O Vizinho (02)

Um conto erótico de Gutosan
Categoria: Gay
Contém 890 palavras
Data: 24/10/2022 01:58:01

O vizinho (Parte 02).

Fiquei meio ressabiado em relação a procurar alguma conversa mais adulta com o Sr. Chico, visto que ele era um homem de respeito e trabalhador. Não deveria conversar sobre assuntos sexuais com um garoto da minha idade. Nesse tempo, já mais crescido, tinha um desejo reprimido por aquele homem na mesma medida em que tentava também me afastar dele, levando em conta o fato de que ele poderia não gostar e talvez acabasse falando com o meu pai sobre alguma possível investida minha, o que viria a ser o meu fim. No entanto, só em lembrar do dia em que o vi urinar e logo após esse ocorrido ter visto uma senhora rola no meio das pernas daquele coroa, era o suficiente pra fazer o meu pau latejar de tesão. Os braços fortes, morenos e queimados do trabalho árduo, o corpo levemente suado, as coxas grossas e uma linda silhueta, com um pau bem graúdo no meio. Aquela imagem me deixava extremamente impelido a tentar alguma coisa.

A escola onde eu estudava na época, não era muito longe da minha casa, então sempre ia a pé, e sempre que chegava da escola, cujo turno de estudo era o vespertino, ele ficava no terraço de sua casa aproveitando a sombra pra curtir o ar fresco, isso quando estava de folga. Sentava em uma cadeira de plástico, observando os veículos que passavam na rua. O horário era oportuno pelo fato de que a esposa dele saía para buscar as crianças e tinha que passar na casa de uma irmã que morava em um bairro mais distante do nosso. Assim, retornava com as crianças somente às 19:00, logo o Sr. Chico passava aquele tempo sozinho. Quase nunca recebia visitas, era um homem solitário e tranquilo.

Uma vez saí mais cedo devido a falta de um professor. Escola pública é uma complicação. Fui liberado às 16:00. Quando passei na frente da casa dele observei que o mesmo já estava lá, muito bem sentado na sua cadeira usando uma camiseta branca um pouco justa ao corpo, mas não que causasse desconforto nele. O calção era um daqueles de jogo, vermelho com uma listra larga branca na lateral. Acenei falando de forma rápida:

- Oi Sr. Chico, tudo bom?

- Tudo, meu jovem. (Respondeu com um sorriso leve no rosto).

- A Dona Raimunda (mulher dele) tá aí?- Eu já sabia que ela náo estava, mas estava tentando puxar assunto, mas não pensei que a resposta dele seria tão convidativa.

- Não não tá... Qualquer coisa troca de roupa e vem pra cá. A Irene (irmã de dona Raimunda) tá doente e piorou hoje. Ela teve que ir pro hospital com ela. Os meninos ficaram com o tio deles.

Fiquei surpreso com a resposta por duas coisas... uma porque apesar de eu saber que a Dona Raimunda sempre passava na casa da irmã, por ser preocupada e afetuosa, não achava que a Dona Irene estivesse tão doente assim. No entanto, sendo sincero, fiquei mais surpreso pelo convite que aquele macho moreno fez para que eu acompanhasse ele naquela tarde. Isso me deu um baita tesão.

- Oh, minha nossa! Eu não sabia. Melhoras pra ela, tá? Vou só chegar em casa e trocar de roupa que volto - respondi isso com muitas perguntas na mente. O tesão estava a mil e eu imediatamente coloquei a mochila na minha frente, abraçando-a a fim de esconder a ereção urgente que crescia cada vez mais entre minhas pernas. Mas o que aquele homem tesudo pensava sobre mim, e ainda, o que poderíamos vir a conversar?

Tratei rápido de me retirar dali dizendo que tomaria um banho rápido e também ligaria pro meu pai para avisá-lo que já estava em casa, pois o mesmo estava trabalhando.

Só de imaginar a possibilidade de pelo menos ver aquele pau delicioso ereto novamente me fazia pulsar cada vez mais dentro da calça. Meu cuzinho piscava imaginando meus desejos de ao menos observar alguma brecha no fino calção vermelho que ele usava.

No banho, tratei de dar aquela punhetada galuda e cheguei a gozar mais de uma vez, precocemente, vista a fúria excitação que vinha contendo imaginando aquele homem. Com o dedo médio no meu rabo, insaciado pelo fato de ser só um dedo e não mais do que isso, em meus pensamentos só imaginava a noite em que, na penumbra, vi aquele homem iniciar uma senhora punheta calma, como alguém que sabia bem o que estava fazendo, sem pressa, dominando o membro que ficava rígido e robusto cada vez mais, a ponto de latejar. Lembro do tesão que senti ao ver a grossura do pau negro envolto nos poucos pentelhos... A cabeça brilhosa à pouca luz e o braço firme fazendo movimentos compassados e contínuos naquele monumento, que me deixavam gemendo de tesão, o que culminou numa segunda gozada tão intensa quanto a primeira. Terminei o banho após a punheta urgente e, enquanto me arrumava, me veio o medo... O que aquele homem, tão gostoso e educado, tão viril e sensual, poderia vir a fazer comigo? É provável que ele tenha me visto naquela noite? E qual seria a resposta dele, afinal? Esses pensamentos me deixavam cada vez mais aflito. Aquilo tinha que acabar, eu precisava ser saciado, precisava de uma resposta para meu tormento sexual.

E aquela seria a oportunidade perfeita!

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Comentários

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Como assim? Parou no banho e não foi lá? E nós aqui esperando algo acontecer.

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Vish! Agora so daqui a seis meses rsrsrs

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Peço perdão pela demora. Apesar de escrever esses contos, muitas vezes tenho bloqueio criativo ao juntar o real com o fictício. Espero que esteja gostando do meu conteúdo, em breve postarei mais coisas sobre o Chico.

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