou a cara e foi direto pro apartamento dela. Achei melhor não ir atrás. Poxa, eu não tinha culpa de nada. Eu peguei todos os bilhetes e joguei no lixo sem ler. Não dei papo para nenhuma mulher. Claro que não tratei mal porque eram clientes e convidadas do restaurante. Mas só fui educada, só isso. Em nenhum momento dei liberdade a nenhuma.

Tomei um banho e deitei na minha cama. Olhei no celular e tinha uma mensagem da Grazi me pedindo desculpas por ter falado dos bilhetes. Eu disse que tudo bem. Que não era algo que eu iria esconder que provavelmente Let ou Marcela iria ver o lixinho no outro dia.

Marcela nunca foi ciumenta. Bom, pelo menos nunca tinha me mostrado isso até hoje. Mas ela realmente me pareceu muito chateada com aquilo. Estava ali perdida nos meus pensamentos quando ela me liga.

Mya: Oi linda.

Mar: Oie. Posso ir aí falar com você?

Mya: Claro que sim. Nem precisava pedir. Você sempre é bem vinda aqui minha linda.

Mar: Tá bom. Estou indo amor.

Logo escuto a porta abrir ela vir até o meu quarto. Estava com uma cara bem tristinha. Chegou e se sentou na beirada da cama.

Mar: Me desculpe. Fui infantil com você. Mas fiquei com ciúmes.

Mya: Tudo bem amor mas não entendi, você nunca foi ciumenta.

Mar: Eu sempre vejo as pessoas te secando nos lugares que a gente vai. Mas tipo só olham. Hoje quando vi o tanto de mulheres que queriam você eu fiquei insegura.

Mya: Mas eu não ligo para quem está me olhando ou interessada em mim. Meu único interesse é você minha linda.

Mar: Eu sei. Confio em você. Sei que você seria incapaz de fazer algo para me magoar. Mas ver o tanto de mulher bonita que te quer me deu insegurança. Até porque eu não sou tão bonita como a maioria daquelas mulheres.

Mya: Para. Você é linda. Para mim é a mais linda do mundo! Você mesmo disse que tinha um monte de mulheres interessadas em mim. Que algumas eram muito bonitas né?

Mar: Sim.

Mya: Mas estou aqui com você não é?

Mar: Sim.

Mya: Porque Marcela? Porque mesmo com esse monte de mulheres me querendo eu estou aqui com você?

Mar: Eu não sei.

Mya: Claro que sabe, é óbvio. Pensa bem e me responde.

Mar: Porque você me ama.

Mya: Exatamente. Eu amo você. Eu quero estar com você. Não tenho nenhum interesse em qualquer outra mulher. Pode ser a mais linda do mundo que não me interessa.

Mar: Eu entendi. Desculpa amor.

Mya: Tudo bem. Agora deita aqui comigo, vamos dormir que estou morta. 🤭

Acordamos no outro dia já eram quase 11 horas. Tomamos um banho e descemos pro bar. Let e Grazi já estavam lá. Cada uma com a cara pior que a outra. Acho que dormiram pouco. Comemos uns salgados. Falei para Let e Grazi ir descansar. Para elas tentarem dormir um pouco, eu e Marcela ficaria ali até Eduarda e o pessoal chegar.

Hoje a gente iria ver como seria realmente o movimento do lugar já que na inauguração tiveram os convites. O restaurante só ia abrir ao meio dia. Assim que Let e Grazi subiram, Eduarda chegou. Logo o pessoal chegou também. Marcela ficou comigo e a bartender conversando. Ela se chamava Érica. Era casada e tinha uma filha. Ela e a esposa adotaram uma menina logo depois que se casaram. Ela disse que a esposa trabalhava no caixa de uma farmácia ali perto. Que provavelmente iria aparecer no bar mais tarde já que estava de folga. Ela era uma loira alta de olhos azuis e cabelo curto tipo os de Grazi. Era muito bonita e boa de papo. Ficamos ali um tempo quando o telefone tocou. Marcela foi atender. Era alguém marcando uma reserva para o ambiente fechado. O telefone tocou mais algumas vezes. Logo já tinha 3 mesas do ambiente fechado com reservas e 14 do restaurante. Isso era um bom sinal.

Let e Grazi apareceram novamente. Isso já eram umas 16 horas. Já tinha muito movimento, principalmente no bar. As mesas estavam todas ocupadas. As duas policiais foram lá lanchar. Elas estavam de serviço então não podiam beber.

A noite foi um sucesso. O movimento foi ótimo. Quando era 23 horas coloquei a Marcela e a Grazi pra correr. Elas tinham aula no outro dia, mas se deixassem por conta delas iam ficar até fechar. Meio a contragosto elas foram dormir. Acabou que eu e Let subimos para dormir quase 3 da manhã. Quando saímos ainda tinha umas pessoas no bar. Deixamos a Eduarda e a Érica fechar. Não iríamos abrir na segunda então Érica disse que sua esposa levaria a chave para gente na segunda.

Cheguei no meu apartamento e Marcela não estava na cama. Imaginei que ela tinha ido dormir no apê dela. Saí e fui para lá. Queria dormir agarradinha com ela. Mas quando entro ela não estava lá. Saí e vi Let saindo do apê da Grazi. Ela me viu e fez sinal com a mão para eu ir lá. Cheguei e ela falou para eu olhar lá dentro. Quando olhei estava Grazi e Marcela deitadas no tapete da sala do apê da Let. Marcela abraçada nela de conchinha e Grazi chupando o dedo. Eu falei para Let que precisava tirar uma foto daquela cena. Let falou que eu podia ficar tranquila que ela já tinha tirado. Ela fechou a porta e eu fui entrar no meu apartamento aí Let fala.

Let: Se as duas podem dormir juntas nós também podemos. Estou com saudades de dormir agarradinha com você.

Porque não? Topei na hora. Eu também estava com saudades de dormir agarradinha com minha mana. Assim fizemos.

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Continua.

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