"Clair de Lune" - Capítulo 13 - Tão perto… tão longe…

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 5730 palavras
Data: 25/11/2022 00:02:45
Última revisão: 25/11/2022 09:02:20

Por algum problema com as liberações de voo interestaduais que eu não entendi bem, só consegui marcar para quatro dias depois. Fiz minha reserva num hotel cinco estrelas, situado no mesmo bairro daquele em que Annemarye estava. Decidi que, naquela mesma tarde, eu iria encontrá-la. Fiquei plantado num sofá lateral do saguão de seu hotel com um bonito buquê de rosas vermelhas em mãos. Já passava das dezoito horas quando ela, como sempre linda, deslumbrante, esbanjando um belo bronzeado, entrou caminhando rápido pelo saguão, sorrindo para o além. Me levantei decidido a tê-la em meus braços, mas aí vi um rapaz forte, moreno e tatuado, entrar correndo atrás dela e a pegar por trás, num abraço apaixonado e, pior ainda, sendo correspondido por ela, que se voltou e lhe beijou ardentemente a boca. Meu mundo caiu naquele momento…

Capítulo 13 - Tão perto… tão longe…

Voltei a me sentar ou, sei lá, caí sentado no sofá com a surpresa. O fato é que, quando me dei conta, estava sentado, boquiaberto, vendo Annemarye e aquele cara se devorarem com uma vontade fora do normal no saguão do hotel. Peguei uma revista próxima e, igual aqueles filmes de investigação policial, me escondi atrás, olhando-os disfarçadamente. Eles eram íntimos, muito mesmo e me doeu demais vê-la entregue aos caprichos de outro homem, talvez até dela própria. Depois de um tempo, eles foram em direção aos elevadores e os perdi de vista. Voltei derrotado, acabado para o meu próprio hotel, me senti o próprio corno, o traído da história.

Eu não sabia o que pensar sobre o que havia presenciado e passei a analisar friamente os fatos para não condená-la indevidamente. O fato é que eu havia errado, uma grande parcela da culpa era minha por não tê-la contatado com mais ênfase ou ido atrás mesmo, mas eu tinha uma justificativa e acredito que ela a aceitaria plenamente: fiquei para cuidar da minha mãe, uma pessoa que ela própria queria tão bem. Mas e ela, por que ela não me esperou um pouco, ou me cobrou uma resposta, ou será que ela achou que não terminei com a Márcia? Poxa! Estávamos tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe. Minha mãe me ligou e não atendi. “Hoje, não, mãe! Por favor…”, pensei, silenciando meu aparelho. Foi uma das piores noites da minha vida. Praticamente a passei em claro.

No dia seguinte, acordei decidido em confrontá-la. “Ou vai, ou racha!”, pensei comigo, convicto em resolver essa situação de uma vez por todas. Fiquei próximo ao seu hotel e vi aquele mesmo moreno do dia anterior chegar num “buggy” vermelho, entrando para sair logo após acompanhado por ela. Ela me olhou de relance quando passavam ao meu lado, mas não parou e eu comecei a andar em direção ao meu hotel. Entretanto, alguns metros adiante, vi que ela se virou para trás, ficando de joelhos sobre o banco do “buggy”, olhando em direção de onde em estava, enquanto o carrinho seguia.

Eu não acreditava no que estava acontecendo, mas queria, eu precisava entender aquela situação para seguir com minha vida. Decidi, então, que iria segui-los para saber se aquele relacionamento era sério ou apenas uma curtição. Claro! Ela poderia só estar curtindo a companhia dele e isso eu acho que até conseguiria perdoar. Decidi alugar um veículo para me locomover com mais liberdade, pois, acontecesse novamente o mesmo de hoje, eu iria segui-los até o inferno para conseguir falar com ela.

No outro dia de manhã, quando eu me aproximava de seu hotel, de longe, a vi em pé em frente ao hotel. Uma verdadeira visão: linda, imponente, provavelmente esperando seu macho, mas já não aparentava estar tão feliz! Minhas pernas chegaram a tremer pela tensão. Decidi resolver de vez aquilo e apertei o passo, mas quando eu estava me aproximando, o carinha chegou, ela entrou novamente no “buggy” e saíram. Ao passarem do meu lado, ainda os encarei, mas, dessa vez, ela não olhou para os lados e seguiu em silêncio. Só tive tempo de alcançar meu SUV e saí atrás deles. Algum tempo depois, eles aportaram numa bela praia com águas calmas e poucos quiosques. O movimento de banhistas e turistas também ainda não era muito grande e eles se ajeitaram num sombreiro próximo. Acabei ficando sem jeito de abordá-la e o máximo que consegui fazer, foi ficar olhando de longe como um adolescente apaixonado, enquanto eles conversavam, bebiam, se beijavam, se curtiam… E me doeu demais novamente.

Não nego que era até excitante vê-la num biquíni mínimo. Seu corpo era realmente deslumbrante! Perfeito em todos os sentidos, alto, esguio, com seios médios e empinados, uma bunda linda e grande sem ser exagerada e um cinturinha de pilão. Se Márcia era um violino, Anne era um violão e que ainda cantava muito bem! Lembro, inclusive, que quando tivemos nosso “casinho” em Nova Iorque, numa noite em que fomos num “pub” de karaokê, ela arrasou cantando algumas músicas da nossa Bossa Nova, mas quando cantou uma muito conhecida de uma cantora local, o lugar veio abaixo. Foi até difícil curtir tamanho foi o assédio em cima dela naquele dia.

Entretanto, minha excitação, denunciada por uma ereção repentina, veio abaixo quando seu macho passou a abusar dos toques em seu lindo corpo, em especial quando espalhava um produto sobre sua pele. Tive uma ideia quase infantil e decidi ligar para seu celular. Se não conseguia falar pessoalmente com ela, talvez conseguisse à distância. O aparelho chamou numa bolsa que ela levava à mão e ela o pegou, fazendo uma expressão típica de não ter reconhecido meu número, mas ainda assim atendeu:

- Alô? - Ouvi sua deliciosa e rouca voz do outro lado da chamada e não tive coragem de falar nada, fazendo com que ela insistisse: - Alô! Quem fala?

Sem resposta, ela, prática como ela só, desligou na minha cara, conversando algo com seu acompanhante. Liguei novamente, agora decidido em conversar com ela que me atendeu, meio bravinha:

- Alô! Quem é que tá falando?

- Anne… É o Marcos.

- Alô? Oi!? Alô! A ligação está horrível. Não estou conseguindo te ouvir. - Me respondeu: - Alôôôu!...

- Sou eu, o Marcos. Tá me ouvindo?

Ela olhou para seu aparelho, reclamou de alguma coisa com seu companheiro, balançando negativamente a cabeça, e desligou novamente, guardando o aparelho na bolsa. Decidi não insistir mais, pelo menos não naquele momento e, algumas horas depois e várias águas de coco, já cansado de vê-los se beijar e ele quase a comer com as mãos, voltei para meu hotel. Naquela mesma noite, voltei a ligar para ela, mas seu celular estava desligado. “Porra! Como você pode ser complicada assim, Annemarye!?”, pensei e me recriminei: “Ela, complicada, e eu, um tonto, medroso, sem ação…”. Meu voo de retorno estava marcado para o dia seguinte após o almoço, então eu tinha uma escolha a fazer: falar com ela ou esquecê-la de vez. Decidi tentar uma última vez.

À noite, decidi ir até o Maceió Shopping. Eu precisava espairecer ou enlouqueceria preso àquela situação. Andei sem destino ou rumo e, a certa altura, já cansado, comprei um lanche e um chope e me sentei na praça de alimentação, vendo as pessoas passarem para lá e para cá, mas sem enxergar ninguém:

- Marcos!? Marcos é você?

Olhei em direção àquela voz e lá estava Annemarye, linda em um simples vestido floral rodado, pouco acima de seus joelhos, uma simples sandália e nenhuma maquiagem, a não ser um simples batom. Seus cabelos estavam soltos, mas adornados com uma tiara de flor na lateral. Seu sorriso, por fim, iluminava o ambiente:

- Annemarye! - Falei, surpreso com a coincidência inesperada.

- Oi! - Disse e veio me beijar o rosto: - Que surpresa te encontrar aqui.

- E não é?

Ficamos nos encarando sem saber o que falar e a convidei para se sentar, o que ela fez, ficando praticamente colada a mim. Ela sorria sem parar para mim e eu para ela, mas não sabíamos o que falar. Eu até sabia, só não conseguia. Quando ela parecia ter se decidido e ia dizer algo, seu companheiro se aproximou da mesa, trazendo um lanche para ela e, para marcar seu território, lhe deu um beijo na boca, não recusado por ela, mas que a deixou claramente constrangida à minha frente:

- Gêra, este é o Marcos. - Ela me apresentou e ele esticou sua mão que eu peguei, apertando-a: - Marcos, este é o Gêra...

- Namorado da Annemarye. - Ele completou, sem lhe dar chance de finalizar a frase, o que a fez encará-lo inconformada e ainda mais constrangida: - Cerveja ou refrigerante, Anne?

- Cerve... Refrigerante. - Ela respondeu e ele saiu, deixando-nos a sós.

Assim que ele se afastou, ela me disse baixinho:

- Desculpa. Não somos namorados. Só estamos ficando.

- Fica tranquila, Anne. Você não me deve explicação alguma.

- Ah, para, Marcos. Não faz assim! Aliás, por que você está aqui?

- Vim resolver um assunto, mas parece que ele já estava resolvido.

- Marcos!? - Ela falou, surpresa, mas entendendo perfeitamente minha indireta: - Eu te esperei! Você não foi me procurar, não me ligou, não fez nada. Daí tive que vir para cá e acabei conhecendo ele. Você não queria que eu te esperasse pelo resto da minha vida, não é?

Como eu apenas a encarava, sem conseguir responder, ela me perguntou com uma voz sofrida:

- Afinal, o que você quer de mim, Marcos? - E como eu ainda não falava nada, ela insistiu: - Fala alguma coisa, por favor.

O tal do Gêra retornou com dois copos e se convidou para sentar a mesa, aliás, ele chegou e sentou, pouco me olhando e se virando diretamente para ela. Ela o olhou com um semblante chateado, não sei se por ele ter chegado ou por eu não a ter respondido. Eu não tive como proibi-lo de se sentar, porque ela própria não o fez. O clima estava horrível para ambos e a única solução que me ocorreu foi sair dali, deixando-os a sós. Dei uma desculpa qualquer, que não me lembro mais qual, embrulhei meu lanche, praticamente intocado, e me despedi deles. Antes de sair, falei, mais especificamente para ela:

- Respondendo sua pergunta, Anne, quero que você, aliás, vocês sejam muito felizes.

Seu olhar me doeu nesse momento. Uma mistura de surpresa, indignação e decepção tomou conta daqueles olhos, minguando seu brilho natural. Entretanto, por mais que me doesse, parecia ser a coisa certa a se fazer. Eu precisava liberá-la e também me liberar. O destino havia conspirado contra nós e decidi não desafiá-lo mais. Sai de lá sem olhar para trás.

Na manhã do dia seguinte, fiz o meu “check out” e de lá fui para o aeroporto, voltando para o Rio de Janeiro. Quando cheguei em casa, só de ver meu semblante, minha mãe entendeu que nada havia dado certo. Ela não me falou nada, nem perguntou, só se sentou ao meu lado e me abraçou. Não achei justo com ela e expliquei tudo o que eu havia visto:

- Mas Marcos, você não pode não pode culpá-la por viver. Ela é uma moça linda, inteligente, divertida, agradável, é óbvio pressupor que chamaria a atenção de alguém mais cedo ou mais tarde.

- Eu sei, mãe. Eu sei! - Respondi cabisbaixo: - O maior culpado nessa história toda sou eu! Eu tinha que ter assumido as rédeas da minha vida e corrido atrás dela, a pé se fosse necessário. Eu precisava ter sido mais macho mesmo e buscado a minha mulher. Não fui e outro a pegou.

Meu corpo doía e eu estava extremamente cansado, exausto. Ainda assim eu precisava falar ou explodiria e minha mãe era a única que me restou naquele momento:

- Ah, mãe, ela estava tão bonita, alegre, feliz mesmo, que eu não achei justo... - Suspirei fundo: - Eu até quis, quis mesmo, mas alguma coisa dentro de mim me disse que eu não tinha direito de atrapalhar a felicidade dela depois de tudo o que ela havia passado. Eu não achei justo.

- E é justo sacrificar a sua felicidade por um achismo, meu filho? - Ela me perguntou e, sem esperar resposta, continuou: - Você gosta dela, eu sei disso! Você deveria tentar conversar mais uma vez. Talvez o que você tenha visto seja só um “amor de verão”, uma “ficada” como os jovens dizem, algo sem importância.

- Talvez, mãe. Eu não sei… - Suspirei fundo: - Ou talvez o melhor seja ficar como está, ela com ele, eu com a Márcia. Sei lá…

Ela não disse mais nada. Acredito que tenha visto que meu cansaço, meu abatimento era grande demais e aquela conversa só iria me desgastar ainda mais, como se fosse possível piorar.

[...]

Sayuri ainda me encarava esperançosa por uma resposta positiva, mas eu continuava atônita com sua inusitada proposta. Não sabia o que responder, mas não tinha como negar que me despertava uma certa, digamos, curiosidade. Além disso, o fora que o Marcos havia me dado tinha acabado com qualquer esperança minha de ter um relacionamento mais serio, então, eu decidi que curtiria a vida, muito mesmo! Ainda assim, eu tinha o Gêra que marcava cerrado em mim e isso não é uma crítica, porque ele era muito legal mesmo e parecia realmente gostar da minha companhia. Eu também gostava muito de estar com ele e comecei a me sentir culpada em estar avaliando a possibilidade de aceitar a proposta da minha amiga. Me senti como uma traidora:

- Você está encucada com alguma coisa, Annemarye. Eu sei, estou vendo na sua cara! - Sayuri me chamou a atenção: - Pode me perguntar o que quiser. Estou aqui para te explicar qualquer coisa que quiser saber, desde que eu saiba, é óbvio.

- Não é nada, Sá… Olha só. - Respirei fundo para explicar algo que realmente eu sentia: - Acho que toda mulher tem curiosidade de ficar com mais de um cara ao mesmo tempo. Eu também sou assim, afinal, nosso corpo oferece possibilidades…

- Pelo menos cinco! - Ela me interrompeu.

- Oi!? Como assim cinco? - Perguntei, curiosa: - Eu, pelo menos, só tenho três buracos…

- Ora! Boca, buceta, cu, duas mãos… - Ela começou a rir: - E sem contar que ainda sobram dois peitos e duas orelhas.

- Putz! Mãos e seios eu até entendo, mas as orelhas… - A encarei, incrédula: - Tô me sentindo quase uma freira perto de você.

Ela gargalhou alto da minha cara, mas agora minha curiosidade falava mais alto:

- Cê tá de palhaçada! Você já pegou cinco de uma vez?

- Não! Claro que não! Você tá pensando que eu sou o quê, uma vadia? - Ela me respondeu, ainda rindo: - Três, já! Cinco ainda não…

- Então, mas não era nisso que eu estava pensando, não. Tem o Gêra que todo o dia vem atrás de mim. Mesmo que eu tope, e não estou dizendo que vou, que desculpa eu daria para ele. - Mas aí me toquei de algo que não havia considerado ainda e perguntei até meio brava por poder estar sendo enganada: - Ele também é liberal? Ele tá no meio dessa história? Ele tá armando pra cima de mim?

- Não! Ele não tá e que eu saiba, ele não é liberal. Só se for muito discreto, mas do meu grupo, ele não é.

- Então… Você entendeu? Fica complicado por causa dele também.

- Fica nada! É só você dizer para ele que nós vamos ter uma noite do clube da calcinha. Só mulheres para tricotar, rir, assistir filme de romance, beber, etc. e tal. Daí se ele duvidar, pede para ele me ligar que eu confirmo. Tenho até mais duas amigas que podem confirmar também…

- Gente, não tô acreditando nisso! Você tem até um esquema armado.

- Claro, né, Anne! Nossa vida particular não precisa ficar pública, oras. O que fazemos entre quatro paredes é problema nosso, não dos outros.

- Olha, Sayuri… Tá! Eu preciso pensar. Tô meio chocada com tudo isso ainda. Eu acho que, se eu topar, vai ser só pra jantar, conversar e talvez, muito hipoteticamente, se eu não ficar muito constrangida, assistir vocês, mas nem isso eu sei se dou conta.

- Então, faz assim do seu jeito! - Me falou alegre, já comemorando: - Quer escolher as companhias?

- Eu não sei se vou jantar ainda, menina. Vai com calma!

- Poxa, Anne, relaxa! Sei que vai curtir. Deixa então que eu escolho um carinha da minha confiança e agrado. A gente janta, conversa, ri, se diverte e daí, se rolar, rolou, se não, valeu pela noite agradável.

- E em que dia seria isso?

- Faço hoje, amanhã, o dia que você quiser! - Pensou melhor e se corrigiu: - Não! Melhor amanhã ou depois. Hoje, ficaria muito em cima.

Analítica, comecei a calcular todas as variáveis em minha mente, mas a curiosidade e o tesão que a proposta me proporcionaram, prejudicaram minha análise. Ainda assim achei que os possíveis benefícios justificariam os riscos e decidi aceitar:

- Tá. Eu topo. Marca para amanhã porque o Gêra falou que teria um evento de família, acho que um aniversário de algum parente, ou sei lá o quê, e eu já não estava mesmo a fim de ir para não dar uma falsa impressão para ele. Daí vou usar sua desculpa e qualquer coisa peço para ele te ligar. Aliás, peço nada! Não estou namorando ele e não tenho que dar satisfação alguma da minha vida.

- Joia! Vou combinar com todo mundo e depois te ligo, passando os detalhes.

- Onde vai ser esse “jantar”?

- No meu apartamento. Pode ficar tranquila. Segurança e discrição garantidos.

- Olha lá onde você está me metendo, Sá…

- Querida, não é onde estou TE metendo, mas onde eles querem SE meter. - Falou, frisando as palavras, e me deu uma piscadinha.

Nos despedimos e voltei para meu hotel. Horas depois, o Gêra me ligou e saímos para curtir uma baladinha. Nessa noite, fomos para seu apartamento e transamos novamente. Eu pessoalmente não consegui curtir muito bem porque fiquei preocupada, ansiosa, nervosa com o dia seguinte. Quando eu estava para sair, ele me convidou para pernoitar lá e acabei aceitando, dormindo em seu peito a noite toda. No dia seguinte, informei do convite para a noite do clube da calcinha e ele ficou injuriado, pois imaginava que eu o acompanharia no evento de sua família. Educadamente, frisei que não éramos namorados e que não queria que ele confundisse nosso “status”. Mesmo chateado, ele entendeu a mensagem e se resignou.

Na tarde do dia seguinte, Sayuri me ligou e, depois de saber que poderíamos conversar em paz, perguntou se eu tinha preferência de cor ou se poderia ser um caboclinho ou mesmo um negro. Claro que não tinha preferência alguma nesse sentido e frisei que somente fazia questão de um cara calmo, controlado e respeitador:

- Mas respeitador até quanto, exatamente? - Ela me perguntou, rindo.

- Sá, já te falei que não sei se vai rolar coisa alguma comigo. Então, quero um cara que saiba me respeitar como mulher, como uma pessoa. Se rolar alguma coisa, daí a gente vai ajeitando os limites, entendeu?

- Entendi, entendi… Deixa comigo. Acho que já sei bem quem eu vou levar. Pode ser pauzudo?

- Desde que saiba usar com carinho, acho que pode. - Daí a recriminei novamente: - Sayuri! Eu já falei que não sei se vai rolar algo. Então, desde que fique dentro das calças, pode ser até o Kid Bengala.

- Esse eu não tive o prazer ainda, mas se conhecesse, eu convidava! - Riu debochada agora: - Oito da noite lá em casa, então, ok?

- Joia! Só me manda o endereço. - Quis agora tirar uma dúvida: - Sayuri, tenho uma pergunta.

- Diga.

- Esses caras que você vai convidar… Eles são do meio e já sabem que eu posso negar tudo, não é?

- Claro que serão do meio e é claro que vão saber de tudo. O não é a coisa mais normal de se ouvir de alguém que vai pela primeira vez! Eu ainda não os convidei, mas é claro que vou avisar que você é iniciante e que só vai rolar algo se eles conseguirem conquistar “a confiança da mocinha inocente do interior”. - Zombou de mim entre risadas: - Oito horas, então, hein!? Já estou te mandando o endereço.

- Certo. A gente se encontra.

- Beijo, gostosa.

- Beijo, sua louca.

Desligamos e fui me preparar. Tomei um delicioso banho, fiz uma higiene íntima mais apurada, em especial atrás, porque se rolasse, eu não queria passar um “carão”. Fiz uma maquiagem mais marcante, mas não muito biscate, tanto que usei um batom vermelho terroso. Decidi que iria sem sutiã, mas não sabia se iria sem calcinha, pois seria um convite a mais para eles se sentirem no direito de avançar o sinal. Então, pus uma bem pequenininha, preta também e rendada na frente. Coloquei um vestidinho preto curto, básico e bem justo, com um decote bonito, mas não vulgar. Subi num salto agulha preto, me deixando com mais de um metro e oitenta e, por fim, coloquei algumas sem joias. Na frente do espelho, vi que a calcinha, embora pequena, marcava um pouco o vestido, mas assim seria até melhor para eles verem que eu estava usando.

Pedi um Uber e fui para o apartamento da Sayuri, chegando coisa de trinta minutos depois. Ele ficava no penúltimo andar de um prédio num dos melhores e mais caros bairros de Maceió. Anunciada na portaria, minha chegada já era esperada e fui autorizada a entrar. Subi no elevador tremendo e cheguei à porta de seu apartamento rapidinho, onde aquela bela nissei me atendeu toda sorridente e feliz. Ela também estava deslumbrante, usando um vestido justo típico das orientais, com um coque baixo preso por dois palitos enfeitados parecidos com “hashis” e salto alto. Usava também uma maquiagem que marcava ainda mais os traços de seus olhos e um batom de um vermelho bem forte. Me puxou para dentro e foi novamente me apresentar ao seu namorado ou namorido, Guilherme. Este me recebeu com dois beijinhos no rosto e me tratou da melhor forma possível, não poupando esforços para que eu ficasse à vontade. Não tocou no assunto sexo sequer uma única vez e isso foi ótimo!

Ficamos conversando diversos assuntos enquanto ele terminava uma batidinha de morango com vinho num barzinho próximo que eu, pessoalmente, adoro. Enquanto isso, eu e a Sá ficamos sentadas numa mesa de jantar redonda que tinha outra mesinha giratória no centro próxima ao bar. Depois de pronta, Guilherme nos serviu a bebida em taças muito bem enfeitadas e foi ele próprio se servir de uma boa dose de whisky, com três pedrinhas de gelo, justificando não gostar de bebida doce. Fiquei tentada em pedir um copo com gelo para mim, pois eu adoro aquele barulhinho, tilintando. Ah, como adoro…

A conversa estava agradável demais e eu sentia ainda um cheirinho de assado vindo da cozinha. Aproximadamente, uns trinta minutos depois, ouvimos a campainha de seu apartamento tocar e me arrepiei, pois certamente era seu convidado chegando. Na mosca! Ela foi atender e voltou pouco depois acompanhada pelo Botina. Ele veio me cumprimentar e ao Guilherme, sendo reapresentado para mim pelo seu nome, Benício. Ele foi se servir de uma boa dose de whisky também e depois se sentou ao meu lado. Sayuri saiu atrás do Guilherme, para ajudá-lo com o preparo do jantar:

- Mas e aí, mineira? Não sabia que você era do meio? - Benício me provocou: - Mas fiquei super animado de saber.

- Então, na verdade eu não sou, Boti… Benício. Não sei como te chamo?

- Chama do jeito que quiser, gatinha: Botina, Benício, Bê, Negão, Meu Amor… Você escolhe. - Disse e riu de si mesmo: - Pode chamar até de filho da puta se estiver de quatro para mim.

Eu o encarei com olhos arregalados, séria e ele viu que tinha me assustado:

- Desculpa! Foi só brincadeira, uma piadinha para descontrair.

- Certo. Botina, então, tá? - Ele assentiu com a cabeça: - Então… Como eu dizia, eu não sou. Eu não sabia sequer que a Sayuri era até ontem à tarde quando ela me falou, contou mais um monte de coisa e me convidou para jantar.

Ele agora me ouvia e tomava seu whisky, passando também a roçar seus dedos compridos de uma mão enorme, ásperos, de um bom exemplar de um macho alfa sobre minha mão, enquanto eu falava. Achei necessário deixar bem claro que eu não havia decidido nada, ainda:

- Ela me disse que não sou obrigada a nada e disse que iria avisar. Você está sabendo, não é?

- Ah, claro! Sexo bom é aquele em que todos estão de acordo, Anne. Nunca te obrigaria a nada. Pode ficar tranquila. Antes de qualquer coisa, quero sua amizade. Depois, o que rolar é lucro.

- Obrigada! Assim eu fico mais tranquila. - Disse e tomei uma boa golada de meu drink: - Deixa eu te perguntar uma coisa?

- Oxi! Claro.

- Você não fica chateado de estar colocando um chifre na cabeça do seu amigo? Afinal, você é amigo do Gêra, não é?

Ele me encarou em silêncio por um tempinho, talvez pensando no que responder ou como não me assustar ainda mais:

- A Sayuri me disse que vocês não estavam namorando ou estão? - Perguntou.

- Não. Não estamos… Nós estamos apenas nos curtindo. Só isso. - Respondi e tomei mais um pouco daquele drink docinho: - Sabe… Eu não tô querendo criar vínculo com ninguém. Vamos dizer que eu tenha tido uns problemas no passado e não esteja a fim de nada sério. Pelo menos, por enquanto.

- Então… Tua resposta está aí mesmo, Anne. Somos duas pessoas descomprometidas que estão se conhecendo para curtir um jantar legal, na companhia de bons amigos e, quem sabe, - Frisou bastante o “quem sabe”, duas vezes: - Quem sabe, rolar uma intimidade depois, talvez até um sexo gostoso.

Eu o encarei curiosa, até meio desconfiada e ia indagá-lo novamente, quando a campainha do apartamento voltou a tocar, me assustando e fazendo encará-lo de olhos arregalados. Sayuri apareceu correndo, vestida com um avental por cima do vestido e sorriu maliciosamente para mim ao ver que o Botina alisava minha mão sobre a mesa:

- Juízo vocês dois aí, hein!? A gente não jantou ainda. - Disse enquanto passava do nosso lado, rindo alto.

- Uai! Tem mais gente? - Perguntei para o Benício.

- Sei não. Ela só me convidou para uma festinha, sem nem dizer quem vinha. - Respondeu, bebendo um bom gole de seu whisky.

Ela foi então até a porta e eu puxei minha mão debaixo da dele. Ele não se chateou, apenas sorriu e me deu uma piscadinha:

- Fica tranquila e curta. Apenas se permita a possibilidade de experimentar um momento, mas dentro dos seus limites. É prazer certo! - Disse e me deu um tapinha de leve sobre a coxa.

Fomos distraídos pelo grito efusivo da Sayuri:

- Caralho! Quando eu soube que você estava aqui, soube na hora que você não ia deixar de vir. Como você está, meu amigo? - Ela falou.

- Bem demais e melhor agora em te rever, minha japinha gostosa. - Respondeu uma voz máscula, num tom mais que amigável: - Cadê o Gui? Ele tá aí, né?

- Tá sim! - Ela respondeu toda alegre: - Ele tá lá na cozinha, finalizando o assado para jantarmos.

- Quero dar um abraço nele. - Ele falou enquanto ela o puxava para dentro do apartamento e, depois de fechada a porta, em direção a nós: - Cê tá cada vez mais gostosa, hein, Sá! Tá depiladinha daquele jeito que eu gosto?

Nesse momento, ela o encarou e cochichou alguma coisa no seu ouvido. Pela forma como falava e me olhava, imaginei que fosse sobre mim. Talvez dissesse para ele medir as palavras para não me assustar. Ele então me olhou por sobre seus ombros e sorriu, assentindo com a cabeça. Logo, depois ela se aproximou da gente, trazendo-o pela mão e me apresentou:

- Annemarye, deixa eu te apresentar o Erick, um grande e muito querido amigo lá de São Paulo.

Me levantei para cumprimentá-lo e, naturalmente, fiquei um pouco mais alta que ele, surpreendendo-o. Ele, ao contrário do que eu esperava, me olhou apenas nos olhos e rasgou um elogio:

- Nossa que mulher alta, Sayuri! - Brincou e riu: - Alta e belíssima, linda, deslumbrante mesmo! Quando a Sayuri me disse que uma amiga viria hoje, eu imaginava apenas uma amiga, não encontrar uma… uma… - Parou e suspirou, sempre me olhando no fundo dos olhos: - Poxa! Eu não consigo definir a perfeição numa palavra só! Acho que nem Michelângelo ou Botticelli seriam tão capazes de reproduzir uma beleza como a sua. Espero ter a chance de cumprimentar seus pais um dia.

Que mulher não gosta de receber elogios? Ainda mais tão caprichados como aqueles. Instintivamente, abri um sorrisão e o cumprimentei com dois beijinhos no rosto:

- É um prazer, Erick. - Brinquei, repetindo toda a formalidade usada pela Sayuri para nos apresentar: - Não sei por que a Sayuri foi tão fresca assim. Eu, se puderem, prefiro que me chamem só de Anne ou Annemarye

- Será um prazer, Annemarye. Adorei seu nome! Achei chique demais. - Ele me respondeu, agora dando um beijo em minha mão e se voltando para o Botina: - E o que você está fazendo aqui, negão, filho da puta!?

- Qual é, branquelo? - Botina rebateu: - Vai encarar?

Começaram a rir e depois se abraçaram como amigos de longa data. Eu fiquei os encarando curiosa, enquanto Sayuri nos olhava os três, mas certamente analisando cada uma de minhas reações. Assim que se deram por satisfeitos e se soltaram, o Botina me explicou:

- Acredita que eu trabalho para esse almofadinha, Anne? É o melhor de dois mundos, não faço nada e ainda ganho bem!

- Você só não faz nada porque nunca precisou, né, negão? - Ele falou e, me encarando, disse: - É que ele é meu segurança.

- Uai! Mas um segurança não tem que andar junto com seu protegido, justamente para protegê-lo? O Botina já estava aqui quando você chegou. - Brinquei mas falando o óbvio.

Eles pararam por um momento e depois se olharam, curiosos. Depois, o Botina se voltou para mim e brincou:

- Porra, Anne, precisava escancarar? O loirinho aqui não tinha se tocado até hoje. Aí cê me fode, mulher!

- Tá de aviso prévio, negão! Vou arrumar outro. - O Erick brincou: - Vou arrumar um advogado para providenciar a papelada. Sayuri estou te contratando!

- Nem precisa, Erick. A Anne é advogada e das melhores que eu conheço. Nós estudamos juntas. - Ela respondeu.

- Ah… Então, você já era, negão. Duas contra um, você não vai dar conta.

- Porra, Anne! Cê me fudeu legal. - Falou, gargalhando: - Já vou avisando que se você der pra mim, eu vou descontar!

- O que é isso, negão!? - Erick começou a gargalhar: - Olha o jeito que você fala com a moça. Daqui a pouco, ela vai achar que somos um bando de tarados e sai correndo da gente ou pior, pula pela sacada.

Todos começamos a rir da piada e o clima que já estava bom foi ficando mais e mais agradável. Entrei no clima e também soltei uma:

- Você só tem tamanho, Botina. Fique sabendo que sou cordão azul na capoeira e se você vier para cima é bem capaz de eu te dar uma surra ainda.

Não é que ele veio para cima mesmo! Fechou a cara e veio para cima de mim, me assustando no momento e inviabilizando qualquer reação. Então, me abraçou forte, imobilizando meus braços e ainda com a cara fechada, mas logo depois começou a rir e me deu um beijo no rosto, soltando-me e nos virando para os demais:

- Essa é das minhas! Já vi que adora uma brincadeira. - Falou e me deu outro beijo no rosto: - Você é uma peça, mineira.

Guilherme chegou nesse momento, usando um avental rosa com motivos florais e trazendo uma travessa com um belo assado que, pelo aroma, estava coberto por um molho madeira, colocando-o sobre a mesa. O Erick foi cumprimentá-lo em seguida com um forte abraço, mas depois se afastou um pouco e, naturalmente, tirou um sarro:

- Porra, que empregadinha mais bonitinha que você arrumou, Sayuri. - Disse, enquanto alisava o avental do amigo: - Essa aqui dá a bundinha também ou só fica no boquetinho?

- Ah, não sei, viu! Vou deixar para vocês, meninos, descobrirem se a “empregadinha” é completinha. - Respondeu e riu.

- Ô! Vai se fuder, Erick! - Guilherme respondeu, fingindo estar chateado: - Era o único que tinha na cozinha.

- Ihhh, Sá, acho que se o Botina pegar a sua “empregadinha”, não vai sobrar muita coisa, não. - Falei, no embalo das brincadeiras.

O Botina me encarou com um sorriso malicioso e soltou uma baita pérola:

- E como a senhorita sabe disso, hein!? Andou me analisando, foi? - Perguntou, dando uma alisada de leve sobre sua ferramenta que já parecia estar a meio mastro.

Eu o encarei e sorri maliciosamente, mas respondi à altura:

- Que nada, Botina. Reza a lenda que homem de pé grande tem pau grande e você tem um pezão, né? - Falei e ainda dei uma olhada nos pés dos outros dois, completando: - Acho que a Sayuri consegue responder essa pra gente, né não, Sá?

Sayuri deu uma gostosa gargalhada e depois encarou o marido e o Erick, balançando negativamente a cabeça:

- Gui, Erick, desculpa, mas o do negão é maior que o de vocês mesmo. A lenda é verdadeira, Anne! O negão tem um que ó. - Gargalhou e mostrou um tamanho entre as mãos que dava uns quase trinta centímetros, me fazendo arregalar os olhos.

- Acho que não tem tudo isso, não, Anne. Deve ter mais ou menos o meu palmo. - Botina abriu então aquela manzorra e a colocou entre as mãos da Sayuri para depois contemporizar: - Oxi! Não é que quase dá esse tamanho mesmo.

- Eu sei que dá, seu desgraçado. Cê quase me arrebentou aquela vez e… - Ela começou a xingar, mas se calou, me encarando, talvez com medo de me assustar e ainda tentou consertar: - Ah, desculpa, Anne, mas ele é muito carinhoso.

Todos me olharam curiosos com o que eu iria falar e me desencostei do Botina, sorrindo e o encarando meio de soslaio:

- Gente, acho melhor a gente comer essa carne, porque vocês não vão me comer não, principalmente você, Botina! Sai de perto de mim, seu jegue. - Falei, rindo.

A gargalhada foi geral. O Botina fez uma cara de abandonado e começou a balançar negativamente a cabeça, olhando para a Sayuri, enquanto o Gui e o Erick foram para a cozinha buscar outros pratos. A Sayuri foi atrás, mas não antes sem ouvir outra do Botina:

- Se a Anne fugir de mim é você que vai ter que dar conta, visse!?

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 195Seguidores: 543Seguindo: 19Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Lendo atrasado e vendo cada comentário espetacular, só me resta elogiar mais uma belíssima obra. Parabéns Mark!

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Olá boa noite...acabei de ler esse e vou ler o novo agora, estou torcendo tanto para que ela não tenha participado da suruba, mas acho que vai ser difícil ela não participar, o desencontro dos dois foi foda, mas o Marcos também é um bundão, deveria ter ficado por lá e ter tentando conversar melhor com ela, ela não tinha nenhum compromisso sério com ele, mas tinha dado esperanças, ele foi muito fraco em pelo menos tentar conversar melhor com ela.

em relação a ela não participar da suruba é que acho que se ela fizer algo dentro dela vai se quebrar... espero que eu esteja errado.. já vi esse filme acontecer...

desculpe eu falar assim Mark, eu não quero de forma alguma interferir na sua história, que esta ótima demais...

parabéns

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Que desculpar o que, Neto, seu apoio, análise e sugestão são sempre bem vindas.

Grato.

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Mark vc deve estar bem orgulhoso dessa sua história vendo a quantidade de comentários e debates.

Vou fazer outro comentário aqui.

Alguns amigos estão achando que eu culpo a Anne por tudo então vamos aos fatos.

Em nenhum momento culpei ela por sair se divertir e arrumar um ficante, ela é solteira pode e deve se divertir.

Se tem algum errado nessa história de sexo sem compromisso é o Marcos e digo isso pq ele terminou um namoro e querendo ou não o fato de ter transado com a EX deu esperança pra ela com certeza então nisso só ele é errado.

Sobre os fatos dos encontros deles e ela depois fingir que não viu ele vou me abster e se vc disse que ela não viu é pq não viu sobre o encontro ela estava correta em dizer que o esperou mas não iria esperar a vida toda e está correta quanto a isso e mesmo ela ainda não sabendo de tudo o que aconteceu (acho que ela vai saber sobre cirurgia e que ele procurou ela nas redes ) mas enfim ela não sabia disso.

Sobre ele não falar nada quando ela perguntou o que ele queria com ela, muitos podem dizer que ele foi covarde em ficar quieto e talvez foi mesmo mas acho que entendo ele não falar nada perto do ficante acho que eu não teria essa coragem toda também, talvez ele estava com medo de ser rejeitado e ser rejeitado perto de terceiros é pior ainda e sobre o comentário do nino68 dela ser Maria vai com as outras não sei se seria isso mas mesmo como você me corrigiu muito bem quando eu disse sobre ela levar um fora dele e você disse que não foi só isso e também a traição e a agressão foi tudo isso, ela deve pensar em fazer de tudo e não se importar com possíveis arrependimentos.

Sobre eu dizer que ela não se incomodou com o Marcos indo embora posso dizer que pelas suas narrativas até aqui eu estou certo, em nenhum momento nesse episódio ela se lamentou com isso o máximo que foi nós relatado é que ela não curtiu a noite por apreensão com os possíveis acontecimentos na noite seguinte.

Sobre os dois acho que depois que ela sobrei uma pancada tempos antes do casamento não sei se ela conseguiria se entregar de corpo e alma ao Marcos e poderia ser muito pior pra ele.

Sem sombra de dúvidas minha série predileta é a da Renato do neto mas essa sua não está muito atrás não quase um empate técnico essa história me ganhou.

Parabéns.

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Agradeço o apoio, amigo.

A série no Neto com a Renata é espetacular!

Só da minha ser comparada a dele já fico feliz. Obrigado!

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Mark, mais uma vez quero salientar o seu talento para desenvolver seus contos. Gostaria de compartilhar a minha visão, independente do que já foi comentado, já iria fazê-lo.

A história entre os protagonistas (Annemarye e Marcos) começou criando a espectativa de uma “linda história de amor”, onde um príncipe resgata uma bela e inteligente mulher que se encontrava submersa em um mar de tristeza, em razão da traição sofrida. Nesse aspecto o Mark se superou. Mas depois deste capítulo, passei a questionar esse “príncipe”...

Ao meu ver, o protagonista Marcos encontra-se transitando em uma linha muiiito tênue entre o "príncipe” e o “bobo da corte”. A Annemarye merece um companheiro à sua altura. Uma mulher com personalidade forte, inteligente, bonita e decidida, merece alguém que caminhe ao seu lado, um homem com atitude e que saiba o que quer na vida. O Marcos, nesse aspecto, ao meu ver, está deixando a desejar…

Acredito que não fez por mal, mas está deixando alguns indícios que podem deixar uma mulher como a Annemarye com o sinal de alerta ligado:

1 Sei que estava esperando o melhor momento para contar, mas demorou demais a contar que tinha uma namorada, aliás, foi o irmão que contou.

2 Como disse a mãe do Marcos, estava preocupado com a recuperação da da mãe, por isso não foi procurar a Annemarye, mas achou tempo para trepar com a ex namorada. Não foi legal nem justo com a ex namorada, que pelo que o Mark escreveu, “ama”o cara. Então o Marcos, mesmo com planos de ir atrás da Annemarye, cria uma espectativa implícita na ex namorada (apesar dele DEPOIS DE TRANSAR avisar que não significava que iriam reatar, ao meu ver, isso não se faz. Brincou com os sentimentos da moça.

3 Demorou demais para procurar a Annemarye, na verdade teve que ser empurrado pela mãe… (qual mulher gosta de ter ao seu lado um cara que só pega no tranco com a mãe empurrando?)

4 Chegando em Maceió, ao invés de abordá-la, ficou espreitando a Annemarye igual a um adolecente punheteiro, com medo de chegar e resolver a parada.

5 Para completar, ao encontrá-la, totalmente por acaso, mesmo constrangido pela presença do Gêra, poderia ter deixado um cartão com o endereço do hotel onde estava hospedado para que depois os dois pudessem conversar sozinhos, mesmo que fosse para decidirem não ficar juntos, mas que resolvessem a situação. Mas não, mais uma vez fugiu como um adolecente contrariado (parecendo ser aqueles meninos ricos mimados, que não estão acostumados a ser contrariados e gostam de ter tudo nas mãos).

Enfim, não estou dizendo que o Marcos é um cara sem atitude e passivo, mas tá deixando muitos indícios de ser, e isso para uma mulher como a Annemarye, é morte certa… Me dá a impressão que o sentimento é muito mais forte da parte dele…

Se não é esse o objetivo do Mark, vai ter que mudar um pouco as atitudes do Marcos…

Por fim, sobre esse encontro “liberal”, se o autor achar que ela vai participar, tô torcendo para que a Annemarye aproveite com o Erick. Não gostei desse “Botinha”. Me passou uma arrogância desde o primeiro momento que apareceu na história… primeiro desmerecendo o “Gêra”, afirmando que a Annemarye era muita areia para o caminhão do amigo. Tá se achando a última bolacha do pacote por ser bem dotado. Ou será que a mulherada confirma que tamanho é documento, apesar de muitas afirmarem que não é…? kkkkkkkk.

Bom, vamos esperar pra ver no que vai dar tudo isso.

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A Annemarye é solteira e sem compromisso com ninguém, até porquê o pretendente a conquistar o coração dela, o Marcos, ainda não mostrou serviço digno de se tornar o dono do coraçãozinho dela, portanto tem mais é que curtir a vida. Sexo sem compromisso é bom demais.

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Concordo em gênero, número e pessoa!

Ele precisa dar mais no couro mesmo se quiser conquistar a mocinha.

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Alexandre, que análise foi essa, amigo!?

Vou me abster de comentá-las mais a fundo para não correr o risco de dar spoiler, mas agradeço seu apoio.

Forte abraco

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eu também achei esse "botina" muito marrento, um dos motivos que eu estava torcendo pra ela não participar da "festa" era por causa dele, que logo estaria humilhando os outros e principalmente ela

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Acho que o Marcos tem que seguir a vida é esquecer a Anne que está se revelando uma verdadeira Maria vai com as outras se envolvendo de cara com qualquer um.

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É uma possibilidade, haja vista que a história ainda não terminou.

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Mark a história está muito bem construída.

Uma pergunta. Esse Erick é o cara da boate?

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Grato, amigo.

Respondendo: Não! Se fosse ele, talvez ela o tivesse reconhecido.

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Eu entendi que a cronologia do capítulo anterior é diferente deste capítulo. Neste capítulo a Anne ainda não teve o encontro com Marcos. Irá acontecer mais tarde ou estou errado?

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A cronologia está correta, amigo.

O início do capítulo termina com as lembranças do Marcos, que ocorreram dentro do período em que a Annemarye estava em Maceió.

Eu tive que introduzi-lo aí para que entendessem porque a Annemarye estava em dúvida e ao mesmo tempo tentada com a proposta da amiga Sayuri.

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Bom dia Mark, tadinho do Marco fiquei com peninha dele, daria até colinho e cafuné e outra cositas mas,se Anne tem bundao e porque não me viu deitada,como já falaram pareço o pão de açúcar kkkk,mas voltando Anne está mas disposta e em se divertir mesmo encontrando com marco,ela saberia que ele fora atraz dela,mas ao contrário foi para a suruba,pelo menos vai se divertir,fazer o que,bola p frente Marco,bjs

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Calma, Bianca!

A história ainda vai longe. Acho, digo acho porque a Annemarye ainda não me contou, que eles vão se encontrar novamente.

🤣

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Também não gostei. A trama pra mim era mais uma coisa romântica. Nesse conto esperava mais isso. Não estou falando se tá certo ou errado o que ela tá fazendo da vida. Mas realmente não esperava por isso.

Será que nesse meio tempo ela não falou com os pais dela, e descobrisse o motivo do Marcos não ter ido buscar ela. Fico pensando nisso.

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Amigo, argentino, a história ainda não acabou.

Suas dúvidas, inclusive no relacionado aos pais dela, serão respondidas em breve.

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Obrigado!

Mas se for possível pública mais um capítulo por dia. Tomara que essa história tenha um final feliz com eles juntos.

Nessa história quero mais romance do que pegação. Talvez seja um capricho meu, mas com ela não me dá tesão nenhum ela se relacionando com esse mundo liberal. Mas sigo torcendo muito pelos dois.

Não quero parecer machista com minhas falas, mas nesse conto queria só os dois se amando.

Esse amigo que veio de São Paulo com certeza conhece o Marcos, vai ter muitos obstáculos ainda.

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Amigo, estou experimentando esse novo formato de um capítulo mais curto por dia, justamente para manter a atenção do leitor. Já estou com outro quase revisado, mas acredito que só deva postá-lo amanhã. Vou tentar, de qualquer forma.

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Como comentei lá no segundo capitulo, eu acho, me surpreendi com o perfil da Marye (prefiro essa abreviação devido a referencia a outra Marye), não casou com a imagem incial que eu havia feito, e acho que os dois ai embaixo nao se desvincularam daquela primeira imagem.

Por outro lado, o Mark já tinha dado indícios dessa personalidade mais "dada" da Marye.

Na minha opinião ela vai adorar rodar na mão dos quatro, inclusive da japinha, e depois que voltar para a "cidade grande", vai retomar o affaire com o Marcos, e acabar fazendo ele gostar também da brincadeira a três, a quatro, a cinco...

Quero mais e ver a giripoca piar

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Mas, Beto, por que uma mulher não pode ser romântica e também safada? O sexo é o complemento natural do amor. Embora, possa ser praticado sem este, este é o seu fim sempre!

Uma coisa que já citei é que a Annemarye é capricorniana. Procure saber sobre a personalidades das pessoas deste signo e verá que são pessoas práticas, objetivas, trabalhadoras e que, quando decidem se entregar para alguém, sexualmente falando, são dos melhores amantes que o zodíaco pode criar.

Eu sou capricorniano. Sei bem do que estou falando...

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""Mas, Beto, por que uma mulher não pode ser romântica e também safada?""

Nunca questionei isso, muito pelo contrário.

Minha Suzi é um exemplo perfeito disso.

Apenas no inicio tracei um perfil de uma mulher frágil e inexperiente, e ... pudica... talvez devido a historia comecar com ela chorando.

Hoje vejo que me enganei, e muito.

Annemarye e exatamente o tipo de mulher que me atrai.

Forte, decidida, curiosa e aberta a todo tipo de experiência.

Me apaixonaría facil por ela e incentivaría s viver essa experiência, matar essa curiosidade e derrubar o Gera, o Botina, o Erik, e de quebra o Gui e a Sayuri.

Como eu disse... quero mais e ver a giripoca piar.

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E depois voltar toda docinho para os braços do Marcos e fazer ele se derreter dentro dela ouvindo add aventuras da companheira

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Como o meu setor está calmo, aproveitei para tomar um café enquanto lia.

Primeiro fiquei frustada pelo pouco destaque que você deu ao encontro entre Marcos e Anne, mas depois entendi. Você não dá ponto sem nó. 😉

⭐⭐⭐

Parabéns e obrigada por ainda resistir amigo, criando personagens femininos fortes e que não se dobram fácil. Nanda, um caso a parte, mas temos Denise, Iara, Anne agora... Você é um dos poucos que eu ainda consigo ter prazer ao ler.

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Só tento fazer justiça a vocês, mulheres!

E nos meus textos, tento mostrar um pouco de como crio as minhas filhas. Quando disse que não crio princesas, mas sim lobas, leoas, digo a mais pura verdade: minhas filhas são criadas para comandarem matilhas e caçarem para sobreviver. Claro que espero que encontrem o amor, mas enquanto isso e até mesmo para que possam ser respeitadas, mandarão em suas vidas, sem medo de enfrentar quem quer que seja.

Quanto ao encontro, haverá um desenrolar ainda, aliás, um só não, mas não posso adiantar muito para não correr o risco de dar um spoiler.

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É uma mistura de tristeza e raiva.

Enquanto Marcos está se debulhando em lagrimas com a mãe a outra (sim outra estou com raiva dela) só ficou chateadinha de ter tomado um "fora" (viu o Marcos por duas vezes e se fez de desentendida foi mais falsa que nota de três) nem pensou mais nele, só quis saber de dar pro carinha e possivelmente vai se acabar em uma orgia. Estou com tanta raiva que só quero dor e sofrimento pra essa ai.

É isso que dá escrever tão bem Dr Mark, meus parabéns.

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O Marcos estava tão chateado que transou com a ex... Só vale de um lado? Que indignação seletiva é essa?

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Claro que não, no episódio anterior comentei que nem ela e nem ele estavam errados de terem transados com outras pessoas, os dois são solteiros e podem fazer o que bem entenderem.

Minha raiva é exclusivamente nesse capitulo, primeiro ela se fez de sonsa como se não tivesse visto ele por duas vezes e depois de de ficar "chateada" por ele ter pego o resto da sua dignidade i ido embora como um cavalheiro ela não perdeu tempo em voltar a dormir agora na casa do ficante e ido no "jantar" dois dias depois.

Minha indignação é só os acontecimentos desse ep meninas, nada seletivo.

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E agora lendo novamente me confundi e estou mais puto ainda pq depois que o Marcos foi embora ela curtiu menos a balada e a noite por causa do Marcos mas por causa da noite seguinte.

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O Marcos apareceu do nada, sem falar coisa alguma e foi embora da mesma forma que veio. O que você queria que ela pensasse? Pela narração dela, ela não viu o Marcos antes. O cara ficou se escondendo, espreitando, em vez de ir logo resolver a vida. O único errado até aqui, é um cara se passar por bonzinho sendo compromissado e não dizer nada. Anne é livre, não tem satisfações a dar. Sua raiva e confusão não se justificam, amigo.

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Concordo com sua análise dos fatos e da conclusão, inclusive.

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Discordo. O Marcos é um vacilão, ok, escondeu o namoro, pior ainda, teve a recaída com a namorada, ok. Mas ele não deixou de procurar a Anne. Por um descuido do acaso (e vontade do autor 😁) anotou o numero errado dela. Mas ainda assim tentou face e insta pelo que me lembro. Caraio, essa menina parece comigo, não olha suas redes sociais 😂.

Entretanto o sujeito, extremamente ocupado e ela sabe disso, se despencou para Maceió, ela o encontra num shopping, estando acompanhada do Gera, pergunta ingenuamente o que ele faz ali, ele responde indiretamente, mas ela entende que foi a sua procura e ainda joga: "queria que eu te esperasse pelo resto da vida?". Porra, o cara sentiu a pancada... Além disso, ele merecia um mínimo de privacidade e o "namorado" não descolava e talvez pelo que ouviu dela, não se sentiu seguro de mandar o cara passear, aliás ela devia ter feito isso. Como é um romântico vacilão, desejou sorte ao casal. Porra Anne! Ele estava se derretendo de ciúmes!

Mas é lógico que essa trama toda foi pensada pelo genial Dr Mark para gerar um novo desencontro... imagino a cara dela quando conversar com os pais e talvez com a mãe dele...

⭐⭐⭐

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Penso dessa forma. Ela tinha que ter ao menos tentado falar com ele no outro dia antes da Suruba. Ver o que ele tinha o que falar. Mesmo ela sendo solteira e desimpedida, poderia ver as suas intenções com ela. Já que viajou tão longe por ela.

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Amigos, entendo perfeitamente, mas vejam bem, ela perguntou o que ele queria dela. Talvez se ele tivesse falado um simples "você", ela tivesse mandado o outro dar uma voltinha para mais longe.

O problema do Marcos está sendo trabalhar demais, pensar demais e agir de menos. Um homem, quando quer uma mulher, dá o seu jeito! Eu mesmo levei uns três ou quatro foras da Nanda antes de conseguir domar a fera.

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Dr Mark! Obviamente o perfil psicológico do Marcos pertence a VOCÊ. Mas a narrativa, a partir de um personagem que trabalha demais, pensa demais e age de menos, mostrou para nós, meros e ansiosos leitores, que ele está mesmo afim da Anne e ela, pelo que vi daquele diálogo, meio que não mostrou muito interesse... " - Afinal, o que você quer de mim, Marcos?" (Eu responderia: quero seu autógrafo. Vim de São Paulo para te pedir um autógrafo 🤣😉)

Mas não esquenta, Mark. Sou seu fã, bem como da Nanda, e sei que tudo isso tem um motivo para os desdobramentos que virão.

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Eu já discordo, amigo, uma mulher quando pergunta o que o homem quer dela só pede confirmação de um sentimento que ela própria desconfia e muitas vezes já nutre dentro do próprio coração.

Ela só esperava ele dizer seu nome, mas o banana preferiu ficar em silêncio.

Até eu estou bravo com ele. Acho que eu vou matá-lo nos próximos capítulos. 🤣🤣🤣

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Recapitulando:

Ela foi traída pelo noivo e sofreu horrores. Depois, quando pensava em retomar a vida, foi agredida de forma covarde. O seu salvador, o cavalheiro de armadura brilhante, omite o fato de ter uma namorada. Existe o desencontro e coisas sérias que o explicam, mas alguém com esse histórico iria deixar o destino na mão de outro homem? O mesmo que omitiu um fato muito importante? Ela é a culpada por tentar tirar o peso da vida, ter aventuras prazerosas ao invés de relações sérias?

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Essa é a famosa sensibilidade feminina que nós nunca conseguiremos ter.

Beijo, meninas.

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Entendi parte de sua irresignação.

A questão é que talvez ela não o tenha visto, realmente. Aliás, ele mora no eixo Rio-São Paulo, ela está em Maceió. Quando ela achou que o tivesse visto, ela se voltou para confirmar se estava certa e não o viu mais. Então, creio eu, que ela tenha concluído que havia se confundido. Só isso.

O fato dela ter dormido na mesma noite com o companheiro, por si só, também não me parece um crime capital. Ela estava chateada, confusa e se entregou à única certeza que tinha no momento, o de que o Gêra a queria sem dúvidas e fazia de tudo para agradá-la.

Pode não ter sido correto? Talvez. Mas a vida é feita de erros e acertos, e nem por isso deixamos de vivê-la, não é!?

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Exato!

Ela não pode errar, ele pode.

Temos que parar com esse pensamento de responsabilizar com muita mais facilidade o lado feminino da história. Ela é só um ser humano tentando se reencontrar e voltar a viver. Acho muito justo que ela avalie as possibilidades que apareçam.

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Amigo, Marcelo.

A história está só no começo.

Entenda, a Annemarye não só tomou um fora do Marcos. Ela tomou vários da vida: traição do noivo com quem iria se casar; omissão do Marcos sobre a namorada quando se envolvia com ela; ausência de interesse do Marcos após a promessa de ir buscá-la, nem ligar ele fez (a gente sabe que ele tentou, ela não!).

Ela é livre, solteira, desimpedida. Em Maceió, ela não fui buscar companhia, mas se deixou levar pelo interesse do Gêra e ficou com ele. Qual o erro dela?

Além disso, quando se encontrou com o Marcos, ele não reafirmou seu interesse por ela. Então, qual o erro dela se permitir viver uma aventura? Qual o erro dela querer experimentar? Ela é bonita, chama a atenção e é natural ter curiosidade em ficar com mais de um.

Acho até que já falei demais. Se eu continuar, vira spoiler, mas como disse para o MorenoBnu, não comecei sequer a desenrolar o novelo que existe por trás de muita coisa que já aconteceu.

Aguenta aí. Essa história ainda vai longe.

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Acho que você está sendo precipitado.

Não acredito que a Annemarye, depois de tudo que já foi apresentado, vá se tornar um depósito de porra, mesmo porque ela só tem transado de camisinha.

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Amigo, a história está longe de terminar.

Essa é apenas uma reviravolta entre os protagonistas.

Continue acompanhando porque não comecei sequer a desenrolar o novelo que existe por trás de muita coisa que já aconteceu.

Confie, tem muita coisa boa para acontecer ainda.

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De plantão aqui assistindo Patrits x Vikings esperando essa publicacao... hahahhaha

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