O que é o Amor! (1a Temporada - CAPÍTULO 09) - Causa e Consequência

Um conto erótico de IDA (Autorizado por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 5704 palavras
Data: 06/11/2022 18:25:19
Última revisão: 07/11/2022 16:26:53

Caríssimas(os), chegou o momento de publicar o último capítulo da primeira temporada. Espero que estejam se divertindo. Em poucos dias eu pretendo começar a publicar os capítulos da segunda temporada. Os comentários são sempre bem-vindos, mesmo levando em consideração que está obra está sendo republicada e que chegaram a ser postados resumos das três primeiras temporadas há pouco tempo atrás, eu fiquei bastante contente com a repercussão.

Reitero que o meu principal objetivo é colocar um ponto final em uma obra que eu gosto muito. Atingir este objetivo já vai ter valido a pena para mim.

IDA

Voltando ...

Fizemos uma busca no interior do carro e nada encontramos de anormal. Já me apavorando, fiquei olhando ao redor tentando entender qual seria o motivo de Bruna arrombar o meu carro, quando o segurança chamou minha atenção para um objeto no chão. Era o Pen Drive de Bruna.

No dia anterior eu havia visto com ela e me chamou a atenção o fato de ele ter uma pequena corrente de ouro presa a ele. E lá estava a corrente de ouro. Quando disse isso ao segurança, ele me olhou preocupado e disse que, se a corrente não fora levada, tudo indicava que não se tratava de um simples roubo.

–(Renato) O que pode ser então? – Quis saber.

–(Segurança) Pode ser um monte de coisas, mas a experiência me leva a crer que se trata de um sequestro.

Tremi por inteiro, sentindo as pernas falharem e me apoiando no carro para não cair. Nesse momento, o segurança já falava com alguém em voz baixa ao celular.

Continua ...

Capítulo 09 – Causa e Consequência

Durante os trinta minutos que se seguiram eu estava em estado de choque diante da realidade que se pusera diante de mim. Acredito ter levado umas chacoalhadas de um dos seguranças quando voltei a dominar minhas ações, porque ele comentou com o seu colega que eu estava de volta.

Estávamos no interior de carro preto que, pela intensidade do filtro nos vidros deduzi que fosse o mesmo que sempre via por perto quando estava em companhia de Bruna nos últimos dias. Fiquei imaginando o imponderável de tudo isso: Bruna passou a ser seguida por seguranças depois de ameaçada por meu tio e fora sequestrada, coisa que jamais estivera sequer próximo de acontecer antes de ter segurança.

“... Ameaçada por meu tio...”. Meu cérebro registrou essa informação, mas deixou em segundo plano.

O segurança me informou que um de seus colegas nos seguia dirigindo meu carro, se desculpando por ter tomado a iniciativa, já que eu não estava em condições de tomar uma decisão. Concordei com ele quanto a isso e perguntei aonde íamos?

–(Segurança) Estamos voltando para a faculdade, vamos fazer perguntas para as pessoas que conseguirmos conversar. – Em seguida, me olhando fixamente, completou, – espero contar com sua cooperação para isso.

–(Renato) Lógico que coopero. E estamos voltando de onde?

–(Segurança) Da delegacia. E antes que você pergunte, não puderam ajudar muito, eles só poderão agir quando tivermos mais evidências, se houver contato por parte dos sequestradores ou passado vinte e quatro horas sem nenhuma notícia da menina.

–(Renato) E vocês vão investigar por conta própria?

–(Segurança) Entre nós há policiais que fazem bico e eu também sou ex-policial, então vamos ver se dá para usar essa experiência para ajudar, afinal, nosso emprego está em risco e nossa reputação também. Não é nada bom ter um cliente sequestrado quando se é segurança. – Depois de uma breve pausa, olhando para mim, decretou: – Mas a sua situação também não é das melhores. Afinal, você foi namorado da vítima, se separou dela e no dia que se reaproximou deu uma tremenda surra nela.

–(Renato) Eu não dei surra nela, não.

–(Segurança) É, já que foi uma surra consensual, – parou de falar quando seu parceiro que estava ao volante começou a rir, olhou sério para ele e depois se voltou para mim, – mas qualquer policial vai te colocar como suspeito assim que começar a investigação.

–(Renato) Eu não sabia de nada e você sabe disso. Estávamos juntos no estacionamento.

–(Segurança) Sei que você não sabe de nada. Mas, acredite em mim, você não está na situação de simples observador, então, trate de cooperar.

–(Renato) Cara, a primeira coisa que eu desejo agora é que você esteja enganado e a Bruna apareça e a segunda é que, se ela for mesmo sequestrada, que a encontremos antes que algo grave aconteça.

Ele deve ter acreditado em mim, pois apenas explicou que minha cooperação era essencial e pediu para que eu contasse tudo que lembrava. Comecei a falar de ter ido à faculdade dois dias atrás apenas para encontrar Bruna e iniciarmos as pesquisas, mas ele me interrompeu que isso eles já sabiam, incentivando-me a retornar ao tempo que namorávamos. Se tinha alguém que não gostava dela, ou se gostava e foi colocado de lado.

“... Alguém que gostava e foi colocado de lado... Aline! Mãe, porque você pagou à Aline para viajar comigo ...”. Pergunta que fiz a minha mãe, “... não penso que aquela Aline seja de confiança ...”, dito para mim por Edna.

Esses fatos foram tomando forma na minha cabeça e foram se juntar à informação arquivada antes: ... “Ameaçada por meu tio” ... Como por um passe de mágica, uma ideia se formou em minha mente. O segurança, acostumado que era a interrogar aos outros, prestava atenção em mim e notou, tanto é que, quando olhei para ele, disse esperançoso:

–(Segurança) Se não estiver enganado, você acabou de formar uma teoria. Vamos lá, vomite tudo.

–(Renato) Mas pode ser um absurdo.

–(Segurança) Deixe que eu decida isso. Apenas me fale o que está se passando em sua cabeça.

Contei então para ele o que acabara de pensar. Ele não se surpreendeu com as informações que dei sobre Aline e nem do meu tio, porém, o fato de minha mãe poder estar envolvida com o sumiço de Bruna era a novidade.

–(Segurança) Vamos por parte. Onde estão essas pessoas que você falou?

–(Renato) Meu tio, eu acho, na empresa dele. A Aline não foi à faculdade hoje, a Edna me informou isto e minha mãe deve estar na casa dela.

–(Segurança) Repita isso, a Aline o que?

–(Renato) Não foi na faculdade hoje.

–(Segurança) Como podemos falar com ela, você tem o número do celular dela?

–(Renato) Não. Tinha, mas apaguei. Mas sei onde ela mora.

Ele pediu que eu desse o endereço e ordenou ao seu colega que dirigia que nos levasse até lá. O trânsito estava carregado e levou mais de quarenta minutos para chegarmos. Ester me atendeu, pois o segurança achou que seria melhor eles só se mostrarem se fosse necessário “espremer” a moça.

Não gostei do termo que ele usou e fiquei aliviado quando a mãe de Aline disse que ela não estava, porém, quando ela informou que eu deveria saber disso, pois sua filha tinha ido, como fazia todos os dias, para a faculdade. Agradeci e voltei rapidamente para junto aos seguranças que haviam estacionado o carro em uma rua transversal. A informação de Aline ter ido à faculdade e não ter chegado lá era sintomático.

Com todos estes indícios de crime a Polícia Civil foi acionada. Designaram três agentes para fazer parte da força tarefa que iria investigar. Uma breve reunião foi feita entre a equipe de segurança de Bruna e os policiais, onde tudo o que havia sido descoberto, até então, foi divulgado. A partir daquele instante eles iriam atuar em duas direções distintas. A equipe de segurança iria continuar em busca de Bruna, enquanto os policiais iriam investigar as pistas relacionadas com Aline e com o meu tio. Resolveram que era melhor eu acompanhar a equipe de policiais.

–(Policial) Vamos para a empresa do seu tio. – Disse.

Perguntei os nomes deles e ele disse laconicamente: “Eu sou o Ademir, esse aí é o Luiz Carlos e o que está dirigindo seu carro é o Ivan”.

Não foi surpresa nenhuma a informação que recebemos da secretária de meu tio que ele não havia ido trabalhar naquele dia, negando-se a acrescentar qualquer outra. A pedido dos policiais, contei que tínhamos a casa de praia e meu tio possuía um sítio. Eles perguntaram sobre os caseiros e descartaram a casa de praia, pois lá havia um casal que dia sim, dia não, iam até a propriedade verificar se estava tudo certo e fazerem a faxina quando necessário.

Meu tio não arriscaria a levar alguém para lá contra a vontade da pessoa. O sítio era pior ainda, pois lá morava um caseiro, entretanto, poderia ser o caseiro cúmplice de meu tio e, como não era longe, fomos até lá. O caseiro nos atendeu sem demonstrar surpresa nenhuma, deixou que entrássemos na casa vazia, sem o indício de ter tido qualquer visitante nos últimos dias. Ademir fez uma ligação pra Bertioga e conseguiu convencer a um colega que fosse até a casa de praia. Enquanto voltávamos para a faculdade, o amigo ligou dizendo que a casa estava vazia, mas que ele iria ficar de olho.

As conversas que tivemos na faculdade não ajudaram em nada. A moça que vira Bruna ir em direção ao meu carro não prestara atenção em mais nada e não pode acrescentar nenhuma informação. De resto, ninguém havia notado nada de anormal até que, falando com o encarregado do estacionamento, ele afirmou ter visto Aline dirigindo um carro chique, segundo ele, antes do início da aula e ter saído meia hora depois, ainda na direção.

Ele disse que estranhou, pois sempre a via chegar de carona com alguém e nem sabia se ela teria seu próprio carro. Como eu sabia que ela não tinha, pelo menos naquela época, a informação ganhou uma importância maior, pena que o funcionário não tinha anotado a placa e só pode dizer que era um carro prata, importado e grande.

De posse dessa informação, recorremos à segurança da faculdade para olharmos as imagens das diversas câmeras esparramadas por toda a faculdade. Eu achava que nosso interesse ficaria restrito aos aparelhos do circuito que cobria o estacionamento, mas Ademir disse que todos eles deveriam ser examinados, pois alguma outra poderia ter filmado alguém mais se aproximando de Bruna ou ao lado de Aline.

Com isso, se passaram mais duas horas que foram consumidas em consultar imagens de câmeras, entre lanches e cafezinhos. O carro ao qual o segurança se referia logo foi visto e identificado por ele. Tratava-se de um Citroen C4 Lounge, prata e, para a alegria dos policiais, a placa estava bem visível. Um telefonema para um “conhecido” da Delegacia, uma promessa de um presentinho e a ficha completa do proprietário do carro lhe foi enviada.

Eu não estava junto durante esta pesquisa, nem quando ele recebeu o relatório, mas meu mundo caiu quando vi o nome, endereço e até a foto da proprietária. Sim, ela própria, minha mãe. Perdi o chão e Ademir percebeu que tinha que tomar uma atitude drástica, pois agora estava claro que não era um sequestro visando dinheiro, mas sim a ação de um psicopata. Assim, ele fez com que eu voltasse ao mundo real com uma simples pergunta: a quem eu desejava proteger naquele instante, minha mãe ou Bruna.

Não tive um segundo de dúvidas e perguntei para ele.

–(Renato) O que eu devo fazer?

–(Ademir) Não há mais dúvidas sobre duas coisas. Sua mãe não vai querer te ajudar, pois o que você me contou coloca ela sobre o domínio completo de seu tio. A outra é que ela tem as informações que precisamos.

–(Renato) Então vamos falar com ela?

–(Ademir) Você tem certeza de que quer ir? Pode ser que ocorra algo que você não queira ver.

Fiquei imaginando o que aqueles brutamontes poderiam fazer com minha mãe, porém, ao mesmo tempo, me veio a lembrança de Bruna em poder de meu tio. Então falei para ele que estava disposto a colaborar.

–(Ademir) Mesmo assim, é melhor que você fique longe disto. Pode ser que a sua presença atrapalhe o trabalho.

–(Renato) Nada feito. Eu ainda tenho acesso à garagem e as chaves do apartamento. Eu indo junto, não será preciso que vocês apareçam oficialmente, pelo menos por enquanto.

–(Ademir) Isso é verdade. Se as circunstâncias fossem outras, eu não aceitaria sua oferta, mas do jeito que está, vamos logo. Onde se encontram as chaves?

–(Renato) Junto com as chaves do meu carro. No carro também está o controle do portão que dá acesso à garagem.

Pelo celular Ademir solicitou que o outro policial que estava com o meu carro o trouxesse até nós e depois orientou ao outro que pegasse o seu colega depois que esse me entregasse o carro e nos seguisse. Ele iria comigo. Em poucos minutos já seguia rumo a minha casa enquanto o agora chefe de investigação Ademir, pois diante das todas as evidências encontradas ele conseguira envolver outra equipe da polícia civil no caso.

Durante todo o percurso, deu ordens, solicitou informações e, quando chegamos à entrada do prédio onde meus pais moravam, três jovens, que imagino fossem da nova equipe, se posicionavam próximo ao portão de acesso à garagem como se estivessem se encontrado ali por acaso, porém, assim que acionei o controle remoto e o portão começou a abrir, eles andaram rapidamente em direção ao prédio e sumiram dentro do estacionamento. Quando cheguei à vaga que sempre usava, não pude estacionar, pois outro veículo já ocupava o espaço:

–(Ademir) De quem é esse carro, você sabe? – Perguntou Ademir.

–(Renato) É do meu tio. - Disse eu apreensivo ao ver que teríamos que o encontro com tio Arnaldo seria antecipado.

–(Ademir) Mas que ótimo. Hoje é meu dia de sorte. Não poderia ser melhor.

Nisso, os três homens chegaram até onde estávamos. Abandonei o carro na primeira vaga que achei livre e voltei para junto deles que recebiam instruções do chefe das investigações. Em questão de segundos o carro do tio Arnaldo estava com as quatro portas e o porta-malas aberto e foi totalmente vasculhado. Não havia ali nenhum indício que pudesse levar a localização de Bruna. Mas ninguém, a não ser eu, se abalou com isso.

Um dos dois investigadores foi em direção à escada com ordens diferentes. O primeiro era para ficar ao lado do porteiro, impedindo que esse mantivesse qualquer contato com meus parentes enquanto o outro ia buscar alguma coisa em uma mochila que estava com ele. Esse último logo voltou e percebi que iam colocar um rastreador no carro do meu tio. Nessa altura, eu já recebia instruções do policial:

–(Ademir) Nós vamos mudar a estratégia. Você sobe sozinho e veja se consegue falar com sua mãe sem seu tio estar presente, perguntando, aliás, perguntando não, exigindo que ela te diga para onde seu tio levou a moça. Mas preste atenção. É muito importante que seu tio ouça essa conversa, nós queremos deixá-lo preocupado, assim ele vai se pôr em movimento.

Quando o policial encarregado de esconder o rastreador no carro de Arnaldo informou que o serviço estava pronto fomos instados a entrar em ação. Tive a companhia de um dos policiais enquanto o elevador subia até o andar do apartamento de minha mãe. Ele repetia as orientações e me tranquilizou para o caso do meu tio se tornar violento ao me ver, pois estaria parado próximo a porta. Desci do elevador e ele ainda permaneceu lá dentro, segurando a porta para mantê-lo parado.

Usei minha própria chave e entrei no apartamento. A sala estava vazia e avancei em direção à cozinha onde minha mãe e meu tio falavam em voz baixa. Ambos se assustaram ao me ver, porém, minha mãe se recompôs e veio ao meu encontro tentando demonstrar alegria ao me ver, o que seus olhos desmentiam. Fui direto ao assunto e, puxando-a pelo braço dizendo que desejava falar com ela.

–(Renato) Mãe, preciso de sua ajuda!

–(Elaine) O que foi meu filho, algum problema com dinheiro?

–(Renato) Não mãe, trata-se de Bruna. Ela sumiu e estou desconfiado que foi sequestrada. Queria que a você me dissesse se, no caso de ter sido o tio Arnaldo que a sequestrou, para onde ele a levaria? A você conhece algum lugar assim?

–(Elaine) Que maluquice é essa, Renato? Como você pode achar que seu tio estaria envolvido em algo assim?

Já ia argumentar com minha mãe quando vi meu tio passar por trás de mim. Quando ele já estava no final do corredor, quase chegando à sala, virou-se e disse que acabara de se lembrar de algo e foi embora. Meu primeiro impulso foi descer e ir ao encontro dos policiais, porém, me ocorreu que, se eu agisse assim, minha mãe suspeitaria de algo e entraria em contato com ele pelo celular. Então continuei insistindo e ela negando:

–(Elaine) Depois, como eu poderia saber? Pelo que me consta seu tio tem o sítio e a casa de praia.

–(Renato) Ele tem? Pensei que era sociedade com meu pai.

–(Elaine) Seu pai não é dono de nada, nem ... – A interrupção dela foi desnecessária, eu já imaginava que ela ia dizer que ele não era dono nem da esposa dele. Porém, discutir isso com minha mãe era a última coisa que eu pretendia nesse minuto.

Continuei a insistir sem sucesso por mais alguns minutos e então, fingindo estar desolado com a falta de informação, perguntei se ela poderia pegar um pouco de água para mim. Ela foi e corri até a sala, tirei o conector do telefone fixo da tomada e arrebentei o fio, voltando a colocar no lugar, ia pegar a bolsa dela para ver se o aparelho celular dela estava lá, mas nessa hora ela entrou na sala com um copo de água.

Bebi, agradeci e disse que iria buscar algo que deixara no meu quarto. Ela permitiu e lá repeti a operação para inutilizar a extensão telefônica, fui até o quarto dela sem ser visto e repeti a operação. Por sorte, seu celular estava sobre o criado mudo, desliguei o aparelho e enfiei no bolso, inutilizando a tomada da extensão do fixo que havia no quarto dela. Satisfeito, voltei para a sala e já ia saindo dizendo um tchau frio quando ela me interpelou:

–(Elaine) Você não ia pegar algo no seu quarto?

Não vacilei, enfiei a mão no bolso e retirei dali um Pen Drive que sempre levava comigo e mostrei a ela. Virei a costa e saí.

Chegando à garagem, Ademir estava irado com minha demora, mas quando disse para ele o que tinha feito, ele comentou:

–(Ademir) Isso só vai servir para alertar sua mãe. Ela vai até um orelhão e vai ligar para ele.

Fiquei penalizado por ver meu esforço ter dado em nada, porém, ele me tranquilizou dizendo que agora estava tudo bem, pois se ela fizesse isso, meu tio ficaria mais nervoso ainda e, quanto mais nervoso ele ficasse, mais facilmente cometeria um erro.

O policial estava certo. Meu tio foi em direção à Raposo Tavares, percorreu mais de trinta quilômetros e entrou por uma saída de terra. Logo estávamos em uma estradinha difícil de acreditar que um carro que não fosse próprio para rodar, pudesse ir em frente, mas não precisamos rodar muito, pois logo o sinal que recebíamos do carro do meu tio parou de se deslocar.

Imediatamente, Ademir estava com um microfone que não sabia de onde ele tinha tirado e começou a se comunicar com o que, logo fui saber, era um helicóptero. Lembro-me de ele ter repetido várias vezes que a aeronave só era para aparecer quando fosse solicitado.

Seguimos a pé, pelo meio do mato até enxergarmos um telhado entre as folhagens. Era uma casa pequena, porém, dava para se notar que não era abandonada, pois a pintura era relativamente nova e havia uma grande área a sua volta totalmente livre de vegetação. Os demais policiais chegaram e Ademir ordenou que eu esperasse ali e eles foram em frente. Cinco minutos depois ouvi gritos e alguns tiros.

Meus nervos estavam a flor da pele e não aguentei ficar ali, correndo pelo mato até chegar à área limpa. A cena que me deparei quase que me leva a nocaute. Havia três pessoas no chão, um imóvel e duas se mexendo. Aproximei-me e vi meu tio algemado, um policial com um ferimento na perna fazendo careta de dor enquanto um de seus amigos lhe prestava assistência. Caída, a poucos metros dali estava Aline, caída de bruços e imóvel, enquanto um policial se explicava para Ademir.

–(Policial) Ela surgiu do nada por trás de mim, não deu para ver quem era, apenas virei e atirei. Como eu iria saber se ela estava desarmada?

–(Ademir) Pare de arranjar desculpas e plante uma arma na mão dela para livrar sua cara.

O policial saiu em direção ao mato, no sentido onde havíamos deixado os carros. Percebi que meu tio havia sido levantado por dois policiais quando ele se dirigiu a mim:

–(Arnaldo) Ah! Então você está aí garoto. Sua namorada está lá dentro, já fodi ela de novo hoje, aquela delícia.

O sangue subiu ao meu rosto e tive o ímpeto de avançar, não sei o que me manteve parado.

–(Arnaldo) E não adianta. Amanhã mesmo vou estar na rua e vou atrás dela de novo. E quando eu for condenado, não vou ficar nem dois anos na cadeia e vou sair e foder ela de novo. Vocês não vão se livrar de mim nunca mais.

De cabeça baixa, meus olhos se fixaram na arma que o policial deixara cair quando foi alvejado. Não sei o que me deu, só abaixei, peguei a arma e, agachado mesmo, apontei a arma para o meu tio enquanto falava apenas:

–(Arnaldo) Mas não vão mesmo!

Os tiros ecoaram por todo o matagal. Um, dois, três, talvez até mais, pois continuei a puxar o gatilho até que o gatilho martelasse cápsulas vazias. Na distância que eu estava era impossível errar. Vi meu tio se dobrar para frente e emborcar com a cara no chão, já que suas mãos estavam algemadas para trás. Logo em seguida, senti que alguém tirava a arma da minha mão e, como num sonho, vi o Ademir falando ao telefone que era para se providenciar duas armas em vez de uma só.

–(Ademir) Vai ser difícil explicar por que apenas um de nós atirou e matou os dois, poderia ter sido outra arma.

Isso indicava que o policial não sentia em nada a morte do meu tio. Mas não foi possível pensar nisso, pois pela porta da casa saia Bruna acompanhada de um dos policiais. Ela estava normalmente vestida, apenas com um arranhão no rosto. Quando me viu, correu para mim e me abraçou começando a chorar copiosamente.

Do outro lado da casa, um helicóptero procurava aterrissar. Quinze minutos depois estava na sala de espera do Hospital das Clínicas esperando por notícias de Bruna que era atendida por uma equipe médica. Logo chegaram os pais dela e a mãe dela veio me abraçar, agradecendo por eu ter salvado a vida da filha dela, o que não era verdade. Mas valeu a pena, pois foi a primeira vez, em quase três anos, que vi aquela distinta senhora demonstrar alguma emoção.

Logo o médico apareceu e informou que Bruna estava bem, sendo a única preocupação o aspecto psicológico. Disse também que não existia nenhum indício de abuso sexual e que ela ficara amarrada o tempo todo, trazendo marcas no pulso e no tornozelo por tentar se livrar das cordas.

Os noticiários daquele dia informaram sobre a tentativa de sequestro da filha de uma família tradicional de São Paulo e sobre a morte de um bem-sucedido empresário em uma tentativa de assalto na Rodovia Raposo Tavares, juntamente com a uma jovem que o acompanhava no momento.

Prometi a mim mesmo nunca mais acreditar em noticiários e, confesso, fiquei decepcionado quando vi que aquilo preservaria a reputação de meu tio. Porém, quando meu avô me explicou que isso também deixava minha mãe livre de qualquer acusação, acabei por concordar.

Dois meses depois terminávamos o ano na faculdade, onde Aline foi homenageada como vítima da violência urbana. Perguntei para Bruna se aquilo não a incomodava e ela disse:

–(Bruna) Imagine. Eu fico feliz. Para mim essa homenagem é para aquela menina que foi minha amiga desde o primeiro dia que fui para a escola. O fato de ela achar que o figurino de sua vida não lhe servia e, justo nesta hora ter contato com uma pessoa como seu tio, foi apenas um grande azar.

Fiquei pensando naquilo e resolvi que um dia iria perdoar Aline e que, perdoando Aline, perdoaria também minha mãe. Quanto ao meu pai, seria mais difícil. Logo após a morte de meu tio ele me procurou para descarregar todo seu ódio em mim, chegando até mesmo a jurar vingança.

Bruna e eu agora éramos inseparáveis e era comum ela passar a noite comigo na república, onde praticávamos sexo mais ameno. Quando o tesão aumentava muito, a gente ia para um motel e ficávamos horas por lá. Agora eu aprendera a provocar dor de uma forma mais contida.

Não deixava marcas, quando batia em seu rosto eram tapas controlados para não deixar marcas e adorava apertar os bicos de seus seios até ela gemer. Nesses momentos, sentia sua bucetinha se derreter de prazer. Ela também tinha seus dias de desforra, principalmente quando estávamos em meu quarto na república e não podia fazer barulho e sentia suas unhas ferirem minhas costas com vontade.

A conversa sobre sexo entre nós também passou a ser algo natural. Era comum ficarmos no motel assistindo a um filme pornô e darmos a nossa impressão do que era bom ou ruim e de como, se fossemos nós, agiríamos naquelas cenas. Quando era ela que fazia a descrição, eu não resistia e partia para cima dela, fodendo sua buceta com força e rapidez, a fazendo ela gritar quando gozava.

No começo de janeiro resolvemos ficar noivos. Foi numa tarde enquanto estávamos no motel que o assunto surgiu. Logo concordamos e resolvemos sair dali em busca de uma joalheria, onde escolhemos o par de alianças que mais nos agradou. Para nós, isso era o suficiente, porém, não contávamos com a reação da mãe dela que, ao saber disso, sem sequer nos consultar, providenciou uma festa para o primeiro final de semana, onde a nata da sociedade paulista compareceu.

Porém, para concordar com a festa, exigi que todos os policiais envolvidos no resgate de Bruna fossem convidados. Conquistada a exigência, fomos eu e Bruna atrás de cada um deles, não só para entregar o convite, mas também para insistir pela presença deles. Edna, Álvaro e Kleyton, logicamente, foram os convidados de honra nossos. Eu já havia dito a Bruna que, quando nos casássemos, ia convidar o casal de amigos para ser meu padrinho. Isso causou uma pequena discussão entre nós quando ela informou que tinha a mesma intenção. Resolvemos deixar o assunto para depois.

Depois da festa, resolvemos ir para a praia. Surgiu então outro problema. Onde ficaríamos. Meus pais não aceitariam ceder a casa deles e tia Isaura passara a me odiar, me responsabilizando pela morte do marido. Sendo obrigada a manter segredo, não podia divulgar a minha responsabilidade na morte dele, uma vez que isso traria problemas à memória do falecido.

O problema de onde ficar na praia foi resolvido com facilidade quando Bruna pediu as chaves da mansão que os pais dela têm no Guarujá. Ficamos quinze dias tomando sol, cerveja, sendo paparicados por um batalhão de empregados que a mãe dela mandou para lá e, principalmente, transando.

Transávamos na piscina, sem se importar em sermos vistos. Na sala de estar quando, vendo televisão, começávamos a nos tocar e tudo o que passava na telinha perdia o interesse e assim por diante. Para melhorar nossa alegria, o pai de Bruna ligou uma tarde para informar que, quando voltássemos, começaríamos a trabalhar no escritório de advocacia de um conhecido dele.

Nada melhor do que ser amado pela filha de uma fortuna. Principalmente se essa fortuna não descaracteriza essa filha que continua sendo doce e simples.

Foi na casa de praia, uma noite que acabáramos de transar, que Bruna me perguntou sobre as transas que eu tive durante o tempo em que estávamos separados.

–(Renato) Bom, teve a Aline ...

–(Bruna) Essa você pode deixar que ela vivia fazendo questão de me dizer como aconteceu.

–(Renato) Então, foi só.

–(Bruna) Mentiroso!

Ri do jeito que ela falou isso e percebi que ela não ficaria enciumada. Então passei a contar sobre as mulheres que conhecia através da internet. Ela se admirou, principalmente quando eu informei que algumas eram casadas. Mas chegou a hora que não consegui mais evitar falar de Telma e Marcelo. Ela me ouviu com interesse e pude perceber que a história lhe deu tesão.

Para encerrar o assunto, parti para cima dela, beijando seus lábios, passando a língua em sua orelha para sentir ela erguer o quadril com o tesão que se apossou dela, o pescoço e desci para os seios que foram chupados e tiveram seus mamilos clarinhos mordiscados.

Depois desci pela barriga e cheguei à buceta dela, de onde escorria o líquido de seu prazer que foi sugado por mim. Chupei aquela bucetinha até que ela gozasse em minha boca e eu engolisse o néctar de seu prazer. Quando me ajeitei para penetrar, ela pediu para que eu esperasse que queria me chupar.

Era chupando meu pau que eu percebia o tipo de relação que Bruna pretendia ter a cada transa. Se ela começasse sugando a cabeça e depois passava a língua em toda a extensão, até o saco, voltava e engolia todo meu pau suavemente, é porque ela queria fazer amor. Agora, quando ela já ia colocando meu pau todo na boca e chupando com volúpia, estava dando a entender que queria ser comida, usada, fodida e ainda queria levar uns tapinhas.

Se por acaso ela começasse a agir assim e eu não fosse logo grudando nos seus cabelos e começasse a foder a sua boca, ela, de propósito, deixava que seus dentes tocassem a glande de meu pau, pois todas as vezes que ela fazia isso eu lhe dava um tapa. Então, a foda se tornava selvagem e sempre terminava comigo gozando em seu cuzinho e dando tapas na sua bunda já vermelha de apanhar.

Não se trata de masoquismo. Já expliquei isso. São as fases do sexo. Como ela sempre dizia, há dias que deseja fazer sexo com amor e outros que está para o sexo mais selvagem onde ela é hora o objeto, outras vezes a proprietária.

A diferença é que, quando eu sou o submisso, ela não ousa me dar tapa, porém, sofro com sua unha me ouriçando, seus dentes apertando meus mamilos e até mesmo com seu dedo procurando achar passagem para dentro do meu cu, sempre depois de passar ali sua língua macia e nunca indo além de uma falange. Já confessei a ela que sinto muito prazer com o toque, mas que quando passa disso, a dor acaba com o prazer, ao contrário das dores provocadas por suas unhas e dentes.

Ela chupou meu pau com sofreguidão nessa noite e eu fui enfiando o pau na boca dela, até a garganta, firmando sua cabeça pelos cabelos e socando sem parar, até gozar e mandá-la engolir tudo. Então resolvi inovar. Disse a ela que já estava cansado e que iria dormir, pois já havíamos transado outras duas vezes naquele dia. A mulher ficou irada. Pulou para cima de mim e foi dizendo?

–(Bruna) Se você pensa que vai me deixar na mão, seu filho da puta, você está muito enganado. Pode tratar de levantar esse pau senão eu o arranco a dentada.

Entramos numa luta corporal e, em dado momento em que eu tentava dominá-la, com ela deitada de costas e a perna aberta, usei o peso do meu corpo para imobilizar o tronco dela, livrei a mão direita e dei um tapa, com força, atingindo toda a região da sua buceta.

–(Bruna) Aiiiiiiiiiiiiiii! – Foi o grito que ela deu.

Olhei para baixo e vi que ela tinha esguichado o líquido de seu prazer que atingira a coxa na altura do joelho. Então dei outro. Bruna gritou de novo e molhou o lençol. Aquilo me deu um prazer tão grande que não me contive.

Agarrei suas duas pernas, colocando cada uma em um de meus ombros, untei a cabeça do meu pau na sua buceta melada e fui enfiando em seu cuzinho, sem preparação nem nada. Comecei a socar sem dó e Bruna, enquanto gritava, ia soltando mais néctar de seu prazer. Nunca tinha visto uma mulher capaz de soltar tanto líquido na hora do gozo. Aquela visão me deixava louco e não demorei a gozar novamente, desta vez no cuzinho da minha amada.

Minutos depois, quando nossa respiração atingia novamente o ritmo normal, ela me disse:

–(Bruna) Amor, você gostou muito de foder a tal de Telma junto com o marido dela?

–(Renato) Ih! Esse assunto de novo?

–(Bruna) Não, só me conta isso. Você gostou ou não?

–(Renato) Foi legal. É um prazer diferente.

Bruna permaneceu calada, alisando meu peito, porém, eu sabia que ela estava tomando coragem para continuar a perguntar. Até que a coragem chegou e ela falou:

–(Bruna) E se fosse eu? Você acha que iria gostar de me foder junto com outro?

–(Renato) Que foi, está delirando é?

–(Bruna) Fala amor. O que você acha. Gostaria ou não?

Pensei bem no assunto e resolvi responder com outra pergunta só para testar minha noiva:

–(Renato) Não sei. E se em vez de outro homem, fosse outra mulher, será que não seria melhor?

–(Bruna) Seu cretino, você está sonhando se pensa que vou deixar outra mulher transar você, seu safado! – Dizia isso rindo e se atirando sobre mim. Como estávamos nus, logo ela me cavalgava, subindo e descendo sobre o meu cacete, enquanto eu acariciava seus seios.

Bem depois, quando Bruna já dormia, pensei no que ela tinha me dito. Soube naquela hora que o que ela sugerira, um dia seria possível, porém, teria que passar muito tempo para podermos amadurecer juntos. Pois a entrega e o compartilhamento é o que contribui para que “ISSO SEJA O AMOR!”

FIM DA PRIMEIRA TEMPORADA

Aguardam que lá vem a Segunda Temporada !!!

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Comentários

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É amigos é engraçado quando o casal se torna liberal , às vezes pode ocorrer o rompimento da relação. Tenho lindo contos fantásticos, maravilhosos do Lael e Leon Medrado e Mark da Nanda e do velhaco agora da ida com toda certeza me apaixonei também! O mais engraçado é que tiramos vários exemplos para nossa vida pessoal!

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Olá tbm li esse conto e como vc comentou e apaixonante. Com certeza tiramos muito ensinamento para nossa vida.sou casado a 22 anos não somos liberais mas os contos atiça nossas fantasias e nos leva a conversa sobre as coisas e esplessar nossas posições sobre os temas abordados nos contos.

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Maravilha. Amei o conto parabéns pela iniciativa de republica-lo.

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Marcelo, fico muito contente por você ter apreciado (até agora) o conto, assim como muito agradecida por você o estar acompanhando. Ainda faltam três temporadas !!!

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Vou lê todas. Gostaria de contos que além do erótico tenha um enredo de estruturado

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Marcelo, eu também gosto mais de contos que tem uma história que suporte a parte sexual. Por este motivo eu gostei tanto desta história.

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Muito boa a estória. Já comecei na segunda temporada e já estou bem empolgado com o dois primeiros capítulos. Se eu não tivesse que estudar para o curso que estaria decorando esse história. Comentando um pouco sobre os personagens achei que o Renato teria aprendido algumas coisa com casal telma e marido, mas pelo visto eles passaram pela vida dele e ele não absorveu nada.

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Marcelo, recomendo que você preste bastante atenção às características de personalidade do Renato. Muita coisa ainda vai acontecer com ele nesta segunda temporada. Mesmo ele não sendo tão protagonista como foi na primeira.

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Esse capítulo foi corrido, mas isso acho que foi legal porque também estava muito curioso para descobrir oq tinha acontecido.

Conto delicioso.

Sem dúvida uma das melhores séries que lemos. Digo isso por mim e por minha esposa.

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Fico muito feliz que tenham gostado!!! Grata por acompanhar !!!

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Dando início à publicação da Segunda Temporada. Espero que se divirtam !!!!

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Fenonenal todo o desenvolvimento. Parabéns mesmo. Continue...vc sabe fazer....

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Muito grata, Erik66 !!! Logo, logo vai ser publicada a segunda temporada.

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Simplesmente adorei o final,o crápula do tio não merecia viver,pena foi por Aline,pois ela poderia forma um trisal com o casal,agora o garoto cresceu com certeza que com Bruna irá rolar novas aventuras em um relacionamento aberto,não demore a escrever a segunda parte,bjs ida

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Bianca12@, fique atenta. A segunda temporada vem aí. Muita coisa vai acontecer.

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Olá a todos.

Como havia prometido, não pretendo dar pitaco nos comentários. E nem precisava ter prometido, todos estão retratando uma opinião pessoal a respeito do conto, e isso é um direito de cada um.

Só fico admirado de ver a forma como as coisas acontece. Então vale a pena colocar aqui algumas lembranças.

Esse foi o primeiro conto que escrevi aqui e, no meu conceito está longe de ser o melhor que já escrevi. Para mim, o melhor foi Descobrindo os Limites do Prazer.

Na época que escrevi esse conto, recebi muitas críticas de estar mudando o rumo da história por causa dos comentários e críticas. E essas críticas faziam sentido. Então, o mérito pela aceitação e elogios do conto deve ser dividido com os críticos da época. PONTO FINAL NESSE ASSUNTO.

A segunda temporada, tanto tempo depois, ocorreu em virtude dos vários pedidos que eram feitos em comentários de outros contos.

Aí, Já tinha escrito outros contos, como o Clube e Hienas, esse último, um conto de Lésbicas daqueles que a curtição é maior em escrever do que em ler e, acredite, me diverti demais criando essa "Saga das Greludas". Ou seja, se leram ou não, gostaram ou não, não vem ao caso. O bom mesmo foi escrever.

Então, na segunda temporada eu tinha uma dívida com os leitores e outra comigo. Com os leitores uma explicação dos motivos que levaram a Aline a agir de forma a prejudicar a amiga, comigo os motivos que levam uma garota toda certinha como a Bruna, rica, bonita, amada e admirada a se entregar da forma como fez.

Então, gostando ou não, foi a forma que encontrei de fazer isso. Sei que muitos discordam e faria isso diferente. Mas somos todos diferentes mesmo.

A terceira temporada nada mais é que a consequência da segunda.

Só estou escrevendo isso porque....

Ah! Sei lá porque estou escrevendo isso. E quem se importa?

Mas tem algo que importa. Através desse conto tive uma aproximação maior com os leitores e isso não tem preço. Então, que seja publicado, republicado e revisado quantas vezes quiserem.

Abraços a todos.

Obs.: Com excessão dessa série cujo conteúdo foi cedido à Ida, os demais aqui citados, bem como outros que escrevi, estão de volta na minha conta que foi reaberta.

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Querido Nassau, não se esqueça ... ainda tenho esperança de conseguir convencê-lo a terminar os contos O Clube e Carla !!!!

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Nassau, que bom que voltou. Como já disse em outra oportunidade, vc é um dos meus escritores preferidos. Independentemente do destino escolhido pelo autor para os personagens, seus contos são de altíssima qualidade e criam muita expectativa. Sua conexão com os leitores é excelente!!!!!! Um grande abraço!!!!!

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Vixemariaaaaa sôh!! Esperava que o tio levasse uma bordoada, mas não achei que seria tão forte.... rsss

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Essa "bordoada" foi forte mesmo !!! Mas, o que ele poderia ter feito diferente, diante das ameaças do tio ?

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Nessa parte eu concordo, mas achei um pouco demais o tio ter partido pro sequestro da Bruna. Havia outras opções não tão perigosas e que não seriam crimes, principalmente usando a Aline, que poderia atrair a Bruna pra algum lugar e ele forçaria uma relação sexual com ela (por exemplo). Sequestro eu achei um pouco forte, mas....ta valendo (licença poetica para o autor).

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Dario, entendo o seu ponto, mas, veja bem: ele estava obcecado por ela e não admitia ser rejeitado. Já estava assediando a Bruna há bastante tempo (sem resposta dela). Já tinha tentado contato pessoalmente com ela e havia sido impedido pelos seguranças armados. Como ele sequestrou e não a violentou (de imediato), acredito eu que o Arnaldo esperava convencer a Bruna a ficar com ele. Só não teve tempo para convencê-la. Licença poética ou não, somente o autor pode nos dizer o que se passou na cabeça dele !!!

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Primeira temporada fechada com chave de ouro, não conhecia esse conto, com certeza um dos melhores, toda reviravolta, muito bom mesmo.

Ja ancioso pela segunda temporada louco pra saber oq vem por ai.

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A 1º temporada deste conto é sem duvida fantástica. As personagens evoluem de forma credível e coerente.

Vamos pra frente que agora estou é curioso pela 4 temporada e para poder comentar e sem o medo de dar spoilers.

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Se tudo der certo (e tenho certeza de que vai dar !!!), nesta semana vou começar a publicar a segunda temporada.

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9o a último capítulo da Primeira Temporada.

Espero que apreciem !!! Abraços a todos.

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Ahhh... fui o segundo a dar estrelas...

Conto inteleginte, divertido e muito sensual!!!

Continue que estou, estamos, esperando!

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Listas em que este conto está presente

O QUE É O AMOR!
Em ordem de capítulos.