Minha noiva com meu amigo – part.2

Um conto erótico de Linux (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 3672 palavras
Data: 01/12/2022 06:02:01
Última revisão: 01/12/2022 07:56:16

Minha noiva com meu amigo – part.2

Era uma tarde decisiva para a minha vida. O escritor Leon Medrado, havia combinado de conversar em videoconferência comigo e com a Greice. Eu e ela ficaríamos em meu apartamento e usaríamos cada um o seu próprio aparelho de telefonia celular. O Leon não apareceria ao vivo, bloqueando a câmera do aparelho e a sua imagem fixa era apenas um símbolo, com um notebook aberto e as mãos dele de escritor que digitavam um texto.

Greice chegou por volta das dezoito horas e eu a fiz entrar. Estava morrendo de saudade dela, louco para abraçar, mas ao mesmo tempo sentia uma certa revolta e queria manter um pouco de distanciamento. Ela me cumprimentou, primeiro me dando um abraço e dois beijinhos na face. Eu estava frio e nem retribuí, embora estraçalhado por dentro.

Ofereci a ela um copo de suco e nos sentamos na sala, um em cada canto do sofá. Era um sofá de três lugares, então não estávamos muito distantes um do outro. O Leon havia criado um grupo no aplicativo dele, incluindo a gente, onde nós três podíamos fazer chamadas. Enquanto esperávamos a chamada dele, reparei como a Greice estava vestida. Ela usava uma saia preta curta, tipo uniforme de colegial, que era cruzada e amarrada com uma tira do mesmo tecido. E uma blusinha folgada, com decote generoso e presa com alcinhas nos ombros. As costas ficavam quase descobertas o que indicava ela não usar sutiã. E sandálias delicadas de couro preto, com saltinho médio, o que fazia seu bumbum ficar mais empinado. O cabelo solto e bem escovado dava o toque que realçava sua beleza com uma maquiagem bem-feita. A danada caprichou no impacto que queria causar. Eu por estar em casa usava uma calça de moletom cinzenta e uma camiseta normal de cor alaranjada. Para não ficar um silêncio constrangedor enquanto esperávamos a ligação eu disse:

— Você me parece muito bem. Está muito bonita.

Greice sorriu aquele lindo sorriso de dentes brancos e perfeitos:

— Eu estava péssima, mas depois que você ligou e contou que estava buscando uma orientação de uma pessoa experiente, fiquei mais animada. Mostra que se interessa por nós. Não quer detonar tudo.

Ela deu uma pausa. Retomou:

— E depois de falar com o Leon, agora me sinto realmente bastante bem. Ele foi muito atencioso. Mas você também parece melhor do que a última vez que falamos.

Não respondi. Naquela vez eu estava destruído. Preferi deixar o elogio no ar e dei um gole no meu suco. Eu sentia um certo nervosismo, a conversa prometia tocar em questões sensíveis. Eu sabia que ela devia estar curiosa para saber do Sol, e adiantei:

— Não vi, nem falei mais com o Sol. Ele tem evitado cruzar comigo e está ficando uns dias no apartamento de outro colega. Acho que vai se mudar daqui.

Para minha surpresa ela disse:

— O Sol me ligou faz dois dias, perguntou como eu estava, mais uma vez se desculpando, e disse que estava preparando para se mudar. Eu não quis falar muito e só agradeci ele ter ligado.

Ela também deu um gole no suco e parecia estar com a boca seca. O nervosismo também a contagiava.

Então, no horário combinado, o telefone meu e dela tocaram em simultâneo e atendemos a chamada do Leon. O papo que se seguiu foi determinante para as decisões que eu deveria tomar.

— Salve, Greice, boa tarde. Agradeço a sua presença. Obrigado.

— Olá Leon, obrigada.

— Salve Linux, boa tarde. Agradeço você ter aceitado que esse papo aconteça aí. Assim teremos privacidade na nossa conversa.

Concordei e Greice também. Leon engatou:

— Nosso papo será o mais natural e informal possível. A única exigência que eu tenho, é que todos nós sejamos sempre os mais sinceros e verdadeiros. Não podemos ter medo ou omitir falar o que pensamos, e o que sentimos. Com respeito, certamente isso ajudará para que a gente entenda sempre o que está acontecendo com cada um. Diálogo obriga respeitar o outro e ser verdadeiro.

Depois da nossa concordância ele explicou:

— Tive conversas separadas com cada um de vocês. Elas serviram para me dar uma visão diferente do mesmo fato. Primeiro vocês me contaram coisas, e depois eu perguntei e vocês responderam. Tomei notas. Pude verificar até que ponto uma análise das mesmas situações passa por diferentes filtros. Hoje eu vou fazer perguntas, e peço que cada um responda com toda a sinceridade. Não tenham medo de falar exatamente a verdade. E por favor, não interrompam quem está falando. Quando eu der a palavra a um, o outro fica escutando. Tudo bem? Temos que ouvir o outro sempre e pensar sobre.

Concordamos e ele seguiu:

— Vocês tem três códigos para fazer sinal para mim. Discordar, mão na testa. Concordar, mão no coração, duvidar, mão na boca. Assim, eu sei como cada um recebe o que o outro está falando, e me permite buscar esclarecimentos. Agora vou começar.

Ele fez uma pausa e esperou um pouco, depois perguntou:

— Linux, ficou claro que você é apaixonado na Greice, o que faz o trauma do desentendimento ser mais dolorido. A pregunta é: Você deixou de gostar dela? Ou apenas ficou abalado por tudo que ocorreu?

— Fiquei abalado, muito abalado, mas não deixei de gostar. Isso dói ainda mais.

Vi que a Greice ouvindo a minha resposta, crispava a boca e começava a chorar.

Leon foi rápido:

— Greice, você já sentia antes algum tipo de desejo, tesão, ou atração física pelo Sol?

Greice ficou travada por dez segundos, pensando. O choro parou. Me olhou de canto de olho, abaixou a cabeça e falou:

— Sim, de certa forma sim, mas não a ponto de me levar a trair o Linux.

Leon era muito rápido:

— Linux, você me contou que por várias vezes se sentia excitado ao perceber que o amigo tinha desejo na Greice.

— Bem, eu sempre tive essa reação, quando via homens admirando e desejando a minha noiva, isso me agradava, não somente gratificava, mas excitava. Eu tenho uma mente libidinosa e achava que a Greice também sentia o mesmo.

Leon insistiu:

— Então, se a Greice fantasiasse, ou manifestasse interesse sexual por outro homem, isso não era motivo de briga, mas de excitação?

Eu tive que esclarecer:

— É uma combinação de ciúme com excitação. Creio que reside no fato de eu reconhecer que é natural as pessoas reagirem dessa forma. Se eu sentia desejo ou fantasiava algo, deveria entender que as outras pessoas fazem o mesmo.

Leon queria mais detalhes:

— Linux, então onde estaria o ciúme, ou o motivo de uma crise? No afetivo?

— Sim, certamente. Se eu sentisse a Greice gostando, se apaixonando por outro homem, ou mesmo atraída amorosamente, eu ficaria muito abalado e com ciúme.

Leon virou o foco:

— Greice, Você tem ou teve algum outro homem que despertou sentimentos como os que tinha pelo seu noivo?

— Não, depois que começamos a nossa relação em que me apaixonei pelo Linux, e até hoje não mudou. Eu sou apaixonada por ele.

Leon estava preparado e fazia perguntas inteligentes:

— Greice, se o seu noivo sentisse algum tipo de atração física, desejo, por alguma outra mulher, você entenderia, admitiria, mas não gostaria de saber? Ou não aceita, e não se sente bem?

— Eu nunca vi isso acontecer, o Linux sempre se mostrou muito apaixonado, e não demonstrou interesse por outra. Acredito que se acontecesse eu ia ficar com ciúme, não ia me sentir bem, mas não ia fazer uma crise. Ia procurar entender o que ele desejaria com aquilo.

Leon se voltou para mim:

— Linux, decida qual ou quais os motivos que o fizeram estar nesta conversa: “Desespero por não saber o que fazer, querer entender melhor o que aconteceu; ver se consegue saber o que a Greice sente depois do que houve; encontrar um motivo sólido para tomar uma decisão sobre a crise. Vou repetir com calma.

Leon repetiu cada uma das frases e eu fiquei dividido. Expliquei:

— Tem um pouco de cada, não foi somente uma dessas, mas todas se encaixam.

Leon sorriu e agradeceu. Virou-se para a Greice e perguntou:

— Greice, você tem que explicar em três frases o que a motivou estar aqui nesta conversa.

Greice parou pensativa e em três segundos falou:

— Primeiro, eu quero que o Linux me perdoe, eu entendo o sentimento de mágoa dele, mas eu o amo.

Ela parou mais alguns segundos e depois disse a segunda frase:

— Eu sei que fui a principal causadora desse problema, e por isso eu não vou me perdoar, mas eu não quero me colocar no papel de coitadinha, só quero que o Linux me perdoe se de fato sentir isso.

Ela parou novamente em dúvida do que dizer. Mais uns dez segundos e falou:

— Gostei do que o Linux disse, que quer entender o que eu sinto depois do que ocorreu. Eu no fundo espero isso, que ele me entenda, que possa me aceitar. Mas se não aceitar, pelo menos eu tentei.

Leon agradeceu, esperou que nós dois pudéssemos entender bem o que foi dito, e tomou a palavra:

— Vou começar uma outra série de perguntas. Quero o máximo de verdade e o mínimo de diplomacia. Não se preocupem com o sentimento do outro, digam a verdade.

Ele deu uma pausa e perguntou:

— Linux, você gosta quando a Greice usa roupas sexy, chama a atenção, provoca o desejo, certo? Você nunca se sentiu ameaçado por isso?

— Certo, eu nunca me senti ameaçado, sempre acreditei que a Greice me respeitou.

Leon começou um bate bola:

— Greice, sempre agradou a você o fato de poder provocar, ser sexy, despertar o desejo nos homens, não é mesmo?

— Sim, sempre gostei, mas eu fazia isso sabendo que o Linux gostava, não abusava da liberdade que ele me dava, não era vulgar, mas eu gostava de ver que mexia com ele.

Leon me questionou:

— Linux, você contou que se sentiu excitado quando notou que o Sol se mostrava atraído ou excitado pela Greice, não foi? E mesmo quando ela contou o que fez, você também sentiu excitação embora tenha ficado chocado e em crise. Sabe explicar isso?

Eu balancei nas bases. Era uma pergunta difícil. Respirei fundo, e resolvi ser o mais verdadeiro:

— Eu me sentia excitado, por ver o quanto ele a desejava, o que a tornava mais valiosa para mim. Mas quando eu soube o que ela fez, fiquei dividido, excitado por saber que ela viveu a fantasia, tornou real, experimentou, mas a sensação de ter sido enganado foi muito forte. Só fui saber na sexta-feira, e eu entrei em choque.

Leon se virou para a Greice:

— Greice, você já sabia que o Sol sentia atração por você? Desde quando?

Greice fez que sim, pensou um pouquinho e falou:

— Quando eu o conheci eu não conhecia o Linux, e no início ele me paquerou, ficamos um pouquinho em duas baladas, só beijos e carícias. Numa das baladas eu bebi um pouco a mais e passei mal. O Sol me levou na casa dele, me despiu, deu banho, e esperou eu ficar boa para me levar em casa. Não abusou. Depois disso ele disse que tinha muito tesão e queria ficar comigo. Mas eu era virgem e não era ele o homem que eu queria para me entregar. Ele me apresentou o amigo que estava indo dividir apartamento. Depois que conheci o Linux eu me desliguei desse passado, e o Sol também sempre respeitou nós dois. Nunca mais se insinuou.

Ela fez outra pausa, antes de prosseguir. Parecia que recordava o que diria:

— Mas na viagem eu achei que o Linux estava deixando eu provocar o Sol porque tinha vontade de me ver ficando com ele. Pensava que o Linux estava cúmplice do amigo. Eu entrei no jogo de provocar, mas não pretendia fazer nada. Era apenas um jogo que eu sabia que agradava ao meu noivo.

Leon agradeceu. Eu não esperava que a Greice contasse daquele jeito. Mas era a forma que ela entendeu. Leon me chamou:

— Linux, ao ver a sua namorada se insinuando para o Sol, você por algum momento pensou que ela poderia ter vontade de provar uma aventura? E qual a reação?

Eu tinha que falar a verdade e talvez não me ajudasse. Mas assumi:

— Nessa viagem, os comportamentos provocantes da Greice me deram a sensação de que ela sentia vontade, e testava para ver se eu de fato gostava da possibilidade. Eu estava excitado e por isso, acreditei que ela gostou tanto que na hora que deu a oportunidade ela aproveitou. Mas depois, o fato de só saber uma semana após me transtornou.

Leon nem esperou o som das minhas palavras parar de ecoar e perguntou para a Greice:

— Greice, você disse que aconteceu de surpresa, mas depois gostou e resolveu aproveitar. O que pensava naquela hora? Evitou pensar no depois? Ou foi tudo sem controle.

Greice piscou nervosa, e me olhou por uns cinco segundos antes de responder:

— Aconteceu de surpresa para mim, mas quando vi o Sol no quarto, eu achava que todas as atitudes do Sol naquela viagem, que nunca agiu daquela forma, confirmavam a minha desconfiança de que o Linux estivesse ajudando aquilo acontecer. Pensei que era uma vontade dele que eu ficasse com o Sol, e como sabia ser também uma vontade do Sol, eu assumi que também tinha vontade. Isso que me levou a continuar.

Leon não a deixou relaxar:

— Quer dizer que você colaborou com o Sol, agiu se entregando, participou não como passiva, mas teve parte ativa.

— Sim, já contei, eu ajudei e quando soube que era ele, não fugi da coisa e aceitei.

Eu ouvindo aquela declaração dela, me senti excitado e eu não sabia explicar. Mas por sorte não estava visível. Disfarcei. Leon ainda perguntou para Greice:

— Você só teve aquela relação, naquela noite ou fizeram mais?

Greice apertou os lábios, piscou nervosa, me olhou angustiada, respirou fundo antes de responder:

— Sim, eu não contei todos os detalhes. Depois da primeira vez, ficamos ali na cama um bom tempo conversando, e o Sol falou que fazia muito tempo que desejava aquilo, mas respeitava o Linux. Ele pensava que o Linux finalmente estava me deixando fazer aquilo e eu, por meu lado, pensava que eles dois estavam combinados. Então, eu também contei que tinha vontade de experimentar, desde o tempo em que ficamos, antes de conhecer o Linux. Mas depois que fiquei com o Linux, ficou esquecido. Só o jogo dos últimos dias despertou em mim o desejo novamente.

Greice deu uma pausa, respirou fundo outra vez e revelou:

— Eu achava que o Linux queria aquilo. Era uma vontade dele. Então, me entreguei, chupei o Sol, ele me chupou, por algum tempo, gozamos, e quando estávamos tarados novamente, nós tivemos outra relação, que durou bem mais, em várias posições. Nós dois aproveitando a oportunidade fomos fundo. Estávamos liberados e nós nos entregamos, gozamos bastante. Até que o Sol disse que não esperava que o Linux deixasse acontecer. Eu perguntei quando e como eles dois combinaram. Foi assim que descobrimos que não era nada combinado. Aí caiu a ficha. Mas já tínhamos feito e isso nos desorientou. Foi quando eu e ele decidimos que só falaríamos para o Linux quando voltássemos. O Sol pediu para esperar ele viajar. Foi por isso que só falei na sexta-feira. Para não provocar mais crise. Mas ele ainda vai falar com o Linux.

Eu não sabia daqueles detalhes e fiquei mais surpreso ainda. Mas a minha excitação permaneceu e aquilo me intrigava. Estava meio perdido quando o Leon perguntou:

— Linux, você sabia desses detalhes e desdobramentos? O que achou? Aceita que foi um acaso ou pensa que a Greice e o Sol combinaram?

Eu não tinha pensado em combinação. Na minha opinião a declaração do acaso me parecia mais verdadeira.

Meio gaguejando eu respondi:

— Não, a Greice não contou esses detalhes. Foi mais uma surpresa agora.

Leon era rápido:

— Greice, esclareça!

— Não teve nada combinado, juro, fui sincera. Não contei mais detalhes, porque a reação do Linux ao saber, foi terrível, e eu não esperava. Fiquei com medo de piorar.

Leon estava inquieto:

— Linux, excitou você saber o que a Greice revelou agora? Os detalhes? Como entende isso?

Eu estava sem saber onde aquilo ia parar. Me parecia que ainda ia piorar, então falei o que achava:

— Não sei explicar, me excita imaginar a Greice fazendo sexo com o Sol, e gostando. Não entendo direito isso. Ao mesmo tempo me incomoda saber dessa forma, pois é algo que eu não tenho nenhum controle.

Leon não nos deixava relaxar:

— Greice, diga ao Linux. Foi bom fazer sexo com o Sol?

Greice pensou por uns dez segundos. Me olhou diretamente e disse:

— Quando eu pensava que estava seguindo um plano onde o Linux era o articulador, eu gostei de tudo. Foi muito bom. Estava grata ao meu noivo por me deixar fazer aquilo, experimentar algo novo, fora do padrão. Mas quando eu soube que o Linux não sabia de nada e que foi uma cagada do destino, a sensação virou um inferno.

Leon insistiu:

— Greice, você deixou de gostar do Linux depois do que houve?

— Não, claro que não. Senão, não estaria aqui. Eu amo o meu noivo. Mas tenho vergonha do que o fiz passar.

Leon me apertou:

— Linux, se a Greice tivesse falado com você, naquela noite, e pedido para ficar com o Sol uma noite, você teria deixado?

Eu nunca esperei que ele me perguntasse aquilo. Fiquei besta. Mas a sensação que eu tinha era a de que deixaria. Falei a verdade:

— Eu e a Greice nunca escondemos nada, sempre fomos sinceros. Se ela dissesse que desejava ficar com o Sol, mesmo com medo de que isso afetasse a nossa amizade eu acho que teria deixado. Depende das razões dela. Sendo só sexo, eu acho que não veria problema. Embora desse algum ciúme, claro.

Leon virou para Greice:

— Foi só sexo? O Sol é o quê para você?

Ela também não esperava a pergunta. Titubeou para responder:

— O Sol é um amigo, que eu gosto muito. Nosso amigo. Nada mais. O Linux é o meu noivo, meu amor. Para mim foi só sexo.

Leon nem deixou terminar:

— Foi bom? Se o Linux deixasse, você repetiria?

A pergunta deixou Greice embaraçada. Ela sorriu sem-graça.

— Eu quero o perdão do Linux, meu noivo, para uma coisa que fiz sem maldade. E que causou tanto dissabor. Não sei o que ele vai dizer depois de toda essa lavagem de roupa suja, mas, para mim, foi bom. E também foi péssimo. Olha o problema! Não sei se eu repetiria. Só se o Linux estivesse querendo isso também.

Eu não entendia o motivo de continuar excitado quando ouvia a minha noiva confessar que gostou do sexo com o amigo, e que repetiria caso eu estivesse de acordo. Leon me pegou bem na jugular:

— Linux, se vocês reatarem e a Greice quiser repetir com o Sol, com você ciente de tudo e autorizando, acha que aceita?

Travei. Não sabia as respostas. Eu fiquei um tempo refletindo para depois declarar:

— Juro que não sei. Nem sei se a gente reata. Acho que temos que conversar muito antes. Não sou dono da Greice, mas quero me sentir o principal. Tenho que entender melhor o que acontece.

Leon exclamou:

— Bingo! Então temos a seguinte situação: Primeiro, foi esclarecido que vocês se gostam tanto que deram a chance de rever o que houve para entender melhor. Segundo, ficou claro que vocês tem mente suficientemente aberta para entender o que significa ser um casal liberal. Terceiro, identificamos que muitas coisas que não tinham sido ditas, ajudaram a estabelecer uma visão mais real e verdadeira, o que permitirá vocês tomarem a vossa decisão com base em tudo isso. Eu apenas ajudei a fazer com que soubessem o que falar e como. Quarto, verificamos que vocês precisam falar muito sinceramente, dos vossos desejos, prazeres, sonhos, expectativas e fantasias. Senão, embarcam para o futuro juntos sem ter uma base segura de autoconhecimento, e conhecimento do outro. E em quinto lugar. Eu espero que vocês se entendam. Me considerem um amigo, que quer o melhor, mas tudo depende apenas de vocês. O que os outros pensam ou julgam, não interessa, a vida é vossa. Seja discretos, mas façam o que desejam. Não deixem que os outros resolvam por vocês. A vida passa muito depressa e ser feliz e ter prazer, depende muito de nós. Vou desligar, vocês conversam, e se entendam. Depois eu quero apenas que me deixem escrever uma história baseada na vossa aventura. Eu deixo vocês lerem antes de publicar.

Leon esperou nossos agradecimentos e desligou a chamada. Eu e Greice ficamos ali na sala nos olhando com ternura e saudade.

Nos abraçamos e fomos para o nosso quarto. Fizemos um amor intenso, arrebatador, com beijos alucinantes.

O que aconteceu foi que nos perdoamos. Reatamos, e uma semana depois o Sol veio falar comigo e se esclarecer. Quando puder contarei sobre isso. Eu o perdoei, entendi o que houve, e relevei o fato dele ser sincero e confessar que tinha muito tesão na Greice desde antes. Mas ele a respeitava.

Eu e Greice superamos tudo isso. E já falamos abertamente entre nós dos nossos desejos, fetiches, vontades e fantasias. Graças ao Leon somos hoje um casal liberal equilibrado, unido, sincero e sem medo de viver as aventuras que nos motivam.

Hoje fico bastante excitado quando imagino a Greice metendo com Sol, no quarto da minha irmã, bem quietinha, tentando não fazer barulho.

Eu até já propus a ela de nós fazermos sexo a três, mas ela diz que não concorda, e só aceita se a Meyre, a namorada do Sol concordar em participar.

Acho que vou ter que armar alguma coisa com o meu amigo, para que isso aconteça. Estou tentando ter alguma ideia. E quando conseguir eu prometi que vou contar ao Leon.

Quando puder e houver novidades, esta história vai continuar.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

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Comentários

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Simplesmente fantástico! Toda atenção dispensada nesta leitura, dedico ao autor Leon Medrado ! Que fez desta leitura momentos incríveis prazerosos!

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Imagina o contentamento do autor quando lê que algum leitor teve momentos prazerosos com sua história. É muito bom. Obrigado. Esse é o meu lema: O seu prazer garantido, ou minha história de volta. Hahaha Até hoje nenhum devolveu. 🤣🤣🤣

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É incrível como que pra esse autor as pessoas que traem nunca estão erradas, mas não posso negar que se o traído for um pouquinho tonto cai nas lábios dele.

Em nenhum momento o " psicólogo" não perguntou o pq ela não disse o que houve um ou dois dias depois( mas eu sei o pq) combinou com o amante ir viajar na hora de foder com a namorada do "amigo foi machão mas na hora de sentar junto com a vadia mostrou que não passa de um moleque) e essa conversa fiada de que achei que vcs dois tinham combinado dele fazer o que você não tem competência ou achei que ele queria que eu te comece só um imbecil acredita nisso. Grace vou te dar uma dica querida quando você for dar pra outro escondido do frouxo fala pra ele que você escorregou na rola do Ricardão, ele já provou que acredita em tudo que você e o amigo dizem.

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Eu acho muito interessante quando as pessoas lêem um conto , sendo de ficção ou não, e acham que não é crível ou possível. Eu já fiquei pelado com uma namorada no sofá da sala da casa da mãe dela, embaixo de um cobertor, e isso em um tempo onde namorados não podiam trepar antes do casamento. Às vezes, o risco de ser pego em flagrante aumenta o tesão. Existem histórias reais que parecem absurdas.

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Leon o conselheiro amoroso! Excelente narrativa, ótima história!

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Estou sempre pra ajudar. Hehehe. A luxúria é que atrapalha.

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Leon, eu concordo com toda a colocação do Mark. E tem mais um detalhe: a Greice é bem "mente aberta" mesmo. Transa com o Sol sabendo que ele tem uma namorada !!!! Bota fura olho nisso !!!!

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E olha que agora não é ACHISMO não !!!!

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Ida, a resposta ao Mark deve esclarecer. Sim, a Greice, como muitas outras mulheres, (e também homens) não ligam muito para a namorada do outro. Nem precisa ser mente aberta. As pessoas fazem as coisas, e só depois que dá merda que percebem as consequências. Tem horas que eu acho que vocês pensam que os personagens devem seguir um manual de boa conduta, boas práticas, e exemplos de ética e moral. Amiga, a vida não é como a gente idealiza, ela é como acontece. Gostemos ou não. A Greice pensava que os dois estavam de combinação, e não pensou na namorada do Sol, isso é o mais natural e comum de acontecer. Senão não haveriam tantas crises, conflitos e confusões.

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Leon, entendo o seu comentário. Realmente as pessoas fazem escolhas erradas e depois assumem (ou não) as consequências. A noiva não está considerando estas consequências e, para mim isto se chama "fura olho". Ela só está pensando no prazer dela.

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Exatamente!

Talvez por isso eu tenha me incomodado tanto e achado que a história, tal qual foi desenvolvido o enredo, se tornou tão não crível.

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Mark, eu aceito a sua interpretação. Aceito que tenha achado não crível. É a sua maneira de ver. Mas eu acho estranho isso vindo de você. Especialmente de você, pois uma pessoa com a trajetória que quem no mundo dos erros e dos acertos, contados na sua história com a Nanda, era para, pelo menos, reparar que essas coisas que parecem insólitas e inacreditáveis, acontecem, você as narrou muito bem. Por isso eu estranhei. A sensação que passa é que o Mark autor, pensa diferente do Mark advogado, leitor e crítico dos erros dos personagens das outras histórias. Aproveito para comentar isso, pois vem me ocorrendo essa análise, vendo os seus comentários.

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Leon, talvez por já ter tomado tanto "na testa" eu tenha criado um certo limite ao aceitável.

Acho a vida liberal linda. Quando um casal alcança a cumplicidade e confiança necessária para vive-la, só esses corajosos sabem o prazer que pode ser alcançado.

Essa história me incomodou justamente pelo fato da Greice ter tomada todas as decisões com base em achismos, como bem analisou a Ida. Não havia nada conversado, nada combinado com o noivo. Nada!

Além disso, ao transar na casa da mãe dele, correu um risco desnecessário de ser tachada de piranha ou coisa pior pela própria sogra, risco que também impôs ao noivo de ser visto como um corno, se este a perdoasse depois do flagra.

Como tem acompanhado minha história, sabe que a coisa que mais protegemos inegociavelmente é a proteção a nossa família, justamente o que a Greice negligenciou na história.

Lamento que tenha entendido mal minhas considerações.

Medirei melhor as palavras na próxima.

Forte abraço.

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Mark. Desculpe. Não é uma questão de palavras erradas. Vou ser claro, porque considero você um cara muito bom, e o qual eu gostei muito de conhecer. Acho você um excelente contador de histórias. E um pai exemplar, o que prova o cara do bem que é. E você é bom com palavras, a ponto de saber usar quando quer. Embora eu tenha críticas quanto a elas às vezes. Mas o que eu quero chamar a atenção aqui é o seguinte: Lembrando da história que você e a Nanda nos passaram, com todos os perrengues, erros, e "cagadas" feitas, deu para ver que foi uma tremenda escola. Mas eu comparo os erros da Greice, que você aponta na minha história, com os erros feitos na vossa história, e percebo que na sua houve uma capacidade de perdoar, de entender, e principalmente de aprendizado com eles. Eu acho que você deveria se basear nessa sua própria "escola" para olhar os erros da Greice, do Linux e do Sol, senão, acaba ficando dois pesos e duas medidas. Então, não é uma questão de escolhas das palavras. É uma questão de postura, ou se preferir, de julgamento. Sei que para um advogado a retórica é uma arma poderosa, mas aqui, depois de tudo que vocês contaram e superaram, aprenderam e cresceram, acho que o mínimo que eu esperaria seria você não tomar um tom tão moralista como foi feito. Só isso. Me desculpe, mas esta eu precisava colocar, pois temos que nos entender de uma vez por todas. Sempre que eu crio uma história onde as atitudes dos personagens "mexem" na zona mais sensível da moral cristã e certinha da "família", (como um desafio a ser superado e um erro a ser aprendido) aparece sempre um comentário crítico seu que revela uma visão dicotômica, para si a regra é uma e para os outros, nem a justiça. Percebe? Só isso. Eu estou incomodado com isso faz tempo e queria colocar isso. Preste atenção, reveja nossas trocas de opinião. Faço isso por gostar muito docês, e querer o melhor pra nóis. Beijo no coração com pão de queijo e café. UAI...

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Leon, minha interpretação dos erros da sua personagem não mudaram em nada com sua explicação: ela correu riscos desnecessários num ambiente inseguro que poderia acarretar danos morais a ela e ao próprio noivo contra a família dele. Isso é um fato! Diga o que quiser não mudará o que está escrito.

Viver a vida liberal não significa “bagunça”, não significa colocar a família em situação de risco, não significa colocar o parceiro em situação de vulnerabilidade: ela fez tudo isso. Errou feio sim, se não houve intenção, tudo bem, mas errou.

Falando sobre a dicotomia, como você tem acompanhado minha história e a da Nanda, já deve ter notado que o mundo liberal não é a mola que move nosso mundo. Nós a aproveitamos quando e como queremos. Nosso mundo é nossa família, nossas filhas, eu e ela! Então, não há qualquer contradição em minhas manifestações, quando qualquer personagem ousar colocar a família em risco em vou bater contra, mesmo que seja seu.

Ressalto que, por isso, eu fiquei incomodado com sua personagem: ela “se fodeu” tanto na conotação sexual, quanto para seu noivo e para a família dele.

Falando novamente sobre a dicotomia, você como um defensor da vida e do pensamento liberal, parece ficar muito ofendido quando algum leitor discorda com argumentos sólidos do que escreve. Isso passa longe de quem se diz liberal, ouso dizer que chega a ser uma visão quase paternalista, tradicionalista, quiçá ditatorial de se impor. As diferentes visões existem justamente para que os argumentos possam se apurar, mas você não parece gostar disso. Não pense que você é o senhor da razão, você não é! Nem eu, nem ninguém que eu conheça...

Pense nisso!

Para mim, e pela boa relação que construímos nesses meses, essa discussão acaba aqui.

Mas se quiser continua-la, material e argumentos não me faltam. Diferentes de alguns leitores que somente querem causar, ofender, brigar, pessoas sem qualquer preparo ou visão, eu estou preparado para um embate bastante duradouro.

Forte abraço,

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Mamrk, só para fechar, não é discussão. É troca de ideias. Eu aceito sim, argumentos contrários, mas faço criticas quando acho que há contradições. Normal. E não é ditatorial, apenas, tal como você, defendo com argumentos as minhas análises, e com isso, ganhamos todos. Eu respeito suas opiniões a ponto de levar a sério e debater. Abraço forte. Não se chateie nem se ofenda, por favor.

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Leon,

Agora o tom de nossa conversa voltou a um patamar legal.

Fico feliz por nós.

Sem ofensa alguma.

E digo mais, a amizade segue mais forte ainda.

Grande abraço, amigo.

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Filhotico, tem horas que eu penso que só não são putas, para você, apenas a senhora sua mãe, suas filhas, e sua esposa. O resto você vê assim mesmo. Não posso fazer nada. O Linux tem uma delícia em casa, pode até dividir que vai ter uma excelente amantes, uma parceira para todas as horas. E talvez ele nem queira pegar outra se tem essa maravilha de mulher. Vai saber?

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Não botei o nome, nem sei o nome, disse que eu penso que você considera todas as mulheres putas, exceto as que eu citei. Foi o que eu disse. Nunca vi você fazer outra coisa além de chamar as personagens de putas, sejam elas mães de quem forem. Ponha-se no lugar delas e veja como fica esquisito.

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Votado muito bom

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Sol, conta aí, foi boa a noite com a Greice? Hahaha Uma honra ter você aqui comentando. Obrigado.

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Leon, vou ser um crítico ao contexto dessa história, não a sua escrita que é simplesmente espetacular!

Numa situação real, nada levaria a crer que a Greice se envolvesse com o Sol NA CASA DOS PAIS do Linux. Mesmo que eles tivessem esse tesão enrustido, mesmo que as situações levassem tudo a crer um prévio planejamento, nunca haveria tesão ou liberdade suficiente para que eles TRANSASSEM NA CASA DOS PAIS dele, simplesmente por se tratar de um local INSEGURO, onde poderiam ser flagrados pela irmã ou mesmo pela mãe do Linux.

Além disso, a Greice confessou que depois da primeira, conversaram um bom tempo e voltaram a transar duas vezes:

“Então, me entreguei, chupei o Sol, ele me chupou, por algum tempo, gozamos, e quando estávamos tarados novamente, nós tivemos outra relação, que durou bem mais, em várias posições. Nós dois aproveitando a oportunidade fomos fundo.”

Porra! Só depois da segunda e terceira transa é que eles voltaram a conversar e ela teve a ideia de perguntar como eles haviam planejado tudo?

“Até que o Sol disse que não esperava que o Linux deixasse acontecer. Eu perguntei quando e como eles dois combinaram. Foi assim que descobrimos que não era nada combinado. Aí caiu a ficha.”

Desculpa a sinceridade, mas não gostei de como essa história terminou.

Até acho que o perdão seria possível, mas não assim tão rápido e não da forma como aconteceu. No final, acho que ficou meio superficial e inconsistente.

Desculpa novamente.

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Leia a resposta para o Mark e entenderá. Obrigado

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Mark, eu não sei o comportamento de cada um, mas eu já transei com a minha prima na sala de visitas da casa dela onde tinha a tia e mais duas primas num quarto, e um primo no outro quarto. Já transei com a esposa de um amigo, que cedeu a mulher, na cabine interna de um barco, onde no convés havia mais três casais. E nem porta tinha a cabine, era sanfonada. E tive uma namorada que transou atrás de um muro, que batia na altura do peito dela, um cara trás a pegava enquanto eu vigiava o resto dos amigos na piscina, inclusive os pais do nosso amigo, e a namorada dele me pagou um boquete abaixada na minha frente. Veja, dei três exemplos de situações bem críticas. Nas férias na fazenda a gente reunia vários primos e primas e de noite, enquanto os tios dormiam a gente fazia uma fudelança bem safada. Tinha primos que transavam num mesmo ambiente de luz apagada. Eu crio meus personagens baseados no que eu sei, no que vi e fui capaz de fazer. Mas aceito que alguns leitores mais conservadores, mais cuidadosos ou menos arrojados achem que seja inconsistente. Cada qual com a sua base de vivência. Essa foi a história até aqui. Não posso dar mais detalhes do que ainda virá. OK? Obrigado. De boa, acho ótimo que cada um dê a sua visão.

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🤣🤣🤣

Cara, agora que você falou, eu tenho umas boas histórias com primas também, mas é melhor eu nem começar. Corro o risco da Nanda me capar se souber de algumas...

Eu entendo seu ponto de vista.

A questão é que o casal do conto não era liberal ao ponto de ter relações com outros, nunca tiveram aventuras reais. Então, por toda a dinâmica, estarem na casa da mãe do Linux que aparenta ser pequena (dois quartos, sala, cozinha, banheiro), quartos normalmente lado a lado, risco de serem pegos pela mãe ou pela irmã (aparentemente tradicionais e conservadoras) e de, com isso, foder literalmente o bom nome da Greice dentro da família dele, achei muito imprudente e nada crível de acontecer.

Porra! Se eles tivessem feito no próprio apartamento deles, após uma bebedeira, tudo certo, pois seria risco mínimo, mas na casa da sogra!? Não convenceu.

Outra coisa, depois da primeira trepada, fraca, tranquila e que, mesmo após saber que não era o namorado, ela se deixou levar, eles pararam e conversaram uma hora, sem tocar no assunto da loucura ou da permissão supostamente existente? E só depois de mais uma sessão de oral e nova trepada louca! Em silêncio, mas louca e variada. Só no final desta é que voltaram a conversar e pensaram, então, em assuntar sobre o acordo prévio supostamente existente? Também não convenceu.

Não sei se é por eu ser advogado e gosto das coisas muito bem combinadas, mas não fiquei convencido da inocência da Greice e do Sol. Para mim, ou eles mentiram, ou omitiram, ou já aprontavam antes para assumirem um risco desses.

Aliás, a Ida foi certeira em observar uma coisa: a Greice poderia até ter um acordo subentendido com o namorado e supor que o amigo também tivesse, mas ela não pensou em momento algum, em foder com o Sol, fazendo com que ele traísse a namorada. Trairagem pura!

Por fim, se fosse só a trepadinha inicial, baseada num erro de fato, o perdão seria até fácil; mas depois dela confessar que deram mais duas por livre e espontânea vontade e querendo, porra!, foi para acabar de foder com o rapaz.

Desculpa, mas, por mais bem escrita, essa aí não ficou crível, não!

Mas, enfim, a história é sua, manda bala. Continuo teu fã, discordando, mas teu fã.

Forte abraço,

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Mark, novamente. Estou 100% com você !!!!!

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Mark, só para lembrar, eu estou refazendo um conto que já existia, e na versão original, eles transam na casa da mãe do noivo. Isso eu mantive. Eu costumo trabalhar histórias reais, contadas por personagens verdadeiros, e quando adapto um conto, tomo como verdadeira a versão narrada. Aceito que você não achou crível. Faz parte. Na minha história eles só deram conta do engano depois de se divertirem bem, na hora do tesão, na pilha para não dar bandeira, acabaram não conversando sobre. E acho natural, quando o tesão está alto, ninguém para para ficar fazendo DR. Desculpe, advogado, mas a vida é assim. Nem tudo é combinado. E fura-olho é o que mais existe. Ou não? Normal. Não acho que a Greice tenha que ser um exemplo de perfeição de conduta. É isso que eu reclamei da Ida, querer que a personagem seja muito correta, numa situação toda torta. Mas tudo indicou que o amigo não tinha nada com a Greice antes. Foi o que a história contou. Resta saber se o noivo aceita isso.

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Leon, longe de mim querer que a Greice haja corretamente. Principalmente por ela ser participante ativa no “entortamento” da situação. Ela provou ser bastante “egoista” por não pensar na namorada do Sol. Queria saber se acontecesse o inverso, ou seja, o Linux fizesse o mesmo com a Meire. Qual seria o posicionamento dela

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Ida... Essa seria outra história. Esse negócio do "E se…!" sempre vira outra história. Eu penso, que a Greice nem lembrou da namorada do Sol. Naquela hora não. Acontece. Não foi egoísmo ao meu ver, foi simplesmente "nem me passou pela cabeça" que já estava cheia com outras coisas… Veja bem, eu não me incomodo de você questionar, faz parte, o que me incomoda é que na hora dos julgamentos, o leitor parece se colocar num pedestal de pureza e inocência, que parece nunca ter errado nem pecado. Isso que me incomoda. Pessoas que vivem no ambiente do erotismo, da lascívia, mas cobram dos personagens atitudes sempre as mais probas. Eu sinto dois pesos e duas medidas nesse tipo de atitude. Mas nada posso fazer. Apenas dialogar. Aceito o leitor com o seu jeito de ser e ver as coisas. Mas posso contestar, não posso?

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Mas é claro que pode. Se nós leitoras(es) podemos dar a nossa opinião, sempre com respeito, você tem todo o direito de contestar. Faz parte do jogo.

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Leon, sem polemizar, entendo ser sua a história é que foi contada como aconteceu. Não tenho como questionar os fatos. Apenas, descrever os meus sentimentos. Me desculpe se, de alguma forma, te pareci mal educada. Não goiva minha intenção

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Não é polêmica, estamos trocando ideias no mais alto nível. Gosto disso. Nos ajudam a elaborar mais sempre. Na boa. Não pareceu mal educada, nem disse isso.

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Mark, antes que me esqueça … estou atrasada na leitura do seu conto da Clare de Lune!!! Deixei passar uns três capítulos enquanto fui ver já estava no 19 !!!!

Fechar o conto do Nassau está me consumindo. Rsrsrs

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Foto de perfil de Beto Liberal

Que historia gostosa de ler.

Que situação complicada, os noivos num crescente de descobertas dos seus desejo, dos princípios de um relacionamento liberal, empurrados por acidente para uma autuação extrema onde um achava que o outro sabia e consentida, (o que ate teria acontecido se tivessem falado antes). E um amigo para abrir os olhos dos dois.

So esperava que tivesse mais detalhes apos a conversa com o Sol, se ele ficou morando no ap do Linux , se continuou rolando provocações.

Mas achei legal a atitude da Greice de nao fazer nada sem a participação da namorada do Sol

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Beto, eu adaptei essa história, juntando um outro caso para dar mais molho no conto. Essa intermediação aconteceu com outro casal. Mas em situação análoga. Eu aproveitei para colocar neste conto. Os detalhes que você desejava, ainda estão por vir. Senão o conto perderia a graça.

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Bela intermediação

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Essa foi feita, com outro casal, que eu trouxe para esta história. Situações bem parecidas. Encaixou bem.

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Realmente ficou muito bom. Parabéns!

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Leon Medrado, o criador de corninhos cúmplices.

Boa, mestre!

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Como me ensinou um grande mestre: Melhor dividir uma bela picanha suculenta do que comer sozinho uma carne de terceira. Só os que viveram essa experiência sabem dizer o valor que tem uma bela cumplicidade!

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Este otário esta caçando um jeito de perder à noiva...🤣🤣🤣🤣

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Se ele mandar andar, perde, se ele preservar, vai desfrutar bastante. O que acha? Manda pra galera e fica chupando o dedo? Por isso tem tanto leitor de conto erótico, porque não dividem e nem comem porra nenhuma, e vivem na pilha para bater punheta.

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🤣🤣🤣 relaxa véi , é só minha opinião e sabe o que é legal ; cada um aqui tem o seu ponto de vista sobre cada situação e o que é mais legal no ponto de vista é que nem sempre se encaixam com à nossa 🤣🤣🤣🤣 mas que vai perder vai 🤭🤭🤭

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Correções anotadas. E feitas. Obrigado. Sempre passa algum caco.

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Foto de perfil de Almafer

Leon você e suas histórias sempre surpreendente amigo demais esse relato e envolvente parabéns parceiro.

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Pela quantidade já tem leitor fazendo o doutorado em cornisse. Hahaha

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