O clima da Copa do Mundo é o momento mais esperado por mim a cada quatro anos. Um mês de festas, ruas decoradas e jogos todos os dias para animar até os pouco interessados em futebol. Além disso, a Copa do Mundo me lembra também de uma das melhores histórias que eu tive, em um dia tão fatídico em 2014.
Com a Copa em casa, o clima era muito mais intenso, um desejo coletivo de que tudo fosse perfeito. E até então tudo estava sendo. O Brasil vinha avançando de fase em fase, e faltava apenas um único jogo para chegarmos na tão sonhada final. Porém, a preocupante lesão do Neymar no jogo contra a Colômbia levantou um sentimento de dúvida se a seleção conseguiria passar da poderosa Alemanha em pleno Mineirão. Ainda assim, todos estávamos otimistas. Tolos brasileiros, não sabiam o que estava por vir.
Eu e meu amigo Douglas caminhávamos por Ipanema para irmos ao nosso bar predileto, o Blues Rock, para assistirmos ao jogo, quando duas garotas com camisa da Alemanha nos pararam para pedir informação. Elas perguntaram onde ficava o Fan Fest, um lugar na praia de Ipanema com telão para assistir o jogo, que ficava há algumas quadras de onde nós estávamos. Douglas, com toda a sua sagacidade e seu inglês improvisado, falou para as duas alemãs:
– O Fan Fest é muito cheio, e com muitas pessoas que vão tentar te furtar. Nós estamos indo para um bar aqui perto assistir o jogo, que tal vocês virem conosco.
Douglas era o tipo de cara que nunca perdia a oportunidade de xavecar. A ponto de se colocar em situações que renderam muitos momentos de vergonha alheia quando era rejeitado. Achei que esse seria mais um desses momentos, mas para meu estarrecimento, as duas aceitaram. Douglas piscou o olho e fez o sinal de 'OK' com os dedos, enquanto eu ainda incrédulo começava a acompanhar as garotas até o Blues Rock.
O Bar estava cheio, mais que o habitual, mas ainda conseguimos quatro lugares no balcão. Até lá já conseguimos algumas informações sobre as garotas. Uma delas era morena, com a pele bem clara e um pouco queimada de sol. Tinha cerca de 1,75, nariz e sobrancelhas finas e olhos verdes, sua feição e a calça jeans rasgada que usava me lembravam a Joan Jett. Seu nome era Emma e ela se sentou ao lado de Douglas. Ao meu lado sentou-se Johanna, uma típica loira europeia de olhos azuis e jeito doce e ingênuo, suas orelhas eram um pouco pontudas, o que fazia ela parecer uma elfa, ou até mesmo uma fada, já que ela tinha menos de 1,60. Mesmo assim, seus seios chamavam bastante a atenção.
Tudo parecia bem, faltava meia-hora para começar o jogo. Na televisão já era possível ver os torcedores entrando no estádio, o replay dos jogadores chegando e dezenas de discussões sobre como Felipão montaria o time sem sua maior estrela. Além disso, as garotas pareceram ter curtido o bar, que tinha um estilo Irish Pub bem rock n' roll, com fotos do Elvis, Freddie, Hendrix e outras lendas por todas as paredes.
Porém quando perguntamos se elas eram irmãs ou amigas, elas se entreolharam e começaram a rir.
– Somos namoradas. – Respondeu Emma com seu inglês bastante puxado no sotaque alemão, deixando o 'R' rasgar bastante em 'girlfriend'.
A expressão de Douglas mudou de euforia para uma contida decepção. O momento de vergonha alheia veio atrasado desta vez. Fomos então pedir algo para beber. Pedimos umas cervejas e foi quando Emma comentou que achava a cerveja brasileira fraca demais, e que já estava sentindo falta da cerveja alemã.
– Nossa cerveja pode ser fraca, mas tenho certeza que você não aguenta a cachaça. – Respondi.
– Aposto que não passa perto de uma Jägermeister. – Respondeu Emma, em tom provocativo.
– Aposta, é? Porque não fazemos uma aposta então?
– Eu gosto de apostas. O que vocês apostam?
– Que tal o jogo? – Falou Douglas. – A cada gol do Brasil, vocês tomam uma dose de cachaça, e a cada gol da Alemanha, se tiver, a gente toma uma dose dessa Jager sei lá o que aí.
As garotas toparam e nós também. Tolos brasileiros, não sabiam o que estava por vir.
O jogo já estava para começar, os times entraram em campo. Apesar de supostamente não termos nenhuma chance com as duas, ainda assim foi divertido conversar com elas, fazer intercâmbio cultural e treinar um pouco do meu inglês enferrujado que eu não usava desde que terminei o curso.
Durante o hino nacional, o momento mais emocionante daquele dia, até então. David Luiz e Júlio César seguraram a camisa de Neymar, desejando boas vibrações em sua recuperação. A torcida estava nervosa, mas confiante, cantaram o hino nacional à capela e não se intimidaram com a forte equipe alemã.
O jogo começou. Para os que somente lembram do resultado final, pensam que o jogo foi um massacre do início ao fim. Porém ele começou bastante equilibrado para ambas as equipes. Já aos 3 minutos de jogo, o Brasil havia chegado duas vezes no ataque. Uma com Marcelo, que arriscou de fora da área, mas não pegou bem na bola, e outra com Hulk, que cruzou para Bernard, o substituto de Neymar, mas que acabou parando nas mãos do goleiro alemão Manuel Neuer.
Com esses dois momentos de perigo, eu e Douglas já demonstrávamos certa confiança de que o primeiro gol estava por vir. "Parece que já é melhor pedindo a dose de 51." Falou o Douglas após o ataque de Hulk. Tolos brasileiros, que não sabiam o que estava por vir.
Porém aos 10 minutos de jogo, a Alemanha cobra um escanteio. O cruzamento passou pela defesa brasileira, e nas costas do David Luiz encontrou o pé de Thomas Müller, que de primeira jogou a bola para o fundo da rede. 1x0 Alemanha.
O bar inteiro em silêncio observou Emma e Johanna comemorarem o gol sozinhas. A dor do gol tomado foi amenizada com o beijo que as duas deram bem em nossa frente, que foi deveras divertido de ver, e também pela dose de Jägermeister que tomamos, cumprindo a nossa aposta. Porém havia muito jogo pela frente, e ainda estávamos confiantes que a virada viria. Tolos brasileiros, não sabiam o que estava por vir.
Apesar do primeiro gol levado, o time brasileiro não se abalou e continuou buscando o ataque. Aos 16 minutos, Marcelo entrou na área pela esquerda e já preparava o chute à queima roupa, mas foi parado pelo corte providencial do lateral e capitão Philipp Lahm. A torcida pediu pênalti, mas o lance havia sido limpo. O jogo manteve-se equilibrado, aos 20 minutos, Miroslav Klose chutou fraco de fora da área, e Júlio César pegou a bola sem problemas. Até que dois minutos depois, Klose tentou novamente, dessa vez de dentro da área. Júlio César defendeu novamente o chute do alemão, mas deixou o rebote cair novamente em seus pés. Pela terceira vez, o Alemão não desperdiçou e mandou a bola para o gol. 2x0 Alemanha.
Dessa vez, o bar viu o gol de forma mais revoltada, enquanto Emma e Johanna celebraram novamente e zombaram da nossa cara de tacho ao ver o segundo gol dos germânicos. E mais uma vez tomamos uma dose de Jägermeister. O destilado composto de 56 ervas, frutas raízes e temperos descia pela nossa garganta rasgando. E já no segundo gol eu e Douglas nos entreolhamos com arrependimento de termos feito a aposta. Tolos brasileiros, não sabiam o que estava por vir.
A partir do segundo gol, veio o que foi posteriormente chamado de "O Apagão Brasileiro". A equipe brasileira viu o seu emocional abalado, e os alemães não desperdiçaram o momento de garantir a vaga para a final o quanto antes. Dois minutos depois, Philipp Lahm cruza a bola do lado direito do campo, que passa por dois jogadores alemães até chegar no pé esquerdo de Toni Kroos, que de primeira manda a bola no canto direito de Júlio César, sem chances de defesa. 3x0 Alemanha.
Novamente, algumas pessoas no bar reclamaram da postura pífia do time brasileiro, e novamente Emma e Johanna celebraram outro gol.
– Acho que já tá bom para vocês, né? – Disse Emma, zombando. – Que tal a gente encerrar essa aposta aqui?
– Não! Uma aposta é uma aposta, e brasileiro não desiste nunca, pode pedir outra dose! – Falou Douglas, com um teimoso orgulho.
Se sentindo um pouco culpadas, as duas tomaram a terceira dose conosco. Eu já conseguia sentir a minha pele formigar, o primeiro sintoma da minha embriaguez. Naquele momento, eu torcia para que essa aposta acabasse por aí. Tolo brasileiro, não sabia o que estava por vir.
Em menos de 2 minutos, outro gol. Toni Kroos rouba a bola de Fernandinho e toca para Khedira, que devolve para Kross finalizar pro gol que ficaria conhecido pela icônica e trágica narração de Galvão Bueno "Olha a bola tocada, virou passeio.". 4x0 Alemanha.
Antes mesmo de pedirmos a quarta dose, outro gol. Em total desconcerto do sistema defensivo brasileiro, a Alemanha chega com 3 jogadores na área brasileira e Khedira chuta para o gol. 5x0 Alemanha.
O clima era de funeral no Blues Rock, com exceção de Emma e Johanna que celebravam mais um gol. Naquele momento, já estava com medo de algum torcedor mais revoltado querer tirar satisfação com elas e precisarmos nos meter em confusão. E dado o meu nível etílico que só tenderia a aumentar, não era nem de longe uma boa ideia. Fomos então nós quatro de dose dupla de Jägermeister, para cumprir a aposta pelo quarto e quinto gol.
Enfim terminou o primeiro tempo, com a esperança já destruída, só o que tínhamos para nos distrair eram as duas alemãs. Quando Douglas foi ao banheiro, fiquei com Johanna conversando. Mesmo que eu tivesse em mente o status de relacionamento das duas, pareceu ter pintado um clima entre mim e Johanna. Talvez por já estar embriagado, o que sempre me deixava mais à vontade e com coragem para flertar com as mulheres. Mas além disso, Johanna era uma das garotas mais lindas que eu já vi, com um sorriso angelical e um corpo delicioso. Além disso, quando ela olhava em meus olhos, parecia olhar minha alma, e também não se intimidou quando eu sorrateiramente coloquei a minha mão em sua perna, próximo a seu joelho.
Quando Douglas voltou, ele também ficou a conversar com Emma, que tinha mais o jeito dele, uma mulher com atitude dominante e humor sarcástico, que não parava de zombar da vergonhosa derrota que tomávamos. Tola alemã, não sabia o que ainda estava por vir.
O segundo tempo começou, com um sentimento fúnebre inigualável. Já com o placar garantido, a Alemanha tirou o pé do acelerador. O jogo ficou morno e o Brasil deu indícios que tentaria um gol de honra. Mas aos 12 minutos da segunda etapa, o técnico alemão Joachim Löw substitui o seu atacante Miroslav Klose, que havia conseguido naquele dia quebrar o recorde de Ronaldo Fenômeno de maior artilheiro da história das copas do mundo com 16 gols, para a entrada de André Schürle.
O reserva entrou em campo querendo mostrar que merecia a vaga de titular na final e desequilibrou o jogo novamente. Aos 23, Khedira tocou para Lahm dentro da área que tocou para Schürle chutar para o gol. 6x0 Alemanha.
Nesse momento, já não havia mais reação das pessoas no bar. Até mesmo a reação das duas alemãs foi mais comedida. Até o barman, que percebeu o problema que havíamos nos metido quando fizemos a aposta, colocou apenas meia dose para nós dessa vez. Mesmo assim, aquele líquido desceu rasgando.
Mais um indício do meu estado etílico elevado, já sentia o mundo à minha volta girar. Mesmo assim, continuávamos conversando, mesmo que eu já estivesse me embolando nas palavras. Em certo momento, o clima pareceu ter esquentando entre mim e Johanna, e eu já nem me importei que sua namorada estava do seu lado. Eu me aproximei para beijá-la, fechando os meus olhos devagar. Ela não fez nenhuma reação para desviar do meu beijo e nossos lábios quase se tocaram, mas meu movimento foi parado quando ouvi a televisão anunciar mais um gol. André Schürle, novamente, recebe a bola pela esquerda e chuta alto, batendo no travessão antes de entrar no gol. 7x0 Alemanha.
Fui salvo pelo gongo, ou melhor, pela Alemanha. Talvez se a beijasse ali, um ato completamente imprudente influenciado pela bebedeira, a noite não teria terminado como terminou. E para quem está lendo essa sessão de tortura que é relembrar os acontecimentos esse fatídico dia, eu garanto a vocês que essa história ainda tem um final feliz.
Johanna me deu um sorriso, como se com um olhar dissesse "ainda não." E voltou a atenção para sua namorada, que celebrava o sétimo gol. Novamente tomamos uma (meia) dose de Jägermeister, torcendo para que essa fosse a última. Porém o destino reservou para gente um último vislumbre, uma dose de honra.
Emma, com o seu jeito debochado, ria e fazia piadas da goleada que levávamos. "O time do Brasil é que nem a cerveja brasileira: horrível." Ela falou.
Já aos 44, enfim chegou a nossa hora. Quase como que por caridade, Oscar recebeu a bola na entrada da área, com apenas um defensor. Ele cortou para a direita e chutou alto, fazendo o gol de honra daquela tarde. Mas que honra existe em levar uma goleada tão elástica em uma semifinal de Copa do Mundo em seu próprio país? 7x1 Alemanha.
Apesar disso, Douglas e eu celebramos o gol como se o jogo estivesse 0x0. Era a nossa chance de finalmente darmos o troco às tantas doses de Jägermeister que bebemos, quando já não tínhamos nem língua para pronunciar esse nome. Enfim, recebemos a nossa dose de honra e brindamos os 4.
Quando o jogo acabou, o bar se esvaziou quase que de imediato. Mesmo com os telões apagados e o rock n' roll tocando, parecia que ninguém tinha mais clima para festejar.
– Isso aqui ficou vazio. Vamos pra outro lugar. – Falou Johanna.
– Que tal um café? Para ajudar a curar um pouco dessa bebedeira? Sei um lugar aqui perto que tem um excelente café. – Disse Douglas.
– Espero que não seja tão bom quanto a cerveja brasileira. Mas pode ser.
Saímos os quatro então do bar e caminhamos os quatro pelas ruas. Eu tentava imaginar que lugar era esse que o Douglas havia mencionado, já que eu não conhecia nenhuma boa cafeteria ali por perto. Porém os anos de vivência me fizeram perceber que em momentos assim, o melhor a se fazer era acreditar na intuição e falta de bom senso de Douglas. Eram sempre esses momentos que geravam as melhores histórias. Quando paramos no portão de seu prédio, eu percebi a sórdida ideia dele.
– Esse aqui é o lugar com um excelente café? – Perguntou Emma.
– É. – Respondeu Douglas. – A minha casa. Vamos, entrem, eu faço um ótimo café para vocês.
As duas riram como se não acreditassem na falta de vergonha do meu amigo. Mas para alguém que viu as duas aceitaram ir em um bar com dois desconhecidos que elas pararam na rua para pedir informação, eu não me espantei quando as duas aceitaram entrar.
Entramos em seu apartamento, Emma e Johanna sentaram-se no sofá da sala, enquanto Douglas foi à cozinha preparar o tal café. O acompanhei e então lhe perguntei:
– E então, qual é o plano?
– O plano é tirar um pouco desse álcool no meu sangue com café antes que eu dê PT.
– Estou falando das garotas.
– Isso? Não tem plano nenhum?
– Como assim não tem plano? Você trouxe elas para cá por que, então?
Douglas colocou a mão em meu ombro e falou:
– Sabe qual é o seu problema? Você planeja demais. Deixa as coisas acontecerem naturalmente, não precisa ficar pensando em segundas intenções. Agora nós estamos aqui com duas lindas alemãs na minha sala, e só o que a gente tem para fazer é curtir, e nada mais. O que vier, é lucro.
Douglas terminou o café e levou para a sala, junto de 4 xícaras. Quando chegamos, Emma e Johanna estavam se beijando, de um jeito tão voraz que parecia que faziam para nos provocar. Douglas olhou para mim e me deu um sorriso maldoso, e então se aproximou das duas garotas.
– Desculpa interromper o momento de afeto entre as duas. Mas tá aqui o excelente café.
As duas pararam de se beijar e pegaram as xícaras. Emma estava sentada de pernas cruzadas, Johanna de pernas abertas. Douglas se sentou ao lado de Emma enquanto eu me sentei no chão, perto de Johanna.
– Então, vocês curtem algo mais além de Jägermeister e café? – Perguntou Douglas.
– O que está insinuando? – Perguntou Emma por cima.
– Se vocês curtem fumar um pouco também.
Emma deu um gole no café, mas não esperava estar tão quente. Acabou expelindo quase tudo, espirrando em seu rosto e queimando a língua.
– Eu gosto! – Respondeu alegremente Johanna. – A Emma também, mas ela parece um pouco ocupada agora.
– Excelente! – Exclamou Douglas. – Eu tenho um pouco no meu quarto, já trago a vocês.
Douglas voltou com um saco com erva, dichavador, seda, filtro e tudo mais que fosse necessário. Então, enrolou um beck e acendeu para todos. Aos poucos a embriaguez foi passando, dando lugar a sensação relaxante que a erva causava em nossos circuitos. Ficamos conversando com o que pareciam horas, até já nem mais conseguir lembrar a goleada que havíamos tomado. Douglas estava certo ao falar que o melhor plano é não ter um plano.
Depois de um tempo, pedi licença para ir ao banheiro. Com a minha cabeça rodando e o corredor parecendo ter 10km, fui me arrastando pelas paredes até o banheiro. Joguei um pouco de água na cara para acordar, sentia o meu corpo dormente e minha cabeça mais leve, era uma sensação boa, mas que me tirava um pouco da realidade. Mas o que mais me tirou da realidade foi o que veio a seguir.
Ao sair do banheiro, Johanna estava do lado de fora, encostada na parede do corredor sorrindo para mim com aquele encantador sorriso élfico. Ela estava tão chapada quanto eu, que não conseguiu nem notar que falou algo para mim em alemão, e então me beijou. Me derreti em seu beijo, peguei ela pela cintura e deixei nossas línguas dançarem em conjunto. Ela me puxou um pouco para trás, empurrando a porta do quarto do Douglas e já nos deitando na cama.
– E a Emma? – Perguntei a ela, com certa preocupação.
– Está cuidando do seu amigo.
Voltamos a nos beijar enquanto começamos a tirar a roupa. Primeiro, coloquei minhas mãos por debaixo da camisa de Johanna, e fui levantando mais e mais, até tirá-la por completo, deixando-a somente de sutiã. Seus fartos seios pareciam trancafiados naquele apertado sutiã preto, um pouco dele saía por debaixo. E quando eu abri pelo fecho da frente, eles saltaram como um sopro de liberdade. Eles eram lindos, redondos, macios, brancos de mamilos grandes e rosados. Uma perfeição em formato de mulher.
Comecei a chupá-los, ouvindo Johanna gemer e falar mais algumas sacanagens em alemão enquanto acariciava o meu cabelo. Alternava entre beijar os seus seios e os seus lábios, passando pela ponte que era o seu pescoço. Em seguida, tirei a parte de baixo. Desabotoei o seu cinto e sua calça, fui tirando de uma vez só junto de sua calcinha, até finalmente ver aquela perfeição escultural que ela tinha no meio de suas pernas. Lábios rosados, carnudos e fechados, apenas um pouco de pelos loiros em cima, uma boceta tão linda que parecia uma heresia desejar penetrá-la com tanta voracidade.
Coloquei suas pernas em meus ombros e comecei a chupá-la, primeiro passando minha língua entre seus lábios, abrindo-os para que eu pudesse ir mais à fundo, até encontrar onde estava o seu grelo, bem escondidinho no meio daquela delícia. Sua boceta já estava levemente molhada quando eu comecei, mas ficou ainda mais à medida que eu ia lhe chupando. Pensei que poderia ficar alí por horas sem nem enjoar.
Até que a porta do quarto se abriu. Era Emma e Douglas, que chegavam abraçados. Emma já havia tirado também a sua camisa da Alemanha, estava apenas com um sutiã preto. Seu corpo era mais magro e também possuía algumas tatuagens no seu torso e busto, além de um piercing cromado em seu umbigo.
– Olha, parece que os pombinhos já estão adiantados. – Disse Douglas.
Emma falou algo em alemão para Johanna, que respondeu. Em seguida elas começaram a se beijar em nossa frente. Douglas olhou para mim, colocou a mão em meu ombro novamente e disse:
– Não te falei? Não precisa ter plano, é só curtir o momento.
Douglas se deitou na cama e começou a tirar a roupa de Emma. Arrancou a sua calça jeans rasgada e a deixou só de calcinha. Depois, arrancou a calcinha com os seus próprios dentes e começou a lhe chupar. Também voltei a chupar Johanna. O gemido das duas alemãs se misturavam, de tal forma que era impossível distinguir quem estava mais excitada.
Em seguida, foi a nossa vez de sermos acariciados. Deitamos eu e Douglas na cama enquanto as duas nos tiravam a calça. Começamos cada um com a sua correspondente, eu com Johanna e Douglas com Emma. Johanna me chupava calmamente, aproveitando cada segundo e cada centímetro que ela se deliciava em meu pau. Já Emma era do tipo mais enérgica, chupava o pau de Douglas com tesão, fazia garganta profunda até se engasgar e o tirava de sua boca todo lambuzado.
Logo em seguida, as garotas decidiram trocar os seus rapazes. Emma veio me chupar, começou me punhetando e depois enfiou meu pau bem fundo em sua garganta. Sua chupada era intensa e feroz, do tipo que enrijece o pau, mas não o faz gozar. Intenso, mas imperfeito.
Era chegada a hora do prato principal. Douglas pegou em seu criado-mudo duas camisinhas, jogou para mim e as colocamos. As duas ficaram de quatro na cama, uma do lado da outra, balançando suas bundas. Emma falou algo em alemão completamente incompreensível aos meus ouvidos, mas que acredito que tenha sido algo como "Tão esperando o quê? Nos comam logo!".
E assim nós fizemos. Quase como dois atletas de salto sincronizado, enfiamos ao mesmo tempo, eu na Johanna e Douglas em Emma, e começamos a fuder em sintonia. Mas logo Douglas começou a intensificar a socada, enquanto eu ainda socava mais lento em Johanna.
As duas voltaram a gemer, agora mais alto. Alternavam as gemidas com beijos e gracejos. Eu apertava os seios suculentos de Johanna, puxava o seu cabelo e dava tapas em sua bunda, que não demorou muito para a sua pele sedosa e sensível ficar toda vermelha.
Hora de trocar novamente. As duas se deitaram na cama. Eu fui até Emma e Douglas em Johanna. Comecei a comê-la devagar, mas logo Emma me deu um tapa na cara e me gritou algo novamente em alemão, que eu entendi como "Me fode com força!". E assim eu o fiz. Aumentei a velocidade. Emma tinha um corpo delicioso, não tanto quanto de Johanna, mas também lindo. Seus seios eram pequenos e pontudos, sua boceta era menos carnuda, mas igualmente deliciosa de se comer. Mas a forma como as duas gostavam de serem fodidas era completamente diferente.
Emma era intensa como heavy metal, enquanto Johanna era graciosa como música clássica. Até hoje fico imaginando como o relacionamento delas funcionava.
Agora estava eu de volta a Johanna, comendo ela por trás enquanto ela chupava Emma, que por sua vez chupava Douglas. Johanna foi chupando mais e mais, enfiando dedos na boceta de sua namorada, fazendo ela gemer mais alto do que todos no quarto. Até que deu um grito contido, exclamando umas coisas em alemão que no meio da minha embriaguez misturada com chapação me fizeram lembrar de um certo ditador de bigode engraçado, me fazendo ter uma crise de riso que eu tive que conter para não estragar o clima. Emma esguichou seu gozo bem no rosto de Johanna, que se lambuzou no mel de sua amada. Logo em seguida, foi a vez de Emma se lambuzar, chupando até a última gota de porra que Douglas gozou em sua boca.
Eu também já estava prestes a gozar. Tirei o meu pau de dentro de Johanna e mandei ela se ajoelhar no chão. Ela foi me chupando até eu finalmente expelir o meu néctar, que sujou o seu rosto e seus seios. Emma, ao notar, se aproximou e lambeu o gozo do rosto e seios de Johanna.
A partir daí, com o sangue esfriando. Tudo começou a ficar anuviado. A erva bateu forte em meu cérebro, e só lembro de estar nós quatro deitados na cama juntos e misturados, até um momento em que eu apaguei.
Quando acordei na manhã seguinte, Emma e Johanna já tinham ido embora. Cheguei na cozinha, onde Douglas preparava mais um pouco de café para curar a ressaca. Minha cabeça latejava. Liguei a TV e tudo que passava era ainda sobre o jogo do dia anterior e suas repercussões. De repente, foi como se viesse todo o dia anterior na minha mente. A aposta, as doses, cada grito do Galvão Bueno de "Gol da Alemanha". O gosto do beijo de Johanna e o sabor de sua boceta.
Douglas me entregou uma xícara de café quente e falou:
– Viu só. Não falei que não precisa ter plano para se divertir. Essa é a moral de ontem.
– Pois é. Mas eu tenho outra moral: Nunca misture Jägermeister com brenfa.
