ROTEIRO DA BISSEXUALIDADE - PARTE 3

Um conto erótico de Paulinho
Categoria: Homossexual
Contém 1407 palavras
Data: 20/10/2022 07:56:05

Como contei antes, as meninas, eu as achava bonitinhas. Só isso.

Tudo mudou, porém, com a chegada da prima Beatriz e da inauguração de uma torre de celular. Em poucos dias, todos no bairro, inclusive eu, dispunham de celular, adquirido em longos crediários.

Beatriz, idem.

Um ano mais velha que Toni, quando não estava concentrada no celular, estava perambulando pelas ruas, onde encontrava as amizades estabelecidas em viagens anteriores. Por isso quase não parava em casa, onde eu me fechava em meu mundo de sensações libidinosas. A casa havia recentemente passado por uma reforma, de modo que Beatriz agora ocupava um quarto especialmente construído para visitas.

Certa final de tarde, porém, ao invés de sair, ela recebeu uma amiga, que eu conhecia da escola. Chamava-se Luana.

Deitado no sofá, um olho na TV, outro nelas, eu as observava. Luana, de saia e blusa, marcada pelo sutiã, Beatriz de bermuda e, também, blusa marcada pelo sutiã, elas se fechavam no quarto, saíam do quarto, iam para o quintal, cochichavam, riam.

Por fim sentaram-se no sofá defronte, e meu olhar foi atraído pela calcinha branca entre as lindas pernas de Luana. Fino e justo, o tecido deixava entrever os dois gomos salientes com a rachinha no meio. Como que despertando para um novo tipo de estimulação, meu pau endureceu. Eu queria ver aquela boceta.

Então, pegando o celular, Beatriz se pôs a teclar. Em seguida, o meu tocou.

“Priminho”, dizia a mensagem, “a minha amiga aqui queria que você mostrasse o pau.”

Era uma situação inusitada. Engoli em seco.

“Só se ela me mostrar a boceta”, respondi com o coração disparando.

Quase não acreditei quando Luana, em passos rápidos, baixou a calcinha até às coxas e levantou a saia a dois palmos de meus olhos.

Eu já tinha visto, claro, mas só das meninas muito pequenas. Por isso fiquei numa espécie de encantamento, que me fez sentar para apreciar de perto a bocetinha, que toquei delicadamente com os dedos. Era linda, era macia.

Merecia um beijo.

E meu primeiro beijo não foi nos lábios de uma boca, e sim em lábios vulvares.

— Não tem pelinho? — consegui articular com a voz embargada pela emoção.

— A gente raspa, né! — respondeu ela. — Agora é a tua vez.

Tornando a deitar, baixei o calção.

— Uau! exclamou Luana.

E, estendendo a mão, pegou no meu pau e se pôs a manuseá-lo, com unhas coloridas e olhos brilhantes. Era excitante. Tão excitante, que a minha tentativa de reter a ejaculação não teve êxito. O esperma jorrou, para alegria de Luana, melando minha barriga e a sua delicada mão, que ela cheirou, depois lambeu.

— É bom? — perguntou Beatriz com ar divertido.

Luana fez cara de quem chupou limão, riu e retornou saltitando, enquanto eu ia para o chuveiro, com a cabeça a mil, certo de que estava trilhando outro caminho em minha vida sexual.

***

Uma vez criada, a intimidade sexual permanece; e progride.

No dia seguinte, muita chuva. Vento. Com a familiaridade adquirida, abracei Luana por trás enquanto ela ajudava Beatriz no preparo de um lanche. Ela não me rechaçou, nem impediu minha mão de deslizar sob o elástico de seu short e adentrar a calcinha, onde encontrou a maciez de seu púbis. Meus dedos, porém, não avançaram, pois, nesse momento, bateram à porta.

Era Gisele.

Pele acobreada, resultado de ascendência indígena, Gisele era do tipo fofinha. Cabelos longos, olhos maliciosamente negros, ela pediu uma toalha e entrou no banheiro, pois, além de ter seu guarda-chuva esbandalhado pelo vento, havia escorregado numa poça de água e lama.

Tomado o banho, Beatriz lhe emprestou um de seus shorts, mas ela recusou a blusa, retornando, portanto, com os peitinhos à mostra. Tentei agir com naturalidade, mas meu olhar me traía.

— Quer doce de leite, primo? — perguntou então Beatriz, abrindo a lata da guloseima.

— Quero.

Ela então lambuzou os dedos no doce e espalhou-o ao redor dos mamilos de Gisele.

— Então prova aqui.

Gisele apresentou os seios à minha boca. Doce de leite, doce deleite. Mamando com delicadeza, conheci a delícia dos belos seios adolescentes.

Quem, porém, não gostou foi Luana.

— Por que você incentiva o Paulinho? — reclamou ela, despeitada, dirigindo-se com passos apressados à porta, onde parou, para ouvir de Beatriz, antes de sair:

— E você tá pensando o quê? Só porque ele beijou a tua boceta não significa que ele seja teu. Aliás, ele é meu! Meu primo.

Dizendo isso, ela pôs o braço sobre meus ombros, num gesto de proteção.

— Então temos um beijador de bocetas! — aplaudiu Gisele.

E, para Beatriz:

— Você me empresta ele?

Na cama, beijos leves e profundos. Ela gostava de beijos, gostava de oral. Eu chupei seus peitinhos, ela chupou meu pau, depois dirigiu minha boca à sua vulva saliente. Adorei seus odores íntimos, movimentei a língua a esmo sobre saliências e reentrâncias macias, até ela me puxar para mais um beijo profundo, gesto que, segundo me ensinou Jonas (sim, voltei lá, aguardem!), indica uma mulher que realmente aprecia o sexo oral e valoriza o parceiro.

— É a primeira vez, né? — disse ela.

Confirmei. Ela segurou meu pau, colocou-o na posição certa e... ó delícia. Após alguns descompassos, consegui sincronizar os meus vaivéns com seu movimento de pelve e... ó delícia. Meu pau ia fundo naquele ambiente novo, naturalmente lubrificado e cálido, ela gemia cada vez mais alto, até que ejaculei.

— Gozei gostoso — disse ela para mim e, depois, para...

— Conta, conta! incentivava Beatriz.

Quanto a mim, estava tão eufórico, que sentia a necessidade de compartilhar com alguém minha primeira experiência. Mas quem de confiança?

Jonas, claro.

— Só não vá se apaixonar — disse ele. — A Gisele é casada.

Não fiquei chocado; apenas decepcionado.

Após essa recomendação, ele me deu algumas lições retiradas de suas leituras e experiências, que incluíam elogiar a roupa (“elas adoram”), deslizar o dedo na rachinha (“molhe o dedo na boca”), massagear suavemente o clitóris (“se bem que algumas preferem massagens vigorosas”), deslizar a língua na rachinha, sugar e lamber o clitóris, só meter se ela estiver lubrificada (“mas muitas, por temor à gravidez, curtem tudo, menos a penetração vaginal”).

— Faça uma garota gozar apenas chupando, e outras aparecerão, pois elas comentam com as amigas.

Em seguida:

— Por falar nisso, você meteu no cuzinho dela?

Era apenas um gancho para a cantada que viria em seguida. Após minha negação, ele acrescentou, em tom malicioso:

— Pois eu gosto muito; mas gosto mais ainda de comer um machinho... Assim... que nem você... Só de imaginar já fiquei de pau duro. Quer chupar?

Chupei.

Antes de eu sair, ele me abraçou, mas foi um abraço destinado a facilitar sua mão em minha bunda. Por cima do calção; por dentro do calção; sem o calção.

— Esse cuzinho ainda vai ser meu?

— Talvez.

Um “talvez” igual ao de mulher, que na verdade quer dizer “sim”.

Foi o que confirmou Luana, que fizera as pazes com Beatriz.

À porta do quarto, ela acenou:

— Tudo bem, Paulinho?

Rostinho lindo, corpo magro, pernas bonitas, a blusa mostrava que ela estava sem sutiã.

— Deixa eu chupar os peitinhos? — pedi.

— Talvez...

E saiu do meu ângulo de visão.

Alguns minutos depois, chega Beatriz.

— A Luana falou que deixa você chupar os peitinhos, se você chupar a boceta.

Aceita imediatamente a condição, espero... espero... espero.

Quem aparece é novamente Beatriz:

— Ela está tomando banho, pra ficar bem cheirosa... e também raspando a pepeca. Mas atenção, priminho. Ela é virgem! Em tudo!

Enfim, Luana chega. Recendendo fortemente a xampu e sabonete, ela hesita. Então eu me levanto, abraço-a, ela corresponde, minhas mãos procuram sob a saia. Ela está sem calcinha. E, logo, sem a blusa; e, em seguida, sem a saia.

Deitando-a na cama, ponho em ação os ensinamentos de Jonas. Carícias bucais nos peitinhos, dedo médio na rachinha, que não demora a umedecer.

É agora!

Afastando suas pernas, vejo aflorarem os pequenos lábios róseos da vulvinha, onde passo a deslizar a língua, de baixo para cima, antes de me concentrar no pinguelinho, com movimentos de sucção. Gemendo e movimentando a pelve, ela aperta minha cabeça, suspira, afasta minha boca, que vai ao encontro da sua.

Ela aceita o beijo (aprovada).

— Chupa mais... — sussurra.

Novamente a boca na bocetinha, o sabor, o cheiro excitante, a língua em movimentos precisos, gemidos, orgasmo, gemidos, orgasmo...

— Gostou? — perguntei.

— Adorei — respondeu ela, vestindo-se.

Um selinho em minha boca, ela sai, eu adormeço.

CONTINUA...

Este relato foi revisado por Érika. Leia seus livros, assinados por L. Nobling, seguindo este link:

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