Diários de caça - Capítulo 2 - Curral

Um conto erótico de Fábio Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 4747 palavras
Data: 22/10/2022 09:23:19

Quando alguns predadores sentem o gosto de uma nova iguaria pela primeira vez, correm o risco de ficarem viciados nela e passam a caçar aqueles que normalmente não faziam parte de sua cadeia alimentar.

De certa forma isso aconteceu comigo. Pois depois de comer Gustavo tantas vezes naquele verão, tive certa dificuldade em me acostumar as minhas transas habituais. Nunca tive problemas em arrumar parceiras. E tive uma dieta sexual bem satisfatória depois de Gustavo. Mas algo faltava.

Me masturbei muitas vezes lembrando daquela bunda carnuda, de nossos jogos de força e do prazer que sentia cada vez que me empunha sobre meu amigo. No começo, cheguei a acreditar que tivesse me apaixonado por Gustavo, mas logo caí na real e entendi que o que me dava saudades era o desafio da caça.

Pois por mais conservadora que fosse aquela sociedade, não era difícil descolar uma companhia, mesmo que na surdina. Mas agora, caçar um homem para transar. Aquilo sim era arriscado, difícil, pois como falei anteriormente, minha cidade natal não via com bons olhos tipos como eu.

Com o passar do tempo, a abstinência foi me consumindo. Eu precisava descolar um rabo para fuder, de qualquer jeito.

Na história da evolução do homem, houve um momento em que ele foi retirado de sua vida nômade e inserido em uma vida em comunidade, criando assim seus primeiros vínculos com um lugar e o permitiu estabelecer raízes. Umas das coisas que o permitiu tal façanha foi a prática da pecuária, que lhe proporcionou o fim da necessidade de ter de correr o mundo atrás de alimento. Tratando de sua presa em sua própria residência, superou assim a necessidade da caça. No meu caso, eu não queria abandonar o prazer da caça, mas tinha de admitir que seria bom ter uma opção para os dias em que haveria escassez de alimento.

Um amigo com benefícios, cu fixo, uma marmita pronta, um curral. Não interessa o nome, era disso que eu precisava. Gustavo me foi esse amigo durante todo nosso verão, mas infelizmente ele partiu e eu teria de conseguir outro.

Foi nesse instante que voltei minha atenção pela primeira vez para Breno, irmão caçula de um de meus amigos mais íntimos.

Na época, Breno era dois anos mais novo. A situação de Breno era delicada, no que diz respeito a sua sexualidade. Todos ali sabiam que havia algo de diferente nele. Que ele, inevitavelmente, viria a gostar de homens, se já não gostasse. Tal fato, entre sua família, era considerado um tabu e ela procurava na igreja uma forma de evitar o inevitável. Talvez, embutindo em sua cabeça a ameaça do fogo infernal seria uma forma de conter seus impulsos

Com Carlos, meu amigo e irmão mais velho de Breno, não tocávamos no assunto. A verdade é que ele tinha vergonha do irmão e evitava a todo o custo qualquer menção a sua sexualidade.

Lembro que Breno idolatrava o irmão e tentava imitar, sem sucesso, seus jeitos. Insistentemente, ele tentava andar conosco, os caras mais velhos, e Carlos procurava de mil formas dissuadi-lo e expulsá-lo. Porém, bastava sua mãe entrar na discussão e ele era obrigado a aceitar sua companhia. A mãe de Breno acreditava que Carlos pudesse ensinar algo do universo masculino para o irmão e tal fardo incomodava meu amigo. Assim, Breno estava sempre junto da gente, mas nunca aceito no bando.

Naquele contexto, Breno era como um filhote de gazela largado na savana, e eu o guepardo faminto. Tinha que admitir que o garoto tinha se tornado bem bonito nesses tempos de adolescência. Cabelos lisos e bem penteados. Pele branca e olhos cor de mel. Um corpo magro e uma bundinha bem saliente davam o toque juvenil maroto que me fez sentir verdadeiro desejo.

Acho que a única coisa que me impediu de investir nele de cara foi o fato de Breno ser um garoto muito chato. Era mimado, manhoso e bastava a brincadeira engrossar que ele chorava. Eu definitivamente não tinha aptidão para ser babá.

Lembro de uma tarde em que os garotos foram um pouco cruéis com Breno. Estávamos na época de bolinhas de gude na cidade. Todos estávamos brincando de búrica, na praça, quando Breno chegou. Ele vinha com uma lata cheia de bolinhas novas, algumas bem caras, e queria brincar

Os garotos não o queriam ali, mas em solidariedade a Carlos, que não poderia estar ali sem o irmão, aceitaram. Então, resolveram brincar valendo. Todas as rodadas valiam bolinhas e, como Breno jogava mal, foi perdendo até seu potinho esvaziar quase que por completo.

Observar ele ali me atingiu de uma forma maior do que eu pude supor. Pois pela primeira vez, entendi como ele devia estar se sentindo. Era claro que ele era gay. Os garotos podiam não notar, mas eu via como ele reparava nos corpos dos garotos mais velhos. O peguei me olhando quando tirei a camisa por causa do calor. Ele, assim como eu, sabia como aquele lugar podia ser cruel e tentava se enturmar.

Aguentava as zoações, da melhor forma que conseguia, mas era óbvio que se sentia sozinho. O via perder bolinha atrás de bolinha, segurando o choro pois sabia que, se começasse a chorar, o jogo terminaria e ele e o irmão teriam de ir pra casa.

Nesse momento, respirei fundo e resolvi tomar uma atitude. Peguei todas as bolas que tomei de Breno e devolvi ao seu pote.

- Que isso, Fábio? - Marcelo, um dos garotos, questionou.

- Ora, não estávamos brincando? Vocês vão mesmo tomar as bolas de um moleque? - fiz pouco caso.

Carlos aceitou a deixa e também devolveu as suas, mas Estevam, resolveu fazer uma piada e ia aprender que não se deve cutucar um leão com vara curta

- Acho que o Fábio gamou no teu irmão, Carlos. Ta comendo ele, Fábio?

Carlos na hora se ergueu para tirar satisfação, como sempre fazia quando o assunto da sexualidade do irmão vinha a tona. Mas eu fui mais rápido. Caminhei até Estevam, bem sério e falei, voz calma e ameaçadora, como um rosnado.

- Ta me chamando de viado? - sibilei e já foi o bastante para o sentir encolher. Nunca fui de brigar, mas meus amigos sabiam que quando eu começava, não parava até um deles sair chorando - Quer que eu arregace esse teu cu aqui e agora pra tu ver quem é viado?

Estevam tentou rir.

- Relaxa, leão. Tô brincando.

Leão era meu apelido no bairro. Além de ser do signo de leão, tinha meus cabelos encaracolados e bem volumosos. Uma vez, quando tive especial preguiça de cortá-los, nasceu esse apelido e eu nunca mais me livrei dele.

Mas a verdade era que eu gostava do apelido, ainda mais quando dito com tanto medo e respeito, como Estevam fazia naquele momento. Era bom eles saberem que eu era o superpredador, o rei, dali.

Ao final, todos devolveram as bolinhas. Carlos me agradeceu, sem palavras, e Breno enxugava os olhos.

- Tenho que ir almoçar - Estevam anunciou e foi seguido por Marcelo.

Carlos também se despediu e deixou o irmão pra trás, que terminava de catar as bolinhas espalhadas.

Eu então me acheguei para Breno e falei:

- Olha, se tu vai querer andar com os mais velhos, precisa aprender a se defender. Virar homem. Nós podemos ser muito mais cruéis que isso.

Ele não respondeu, com vergonha de me encarar.

- E não seria ruim você aprender a jogar direito essa merda antes de querer apostar - e respirei fundo, avaliando a situação - Vou te ensinar a jogar.

Breno parecia não ter entendido bem e me olhou interrogativo.

- Mas não agora - completei. - To com fome e vou pra casa. E prometi ajudar meu pai com o carro agora de tarde. De noite eu passo na tua casa e viemos pra cá. Teu irmão vai sair com a Viviane, né? Eu vou estar de bobeira.

- Sim, mas não sei se minha mãe vai deixar eu sair tarde.

- Passo lá umas nove horas. Não vai ser tão tarde. E amanhã estamos em casa, ponto facultativo na escola - lembrei - Ela vai deixar. Deixa comigo - garanti e saí.

Trabalhar no carro de meu pai era o segundo maior prazer que tínhamos na companhia um do outro. Meu quarto possuía uma estante com vários exemplares de revistas sobre veículos. Estes talvez fossem os únicos atrativos que as grandes cidades me ofereciam. Isso, claro, e a chance de fugir de toda a cultura atrasada de minha cidade.

De noite, conforme combinado, passei na sua casa. Mônica, mãe de Breno e Carlos, me recebeu com o sorriso costumeiro. Por alguma razão as mães de lá gostavam de mim. Ficou em dúvida sobre liberar Breno, mas eu a convenci.

- Vamos ficar na praça apenas. Estava pensando em ensinar algumas coisas pra ele. Quem sabe levar ele pra caçar comigo e com meu pai um dia.

A última promessa a havia animado. A esperança de que o filho aprendesse ao menos alguma coisa do universo masculino lhe foi todo o incentivo que precisou.

Levei Breno à praça, que começava a dar adeus a seus últimos frequentadores. Sendo dia útil, era comum a população de lá dormir cedo. Vantagens de cidade pequena. Em breve, aquele lugar estaria deserto.

As búricas foram cavadas numa parte reservada, de pouco trânsito. Ficavam atrás do Coreto central e dispunham de uma pequena vegetação em torno, que ofuscava a visão sem tomar completamente a vista. Era melhor que a vegetação não cobrisse tudo mesmo, pois chamaria a atenção para o lugar por poder ser considerado um local suspeito.

Eu comecei a iniciar Breno nos fundamentos do jogo de bolinha de gude. Corrigi sua forma de segurar a bola, ensinei as regras básicas e parti dali.

O problema é que Breno era um péssimo aluno. Não conseguia se concentrar, queria completar minhas frases antes de mim, como se quisesse mostrar que sabia de tudo. Se estava tentando me impressionar, estava tomando o caminho errado.

E pra piorar, o jeito manhoso dele me irritava. Logo me arrependi de ter me posto para ensinar algo àquele garoto. E num dado momento, ele me desacatou

- Para de ser chato - reclamou - eu sei disso

- Se sabe, por que então está fazendo a merda toda de novo? - perdi a paciência - Ou você acha que chorando vai conseguir tudo? Tem funcionado até agora, né?

Ele ficou vermelho.

- Não é verdade. - fez birra.

- Beleza então, quer jogar valendo? - desafiei, achando que isso o faria recuar, mas o pirralho ainda era abusado. Aceitou.

- Então tá - completei - e peguei minhas melhores bolas - aposto estas contra as duas que você ganhou de sua tia, da viagem a Espanha.

Dessa vez ele titubeou.

- Mas foram presentes.

- Por que está preocupado? Se você sabe que vai ganhar, não deveria.

O garoto era tão petulante que ainda seguiu em frente. Eu ganhei com brecha e peguei as bolas e guardei. O bolso

- Pronto agora pra aprender? Vai deixar eu falar?

Ele ficou parado, me olhando. Eu sabia que ele contava que eu fosse devolver as bolinhas ganhas, tal como fiz mais cedo, mas eu estava disposto a dar um susto nele. Pelo menos, assim consegui sua atenção. Mas com o passar do tempo, Breno foi ficando apreensivo e teve um momento em que não resistiu e teve de perguntar:

- Fábio. Você vai me devolver elas, não é?

Olhei bem sério, como se ele estivesse dizendo algum absurdo.

- Claro que não. Bolinhas maneiras dessas? Vou guardar.

- Mas foi minha tinha quem me deu - sua voz tremeu - meu pai vai me matar se descobrir.

Conhecendo o pai deles, acreditei. O senhor Gouveia não era de medir a cinta quando os filhos faziam burrada.

- Problema teu. Não apostasse.

E continuei como se nada tivesse acontecido. E então o ouço fungar.

- Vai chorar agora? - questionei, já me levantando - tudo agora é assim? Não sabe ganhar de outra forma. Sou teu irmão, não moleque. Tua mãe e teu pai não podem me obrigar a nada. Vai ter de fazer melhor que isso.

Ele segurou o choro e foi então que eu tive uma ideia bem ardilosa. Olhei em volta para conferir que estávamos sozinhos e peguei as bolinhas.

- Você quer? - e mostrei pra ele.

Breno enxugou o rosto e fez que sim.

- Pede desculpas - mandei

- Desculpa - respondeu sem pestanejar.

Então, peguei as bolinhas e puxei minha bermuda, jogando-as dentro da cueca

- Pega.

- Hã?

- Não vou te dar de mão beijada. Se quiser, pega.

E cruzei os braços, esperando. Devo admitir que me diverti. Dava pra ouvir as engrenagens em seu cérebro trabalhando a todo vapor. Ele olhava para minha bermuda e sua mão ia e voltava no ar, lutando pra saber como proceder. Se por um lado ele queria meter a mão ali e pegar, estava com medo de como eu reagiria. Resolvi então dar um empurrãozinho na direção certa.

- Relaxa. Não vou te zoar nem contar pro teu irmão. Só quero te ensinar uma lição.

Ah, o sigilo. O estímulo fundamental de qualquer boa sacanagem.

Ele engoliu seco e veio. Puxou minha bermuda e meteu a mão dentro, pegando meu saco

- Bolas erradas, colega - brinquei - E que não gelada é essa, caramba.

Ele então tirou e eu senti seu lábio tremer, segurando a risada com meu gracejo. Então meteu de novo e achou as bolas. Não demorou muito, mas com certeza demorou mais do que precisaria. Afinal, não tinha muito lugar ali onde procurar e tenho certeza que ele não tinha como confundir meu pau com uma bolinha de gude pra ter apertado duas vezes.

Satisfeito, me voltei para catar as bolinhas do último jogo, fingindo não ter percebido que ele, ao me virar, levou a mão ao rosto e cheirou.

Naquela altura, eu já estava excitado. E nada escondi. Deixando o volume numa posição bem saliente.

- Vamos continuar - e voltei a ensinar, vendo ele brigar para não olhar para meu volume.

- Seu problema é falta de concentração - informei em um dado momento - fica nessa agitação, atropelando minhas explicações e no jogo é a mesma coisa. Tenta mirar essa merda, e não jogar a esmo.

Ele abaixou e eu o acompanhei, ficando ao seu lado. Ele mirando na minha bola, mas com o olho toda hora escorregando para minha bermuda.

- Quero que você se concentre. Não importa o que aconteça, tenta manter o foco.

Ele estava abaixado de cócoras, a bundinha toda aberta e vulnerável. Esperei ele estar bem concentrado e, com um movimento rápido e preciso, passei a mão. Meu dedo foi certeiramente entre suas nádegas e acariciou de leve o buraquinho.

O garoto deu um pulo que parecia ter tocado ferro em brasa. Eu não resisti e cai na gargalhada, tendo até mesmo dificuldade em respirar.

- Parecia uma lagartixa - eu lacrimejei e tudo, minha barriga doía do esforço.

Aos poucos fui me recompondo e pude prestar melhor atenção nele. Não estava com raiva de eu rir dele, pois a surpresa ainda o deixou perplexo

Olhei seu short e gostei da reação que um simples toque havia causado. Então bati no chão, chamando-o.

- Vem. Foi brincadeira. Pode tentar de novo.

O observei enquanto discutia consigo mesmo a situação. Obviamente ele queria voltar, mas julgava se seria a melhor atitude a tomar. Tinha medo de que eu o estivesse colocando em uma armadilha.

- Vem logo - insisti, com um sorriso - to só zoando você. Coisa nossa, de homem. Fica entre nós.

Mais uma vez me aproveitei dessa palavra mágica, que abre qualquer homem para o mundo de aventuras e possibilidades. A promessa do sigilo é o equivalente ao aroma exalado pela planta carnívora, que atrai o pobre inseto que é consumido sem ser dar conta, inebriado pelo odor.

Breno veio e se abaixou. Da mesma forma que antes. Ele não era nada bom em disfarçar. Qualquer um tentaria pelo menos sentar de forma a bunda não ficar tão vulnerável, iria sentar no chão ou em cima dos calcanhares. E não agaiar de cócoras como ele de novo fez, deixando o caminho livre para aquele pequeno e virgem orifício.

- Vai, joga - falei, deixando-o na tensão se eu ia ou não mexer com ele novamente.

Não fiz nada e ele jogou. Errando feio

- Ainda está ruim - avaliei, compreensivo. - deixa eu testar aquilo de novo, sim? Com todo o respeito.

E pus novamente a mão da sua bunda, alisando e escorregando até o orifício. Breno ficou imóvel, segurando a respiração. Quando meu dedo tocou novamente a entrada, o ar escapou de uma vez, mas ele não se mexeu.

- Calma. Isso. Assim - sibilei, olhei em voltar e ninguém a vista. Forcei um pouco mais o dedo, por cima do short mesmo, fazendo ele gemer baixinho.

- Tenta ignorar tudo e só se concentra. Finge que não tem ninguém aqui, exceto você. Vai. Pensa, mira e joga.

Breno obedeceu, se concentrando o máximo que podia na bolinha em sua mão, tentando ignorar a massagem que eu fazia em seu ânus. Quando disparou, por incrível que pareça, acertou em cheio o alvo

- Quem diria - admiti surpreso - estamos progredindo.

Tirei a mão, deixando-o aceso. Então, propus um amistoso onde jogamos umas 4 partidas. Breno, muito mais dócil e atento a mim, começou a aprender a passos largos, conseguindo inclusive me vencer na última. Tudo bem que eu facilitei, mas isso não tirava o mérito de sua evolução, que ainda assim era notável.

Ao fim, nos escoramos no coreto e eu olhei o relógio.

- 22h, melhor já irmos nos adiantando. Ou sua mãe vai brigar comigo - e ri.

- Ah sim - deu pra sentir a decepção em sua voz. Então, pegou um pacote de biscoito que levava na pochete e me ofereceu um - Antes de ir, quer comer comigo? Estou com fome.

Eu aceitei, pois também tinha apetite. Comemos juntos e em silêncio. Breno me olhada pelo canto do olho toda a hora, em especial para minha cintura, onde o volume ainda estava lá. Me diverti um pouco com o silêncio, antes de o quebrar.

- Sabe, Breno. Acho legal sua determinação. Você quer fazer parte do grupo e faz o possível, não importa o seu irmão tentando jogar contra.

Ele sorriu, engolindo o biscoito.

- Você é um cara que sabe o que quer e corre atrás, só precisa saber também como conseguir. Não vai conseguir tudo no choro. As vezes, é preciso de impor com força. Entende?

Ele fez que sim com a cabeça, bebendo de minhas palavras.

- Legal. Vamos ver como vai agir na próxima vez que estivermos todos juntos. Mas agora eu te pergunto uma coisa: tem mais alguma coisa que você queria muito?

Ele engoliu e olhou na hora para meu pau, mas nada falou, desviando em seguida o olhar

Eu ri. Então, botei meu órgão pra fota, duro e ereto.

- Bonito, né? - incentivei, puxando a pele. - Gosta? - e balancei um pouco.

Ele tentava olhar para a frente, como quem me ignora solenemente, mas seu olhar o traia várias vezes, correndo para meu pau.

Eu me masturbava devagar, puxando e contraindo a pele, revelando e escondendo a cabeça.

Em um momento, ele parou de se segurar e olhou firme, babando.

- Quer pegar? - ofereci.

Sua mão, trêmula, foi se dirigindo. Tocou rapidamente, como se fosse ferro em brasa. Alisou, depois voltou, respirou fundo e tentou de novo, conseguindo segurar. O moleque lutava para respirar, o volume em seu short querendo rasgar o tecido.

Aos poucos, ele ia criando coragem a medida que via eu lhe dando total liberdade. Ele então acariciou, apertou, puxou a pele, brincou com o saco.

- Vem cá. Ajoelha aqui na minha frente - pedi, mordendo um biscoito, e ele logo obedeceu.

Comecei passando a cabeça da glande em seus lábios, nariz e rosto. Breno fechava os olhos, em êxtase.

- Abre a boca - pedi e enfiei a cabecinha, deixando ele provar - só cuidado com os dentes - alertei

Ele chupou com doçura, massageando a área esponjosa com a língua. Olhos fechados, perdidos em prazer.

Mais uma vez, olhei em volta e pedi que ele abrisse mais

- Me avisa se engasgar - pedi - vou com calma

Fui enfiando pela garganta dele até onde consegui. Ele crispava os olhos e ia aguentando, até sofrer espasmos e engasgar, batendo de leve em minha coxa avisando

Eu tirei e ele tossiu

- Caramba, engoliu quase tudo - o parabenizei. - acha que consegue ir além?

Breno estava animado, Talvez por achar algo que gostasse e em que fosse bom. Ele logo abriu a boca e eu enfiei devagar. Dessa vez, entrou todo. Eu segurei o gemido, sentindo minha cabeça ser introduzida no espaço apertado de sua traqueia.

Enfiei uma duas vezes e tirei. Uma linha grossa de saliva acompanhou meu pau e Breno respirou fundo, cansado, mas muito satisfeito. Seu sorriso safado estava me deixando louco. Então, eu levantei o pau e falei:

- Tenta as bolas agora. Quero ver..., Ah caralho - quase perdi o controle quando, sem avisar, ele avançou sobre meu saco como um filhote de bezerro.

Breno o abocanhou de uma vez, pegando as duas bolas e puxando a pele com certa ansiedade. Por um segundo, achei que ele fosse me machucar e me arrepiei todo, mas não sei como ele soube puxar meu órgão até o limite exato, me arrepiando dos pés a cabeça sem causar dor

- Puta que pariu - soltei baixinho, me agarrando ao coreto e perdendo o ar

Minha perda de controle foi o incentivo que faltava. Ele então não precisou mais de minhas orientações, começou a experimentar a bel prazer.

Lambeu, cheirou, chupou. Pegava meu pau e esfregava em todo seu rosto, perdido entre gostos e aromas.

Não acreditava que Breno já tinha feito aquilo antes, atribuindo assim seu talento a um dom natural. Mas como o moleque chupava bem. Com vontade. Posso dizer, sem medo de estar exagerando, que nesses meus anos naquela cidade, jamais achei alguém, homem ou mulher, que chupasse tão bem quanto ele.

- Você é um gênio - me peguei dizendo a mim mesmo, e rindo depois em perceber como eu estava vulnerável. - merda, vou gozar

Nesse instante ele parou de chupar para ver. Quando meu gozo saiu e os jatos longos cortaram o ar, ele admirou o fenômeno como um raro espetáculo.

Tentei me recompor, ainda olhando em volta. O medo começando a aparecer, agora que o tesão foi aliviado pelo gozo. Estávamos abusando estando ali tanto tempo, mas ao mesmo tempo, eu não podia deixar a coisa acabar ali. Ele tinha feito um excelente trabalho e eu me sentia na divida com ele

Mandei ele levantar e arriei seu short. O peguei com as duas mãos. Uma agarrei seu pau e masturbei. A outra, brinquei com seu orifício de forma a ele ter de se agarrar em mim para não desabar no chão.

Breno mordeu o lábio para não fazer barulho. Seu gemido, de forma chorosa, era música aos meus ouvidos. Ele tremia todo e eu me senti satisfeito e um pouco vingado, pois agora era ele quem estava em minhas mãos .

O cuzinho de Breno piscava e eu só estava brincando na portinha. Não bastou muito e ele gozou, fechando os olhos e sofrendo espasmos violentos. As gotas grossas caíram na terra e ele foi desabando. Eu o segurei até ele descer com cuidado ao solo

- Delicia, garoto. Mas agora se recompõe e vamos. Infelizmente não podemos arriscar mais aqui.

Ele obedeceu e nos vestimos. Catamos as bolinhas e saímos. Olhei novamente em volta, coração a mil. Saí aliviado a não notar ninguém.

Esperamos Breno perder a euforia para o devolver a mãe. Que, apesar de preocupada com a hora, bastou palavras tranquilizadoras minhas para acalmar o semblante.

- Mas se divertiu, filho?

- Muito - acho que ela nunca testemunhou uma resposta tão sincera do garoto

- Obrigado, Fábio - falou, e eu senti verdade em sua voz. E então percebi que o garoto realmente precisava de um amigo. Embora eu não seja bem o que ela quisesse pro filho dela.

*

Eu não só tinha conseguido o meu desejado curral, como a amizade com Breno foi uma das mais sinceras que tive em minha vida. Partilhávamos aquele segredo e éramos cúmplices um do outro. Eu logo o ensinei as manhãs do mundo, o convenci a mudar um pouco. Assumir uma postura para se proteger da ignorância daquela cidade.

Os pais de Breno adoraram a mudança e a atribuíram aos passeios de caça comigo a masculinização do filho.

- Infelizmente, somos dependentes de nossos país. Então não podemos nos abrir totalmente sem o risco de transformar nossas vidas num inferno - falei com ele um dia

- Acho que meus pais me bateriam se eu falasse - Breno admitiu e eu me solidarizei, pois sabia que a situação dele era ainda pior que a minha - e você?

- Sinceramente, minha mãe surtaria, mas no fim acho que levaria de boa. Meu pai... Acho sinceramente que já sabe, mas não falamos a respeito. Ruim mesmo seria encarar essa gente daqui. Doido pra ficar independente e meter o pé daqui.

- Eu também - confidenciou

E esse foi nosso pacto. E deu muito certo. Nossa relação era como uma protocooperação. Ajudávamos um ao outro em questões distintas, mas unidas em um cerne central. Breno passou a ser meu protegido, e, além de o ensinar a se portar, o ajudei a se inserir no grupo, tornando a vida dele muito mais fácil e ajudando em sua transição até a idade adulta, onde enfim pode sair daquela cidade e ser ele mesmo. Lembro de o ver anos depois nas redes sociais, estava casado com um médico, trabalhava com design de interiores, e tinha engordado uns quilinhos. E nunca o vi tão feliz. Mesmo numa foto ridícula que ele tirara com seus três pugs, todos vestindo as mesmas estampas de roupas, inclusive Breno.

E a Breno eu devia também uma passagem muito mais tranquila em minha adolescência. Além de ser alguém com quem podia ser totalmente sincero, devia atribuir meu sucesso na cama a ele. Eu não seria o fodedor que sou hoje se não fossem os anos de prática com ele. Para Breno não tinha tempo ruim. O tesão batia e ele logo arriava a cueca e me oferecia aquela linda bunda.

Diferente de Gustavo, Breno não tinha pudores em mostrar o quanto gostava de me sentir dentro dele. E se eu tinha um cu sempre que precisava, ele também sempre podia contar com uma pica amiga quando quisesse.

Lembro de uma vez, em que estava na casa dele, esperando Carlos terminar de tomar banho, já que íamos juntos a uma festa. Breno, que eu nem sabia estar em casa naquele dia, surgiu, me olhando do portal do quarto de Carlos. Não havia mais ninguém em casa, além dos três, e na hora sorrimos um para o outro e eu o chamei. Sem delongas, ele se apoiou na cômoda e arriou o short. E eu meti com vontade, segurando os gemidos para que Carlos, tomando banho no cômodo ao lado, não nos ouvisse

- Deixar o pau limpinho, pois hoje eu pego a Camila de jeito - o ouvi comemorar, animado em sair com a nova namorada.

- Faz bem. - respondi, enquanto metia em Breno. - Também não estou afim de ficar no zero a zero hoje não. Mas queria mesmo era comer um cu - admiti e Breno teve de segurar a risada

- Acho que você tá pedindo demais, amigo - me zoou do banheiro.

- Só para fracos que nem você - e segurei o urro, pois tinha acabado de gozar dentro do irmão dele.

***

Olá, Pessoal

Como prometido, mais um capítulo prontinho para vocês.

Gostaria de agradecer pelas belas mensagens de boas vindas em minha reestreia aqui no CDC. Senti -me muito acolhido. Espero fazer jus a todo esse carinho entregando uma história que lhes deixem envolvidos, curiosos e, por que não, excitados.

Lembrando que o livro “Diários de caça” está disponível completinho para venda em e-book ou para leitura no Kindle Unilimited, e a quem interessar, basta acessar o link abaixo:

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Então, para os apressadinhos de plantão que já quiserem ler tudo de uma vez, poderão fazer através desta plataforma. Só peço, por favor: nada de spoilers para os coleguinhas que estão acompanhando, hein. Pois eu também vou disponibilizar capítulo por capítulo semanalmente e de forma gratuita aqui para vocês.

Aproveito para colocar aqui também o link da minha página no portal de autores da Amazon, assim, quem quiser me conhecer melhor e até me seguir nas redes, seja muito bem vindo.

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É isso, galera. Espero que estejam gostando da leitura e para aqueles que quiserem dar uma força, seja comprando, seja comentando e avaliando meu trabalho, muito obrigado. Ótimo fim de semana para todos

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Comentários

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Excelente que voltou!!! É sempre um prazer enorme ler suas histórias 😍

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Mais um conto maravilhoso...

Essas cooperação entre você e Breno foi muito envolvente e quente... Você ajudou a ele e ele te ajudou também e ambos superaram a fase ruim em que não podiam viver o que são.

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Você é maravilhoso,Amo suas histórias e como escreve

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Show de bola, tudo sobre infância e adolescência me fascina uma vez que passei por essas fases morrendo de desejos nunca realizados. Por isso sempre gostei de homens mais velhos e até hoje pessoas mais novas não me chamam atenção. Obrigado pelo conto.

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Sem dúvidas, essa fase das descobertas é ótima e da muita inspiração para histórias. 🔥

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