A Oportunidade

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 813 palavras
Data: 17/11/2022 02:30:08
Última revisão: 25/03/2024 08:29:32
Assuntos: Heterossexual

Bom, para variar um pouco, vou escrever algo que se aproxima mais de um relato, um texto que beira mais a realidade, porque foi algo que aconteceu, quase extamente como vou te contar.

Não quero frustar ninguém, logo já adianto, que nada aconteceu, mas tenho certeza que pode soar interessante para alguém.

Em determinada época da minha vida, eu me mudei, ainda jovem, para concluir o ensino médio, em uma cidade grande, melhores escolas, melhores oportunidades de me preparar para o vestibular. Na ocasião, fiquei morando com meus avós.

Foi uma novidade, não tão empolgante para alguém introvertido como eu, mas a verdade e que apesar da pressão, sempre fui muito bom em controlar meu nervosismo, preocupações, inseguranças.

Já conhecia a cidade, pois sempre visitava nas férias, cidade de origem dos meus pais, e de boa parte da família, de ambos os lados.

Morando com meus avós, passei a ter contato com alguns destes familiares, me ajudavam a me deslocar pela cidade, me apresentavam pessoas lugares, enfim, eram minha família.

Dentre estes familiares, um que esteve sempre muito presente, era meu tio, por ser filho do meu avô, irmão da minha mãe, sempre ajudava meus avós em diversas tarefas diárias. Se eu disser com certeza quantos anos ele tinha na época vou estar mentindo, eu sou muito lerdo com idade e se brincar até a minha eu erro, mas devia ter por volta dos seus 40-45 anos.

Meu tio era um cara dahora, com um passado obscuro, no sentido de ter curtido bem, talvez bem até demais a vida. Sempre ouvi histórias de como ele era briguento, que usava drogas, etc....

Ele era parrudão, mal encarado, com jeitão malandro.

Eu era aquele típico cara do interior, se me entende, timidozão, introvertido, e quando me mudei, creio que a convivência com esse meu tio tenha melhorado bastante isso, ele curtia o som pesado, me dava aquelas dicas de como ser mais maneiro, mais solto.

Todo esse passado obscuro, tinha ficado pra trás, e na época ele já era um cara mais tranquilo, digo, tatuadão, ainda usava coisas leves, mas um cara "recuperado" se me entendem.

Ele já havia se separado, tinha meus primos do primeiro casamento, e agora vivia junto com uma mulher, e seu filho, meu primo não oficial, sem laços sanguíneos.

Sempre ia pra casa deste tio, e curtíamos jogando videogame, saindo pra comer, programas familiares.

Essa minha tia, esposa do meu tio, era baixinha, uns 1,55, devia ter também seus 40-45 anos, cabelos curtos, e tinha umas curvas. Brava, como a incarnação do cão, o motivo do malandro entrar na linha, e ficar né.

Daquele tamanico, os esporros que todo mundo tomava, eram de tirar o chapéu, era tio, primo, eu, o cachorro saindo pros canto quetinho obedecer.

Quando eu fiz 18, perto da época de vestibular, um certo dia, na casa dos meus avós, chega meu tio, e essa minha tia, tinham vindo buscar meus avós, pra resolver algo na rua.

E a tia, disse que estava meio mal, que não ia não.

Meu tio disse então, eu vou lá, vc fica aqui, toma uma água, descansa, vê se melhora, é coisa rápida, não vamos demorar.

Resultado, ficamos eu e essa tia.

Se estava passando mal, eu não sei, mas saíram, logo fui pro computador sofrer pra baixar música naqueles P2P do cão. Quem sabe, sabe.

Minha tia chega, e diz, olha acho que melhorei um pouco, vou tomar um banho, vc não pega uma toalha pra mim? Na mesma hora, fui lá, peguei e entreguei a ela, mostrei o banheiro tudo, e saí, voltei pra minha labuta.

Passa o tempo, estão demorando, nem sinal dessa tia, resolvo levantar, e dar uma checada.

Quando passo na porta do quarto, cara, vou te dizer, porra.

Ela tinha saído do banho, com a toalha enrolada, entrou no meu quarto que era o mais próximo, e deitou na cama.

A visão, era ela de toalha, de bruços, rabo pra cima, enorme, a toalha entreaberta, com uma perna pra fora, os pezinhos pra fora da cama, dormindo.

Pra um cara, de 18 anos, virgem, kkkkkk, imagina.

Eu parei, fiquei uns, juro, 10 minutos olhando ela dormindo. dormindo mesmo será? Parecia.

Será que tinha passado mal e desmaiado?

Será que eu acordo?

É preocupação? Ou tesão?

Só sei que o que aconteceu foi aquela velha história, fez que foi, não foi, e acabou fondo.

Quando desci a mão pra dar um toque na perna e acordá-la, ouço a porta de casa abrindo.

Pode imaginar a cara do meu tio, me olhando com aquele espirito de "ta me tirando? Eu não nasci ontem não", enquanto eu tava ali na frente do pc, ouvindo uma música de fone.

Enfim, o ocorrido, quem leu, e ficou bravo, foi avisado, la no começo, nem vem.

;)

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