DE VOLTA AO LAR

Um conto erótico de Ana Atrevida
Categoria: Heterossexual
Contém 2642 palavras
Data: 08/11/2022 09:53:47

De volta para casa, de volta a vida normal.

São 10:30 minutos e o avião ainda não decolou. Não informaram o motivo do atraso. Sentada bem no meio da aeronave tenho uma excelente visão da asa e nada mais. Ao meu lado uma mulher que parece ter seus 40 anos, muito bonita e começou a puxar conversa comigo. Enquanto esperamos o voo começar, conversávamos amenidades. Disse-me ser moradora da mesma cidade que eu, não é uma coincidência? Perguntei o motivo da sua viagem e ela me disse que era trabalho. Psicóloga de formação também era professora também. Veio a natal representando a faculdade em qual ela leciona a disciplina. Ficamos conversando por todo o voo e ela se mostrou muito educada, fina e bastante sensível. Quando descemos no aeroporto ela me passou seu cartão e trocamos os números de celular. Feito isto perguntou se eu estava com pressa e se não desejaria tomar um café ou chá com ela em alguma das lojas aqui do aeroporto mesmo. Eu aceitei e somente disse que não poderia me demorar muito, pois estava sem veículo aqui e morava fora da capital. Ela então me garantiu que seu marido a buscaria e que fazia questão de que eu fosse com eles. Deixariam-me em qualquer lugar que eu quisesse para que eu pudesse tomar algum transporte mais facilitado para meu destino.

Ficamos conversando por um bom tempo, ela me contando detalhes de sua vida de casada, os motivos por não ter filhos e todas as coisas que passam na cabeça de uma mulher. Ela é uma mulher muito experta, conta tudo, mas não dá detalhes. Era como se contasse uma história e ela fosse a narradora. Contou que descobriu a traição do marido e como fez para que seu casamento não acabasse. Eu estava absorta com sua narrativa, adorando conhecer mais desta minha futura amiga quando ela sem o menor constrangimento aproximou-se de mim e falou bem baixinho no meu ouvido:

- Estou seduzida por você, como pôde acontecer tão rápido assim.

Senti sua mão segurar a minha com uma delicadeza angelical e meu sangue gelou nesta hora. Ela, no entanto nada fez. Era muito sutil e não se permitiria a algum tipo de manifestação que quebrasse a sua brandura. Era de fato uma mulher diferente. Eu não sabia o que dizer nesta hora e somente expressei a ela os meus sentimentos momentâneos.

- Nunca fui abordada assim, sinceramente estou encantada contigo também. Obrigada, sinto-me elogiada.

Ela sorriu para mim e levando um dedo aos lábios me enviou um beijinho. Eu sorri de volta e mandei uma bicota no ar não sem antes correr os olhos para ver se alguém nos observava. Nosso clima estava armado, meu coração disparou e sorvi o máximo do chá gelado que ainda restava em meu copo. Ela notou minha reação e isto a fez se sentir mais poderosa do que já era. Aquela mulher branca, alva para ser exatos, de cabelo negro liso e longo, seios de um formato perfeito, enfiada em um terninho preto muito sexy, realmente chamava muito a atenção sem parecer vulgar, era como uma executiva. Sua boca era lindamente desenhada e coberta por um batom de tom desconhecido para mim, de vermelho a carmim não saberia precisar. Uma leve maquiagem compunha um look esmagador e toda aquela propaganda despertou-me o interesse por ela e para não parecer presa fácil tratei de me portar como ela. Educada, fina e sensível. Envolvida nesta névoa de sensualidade só notei a presença de seu amigo quando ela se dirigiu a mim apresentando-me o Sr. Washington Mendes. Aquele homem de uns 1.75, magro, cabelos bem penteados, também vestindo terno preto, estendeu sua mão para mim e eu agradeci sem nem sei o motivo. Levantamo-nos da casa de chá e fomos embora. Enquanto nos dirigíamos para o centro da capital, conversamos assuntos que nada lembrou os acontecimentos da casa de chá. Eu estava realmente excitada com a abordagem de Luíza, este é o nome de minha mais nova amiga, porém eu precisava me controlar para que nada escapasse de minha boca. Pelo assunto que conversávamos dentro do carro eu sabia que a nossa amizade não incluiria seu marido em momento algum, exceto em casos de acontecimentos sociais. A impressão deixada era que Luíza escondia do seu marido este seu lado íntimo. Isto acendeu um pensamento em minhas ideias. Eu saberia me portar ao lado dela, aceitaria ter um caso homossexual com aquela mulher avassaladora? Tratei de esquecer tudo isto agora e com Washington retirando minhas malas do carro, deixaram-me no ponto de taxi mais próximo. Embarquei em um e fui para casa. Agora meus fantasmas e demônios precisavam ser exorcizados.

Ao entrar em casa pela volta de 22 horas, meu marido estava na sala e me recebeu com um entusiasmo desconhecido por mim. Elogio-me pelo brilho da pele e pelo bronzeado. Apesar de ser branca como uma folha de papel ofício, tomei todo o cuidado para não me queimar ao sol. Ele olhava para mim e dizia que eu estava muito diferente, parecia mais viva que nunca.

- Pedro, eu precisava de um descanso. Sempre vivi em função da nossa casa, filhos e você, além do meu trabalho na escola. 22 anos nesta luta e você não acha que eu merecia este privilégio?

Ao ouvir isto ele ficou apreensivo e somente me respondeu que a viagem realmente me fez bem. Eu sabia que ele estava tentando me fazer esquecer o caso em que ele mesmo me enfiou, sabendo ainda que eu o avisara sobre que poderia acontecer. Mesmo assim quis correr os riscos e acabou sucedendo como eu relatei.

Os homens tem a falsa ideia que ao estarmos com outro homem, como eles ficam com outras mulheres, que depois de transar é como se nada tivesse acontecido. Se Esquecem que as mulheres tem um lado mais carinhoso e se apegam pela sua própria natureza. Ao se envolver com um homem a mulher, em sua maioria, acaba-se apaixonando pelo parceiro. Ao entregar sua mulher para outro homem apenas para satisfazer uma fantasia, um fetiche acham que ela transa, toma banho e tchau? Houve um envolvimento, ela foi seduzida, acariciada, amada e satisfeita sexualmente. Como é possível esquecer isto? Para os homens parece fácil, pegam uma mulher qualquer, transam com ela e só falta deixar o dinheiro na cabeceira da cama.

- Ana, eu devo lhe pedir desculpas e preciso realmente conversar contigo. Assim que você estiver disposta, acha que podemos conversar?

Ouvi sua indagação e meu cérebro começou a maquinar, como eu posso ludibriar este homem que tenta à sua maneira apagar os fatos, era nítido isto. Eu pensei e lhe respondi.

- Olha Pedro, para mim está tudo muito bem, mas se deseja conversar, amanhã eu falo para você quando vamos conversar. Assim está bem? Estou cansada da viagem, quero tomar um banho e me deitar.

Dito isto, entrei em meu quarto e nem desfiz uma mala sequer. Ela voltou muito mais leve, pois tive que dispensar várias calcinhas delatoras. O que aconteceu na viagem ficou na viagem.

Tomei um banho e de pijaminha me deitei. Normalmente como se nada tivesse acontecido. Eu tinha que manter as aparências da forma mais natural possível. Não podia dar motivos para ele desconfiar que ainda estivesse muito chateada por ter sido usada por ele e por aquele outro sujeito que tento não dizer seu nome. Pedro se aproxima de mim e tenta me beijar. Instintivamente eu ia negar, mas minha mente mandou retribuir. Ele me beijou e abri minha boca para receber sua língua. Suas mãos começaram a acariciar-me e cada toque seu causava um sentimento estranho, era como receber carinho de um assaltante. Sentia tudo como invasão, não causavam prazer algum em mim e sim aflição. De toda forma eu deixei que me tocasse, alisasse. Retirou minha blusa de pijama e expôs meus seios e começou a suga-los. A irritação de ser tocada e beijada por Pedro mais me causava repulsa que qualquer outro tipo de sentimento. Ardilosamente permiti que ele se divertisse comigo, como se nada houvera acontecido. Ele acabou de retirar minha roupa e tocou-me na boceta. Nesta hora permiti ao máximo que fizesse tudo o que ele desejava. Acabei sentindo um pouco de prazer e meus sucos denunciaram isto. Vendo-me excitada ele tirou suas roupas e aproximou-se de mim ajoelhado na cama, expondo o seu pênis quase ereto. Eu olhei para ele e segurei seu pau e masturbei ele um pouco e resolvi cinicamente dar prazer a ele.

- Gosta que eu bata uma pra você?

- Quer por seu pau onde amor?

Ele respondeu rapidamente.

- Hoje eu quero fazer amor com você de todo jeito, meu amor.

- Quer que eu chupe seu cacete todinho?

- Sim, chupa ele gata.

Coloquei o pau dele na boca, mesmo sentindo nojo, chupei ele como nunca havia chupado. Passava minha língua pela parte inferior do membro enquanto eu o enfiava na boca. Pedro já começava a rosnar como um animal. Eu tinha que continuar com isto para que ele não suspeitasse de nada. Meu ódio não poderia vir a tona hora nenhuma.

Retirei seu pau babado da minha boca e perguntei:

- Alguém chupou seu pau estes dias?

- Não Ana. Ninguém fez isto comigo.

- E o que vc quer agora, seu taradinho?

Falava isto ainda punhetando ele segurando suas bolas.

- Quero chupar sua bocetinha.

Deitei-me de costas na cama e Pedro veio e começou a lamber-me. Eu resolvi esquecer um pouco minha vingança e aproveitar o cunilingus que ele me proporcionava. Acabei tendo um orgasmos com isto, mais por pensar nas chupadas de Ana Cristina na verdade. Gozei e acabei molhando a cara dele toda.

- Nossa, você está um fogo hoje. Era saudade de mim amor?

- Sim. Claro. Seis dias sem ter você comigo. Menti descaradamente. Ele não precisava saber da vida que eu acabei desfrutando.

Pedro rudemente me puxou pelas pernas até a beira da cama e fez-me ficar de quatro. Continuou a lamber minha boceta e agora lambia também meu cu. Confesso que ser lambida no cuzinho faz-me ter orgasmos fantásticos e acabei empurrando minha bunda em direção a cara de Pedro. Ele notou meu tesão e empurrou um dedo dentro de mim. Enfiava sua língua na minha boceta e fodia-me o cu com seu dedo. Gozei novamente. Pensava que se fosse um dia ou dois mais cedo ele estaria lambendo a porra que Carlos esguichou no meu cuzinho em nossa última trepada. Isto me fez achar graça e acabei soltando uma gargalhada.

Pedro me perguntou o motivo da gargalhada e eu lhe disse que era tesão demais e que ele tinha que meter logo em mim.

Ouvindo isto ele tratou de se levantar e aprumando seu pau começou a me penetrar a boceta.

Existe um comentário que dizem que a mulher não se importa com o tamanho do membro do parceiro. Todos são capazes de lhe dar prazer, exceto quando muito pequenos.

Este comentário pode até ser uma verdade, porém esqueceram-se de que também temos a mania de comparar, tais os homens ao urinar no banheiro olham os membros um dos outros para comparar seus tamanhos. Não que um pênis maior dê mais prazer, pessoalmente gosto dos que são mais grossos que longos. Pedro não é um homem com dotes arrasadores, mas eu sempre me sentia satisfeita com ele sexualmente. Agora eu compunha o homem perfeito com vários atributos além de um belo pau.

Pedro encostou a glande do seu membro em mim e empurrou de uma vez, o que me causou satisfação. Começou a bombar e eu rebolei despudoradamente para fazê-lo gozar logo. Ele estranhou minha atitude e comentou que nunca me viu agir assim.

- Estou querendo inovar amor. Quero te dar muito prazer. Faz-me sua putinha vai? Mete gostoso.

Dizia isto para excitar-lhe e desviar o foco dele.

- Quer ser putinha né? Então pede para comer seu cu, vagabunda.

O comentário dele não poderia ser mais infeliz neste momento. Por não saber de nada que eu tenha feito, ele não saberia o que eu senti agora. Engoli isto calada e disse:

- Vai meu taradinho, fode minha bundinha.

Nesta hora lembrei-me de que havia praticado sexo anal 4 vezes nos últimos dias, uma vez com o Dito que possui um caralho comprido. Três vezes com Carlos dono de um pau grosso. Fiquei receosa de que Pedro pudesse notar alguma alteração em minha bunda que desse a entender que a foderam. Então, na hora que ele apontou seu pau para meu cuzinho eu tratei de retesar os músculos dos esfíncteres e tornei sua penetração mais difícil. Também tornei a coisa bem dolorosa. Como ele já fazia sexo anal comigo há muito tempo não haveria motivo algum para tamanha dificuldade.

- Ai Pedro, vá devagar né?

- Tá doendo? Ele está tão lubrificado. E continuou a empurrar seu pau duro no meu cuzinho sem sucesso. Eu não facilitaria as coisas para ele mesmo adorando dar minha bunda.

- Ai Pedro, se forçar mais assim eu vou parar.

Nisto ele cospe no meu cu e lambrecando seus dedos na sua saliva e no meu suco espalha tudo enfiando para dentro de meu reto. Seu dedo conseguiu romper a resistência que eu impunha e logo em seguida direcionou a cabeça de seu pau e empurrou. Doeu bastante por ter retesado e senti minhas pregas cederem ao seu pau. Afrouxei um pouco e deixei-o comer meu cuzinho como de costume. Continuei a rebolar bastante e para deixa-lo mais excitado possível. Quando ele acelerou seus movimentos de vaivém eu sabia que ele estava prestes a gozar comecei a falar bobagens.

- O que eu sou sua amor?

- Você é minha putinha.

- Sou safada amor?

- Muito safada amor.

- O que quer que eu faça para você, meu taradinho?

Ele então calado por uns instantes como que pensando numa resposta me disse:

- Nada amor, só me deixa gozar no seu cuzinho.

- Tá amor, enche ele de porrinha quente tá? Goza gostoso no cu da sua putinha.

Eu sabia no que ele pensou mesmo não tendo dado a entender com todas as letras, ele pensou em me ver de novo com aquele negro. Era sua natureza querer ver sua mulher dando para outro cara na sua frente. Isto com certeza não havia mudado com uma simples viagem de cinco dias. Não perguntei e nem falei mais nada e deixei que Pedro em meio a grunhidos e respiração ofegante enchesse meu cu com sua porra. Fez isto empurrando o mais fundo possível seu pau em mim. Como se isto fosse me causar mais prazer ou dor. Na verdade nem desconforto eu senti.

Levantei-me e beijando ele na boca fui ao banheiro me lavar. Voltei e me deitei ao seu lado e disse que o amava. No fundo ainda o amava. Era meu marido, pai de meus filhos e o homem que vivi 22 anos casados e mais alguns solteiros. Isto não se apaga de uma hora para outra. É como dizem, amor e ódio andam de braços dados. Eu teria que conviver com isto ou me separar dele. Pensamentos e pensamentos me faziam sentir a cabeça doer. Eu precisava dar tempo ao tempo. Precisava definir se seguiria com o plano de vingança e se levaria uma vida dupla. A imagem impressionante da mulher que, delicadamente se declarou para mim hoje veio a minha mente e me trouxe uma sensação de desejo absolutamente inédito. Eu não saberia explicar, mas aquela mulher tem um poder magnético sobre mim e eu me sentia tão atraída por ela que só de lembrar sua declaração fico arrepiada e feliz.

Não alimentando nenhuma ilusão e tentando recompor minha vida. Virei-me de costas para Pedro na cama e dando-lhe boa noite resolvei acabar com aquele dia e dormir um pouco. Tinha certeza que com o dia também viriam coisas novas. Agora é esperar pelo futuro e pelas respostas que a vida colocará à minha frente.

Vou pagar para ver.

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Foto de perfil genéricaPaola RamosContos: 28Seguidores: 70Seguindo: 2Mensagem Casada e com muitos sonhos

Comentários

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Você acha que está certa em fez de sentar e ter uma conversa que nem dois adultos me desculpa mais você está agindo que nem adolescente pois e só se separar e seguir a vida

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Virou um conto de comédia

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Eu estou torcendo que vc largue ele, no começo ele até vídeo sofre, más vai ser melhor pra ele, pois tem um ditado que diz, " melhor só ,do que mal acompanhado"

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É meu querido. Acabo de encontrar um machista aqui .rsss Ligo não. Meus relatos continuarão e estou achando uma delícia você participar tão ativamente disto. Suas críticas só me fazem querer apimentar mais ainda a história que conto. Beijocas.

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