† Tesão de Filha † Depois daquela noite, nunca mais vi a minha filha com os mesmos olhos †

Um conto erótico de Anjo Caído
Categoria: Heterossexual
Contém 3125 palavras
Data: 24/11/2022 09:08:45

“Fode a sua filhinha vai, paizinho” — a frase volta e meia ecoava na minha cabeça — “você me fez só pra me foder, não é?”

Caralho, porque a Thaís foi me falar essa porra?

Thaís não é minha filha. Também não é minha esposa, minha namorada ou até mesmo a minha amante. Thaís é uma puta que eu tive a infelicidade de conhecer, na noite em que os caras me levaram a contragosto pra conhecer um puteiro.

Foi numa quinta à noite. Na semana seguinte a unidade ia passar por uma certificação e a gente tava botando a papelada em dia, consertando as cagadas que os colaboradores faziam para que o auditor não pegasse.

Ágata, a minha esposa, sabia disso. Foi a semana inteira chegando tarde em casa, requentando a janta. Mas todo ano tinha essa porra, então ela já estava acostumada.

Quando finalmente conseguimos terminar a tarefa, meu gerente se propôs a pagar uma rodada.

Lá fomos nós para o boteco do Tião tomar umas.

A delicinha da Letícia, filha do Tião, veio nos servir. Cabelos pretos cortados curtinhos, olhos verdes, peitudinha e com uma raba sensacional. O velho usava a própria filha – enteada, na verdade – pra atrair a clientela. Pudera, o sujeito era intragável, não fosse a delicinha da Letícia – a quem todo mundo chamava de Mulher-Gato – ninguém entraria ali.

O Heitor, nosso gerente, era conhecido como Tudão. Tudo ele já tinha feito, tudo ele entendia. Era gente boa, mas contava vantagem de tudo, absolutamente tudo. Daí Tudão.

O Paraíba era o comédia do grupo. O sujeito já passava dos sessenta e nunca chegara à puberdade. Crianção de tudo. A gente ria pra caralho das palhaçadas dele. Pra começar, ele costumava falar de si mesmo na terceira pessoa — “O Paraíba pegou uma novinha lá na favela”. Ele era contra chamar favela de “comunidade”. A maior parte dos apelidos do pessoal foi ele quem deu.

O Poncherello era o galã. Ele ganhou esse apelido por se parecer com o Eric Estrada, astro do seriado CHiPs, um dos muitos enlatados gringos do final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Além de bonitão, era eloquente. O filho da puta atraía o olhar de todas as meninas.

E tinha o Motoqueiro Fantasma. E ele achou legal o apelido até saber o motivo. Não é que ele fosse o Espírito da Vingança, mas era que ele só andava de fogo.

Em algum momento, alguém deu a ideia de ir ao puteiro. Não era a primeira vez que eles me chamaram, mas – sei lá – talvez tenha sido a semana filha da puta que a gente teve pra arrumar aquela unidade toda cagada, talvez fosse a cerveja, a porra da caipiroska que a delicinha da Letícia fazia tão bem, talvez a própria Mulher-Gato com sua raba perfeita. Só sei que acabei cedendo. E então, aquela que era pra ser a saideira virou só o esquenta.

Eu sempre fui contra esse negócio de pagar pra comer mulher. Tanta oferta por aí e o otário gastando dinheiro à toa.

— A gente não paga pra comer — me disse o Tudão, o maior putanheiro do grupo — a gente paga pra não ter encheção de saco no dia seguinte.

E todos riram em cumplicidade.

— Ovo frito todo dia é foda — dizia o Poncherello — tem que dar uma variada no cardápio.

Na boca de qualquer um, seria apenas uma desculpinha. Na boca do galã, era um absurdo. Eu sabia que o sujeito tinha uma namorada em cada esquina. Pra que pagar? Eu tinha pra mim que ele tinha ido no embalo do Tudão e acabou se acostumando.

Eu estava determinado a gastar o mínimo necessário pra eles pararem de me encher o saco.

Como sempre, o Motoqueiro Fantasma, bebeu todas e mais algumas. Ele sempre queria outra rodada. Teve uma cinco “saideiras” antes dele cambalear rumo a sua moto.

“Como pode andar desse jeito?” — as pessoas se perguntavam.

E, até onde eu sei, ele só bateu a moto uma vez, colidindo contra uma caçamba de lixo e dormindo por lá mesmo.

Pelo sim ou pelo não, eu ia logo atrás dele com a minha moto. Tudão levava o Poncherello e o Paraíba no seu carro.

Chegamos na “Virada Cultural” – que é como os caras se referiam ao puteiro lá dentro da unidade – e era o que eu esperava. Fachada em néon, os seguranças de terno preto, umas putas cansadas na recepção e o cheiro de perfume barato e cigarro ao entrar.

Estava cheio. Depois me disseram que quinta era o dia de pico dos putanheiros. A maioria era casado e dava uma fugidinha na quinta porque sexta à noite e o fim de semana era da patroa e das crianças.

O Poncherello e o Paraíba tinham cada um uma “namorada” lá dentro. A do Poncherello era a Manu – de longe a garota mais simpática do lugar – e o Paraíba, velho tarado, tinha uma novinha que poderia ser sua neta – inclusive ele a chamava de “netinha”.

Já o Tudão, gostava de variedade — “Figurinha repetida não completa álbum” — ele dizia.

A entrada dava direito a três latinhas de cerveja. Como eu estava lá a contragosto, fui bebendo na comanda dos caras antes de pedir as minhas.

Pra mim, era o pior ambiente possível. Um monte de gostosas desfilando na sua frente — “Você teve sorte, nem sempre tá tão bom assim” — e você imaginando uma placa com o preço na testa de cada uma delas. A ereção era inevitável, mas eu tentava segurar a carteira o máximo que desse.

Normalmente se conversa com uma gata com o intuito de levá-la para a cama. Eu estava conversando para ganhar tempo, sair de lá gastando pouco. E tudo era caro. Uma long neck lá dentro tinha preço de balada. E balada top.

— Eu peço tequila — confidenciou o Tudão — é o mesmo preço da long neck e as minas não aguentam beber, então você economiza uma grana.

Algumas putas vinham, se apresentavam e perguntavam se podiam sentar. Eu não queria, mas já não estava pensando com a cabeça de cima.

Descobri todo um vocabulário novo ali. Chimbador é o cara que quer apalpar as putas, mas não paga bebida nem sobe pro quarto. Mercado informal são aquelas minas que trepam em troca de presentes, mas não se dizem putas.

As putas sentavam, trocavam um pouco de ideia, viam que não ia dar negócio e iam embora. Algumas já chegavam junto e pediam pra pagar bebidas na cara dura. Ou já chamavam pro quarto. Embora meu pau tivesse levantado pra aplaudir a beleza delas, eu ainda era senhor de mim mesmo e recusava todas as ofertas.

Até que chegou a Thaís.

A desgraçada, por algum motivo, me lembrou a minha filha, Melissa. E eu caí na besteira de ficar encarando.

E ela era diferente das outras . Ficava no canto dela, não sorria à toa, parecia mesmo que estava lá tão a contragosto quanto eu mesmo. E ela ficava linda séria. Tinha aquela beleza clássica, aquele ar de superioridade que desafiava os homens.

Descrevendo, não parecia nada demais. Tinha cabelos e olhos castanhos, magrinha, baixinha e um certo ar de desdém no olhar. Vi vários caras chegando nela e saindo fora. Realmente parecia uma versão feminina do que eu mesmo estava fazendo por ali. Ganhando tempo até os caras resolverem ir embora.

Sorri com esse pensamento. E foi quando nossos olhares se cruzaram.

Ela veio rebolando aquela rabetinha linda até onde a gente tava. Em linha reta, como um míssil teleguiado.

Não pediu para sentar, simplesmente ocupou a vaga, como quem senta num banco de praça.

Não pediu um drink, não puxou papo. Simplesmente sentou lá e ficou mexendo no celular.

— Você me lembra a minha filha — sei lá porque eu falei isso. Achei que ela nem ia ouvir, tão ocupada estava mexendo no WhatsApp.

Ela ouviu.

Levantou a cabeça, olhou na minha direção de soslaio e sorriu. O primeiro sorriso que eu vi a menina dando na noite.

“Devia sorrir mais” — pensei — “fica linda, sorrindo”.

O sorriso se abriu mais. A menina se aconchegou no meu ombro e disse:

— Obrigada, papai. O senhor também é lindo.

Primeiro, veio o choque. Dei-me conta de que tinha falado aquilo em voz alta. Depois, o derretimento. Eu desejei aquela garota. Um sentimento de posse me invadiu. Talvez fosse as cervejas, talvez – sei lá – não sei realmente explicar. Eu quis tirar aquela garota de lá. Queria salvá-la. Arrancá-la daquele ambiente. E só havia uma maneira de fazer isso.

Tomado de mim mesmo, me vi puxando ela gentilmente pela mão – como se eu fosse um príncipe encantado em uma armadura brilhante e ela uma princesinha recatada e frágil – até a recepção onde acertava o programa.

No quarto, eu já fui deixando as coisas às claras.

— A gente não precisa fazer nada — já falei de princípio, para que ela não confundisse as coisas.

Era como ser abduzido sem sair do lugar. Como se um disco voador tivesse passado e levado embora o meu bom senso. Em momento algum eu me perguntei — “Que porra é essa que eu estou fazendo?” — pelo contrário, havia a certeza inexorável de que era o certo a se fazer. Não havia o que pensar, somente o agir.

Sentei-me na cama, estóico, só não mais probo porque meu pau estava tão duro quanto sempre esteve desde que eu entrara no puteiro, aquele monte de gostosas em trajes sumários desfilando na minha frente.

A guria sentou no meu colo – como se não houvesse espaço suficiente na cama de casal – me acarinhou os cabelos e disse:

— Tudo bem, paizinho. Sua menina vai cuidar de você — fechando os dedinhos delicados sobre a minha ereção.

De súbito, retornei à adolescência. Já não era mais um adulto, senhor de mim mesmo. Era um nerdola espinhento no primeiro encontro.

Eu tremia a olhos vistos, olhando para aquela beleza clássica dela. Aquele narizinho arrebitado, aqueles grandes olhos que me desvendavam a alma. A boca de contornos bem definidos, carnuda, uma fruta madura no auge do verão. O conhecimento do bem e do mal bem ali, na minha frente. A menina me agarrando a serpente e me oferecendo tudo. E nada.

Engoli em seco. Estava com sede. Estava com fome. E naqueles grandes olhos, havia a promessa de saciedade. Naquela boca apetitosa, naquele corpinho macio, jovem, todo saudável, meio bronzeado, o suave odor da pele perfumada invadindo meus sentidos.

De homem para menino. De menino para fera. Puxei a guria pelo cangote e minha boca se colou à dela. Nossas línguas buscavam se devorar em ávido apetite de destruição. Seu gemido ecoou pelo palácio. Lágrimas corriam pela minha face. De alguma maneira ela abriu meu zíper e me tomou em suas delicadas mãozinhas. Pele em contato com pele. Um bastião no paraíso. Ela veio por cima. Sem tirar a roupa, só puxou a calcinha para o lado e montou de saia e tudo. Sem proteção, sem pudor, sem a menor vergonha.

— Gostoso, papai! — minha princesa gemeu. Parecia frágil agora, nada daquela quase arrogância que eu vira lá no salão. A menina se permitia ser delicada comigo, ser doce, ser minha.

Enquanto a menina rebolava em cima de mim, ela sorria, meio inclinada para trás, as mãos nas minhas pernas, exibindo aqueles peitinhos, me desafiando a apalpá-los. E, quando agarrei suas tetinhas, notei que ela estava sem sutiã, somente o fino tecido da camiseta e os mamilos entumescidos espetavam um pouco mais as poucas reservas que eu ainda guardava.

— Gosta dos meus peitinhos, papai? — minha princesa disse com divertimento infantil.

Estranhamente e, diferente de todas as transas que eu já tive, eu estava tomando meu tempo. Estava apreciando o momento, guardando a ferro e fogo na memória, como se o mundo fosse acabar e eu desejasse levar para a outra encarnação a doce recordação daquele precioso instante. Minha vara no âmago da gruta orvalhada, comprimida numa esfregação inebriante, lúbrica, quentinha e feliz. Uma mão apalpando a teta sobre a barreira do tecido, outra por baixo, comparando as sensações. Os dedinhos marotos beliscando o biquinho túrgido, minha menina reagindo ao toque com um sorriso meio torto, uma mordidinha de lábios e, enfim, um gemidinho incontido. Os movimentos se acelerando, agora. O orgasmo vindo a galope. Num giro rápido, como numa luta, eu a tiro de cima de mim, ela se abre toda. Deitadinha, aquela barriguinha zerada pra cima, só esperando seu macho respirar um pouco. Foi quase agora. Tiro meu pau de dentro da sua bucetinha gostosa. Dou umas batidinhas como quem pede permissão, mesmo depois de já ter arrombado a fechadura. O prazer arrefece, o motor dá aquela esfriada. Boto o colosso de novo, dentro da grutinha úmida e parto para o segundo round. Ela geme sorrindo pra mim. É quase doloroso de se olhar.

— Isso paizinho — ouço sua doce voz dizendo — come sua filhinha, vai.

O orgasmo nunca veio tão rápido. Foram só algumas bombadas. Eu cerro os dentes e luto como se pela minha vida. Saco o bordão. Desfaço o nó. Fecho os olhos. Penso em um milhão de coisas para não gozar. Não ainda. A imagem dela teima em ressurgir. O som da sua respiração, o gemidinho de fundo. Tudo tenta me desconcentrar, mas – de alguma forma – eu consigo superar o fluxo. O suor pinga sobre sua barriguinha perfeita.

Seus dedinhos me acarinham a face e a sombra de uma risadinha desdenhosa ecoa ao longe.

Preciso de um tempo. Eu beijei aquela boquinha de anjo, aquela linguinha safada me chicoteando a resolução, como que desejando a explosão, o jorrar farto e prostração que vem logo depois. Mas eu não quero me prostrar, quero permanecer impávido colosso. Só um pouco mais.

Desci de beijinhos e chupadinhas pelo seu pescoço, ao redor da sua orelha, sussurrando palavras doces no seu ouvido, sentindo os espasmos de prazer ao fazer isso, os gemidinhos denunciando sua sensibilidade. Brinquei um pouco mais, roçando com a barba na pele macia, aspirando seu perfume. Desço mais, agora tomando seus peitinhos nas mãos uma vez mais. Um apertão e o biquinho atrevido se encarapita dentro da minha boca faminta. Com a língua, eu delimito seu contorno, sugo, mamando como uma criança.

— Ai, paizinho, chupa essa tetinha, chupa. Mama gostoso na sua filhinha, vai. Aproveita que a mamãe não tá perto e abusa da sua garotinha, vai.

Eu ia chupar a bucetinha dela, mas essa provocação me tira do sério. Eu puxo ela da cama. A menina é pequena e leve. Suas pernas me abraçam. A pica entra gostoso naquela xoxota apertada.

— Fode sua filhinha, vai paizinho — ela diz, rebolando deliciosamente na minha pica — você me fez só pra me foder, não é? Vai, paizinho, mete gostosinho assim, mete. Foi você quem me fez, então só você pode me comer. Fode sua princesa, papai. Meu corpinho é só pra você, paizinho. Eu cresci toda putinha só pra rebolar a bucetinha no seu caralho, paizinhooooo!

Eu ainda relutava em gozar, queria mudar de posição, mas a menina travou as pernas e não queria me soltar. Ela começou a se movimentar mais rápido, sua bucetinha apertada, seu sorriso devasso, suas tetinhas empinadas. Tudo se voltando contra mim naquele momento.

— Pode gozar dentro, paizinho, vai. Você me fez toda putinha só pra jorrar esse leitinho quente dentro de mim, não foi? Vai, paizinho, me enche de esperma, vai. Goza dentro da bucetinha da sua filha, anda. Enche sua menininha de porra quente, papai.

Com um urro, eu explodi dentro dela. Um orgasmo quase doloroso. Cada jorrada era uma metida bem forte dentro daquela xaninha apertada.

Quedei sem forças na cama. Ofegante, cansado e feliz.

— Você gozou um monte, papai. Eu tô de barriguinha cheia.

E, como sempre, a consciência é aquilo que nos atinge só depois que a merda já bateu no ventilador.

— Você se previne, né? — eu perguntei, mais por esperança do que por convicção.

— Claro, paizinho. Não se preocupa que o senhor não vai ser vovô agora. Pode gozar dentro da sua filhinha sempre que você quiser.

“Se você tá no inferno, irmão. Abraça o capeta”.

Foi quando trocamos telefone que descobri que o nome dela é Thaís.

Eu desci primeiro para o salão. A Thaís foi tomar um banho e falou que já descia.

Sentia-me quase que violado. Porra, eu podia ser pai de novo. E meu filho mereceria se foder na vida, porque seria um filho da puta.

Desci quase cabisbaixo. Lá embaixo, só estava o Paraíba. Todos os outros estavam no quarto.

Ele, é claro, quis saber como era a puta com quem eu tinha subido. Eu quase me ofendi por chamarem a Thaís de puta. Felizmente, consegui disfarçar e respondi apaticamente que foi “ok”.

“Nada demais” — eu menti. Foi uma das melhores fodas da minha vida. E, uma das mais preocupantes. Um mix de emoções. “Nada demais” era o oposto da verdade. Mas eu não queria que o Paraíba se empolgasse e quisesse subir com a Thaisinha. Ela era só minha. Pelo menos, durante aqueles breves e fugidios momentos, eu faria de tudo para que fosse.

A Thaís desceu e ficou me fazendo companhia até que os outros se juntassem a nós.

Em algum momento, o Paraíba percebeu que estava sobrando e foi dar uma volta.

Ela não me chamava de “paizinho” agora. Chamava-me de “amor”, como se eu fosse seu namorado. Não me pediu bebida. Não comentou sobre nada que rolou no quarto. “É nosso segredo, paizinho” — ela me dizia com o olhar. Com o sorriso de cumplicidade.

Quando os outros desceram, bateu pressa. De repente, todo mundo lembrou que tinha família em casa e queria ir embora.

Entrei a contragosto e saí a contragosto. Minha boca já com saudades da boca dela.

Isso foi na quinta. Bem, na verdade, foi enveredando pela sexta.

Cheguei em casa só o bico do corvo, fedendo a cigarro e perfume. Esgueirei-me pela casa como um ladrão, joguei a roupa suja no fundo do cesto, embaixo de todas as outras e fiz uma anotação mental de que era eu quem ia lavar a roupa no sábado.

Felizmente a Ágata tem sono pesado e nem percebeu quando eu deitei ao seu lado.

Dormi pouco, acordei cedo.

Lá em casa, a gente tem esse hábito besta de acordar cedo.

— O senhor chegou tarde ontem, paizinho — a Mel falou, durante o café da manhã.

Eu murmurei alguma coisa, usando a desculpa do sono para me fazer de sonso. A palavra “paizinho”, acionando gatilhos, a ereção inevitável, a imaginação fértil projetando o rosto da minha filha todo babado com a minha gala.

A Mel e a Thaís realmente se parecem. Até demais.

“Você me fez só pra me foder, né?”

Nunca mais olhei para a minha filha do mesmo jeito.

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Comentários

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Ótimo conto me recomendaram e já vi o porque, estou louco para ler os próximos

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Bárbaro,excelente, muito excitante, aguardo mais estórias.

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Ótimo conto Anjo Mau... Muito bem escrito e com uma história maravilhosamente excitante. Quem nunca teve uma aventura deliciosa num dos maravilhosos puteiros da vida? Onde as meninas são, acima de tudo, realizadoras de sonhos e fantasias...

Adorei a forma com que vc descreveu toda história, e posso afirmar que foi um dos melhores contos que já li aqui na casa dos contos eróticos.

Agurado ansioso pela continuação...

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Irmão um dos melhores contos que li aqui em 4 anos ...

Vc nos arremeteu ao incesto sem o praticar , sensacional , parabéns , nota 10 , 3 estrelas

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Continuar e vai ver que não só se parecem como são a mesma pessoa

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Você tem talento, seus contos são muito bem narrados e pervertidos, adorei esse, espero outros capítulos.

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J67
Esposa satisfeita